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PORTFÓLIO PARTE III TECIDO CONJUNTIVO: Características gerais: • Células afastadas • Grandes quantidades de substância intercelular • É vascularizado • Grande variedade de tipos celulares • Origem do mesoderma embrionário, ele se diferencia em mesênquima para formar o tecido conjuntivo. ◦ Mesoderma vira mesênquima que vai se transformar em tecido conjuntivo. • Inervado = presença de terminações nervosas Critério de classifcaçço: • Para classifcar qual a variedade do tecido conjuntivo é preciso conhecer o componente predominante do tecido. Para isso é preciso conhecer cada um dos componentes. Componentes: • Células: ◦ Fibroblastos/Fibrócito: ▪ Podem aparecer em qualquer tipo de tecido conjuntivo; ▪ Os fibrobbastobt sço células mais jovens, pois apresentam uma atividade celular elevada quando comparada com o fibroóciob, uma vez que este tem uma menor atividade celular e sço consideradas mais velhas; ▪ Fazem colágeno, fbras reticulares e elásticas; ▪ Sço responsáveis por produzir a matéria-prima que vço constituir a matriz extracelular; ▪ É a única célula do corpo que quando é estimulada pode ser ativada e retorna a forma jovem. Fibrócitos Fibroblasto → Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ▪ As proteínas necessárias para participar da formaçço da matriz sço proteínas nço citosólicas. ▪ O fbroblasto nço é visualizado na microscopia. ▪ O fbrócito tem núcleo fusiforme e denso e forma achatada. ▪ A medida que o organismo envelhece, o número de fbrócitos aumenta. ◦ Macrófago: ▪ Célula de defesa espalhada pelo tecido; ▪ Fagocitose de substâncias estranhas e de bactérias; ▪ Processa e apresenta antígenos Quando o macrófago fagocita e digere parcialmente a partícula, → ele apresenta antígenos para outras células. ▪ Constituem o Sistema Fagocitório Mononuclear (derivado do monócito) ▪ Secreta citocinas e fatores quimiotáticos da infamaçço. Citocinas sço substâncias químicas liberadas pelas células de → defesa e que permitem a comunicaçço entre as células de defesa. O macrófago atrai quimicamente células que vço criar o → processo infamatório e recuperar a regiço lesada. ▪ O monócito que está na corrente sanguínea nço fnalizou sua diferenciaçço ainda. Quando ele sai da corrente sanguínea e passa para o tecido conjuntivo ele fnaliza sua diferenciaçço como macrófago. ▪ Vários macrófagos se fundem e dço origem a uma célula gigante de corpo estranho (multinucleada). ▪ É uma célula muito ativa e só é possível identifcar o macrófago na lâmina de microscopia óptica se forem usadas colorações específcas para ele. ◦ Mastócito: Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ▪ É uma célula de defesa, em que o principal papel é o controle das reações alérgicas a partir da liberaçço de mediadores químicos. (Ex: Histamina e Heparina) ▪ Vai secretar os mediadores químicos de forma regulada, ou seja, só quando ele receber o estímulo que serço liberados. ▪ Os mastócitos possuem receptores que em contato com a substância alergênica vço liberar a histamina e a heparina, como tentativa de neutralizar a reaçço. ▪ Quando o mastócito libera uma grande quantidade de heparina e de histamina pode ocorrer um choque anaflático. ◦ Leucócitos: ▪ Grupo de células de defesa que vem da corrente sanguínea e consegue residir e atuar no tecido conjuntivo. ▪ Existem dois grandes grupos: Agranulócitos: linfócito e monócito→ Atençço: ◦ Monócito Macrófago→ ◦ O plasmócito é um linfócito do tipo B ativado. Granulócitos: Neutróflo, Eosinóflo, Basóflo → ◦ Adipócito unilocular: ▪ É possível identifcar na lâmina, pois ela tem um formato diferente das outras células. O núcleo, muitas vezes, é visível achatado na parte inferior da célula e a célula possui um “buraco/vazio” ▪ Papel de reserva energética, ela guarda gordura dentro dela para usar como energia durante as atividades. ◦ Célula mesenquimal indiferenciada: ▪ Célula embrionária que permanece no nosso tecido conjuntivo e que consegue ter a possibilidade de formar/diferenciar algumas variedades