Ansiedade [Salvo automaticamente]

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aNSIEDADE
Caroline Sucharski Vienscoski – R1 MFC
Prática de mindfulness
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
Sobre transtorno de ansiedade generalizada, é correto afirmar que:
O aparecimento de sintomas depressivos descarta o diagnóstico.
É mais comum em pessoas de classes sociais altas.
São preocupações excessivas e persistentes difíceis de controlar. 
Não há associação a estressores ambientais crônicos.
Transtorno de ansiedade generalizada (tag)
É um dos transtornos mentais mais comuns nos serviços de atenção primária e está associado ao aumento dos usos de serviços de saúde. 
Preocupações excessivas e persistentes que são difíceis de controlar
Causam sofrimento ou prejuízos significativos
Apreensão e irritabilidade
Sintomas físicos: aumento da fadiga e tensão muscular
Sintomas e Características:
Você chega a sua unidade de saúde durante a pandemia de coronavírus e descobre que a sua rotina passou a ser quase 80% crises de ansiedade das pessoas. Por isso, você decide intensificar seus estudos sobre o assunto pra ajudar melhor a sua população. Baseado nos seus conhecimentos prévios, o que considera correto sobre TAG? 
Crianças recém nascidas frequentemente tem essa queixa.
O distúrbio é duas vezes mais comum em mulheres do
 que em homens.
Prescreve Diazepam pros seus pacientinhos e 
reza pra pararem de te encher o saco. 
Você se desespera com o assunto e descobre que não aguenta mais 
atender isso. 
epidemiologia
TAG é comum em contextos comunitários e clínicos. 
O distúrbio é aproximadamente duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. 
É provavelmente o distúrbio de ansiedade mais comum
em pessoas com mais de 65 anos. 
Depressão maior e outros transtornos de ansiedade 
são comorbidades comuns do TAG.
Indivíduos
 com TAG
Fobia Social 
(23,2 e 34,4%)
Fobia específica
(24,5 e 35,1%)
Transtorno do pânico
(22,6 e 23,5%)
Dentre as causas descritas sobre Transtornos de Ansiedade Generalizada, temos:
Fatores biológicos.
Personalidade do paciente.
Todas as opções estão corretas.
Fatores neuropsicológicos.
patogênese
Fatores Biológicos
Fatores genéticos
Neutotransmissores
Fatores Neuropisicológicos
Aumento da a
Maior capacidade emocional antecipada 
Fatores de desenvolvimento e personalidade
Traumas na infância
Inibição comportamental
Processamento de informações emocionais
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Preocupação
excessiva
● Examine constantemente o ambiente em busca de pistas de ameaça
● Use preocupações para evitar a resposta ao medo
● Preocupe-se com a incontrolabilidade e as supostas conseqüências perigosas da preocupação
● Desenvolver preocupações na tentativa de resolver problemas
● Tem intolerância à incerteza ou ambiguidade
Você está em sua unidade de saúde e que é abordado pela psicóloga que pede apoio médico
no acompanhamento de uma paciente. Segundo informações, a paciente tem história prévia de tentativa de suicídio, ainda, constantemente tem crises com choro fácil, tremores, falta de ar e sensação de aperto no peito. Ela já está em acompanhamento com a psicologia e tem diagnóstico de TAG, porém não vem apresentando melhora do quadro. Diante disso, você:
Orienta que os sintomas são normais e que vai passar.
Considera internação compulsória devido a tentativa prévia
De suicídio. 
Prescreve benzodiazepínico por tempo indeterminado. 
Orienta manter o acompanhamento psicológico, prescreve 
fluoxetina e explica que a unidade está ali para ajudá-la.
Como decidir o tratamento?
Escolhendo entre a TCC e a medicação
O próximo passo é determinar, com base na avaliação clínica da gravidade, extensão do sofrimento ou prejuízo e preferência do paciente, se o tratamento do distúrbio é necessário . 
Para a maioria dos pacientes com um novo diagnóstico de TAG que precisa de tratamento, recomendamos o tratamento inicial com um antidepressivo serotoninérgico, terapia cognitivo-comportamental (TCC) ou ambas, em vez de outras intervenções. ]
Os antidepressivos serotoninérgicos e a TCC são os tratamentos mais bem estudados, considerados eficazes para o TAG. 
