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As Principais Revoltas Regências: Cabanos, Cabanagem, Farroupilha, Sabinada e Balaiada

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Universidade católica de Pernambuco – UNICAP 
Centro de Teologia e Ciência Humanas 
Curso de História – Licenciatura Plena 
Disciplina: História do Brasil II 
Professor: Dr. Tiago da Silva César 
Aluna: Juliana Lúcia Feitoza da Silva 
 
As Principais Revoltas Regências: 
 Cabanos, Cabanagem, Farroupilha, Sabinada e Balaiada 
 
Durante o império Brasileiro (1822 a 1889) vai se mostrar uma grande instabilidade 
política, causado principalmente, não falta de preparo neste novo modelo que deve ser seguido, 
sendo assim a constituição. Não sabia ao certo as responsabilidades que cada apartamento 
público, ou seja, funções de juízes, deputados, prefeitos era confundindo, na qual, era repassada 
para o povo essa imagem. Além disso, essa conjuntura política implantada criou expectativas 
políticas, economia e sociais, cujo não foram atendidos, causando grande insatisfação nas 
demais classes. 
Esses e outros fatores, como abdicação de Dom Pedro I, e o antilusitaníssimo fez com 
que o início do período regencial fosse marcado por revoltas (sabinada, cabanagem, cabanos, 
farroupilha, balaiada) em sua maioria popular que lutavam de diferentes formas e motivos 
quem que eles estavam maior autonomia provincial. 
Nas citadas anteriormente, a primeira ocorreu em 1832 a 1835, denominava de Revolta 
dos Cubanos, referindo-se as casas que em sua grande melhoria residiam perto ou entre as 
matas. Tal conflito tinha como protagonista povos marginalizados pelo governo, escravos, 
índios e posseiros, em Pernambuco e Alagoas. Que foram apoiados pelos proprietários rurais, 
com armas e incentivos que visavam um interesse, cujo seria a volta de Dom Pedro I, tornado 
‘‘revolta popular Restauracionista’’ como cita Jose Murilo de Carvalho no entanto, existia 
outras reivindicações do povo, na qual, buscando condições melhores de vidas, em seus 
pedaços de terra. 
Fazendo perceber as ameaças que os fazendeiros corriam, passando a ser inimigo e se 
juntando ao exército imperialista, tramando para fazer emboscadas e capturas os cabanos. Mas 
mesmo que suas artilharias fossem fracas comparado ao exército, eles tinham grande 
familiaridade com a mata, na qual se destacava Vicente de Paula, colocado como líder. 
Mesmo enviando inúmeros esquadras para o combate esse não seria a principal razão 
pelo seu fracasso, mais sim, a morte de Dom Pedro I em 1834, sendo inviável continuar, embora 
ainda tivessem alguns que batalhavam. No final, muitos fugiram com medo de retaliação, 
outros convencidos da anistia prometida ao entregaram, pelo governo, na qual foi uma 
armadilha implantada pelos governadores de Pernambuco e Alagoas. 
Já em 1835 a 1840, influenciado pelas ondas de revolta, mestiços, indígenas, pobres, 
livres iniciarem uma revolta chamada Cabanagem, cujo, por muitas vezes é confundida com a 
anterior. Ela ocorreu no Pará, principalmente, na capital de Belém se estendendo pelo Norte. 
O começo do conflito foi desta a proclamação da Independência, pelas desavenças entres os 
portugueses e os nativos, fazendo aflorar o sentimento Antilusitaníssimo. Por causa da 
preferência comercial e de cargos públicos os portugueses, são se tinha preferência nativos, 
com a separação de Portugal criou-se uma expectativa de mudança, cujo, não ocorreu. 
 Essa sensação de permanência colonial fez com que usas principais reivindicações, na 
qual não se tinha ao certo, era a expulsão dos lusos. Com o assassinato do presidente a capital 
tomada por anos, proclamando a Independência da província. Durante esse tempo que foi no 
total cinco anos, pode se destacar duas ações marcantes, a primeira a matança que ocorreu em 
que português e brancos como alvos dos rebeldes, se tornando muito significativo pois 
demostravam a opressão que tiveram na sociedade e a sede de justiça, outro ponto, as batalhas 
ocorridas conta um Império foram várias, e sanguinárias (20% da população foi morta na 
revolta) e pois sucessivas investidas o império derrotou os revoltosos, na qual, estava sobe a 
liderança do seringueiro Eduardo Angelim. 
 Durante o início da cabanagem, surgiu outra revolta ou revolução chamada 
Farroupilha, no qual se durou cinco anos a mais (1835 a 1845). Ocorrendo no Rio Grande Sul, 
no qual ainda hoje é relembrada com louvor e patriotismo em sua região, movimento 
organizado pelas elites locais e comerciantes, buscando autonomia local e preferência aos 
comerciantes locais, indos de contra as imposições do império. Se iniciou com a nomeação da 
província Antônio Rodrigues Fernandes Braga, que era imperialista. Sendo atacado 
constantemente deixando a cargo dos revoltosos. 
Sendo financiadas pelas elites, e colocando a população pobre, como massa de manobra 
escravos para batalhar com promessas de liberdade, cujo nunca ocorreu. Lutando bravamente 
nas batalhas que sucediam, retirando a paz de todos de região, mesmo aqueles não inseridos 
acabavam de se obrigados a ajudar, principalmente comerciantes, que eram constantemente 
saqueados em nome da revolução. 
Inicialmente em sua grande maioria dos participantes, a formação de uma República 
não é da cogitada, mas conforme foi se passando esse caráter ganhou uma grande adesão, foi 
assim depois de batalhas vitoriosas, principalmente uma chamada de Seival, o coronel Antônio 
Souza de Neto, proclama a Independência no dia 11 de setembro de 1836. Mudando seus 
objetivos e tentando reorganizar essa nova conjuntura política, além de lutar pela liberdade da 
nação. 
Após sucessivas vitórias em 1840 venho declínio nas vitórias, que aconteceu 
primeiramente, na perda no território Laguna onde ajudou a proclama a República de Juliana. 
Onde se começou nesse período desavenças políticas constantes entres membros das 
farroupilhas, se juntou a traições e complôs para o fim da revolução. Mais aonde um acordo de 
paz foi assinado, com cláusulas impostas, na qual são foram cumpridas à risco. 
Durante a revolução Farroupilha existe os nomes que ainda hoje são lembrados por pelo 
seu envolvimento ou pela sua bravura, como Anita Garibaldi na qual é constantemente 
lembrada como a heroína e sondo homenageada ainda hoje, Bento Gonçalves um dos líderes, 
e o Luís Alves de Lima e Silva conhecido como Duque de Caxias que ajudou o Império para 
dissolução da Farroupilha. 
Em 1837 a 1838, ocorreu na Bahia uma revolta chamada sabinada (nome dado ao 
médico propagador de ideias liberais, Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira), na qual, se 
sucederem por causas da abdicação do imperados, buscando um modela federalista e mais 
autonomeia da província, pois o descaso era notável. O movimento foi surgido aos poucas, com 
de disseminação de ideias liberais, propagadas pelos intelectuais que ganharam adesão popular, 
cujo aos folhetins e jornais tiveram grande protagonismo para o evento. 
Assim em 1837, os rebeldes tomaram das proximidades do palácio, fugido qualquer 
autoridade de província, e indo com eles o tesouro dos cofres públicos com medo e saque. 
Fugido também boa parte da população. E foi assim que declararam o estado independente, no 
comando João Carneiro da Silva Rego, no enteando, se presumia que seria até a coroação de 
Dom Pedro II. 
Mesmo que essa revolta, não se tinha planejamento articulado ou grande números de 
adesões, ela foi fortemente reprimida um medo que corresse novamente uma revolta dos 
escravos (revolta dos malês), de forma rápida. Cercando os envolvidos, cortando suprimentos 
e cassando todos os envolvidos, condenados à morte ou prisão. 
Por fim, a última que merece destaque é a revolta da balaiada ocorrendo em 1838 a 
1841 no Maranhão alcançando outras regiões, com caráter popular e político, dividido entre os 
liberais e os conservadores(império), tem tensões já existiam, mas foi o ato adicional. O 
responsável por iniciar os conflitos foi o vaqueiro Raimundo Gomes Vieira Jutaí e o Manuel 
Francisco dos Anjos Ferreira. As causas para isso são as disputas regionais (contra o monopólioda elite) e para a população que aderiu foi a desigualdade e principalmente o recrutamento 
forçado e seus filhos para batalhar nas revoltas que agenciais (significava morte a ida no campo 
de batalha pois a maioria que eram recrutadas acabava morrendo durante as revoltas). 
Além disso, era ocupado por grupos diversos onde cada um quem é seu próprio interesse 
onde, por exemplo, homens livres combatiam o recrutamento, mas não à escravidão pois não 
era rentável para ela já que a utilizava. Não tendo unidade na revolta, mas foi em 1840, com 
Duque de Caxias, com sua promessa de anistia enfraquecer e acabar com a revolta, por causas 
de traições, abandono .... Sendo massacrados os mais vulneráveis, crianças mulheres. 
 