de células do tecido conjuntivo. No caso das células já estudadas, ela pode se diferenciar em FIBROBLASTO. • Matriz extracelular: ◦ Fibras: Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ▪ Colágenas: • Principal característica é a resistência e a traçço, ou seja, sço difíceis de arrebentar. Sço fbras fexíveis, nço têm elasticidade e muito resistentes. • Podem ser fnas ou espessas, para diferenciar basta olhar os limites das fbras, nas fnas é difícil de visualizar. • Sço brancas no estado fresco (sem corar) ▪ Reticulares • Nço sço resistentes, mesmo sendo formadas por proteínas colágenas. • Sço formadas por colágeno tipo 3 e tem associada a ela um alto teor de glicoproteínas e peptídeoglicanos • Sço muito fnas e ramifcam muito, elas aparecem formando uma rede e cada linha entra nas células para formar um arcabouço de sustentaçço nos órgços. • Só é possível visualizar se fzer uma coloraçço especial e elas corarem em preto e perceber que elas sço fnas e ramifcadas. ▪ Elásticas • Apresenta elasticidade, em que uma força é aplicada sobre a fbra onde ela vai distender e retornam a conformaçço inicial quando a força se cessa. • É possível enxergar as fbras elásticas coradas de preto e com ondulações, quando o tecido é mole. • Possuem 3 variedades: ◦ Oxitalânicas: as fbras oxitalânicas consistem em feixes de microfbrilas de 10 nm de diâmetro compostas de diversas glicoproteínas, entre as quais uma molécula muito grande, denominada fbrilina. As fbrilinas formam o arcabouço necessário para a → deposiçço da elastina. Fibrilinas defeituosas resultam na formaçço de fbras elásticas fragmentadas. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ◦ Elaunínicas: ocorre deposiçço irregular de protelna elastina entre as microfbrilas oxitalânicas, formando as fbras elaunínicas. Estas estruturas sço encontradas ao redor das glândulas sudoríparas e na derme. ◦ Típicas(elásticas): a elastina continua a acumular-se gradualmente até ocupar todo o centro do feixe de microfbrilas, as quais permanecem livres apenas na regiço periférica. Estas sço as fbras elásticas, o componente mais numeroso do sistema elástico. • Formam a elastina, proteína que garante a elasticidade para as fbras elásticas. Quanto maior a quantidade de elastina, mais elástica é a célula. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS Aoençãb: Muosçõet nb gene ds fibroiains, abcsaizsdb nb crobmbttbmb 15, roetuaosm ns tíndrobme de Msrofsn, ums dbençs csroscoeroizsds peas fsaos de roetitoêncis dbt oecidbt roicbt em fibrost eaátoicst. Pbro csuts ds roiquezs em cbmpbnenoet db titoems eaátoicb, grosndet srooéroist cbmb s sbroos, que tãb tubmeoidst s saos proettãb de tsngue, robmpem-te cbm fsciaidsde em pscienoet pbroosdbroet ds tíndrobme de Msrofsn, ums cbndiçãb de saob roitcb de mbrooe. Fibroblasto e célula muscular lisa dos vasos sanguíneos → ◦ Substância Fundamental Amorfa (SFA): ▪ Se caracteriza como uma substância gelatinosa, ela que vai preencher os espaços que estço faltando. ▪ Incolor, inodoro ▪ Formada por água, íons, glicoproteínas adesivas (laminina, fbronectina) e proteoglicanos ▪ As proteínas adesivas sço responsáveis por conectar os componentes do tecido conjuntivo. ▪ Proteoglicanos sço moléculas que parecem um “limpador de metal”. As cerdas sço as GAG’s (glicoaminoglicanas) e o eixo central sço proteínas, formando as proteoglicanas. Exemplo de GAG’s: dermatana sulfato, condroitina sulfato, → queratana sulfato e heparana sulfato. ▪ As GAG’s associadas sço sulfatadas e por isso possuem carga elétrica negativa. Devido a isso, elas vço atrais íons sódio (Na+) e onde o sódio vai a água também vai atrás. Assim, a água forma uma capa de cobertura nessas proteoglicanas, por isso podem ser chamadas de água de solvataçço ou capa de hidrataçço. ▪ Por ser uma gelatina, no corte citológico édifcil de ser preservada. Assim, a SFA é enxergada em imagem negativa, ou seja, na maioria das vezes, é visto um buraco sem cor. ▪ Principais funções: • Preencher espaços • Promover uniço de células e fbras • Permite difusço • Barreira à penetraçço de microrganismos ▪ Edema: é um acúmulo de água na SFA no tecido conjuntivo. Variedades: ◦ depende do componente predominante: Ex: Tecido conjuntivo adiposo unilocular (predominância de tecido→ adiposo unilocular) Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS Tecido conjuntivo propriamente dito (predominância de → fbras colágenas) ▪ Se forem fbras colágenas fnas = Propriamente dito FROUXO ▪ Se forem fbras colágenas espessas = Propriamente dito DENSO DESORDENADO (fbras distribuídas aleatoriamente) ou propriamente dito DENSO ORDENADO (fbras distribuídas paralelamente) Tecido conjuntivo reticular (predominância de fbras → reticulares) Atençço: para identifcar esse tecido é preciso utilizar coloraçço especial. Tecido conjuntivo elástico (predominância de tecido → elástico) Tecido conjuntivo mucoso (predominância de substância → amorfa) TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR: • Guarda gordura como energia; Funções: ◦ preenchimento, modela a superfície corporal, protege os órgços contra choques mecânicos, sustenta a posiçço de alguns órgços (ex: abaixo dos rins tem um acúmulo de tecido adiposo unilocular para manter o rim na posiçço correta), coxins absorventes (reduz o impacto no deslocamento, estço presentes na palma da mço e dos pés), isolamento térmico. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS Qusndb st fibrost tãb etpettst e detbrodensdst, east osmbém tãb csroscoeroizsdst cbmb mbdeasdst. O tendço une um músculo ao outro, contraindo o músculo e puxando o osso, como o sistema de alavancas. O tecido que permite o deslocamento quando ocorre contraçço é o tecido conjuntivo propriamente dito denso ordenado. Atençço: Funçãb endócroins! É considerado o maior órgço endócrino do organismo, sço despejadas diretamente na corrente sanguínea e várias substâncias químicas liberadas pelo tecido adiposo desempenham papéis distintos de acordo com o percentual de gordura no corpo, por exemplo, a leptina. • Emagrecimento: reduçço do tamanho da gota de gordura na célula. • Quais fatores controlam a quantidade e a disposiçço da gordura no organismo? ◦ Fatores intrínsecos: ▪ Idade ao passar dos anos, gasta-se menos energia para manter → o organismo. Assim, tem que ingerir um volume calórico menor. ▪ Genética metabolismo basal elevado/baixo → ▪ Hormônios circulantes ex: a testosterona tende a um acúmulo de → gordura no organismo, principalmente, na regiço abdominal e na lombar. Já o estrógeno e a progesterona, fazem com que a mulher acumule gordura na parte inferior do abdômen, na perna, no glúteo, no braço e na mama. ◦ Fatores extrínsecos: ▪ Alimentaçço ▪ Atividade física • Cor do tecido: ◦ Branco ou amarelo ▪ A diferença de cor tem relaçço com a dieta e com a quantidade de carotenóide que está sendo ingerido, esse pigmento é lipossolúvel e fca dissolvido na gordura. Quanto maior a ingestço de carotenóides mais amarelado é o tecido adiposo. • Vascularizaçço: ◦ Poucos vasos sanguíneos, porém o volume citoplasmático é muito pequeno e por isso a nutriçço do tecido é muito boa. TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • É uma célula que armazena gordura, só que a gordura nço está sendo armazenada em uma única gota, consequentemente, tem-se várias gotas de gordura. Assim, a gordura em várias gotas aparece espalhada pelo citoplasma, aumentando o tamanho do citoplasma e da concentraçço de mitocôndrias. ◦ Presença da TERMOGENINA! Ao invés de produzir o ATP quando o H+ transita, ela produz calor. • Tem a funçço de produzir calor para a manutençço da temperatura corporal. • Vascularizaçço: ◦ Apresenta uma maior quantidade de vasos sanguíneas, porém a nutriçço nço é tço boa quanto do tecido unilocular. Isso ocorre, devido à quantidade maior de matéria citoplasmática. • Como explicar a presença do adipócito unilocular no tecido adiposo multilocular? ◦ O adiposo multilocular é uma variedade do tecido conjuntivo, assim é possível encontrar qualquer componente geral do tecido conjuntivo presente nele. • Pode ser encontrado em algumas áreas abdominais, axilares ◦ Na espécie humana a quantidade de tecido adiposo multilocular é muito restrito! ◦ É a mesma quantidade de quando nascemos, porém o volume corpóreo aumentou, o que trás a ideia de atrofa do tecido adiposo multilocular. • Por quê é chamado de tecido adiposo marrom ou pardo? ◦ Um dos componentes da cadeia transportadora de elétrons possui um pigmento amarronzado. Assim, como existe uma grande quantidade de cadeia transportadora de elétrons na matriz mitocondrial do tecido adiposo multilocular, ele adquire essa coloraçço. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS TECIDOS CONJUNTIVOS DE SUSTENTAÇÃO (Csrooiasginbtb e ótteb) TECIDO CARTILAGINOSO TIPOS CÉLULAS MATRIZ ENVOLTÓRIO NUTRIÇÃO CRESCIMENTO OCORRÊNCIA Hisains Eaátoics Fibrobts Arooicuasro Cbndrobbastob Cbndroóciob Fibrost cbaágenst SFA (fibrost eaátoicst) Peroicôndroib Peçs de oecidb cbnjunoivb É detnerovsdb e pbro ittb s nuoroiçãb de tust céauast depende ds difutãb de tubtoâncist sorosvét ds tus msoroiz exorosceauasro. Inoerotoicisa Apbticibnsa - Csrooiasgem hisains: psroede dst fbttst nstsit, orosqueis e broônquibt, ns exoroemidsde venorosa dst cbtoeast e roecbbroindb st tuperofíciet srooicuasroet dbt bttbt abngbt (srooicuasçãb cbm grosnde mbbiaidsde). - Csrooiasgem eaátoics:broeahs exoerons e inoerons, epigaboe, csrooiasgem cuneifbrome ds asroinge. - Csrooiasgem fibrobts: ditcbt inoeroverooebrosit, tínfite púbics, em oendõet e aigsmenobt ns interoçãb de mútcuabt. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS TECIDO ÓSSEO TIPOS CÉLULAS MATRIZ ENVOLTÓRIO NUTRIÇÃO CRESCIMENTO OCORRÊNCIA Proimároib/ Trosbecuasro Secundároib/ Lsmeasro Otoebbastob Otoeóciob Otoebcastob Orogânics Inbrogânics (croitosit iônicbt) Peroiótoeb Endótoeb Ot bttbt oêm um tuproimenob sbundsnoe de vstbt tsnguínebt, bu tejs, tãb saosmenoe vstcuasroizsdbt. At srooéroist db peroiótoeb peneorosm nb bttb, iroroigsndb-b e ditoroibuindb-te ns meduas óttes. A nuoroiçãb dst céauast que te abcsaizsm denorob ds msoroiz é feios pbro csnsit. Ot btoeóciobt etoãb abcsaizsdbt em csvidsdet bu ascunst denorob ds msoroiz óttes. Detost ascunst fbromsm-te csnsaícuabt que te diroigem psros buorost ascunst, obronsndb sttim s difutãb de nuoroienoet pbttívea grosçst à cbmunicsçãb enoroe bt btoeóciobt. Inorosmembrosnbts Endbcbndrosa Etqueaeob Denoet Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • Inervado = ósseo; Desnervado = cartilaginoso ◦ A ausência de vasos sanguíneos no cartilaginoso trás a obrigatoriedade de ter um envoltório para sobreviver e ser nutrida. • Origem mesodérmica • Células: ◦ Cartilaginoso: ▪ Condroblasto: semelhante ao fbroblasto e ao osteoblasto. • É responsável em produzir os componentes da matriz do tecido cartilaginoso em grande quantidade. • O condroblasto é encontrado na superfície, pois se ele estiver dentro da célula e em atividade acelerada ele morre. ▪ Condrócito: • Surge quando o condroblasto formaram os componentes da matriz e aprisionaram • Residem nas lacunas e a célula tem atividade reduzida. • Grupo isógino: 2 a 8 condrócitos dentro da mesma lacuna. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ◦ Ósseo: ▪ Osteoblasto: • É responsável em produzir os componentes da matriz do tecido ósseo em grande quantidade. É possível observar osteoblasto ativo e inativo, traz uma diferença importante de visualizaçço. O ativo está naquele momento produzindo componentes da matriz em grande quantidade. • O osteoblasto é encontrado na superfície, poisse ele estiver dentro da célula e em atividade acelerada ele morre. • O osteoblasto ativo possui formato cúbico/prismático e o inativo é achatado. ▪ Osteócito ▪ Osteoclasto • Rigidez da matriz: ◦ No tecido cartilaginoso nço tem relaçço com componentes extras e sim com reações químicas diferentes, que vço causar uma rigidez própria ◦ No tecido ósseo, está relacionado com um componente extra. • Envoltórios: ◦ Tecido cartilaginoso: ▪ Fibras colágenas comuns: Pericôndrio ▪ Apenas encostados na cartilagem: Peça de tecido conjuntivo Se identifcar