● Para a maioria dos pacientes com TAG, a seleção entre terapia cognitivo-comportamental (TCC) e medicamentos pode ser baseada na disponibilidade de tratamento e na preferência do paciente. Pacientes mais jovens podem se sair melhor com TCC do que pacientes mais velhos. Pacientes com TAG co-ocorrendo com depressão grave podem ser muito sintomáticos para se envolverem e participarem plenamente da TCC e o tratamento com um inibidor da recaptação serotoninérgica (SRI) com ou sem TCC pode ser preferível. 
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Diagnóstico de TAG
Avaliar cada caso
TCC
ISRS
BZP
Paciente possui outros transtornos?
Pregabalina e Buspirona
Estratégias terapêuticas para tag
Terapia Cognitivo Comportamental
10 a 15 sessões de 60 minutos, mas pode incluir sessões adicionais, dependendo do nível de gravidade do paciente, presença de comorbidade, resistência do paciente à abordagem do tratamento, competência do terapeuta e número de componentes incorporados ao CBT. 
Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina
A seleção de um SRI específico pode ser personalizada para o paciente com base no perfil de efeito colateral do medicamento, interações medicamentosas e / ou histórico / preferência do tratamento do paciente .
Benzodiazepínicos
Um benzodiazepínico, iniciado com uma dose baixa e titulado para uma dose efetiva, é uma opção de tratamento razoável para pacientes com TAG sem histórico de distúrbio de uso de substâncias que não tenham respondido aos medicamentos descritos anteriormente. 
Outras estratégias para TAG resistente a medicamentos incluem o uso de um medicamento antipsicótico de segunda geração de forma adjuvante ou em monoterapia, um antidepressivo não SRI ou o aumento da farmacoterapia com TCC. 
ISRS  Se o paciente não apresentar sinais de melhora após quatro a seis semanas de um SRI na dose máxima tolerada, sugerimos o teste de um SRI diferente em vez de outros medicamentos 
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Mulher de 45 anos, procura a US queixando-se de episódios súbitos de ansiedade intensa, tontura, sudorese, palpitações, falta de ar, sensação de sufocamento e tremores em extremidades. Refere que estes episódios têm afetado bastante a sua vida cotidiana. Sinais vitais, exame clínico, perfil hormonal de tireoide, ECG e exames laboratoriais são todos normais. Não há uso de álcool ou de drogas ilícitas. Optado por iniciar o tratamento medicamentoso para a condição. Na ausência de contraindicação, nesse momento, constitui o tratamento crônico de primeira escolha:
Amitriptilina
Quetiapina
Paroxetina
Clonazepam
Tratamento de adultos com tag
	Medicação	Dose diária inicial em mg	Dose Oral Diária	Características relevantes para o tto de TAG em adultos
	Citalopram	10	10 a 40	Baixo risco de insônia e agitação e pouca interação medicamentosa. 
	Sertralina	25 a 50	50 a 200	Moderado risco de insônia e agitação e maiores riscos de efeitos gastrointestinais
	Paroxetina	10 a 20	20 a 50	Leve sedação, alto risco de insônia e agitação 
	Fluoxetina	10 a 20	20 a 60	Maior risco de insônia e agitação. 
	Venlafaxina	75	75 a 225	Maior risco de insônia / agitação. Aumento da PA, e aumento da FC. Útil para o tratamento de condições dolorosas associadas. Poucas interações medicamentosas. 
o GAD. 
Os estudos geralmente demonstraram que todos os ISRs estudados têm o mesmo grau de eficácia, ou seja, taxas de resposta de aproximadamente 60 a 70% para o ISR, contra 40% para o placebo. A seleção entre os ISRs pode ser personalizada para o paciente com base no perfil de efeito colateral do medicamento, interações medicamentosas e / ou histórico / preferência do tratamento do paciente.
ISRSs  -  recaptação da serotonina (SSRIs) que já se demonstrou em ensaios randomizados para ser eficaz para GAD incluem  paroxetina,  sertraline,  citalopram e  escitalopram.  Ensaios não controlados e nossa experiência clínica sugerem que outros ISRSs (por exemplo,  fluoxetina  e  fluvoxaminae ) também são eficazes para o TAG. 