Fontes e Biografias: 
 
CARVALHO, José Murilo de. a vida política. In: CARVALHO, José Murilo de. a 
construção nacional 1830-1889. Rio de Janeiro/ Madrid; Fudación Mapfre/Editora Objetiva, 
2012, p.83-95. 
DEL PRIORE, Mary. 2. Tempo de medo, fogo e sangue. In: DEL PRIORE, Mary 
Histórias da gente brasileira: volume 2: Império / Mary del Priore. — São Paulo: LeYa, 2016, 
p. 26-39. 
BEHLING, Lenar Cardoso. Revolução Farroupilha . Centro Universitário Leonardo da 
Vinci – UNIASSELVI Licenciatura em História (HID-0320), 2016. Disponível em: 
http://www.fundasul.br/download/artigos/revolucao_farroupilha.pdf Acesso em: 18 set. 2020 
MATEUS, Yuri Givago Alhadef Sampaio. A Guerra da Balaiada / Yuri Givago Alhadef 
Sampaio Matheus. – São Luís, 2018. P.28-47 
LOPES, Juliana Serzedello Crespim. Liberdade, Liberdades: dilemas da escravidão na 
sabinada (bahia, 1837-1838). Sankofa (São Paulo) , São Paula, v. 3, n. 6, p. 26-44, 6 dez. 2010. 
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA). 
http://dx.doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2010.88779 . 
LUZ,Geriândia da. A revolta balaiada no Maranhão. 2016. Universidade Federal do 
Maranhão Campus Universitário de Pinheira - MA

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