SNRI (DUAIS)  -  serotonina norepinefrina inibidores (SNRI) inibem a recaptação da serotonina e norepinefrina. Sua eficácia e tolerabilidade são comparáveis ​​aos ISRS e o uso segue as mesmas diretrizes gerais. 
Os SNRIs venlafaxina ( liberação prolongada) e  duloxetina demonstraram ser eficazes em estudos randomizados de pacientes com TAG: 
● Em um estudo randomizado de 541 pacientes ambulatoriais com TAG, verificou-se que a venlafaxina XR em doses fixas de 75 e 150 mg / dia) é eficaz em comparação com o placebo em todas as medidas primárias de desfecho às 8 e 24 semanas. 
● Em quatro ensaios clínicos, a duloxetina demonstrou ser eficaz em doses de 60 e 120 mg por dia (embora a duloxetina seja normalmente iniciada em 30 mg por dia). 
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Tratamento de adultos com tag
	Buspirona	10 mg em doses divididas	10 a 60 em doses divididas	Um ansiolítico não benzodiazepínico, escolha de aumento para resposta parcial ao antidepressivo, 
Início lento e eficácia moderada, pouca tolerância, grande dependência e retirada,
Ineficaz para depressão maior associada.
	Quetiapina	25 a 50	50 a 300	Um antipsicótico de segunda geração (PIG)
Escolha potencial de aumento para resposta parcial ao antidepressivo ou alternativa como monoterapia. É sedativo, tem efeitos extrapiramidais, ganho de peso e efeitos colaterais metabólicos.
	Hidroxizina	50 mg antes de dormir	75 a 200 mg divididas	Um anti-histamínico sedativo com propriedades ansiolíticas, uma opção de tratamento de insônia. Efeitos colaterais anticolinérgicos com doses crescentes
A paciente de 45 anos da questão anterior está há 3 meses usando fluoxetina na dose de 20 mg/dia e refere melhora dos sintomas. Diante deste caso, qual é a sua conduta ?
Renovo a receita por mais dois meses com a mesma dose
 e agendo reavaliação. 
Inicio o desmame da medicação devido a eficácia terapêutica
Referida pela paciente. 
Aumento a dose para dois comprimidos ao dia.
Diante da resposta terapêutica da paciente, já considero
Importante iniciar a redução da dose.
Duração da farmacoterapia
Se eficaz, o tratamento antidepressivo para transtorno de ansiedade generalizada (TAG) deve ser continuado por pelo menos 12 meses, em vez dos 6 meses suportados por pesquisas anteriores.
 Em um estudo randomizado, 136 pacientes com TAG que apresentaram ansiedade reduzida durante seis meses de tratamento com  liberação prolongada de venlafaxina (XR) foram designados para continuar a medicação ou placebo por mais seis meses.  Os pacientes que continuaram com venlafaxina XR tiveram uma taxa de recidiva muito menor durante os segundos seis meses do que os pacientes que receberam placebo (9,8 versus 53,7 por cento). 
As taxas de incidência de efeitos colaterais durante os segundos seis meses em comparação com os primeiros seis meses foram menores, não diferiram estatisticamente entre pacientes com drogas e placebo e não incluiu novos efeitos colaterais.
Se o paciente apresentar uma recaída após o término de um medicamento eficaz, a duração do tratamento poderá ser estendida. Após duas recaídas ao diminuir o medicamento, deve-se considerar o tratamento de manutenção em andamento.
Assinale a alternativa acerca da abordagem no transtorno de ansiedade generalizada:
A maioria dos pacientes devem ser encaminhados
A psiquiatria devido a dificuldade no manejo. 
Tendo em vista a intensidade dos sintomas, o tratamento de 
Maior eficácia é a farmacoterapia.
Posso associar um benzodiazepínico com ISRS por tempo limitado
Até atingir controle das crises. 
A maioria dos pacientes necessita do uso de benzodiazepínicos
Por tempo indeterminado. 
Informações sobre os bzp PARA ANSIEDADE
	Medicação	Dose total diária	Início dos efeitos em horas	Tempo de meia vida
	Alprazolam	0,5 a 6 mg	1 hora	11 a 15 horas
	Bromazepam	6 a 30 mg	1 hora	8 a 20 horas
	Clonazepam	0,5 a 4 mg	30 min a 1 hora	18 a 50 horas
	Diazepam	4 a 40 mg	25 min a meia hora	50 a 100 horas. Sendo mais prolongado em idosos e ins. Renal/hep
	Lorazepam	0,5 a 6 mg	30 min a 1 hora	10 a 14 horas
O diazepam  pode ser iniciado com 2,5 a 5 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia e titulado até 10 mg duas ou quatro vezes ao dia, conforme necessário.
Constatou-se que os benzodiazepínicos são eficazes no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG), geralmente levando a uma redução dos sintomas emocionais e somáticos em questão de minutos a horas, dependendo da medicação específica. 
No entanto, preocupações com riscos de dependência e tolerância contribuíram para um declínio no seu uso. 
Embora os benzodiazepínicos devam ser usados ​​com cautela e evitados em pacientes com histórico de distúrbio de uso de substâncias, seu uso não precisa ser totalmente evitado. 
Eles podem ser usados ​​para tratamento agudo, de manutenção ou a longo prazo do TAG, como monoterapia ou, mais comumente, como um complemento ao tratamento antidepressivo. 
Os benzodiazepínicos são usados tratamento agudo da ansiedade e da preocupação durante o período antes que os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) ou os inibidores da recaptação da serotonina-noradrenalina tenham efeito. Eles podem neutralizar a agitação inicial geralmente causada pelo ISRS. Uma vez que o paciente responde ao ISRS, a benzodiazepina pode ser reduzida gradualmente. Os antidepressivos são preferidos aos benzodiazepínicos quando a depressão, uma comorbidade comum do GAD, também está presente, porque os antidepressivos são tratamentos eficazes para ambas as condições.
Pacientes com TAG crônica, sintomas depressivos atuais mínimos e sem histórico de transtorno por uso de substâncias são candidatos ao tratamento com benzodiazepina em baixas doses e a longo prazo se os antidepressivos forem ineficazes ou mal tolerados.
Alguns pacientes respondem bem ao tratamento crônico com benzodiazepínicos, não desenvolvem tolerância a seus efeitos ansiolíticos, o que exigiria aumento da dose e apresentaria apenas sintomas de abstinência leves e toleráveis ​​quando a medicação é reduzida. 
Pacientes que desenvolvem tolerância rápida, aumentam suas doses contra orientação médica ou apresentam sintomas de abstinência entre doses não são bons candidatos ao tratamento crônico com benzodiazepina.
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Eficazes no tratamento das crises
Preocupação com dependência e tolerância
Devem ser usados com cautela e evitado se possível
Com relação ao tratamento medicamentoso dos transtornos de ansiedade, é correto afirmar:
A primeira escolha serão os inibidores seletivos da recaptura de serotonina
(ISRS), seguidos dos antidepressivos tricíclicos (ADT), dos 
benzodiazepínicos (BDZ), da venlafaxina, da buspirona e de outros.
O BDZ não oferece nenhum risco ao paciente, devendo ser utilizado em
monoterapia, por longo período de tempo, e em altas doses nos
 diagnósticos de TAs, principalmente no Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
A psicanálise é a primeira escolha, entre as linhas psicoterápicas, sendo 
Muitas vezes comparada em eficiência ao tratamento psicofarmacológico.
Os betabloqueadores podem auxiliar em sintomas ansiosos, principalmente
 nos autonômicos, e como não há riscos de alterações vasomotoras, 
podem ser considerados como primeira escolha
Outras opções terapêuticas
Buspirona e Pregabalina
● Buspirona 
 Demonstrou em ensaios clínicos reduzir os sintomas de ansiedade em pacientes com TAG, oferecendo eficácia semelhante aos benzodiazepínicos sem o risco de dependência fisiológica. Os efeitos colaterais típicos podem incluir insônia, agitação e náusea.
 ●  Pregabalina  
Demonstrou eficácia para o TAG em vários estudos randomizados em doses de 50 a 300 mg por dia. Os efeitos colaterais incluem sedação e tontura. Tolerância, abstinência e dependência são possíveis, mas a pregabalina é geralmente melhor tolerada que as benzodiazepinas.
Hidroxizina
Em uma meta-análise de cinco estudos com 884 pacientes, a  hidroxizina  pareceu eficaz para o TAG, embora a análise sugerisse um alto risco de viés. 
Verificou-se que a hidroxizina é maissedativa que as benzodiazepinas e a buspirona e, portanto, potencialmente útil no tratamento da insônia associada ao TAG. 
Outros medicamentos que têm efeitos sedativos podem ser usados ​​para esse fim, por exemplo, eszopiclona, embora isso não tenha sido bem estudado. 
Antipsicóticos
Outra estratégia potencial de tratamento farmacológico para TAG resistente ao tratamento envolve o uso de medicamentos antipsicóticos de segunda geração. 
Vários ensaios clínicos randomizados apoiam o uso de neurolépticos atípicos, como parte de uma estratégia de aumento ou como agentes únicos. 
A quetiapina foi usada para o GAD, mas não foi aprovada pelo Food and Drug Administration dos EUA. 
Os efeitos colaterais adversos associados aos antipsicóticos de segunda geração incluem sedação, sintomas extrapiramidais e discinesia tardia. Outros efeitos colaterais associados principalmente aos antipsicóticos de segunda geração incluem ganho de peso e elevação dos níveis de glicose e lipídios. 
Devido à probabilidade desses tipos de efeitos adversos, antipsicóticos atípicos devem ser considerados (geralmente em conjunto com um SSRI ou SNRI) para GAD resistente ao tratamento após alternativas mais seguras. 
Sabemos que a educação do paciente é sempre importante. Diante desta recomendação, todo médico deve orientar o paciente com ansiedade generalizada, ao lhe prescrever um benzodiazepínico devido ao risco de:
Convulsões
Perda de peso
Possível aparecimento de estado eufórico
Prática de atividades que exijam atenção
Educação do paciente com tag
Como você sabe quando a ansiedade é um problema médico?
Todo mundo se sente ansioso ou nervoso de vez em quando. Isso é normal. Mas estar extremamente ansioso ou preocupado na maioria dos dias por 6 meses ou mais não é normal. Isso é chamado de "transtorno de ansiedade generalizada". O distúrbio pode dificultar as tarefas diárias.
Transtorno de ansiedade generalizada é apenas um transtorno de ansiedade. Existem outros, como transtorno do pânico e fobias. Este artigo enfoca o transtorno de ansiedade generalizada.
Quais são os sintomas de ansiedade extrema ou grave?
Pessoas com ansiedade extrema ou grave se sentem muito preocupadas ou "no limite" na maior parte do tempo. Eles podem ter problemas para dormir ou esquecer as coisas. Além disso, eles podem ter sintomas físicos. Por exemplo, pessoas com ansiedade severa geralmente se sentem muito cansadas e têm músculos tensos. Alguns têm dores de estômago ou sentem "aperto" no peito.
Devo consultar um médico ou enfermeiro?
Consulte o seu médico ou enfermeiro se você:
● Você está mais ansioso do que pensa normal
● Fique muito ansioso com coisas que outras pessoas lidam com mais facilidade
O seu médico ou enfermeiro pode fazer perguntas projetadas para "medir" o nível de ansiedade de uma pessoa. Se você tiver um problema com ansiedade, existem diferentes tratamentos que podem ajudar.
Existe algo que eu possa fazer sozinho para me sentir melhor?
Sim. O exercício pode ajudar muitas pessoas a se sentirem menos ansiosas. Também é uma boa idéia reduzir ou parar de beber café e outras fontes de cafeína. A cafeína pode piorar a ansiedade.
Como a ansiedade é tratada?
Os tratamentos incluem:
● Psicoterapia - A psicoterapia envolve a reunião com um conselheiro de saúde mental para falar sobre seus sentimentos, relacionamentos e preocupações. A terapia pode ajudá-lo a encontrar novas maneiras de pensar sobre sua situação, para que você se sinta menos ansioso. Na terapia, você também pode aprender novas habilidades para reduzir a ansiedade.
● Medicamentos - os medicamentos usados ​​para tratar a depressão também podem aliviar a ansiedade, mesmo em pessoas que não estão deprimidas. O seu médico ou enfermeiro decidirá quais medicamentos são melhores para sua situação.
Algumas pessoas fazem psicoterapia e tomam medicamentos ao mesmo tempo.
Não há razão para sentir vergonha de receber tratamento para a ansiedade. A ansiedade é um problema comum. Afeta todos os tipos de pessoas.
Lembre-se de que pode demorar um pouco para encontrar o tratamento certo. As pessoas respondem de diferentes maneiras aos medicamentos e à terapia; portanto, talvez você precise tentar algumas abordagens antes de encontrar a 1 que mais lhe ajuda. A chave é não desistir e deixar seu médico ou enfermeiro saber como você se sente ao longo do caminho.
Existem tratamentos à base de plantas que posso tomar?
Fabricantes de medicamentos fitoterápicos às vezes afirmam que seus produtos aliviam a ansiedade. Por exemplo, ervas chamadas kava kava e valeriana são vendidas como tratamentos para a ansiedade. Mas não há evidências de que esses tratamentos funcionem. Além disso, o kava kava está associado a graves danos no fígado. Pode não ser seguro.
E se eu quiser engravidar?
Se você tomar medicamentos para tratar a ansiedade, fale com seu médico antes de começar a tentar engravidar. Alguns dos medicamentos usados ​​para tratar a ansiedade podem causar problemas para os bebês, portanto, você pode precisar trocar de medicamento antes de engravidar.
Como será minha vida?
Pessoas com transtornos de ansiedade geralmente têm que lidar com alguma ansiedade pelo resto da vida. Para alguns, a ansiedade vai e vem, mas fica ruim em momentos de estresse. A boa notícia é que muitas pessoas encontram tratamentos eficazes ou maneiras de lidar com a ansiedade.
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Quando devo consultar um médico?
Se você está mais ansioso do que pensa normal
Existe algo que eu possa fazer sozinho para me sentir melhor?
Sim. Exercícios podem ajudar as pessoas a se sentirem menos ansiosas.
Caso fique muito ansioso com coisas que outras pessoas lidam com mais facilidade. 
Redução de café ou de fontes de cafeína, pois estes podem piorar a ansiedade.	
Tenho vergonha de ter esse diagnóstico. 
Preciso de um remédio para ficar menos nervoso.
Não há razão para sentir vergonha de receber tratamento para ansiedade.
É um problema comum e afeta todos os tipos de pessoas.
A medicação pode levar algum tempo para fazer efeito.
Minha vizinha tratou com fluoxetina, acho que esse é o melhor pra mim também
As pessoas respondem de diferentes maneiras aos medicamentos e a terapia.
Talvez, seja necessário várias abordagens antes de encontrar a que mais lhe ajude. 
Prefiro um medicamento natural
Existem medicamentos como a valeriana e o passiflora, mas não há evidencias que essas medicações funcionem.
Como será a minha vida?
Para alguns, a ansiedade vai e vem. 
Geralmente, as pessoas tem que lidar com alguma ansiedade o resto da vida. 
Muitas pessoas encontram tratamentos eficazes ou maneiras de lidar com a ansiedade.
Dona Coronilda Vivarus, viúva há 3 meses, do lar, 57 anos, diabética, hipertensa prévia procura a unidade de saúde com queixa de aumento pressórico desde que iniciou o isolamento social. Seus familiares a visitam do portão de casa intercalados uma vez por semana. Também fica chorosa ao lembrar que tem quase um mês que não vê e nem abraça seus netos. Sente falta do esposo falecido. Apresenta inapetência, sensação de aperto no peito constantemente, diz que está preocupada com os filhos que tem que trabalhar durante a pandemia. Sobre o caso, responda:
Solicita MRPA e pede retorno para reavaliação em uma semana.
Prescreve amitriptilina 25 mg/dia e orienta retorno 
se piora dos sintomas.
Faz abordagem psicoterápica breve, orienta que sua pressão provavelmente
Está aumentada devido a preocupações excessivas e ansiedade, 
propõe medidas relaxamento, sono e considera uso de ISRS.
Prescreve Diazepam 5 mg e aumenta a dose de Losartana, já que 
estava fazendo uso somente de 50 mg/dia além de 25mg de HCTZ.
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Abordagem psicoterápica breve
The end
Referências: UP TO DATE
Phamacotherapy for generalized anxiety disorder in adults;
Generalizes anxiety disorder in adults: Epidemiology, pathogenesis, clinical manifestations, course, assessment, and diagnosis;
Psychotherapy for generalizes anxiety disorder in adults;