a cartilagem e classifcá-la como hialina ou elástica, o tecido conjuntivo associado a ela é PERICÔNDRIO. E se for visualizado tecido conjuntivo cartilaginoso fbroso, o envoltório nço tem fbras colágenas comuns, consequentemente, é uma peça de tecido conjuntivo Para identifcar na lâmina, será pela coloraçço. Se a matriz variar de rosa a roxo a cartilagem é hialina e conjuntivo pericôndrio. Já a matriz variando de roxo a preto é cartilagem elástica e conjuntivo pericôndrio. (O PERICÔNDRIO É SEMPRE TECIDO CONJUNTIVO DENSO ORDENADO) Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS As colorações verdes e azuis sço de conjuntivo fbroso, portanto, é uma peça de conjuntivo. ▪ O papel do pericôndrio é nutrir e envolver o tecido cartilaginoso ▪ Líquido sinovial: nutre a cartilagem articular ▪ Crescimento aposicional: ilimitado , de fora para dentro ▪ Crescimento intersticial: limitado, de dentro pra fora • Tecido ósseo: O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo. A mineralizaçço da matriz proporciona dureza ao tecido, sendo que, a matriz colágena concede certa fexibilidade. Graças a essa fexibilidade, suas estruturas sço demasiadamente dinâmicas, crescem, remodelam e mantém sua atividade durante toda a vida do organismo. ◦ Funçõet: ▪ O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege órgços vitais, como os contidos nas caixas cranianas e torácica e no canal raquidiano; ▪ Aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue; ▪ Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando as suas contrações em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contraçço muscular; ▪ Funciona, ainda, como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando os ou libertando-os de maneira controlada, para manter constante a concentraçço desses importantes íons nos líquidos corporais. ◦ Cbntoiouinoet: O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células, e material extracelular calcifcado, a matriz óssea.A matriz apresenta 50% de parte orgânica e 50% de material mineral. ▪ Psrooe brogânics: • 95% colagéno tipo I; Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • Glicosaminoglicanos e proteoglicanos semelhantes aos da cartilagem; • Glicoproteínas adesivas com, por exemplo, a osteonectina que faz a ligaçço ao colágeno e aos proteoglicanos. ▪ Psrooe inbrogânics: • Os íons mais encontrados sço o fosfato e o cálcio que formam croitosit de hidrobxipsoios. Os íons da superfície deste cristal sço hidratados existindo, portanto, uma camada de água à volta onde estço dissolvidos alguns íons, quando é necessário cálcio, o primeiro a ser mobilizado é o que está nesta camada à volta dos cristais. Só posteriormente é que se dá a dissoluçço dos cristais através dos osteoblastos. ◦ Céauast db oecidb ótteb: • Céauast btoebprobgêniobrost: Sço células mesenquimatosas (origem mesenquimal) com poder de diferenciar se e proliferar-se em células formadoras de tecido ósseo, os osteoblastos. Essas células persistem até a vida pós natal e sço encontradas em quase todas as superfícies livres dos ossos (endósteo, periósteo, trabéculas de cartilagem calcifcada). Durante a fase de crescimento dos ossos e reparações de lesões ósseas, as células osteoprogenitoras sço mais ativas e também aumentam a sua atividade originado novos osteoblastos para o tecido ósseo. • Otoebbastobt: Os osteoblastos sço células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produçço da parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralizaçço da matriz. Sço cúbicas ou cilíndricas e sço encontradas na superfície do osso periósteo (membrana fna que reveste o osso). Fazem a regeneraçço óssea após fraturas. Os osteoblastos existem também no endósteo (membrana de tecido conjuntivo que reveste o canal medular da diáfse e as cavidades menores do osso esponjoso e compacto). Durante a alta atividade sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS muita basoflia (afnidade por corantes básicos). Possuem sistema de comunicaçço intercelular semelhante ao existente entre os osteócitos. Os osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, quando estes sço envolvidos completamente por matriz óssea. Entço, sua síntese protéica diminui e o seu citoplasma torna-se menos basóflo. • Otoeóciobt: Os osteócitos estço localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os prolongamentos dos osteócitos fazem contatos por meio de junções comunicantes, podendo passar poucas moléculas e íons de um osteócito para o outro. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutençço da integridade da matriz óssea. • Otoebcastobt Os osteoclastos sço células muito grandes que resultam da fusço de várias células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os macrófagos (varias células fundem-se e dço origem aos osteoclastos). Participam dos processos de reabsorçço e remodelaçço do tecido ósseo. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basoflia que vai progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma fnalmente se torna acidóflo (com afnidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua açço enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como Lacunas de Howship. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • Peroiótoeb e endótoeb: As superfícies internas e externas dos ossos sço recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo que, constituem o endósteo e o periósteo, respectivamente. A camada mais superfcial do periósteo contém principalmente fbras colágenas e fbroblastos. As fbras de sharpe sço feixes de fbras colágenas do periósteo que penetram no tecido ósseo e prendem frmemente o periósteo ao osso. Na sua porçço profunda, o periósteo é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras, morfologicamente parecidas com fbroblastos. As células osteoprogenitoras se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos, desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparaçço de fraturas. O endósteo é geralmente constituído por uma camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Harvers e os de Volkamnn. As principais funções do endósteo e do periósteo sço a nutriçço do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos, para o crescimento e a recuperaçço do osso. • Tipbt de oecidb ótteb: ◦ Casttificsçãb: ▪ Osso compacto: constituído de partes sem cavidades ▪ Osso esponjoso: constituídos por partes com muitas cavidades intercomunicastes Nos ossos longos, as extremidades ou epífses sço formadas → por osso esponjoso com uma delgada camada superfcial compacta. A diáfse (parte cilíndrica) é quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte profunda, delimitando o canal medular. Principalmente nos ossos longos, o osso compacto é chamado também de osso cortical. Os ossos curtos têm o centro esponjoso, sendo Isabela Cornéliode Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS recobertos em toda a sua periferia por uma camada compacta. Nos ossos chatos, que constituem a abóbada craniana, existem duas camadas de osso compacto, as tábuas interna e externa, separadas por osso esponjoso. As cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfse → dos ossos longos sço ocupados pela medula óssea vermelha. No recém nascido, toda a medula óssea tem a cor vermelha, devido ao alto teor de hemácias, e é ativa a produçço de células do sangue (medula óssea hematógena). Pouco a pouco com a idade, vai sendo infltrada por todo o tecido adiposo, com a diminuiçço da atividade hematógena (medula óssea amarela). Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • Classifcaçço: ◦ Osso primário ou imaturo ◦ Osso secundário, maduro ou lamelar Tecidb ótteb proimároib Os dois tipos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da → matriz. O tecido primário é o que aparece primeiro, tanto no desenvolvimento embrionário como na reparaçço das fraturas, sendo temporário e substituído por tecido secundário. No tecido ósseo primário as fbras colágenas se dispõem irregularmente, sem orientaçço defnida, porém no tecido ósseo secundário ou lamelar essas fbras se organizam em lamelas que adquirem uma disposiçço muito peculiar. Em cada osso, o primeiro tecido ósseo que aparece é do tipo primário sendo substituído gradativamente por tecido ósseo lamelar ou secundário. Deste último tipo fazem parte o osso compacto e o osso esponjoso. Tecidb tecundároib bu asmeasro: Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS → O tecido ósseo secundário é a variedade encontrada no adulto. Sua principal característica é possuir fbras colágenas organizadas em lamelas que fcam paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando os sistemas de Harvers ou ósteon. Estes sistemas têm um vaso no eixo do canal de Havers, com lamelas concêntricas e fbras à volta. Os canais comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de canais transversos ou oblíquos, que sço os canais de Volkmann, que se distinguem dos de Havers por nço apresentarem lamelas ósseas concêntricas. As lacunas sço os locais onde fcam os osteócitos que têm → prolongamentos que comunicam uns com os outros através de complexos de uniço, que permitem a passagem de ions e pequenas moléculas de um osteócito para o outro. Estes prolongamentos constituem os canalículos ósseos. O osso é irrigado, mas os metabólitos têm de atravessar a matriz óssea→ calcifcada, quer através das próprias células que comunicam umas com as outras, quer através dos espaços que existem entre os prolongamentos dos osteócitos e as paredes dos canalículos ósseos (o fuxo no último caso é reduzido). Os sistemas circunferenciais interno e externo sço constituídos por → lamelas ósseas paralelas entre si, formando duas faixas: uma situada na parte interna do osso, em volta do canal medular, e a outra na parte mais externa, próximo ao periósteo. O sistema circunferencial externo é mais desenvolvido que o interno. Entre os dois sistemas encontram-se inúmeros sistemas de Havers e grupos irregulares de lamelas, as lamelas Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS intersticiais, que provém de restos de sistemas de Havers que foram destruídos durante o crescimento do osso. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • O osso forma-se a partir de dois tipos de ossifcaçço: ◦ Inorosmembrosnbts: dá-se nos osso chatos da cavidade craniana, a partir de células mesenquimatosas. Estas diferenciam-se em osteoblastos que vço começar a formar o centro de ossifcaçço primário, isto é o blastema ósseo (conjuntos de células que retraem os prolongamentos, de modo a que fquem mais curtos e que se vço dividindo para começarem a produzir matriz óssea. Esta vai originar trabéculas de osso com os osteócitos no seu interior e osteoblastos à periferia. ◦ Endbcbndrosa: ocorre nos ossos longos. Aparece o molde de cartilagem hialina onde surgem o centro de ossifcaçço primário, que sço invadidos por vasos sanguíneos que trazem células osteoprogenitoras consigo. Estas começam a formar matriz óssea, e os condrócitos da cartilagem hialina vço sofrendo modifcações morfológicas até morrerem por apoptose, diminuindo a cartilagem. Á medida que se forma a matriz óssea, que inicialmente é na diáfse do osso através do colar periostal e do centro de ossifcaçço primário, ele vai progredindo para a extremidade do osso. Posteriormente, centro de ossifcaçço secundários Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS sço formados nas epifses do osso, permitindo a substituiçço da cartilagem hialina por tecido ósseo. Toda a cartilagem hialina é substituída por tecido ósseo, exceto a superfície articular e a placa epifsária. • Pspea meosbóaicb db oecidb ótteb ◦ O osso é um reservatório de cálcio, cujos níveis têm de estar num limite mais ou menos fxo, para poder haver deposiçço ou reabsorçço de cálcio conforme necessário. Quando o osso é Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS sujeito a carga induz a reabsorçço e quando é sujeito a traçço induz a deposiçço (exemplo dos aparelhos dentários). ◦ O reservatório de cálcio também é infuenciado por fatores hormonais (paratormônio e calcitonina). O paratormônio promove a reabsorçço óssea e a excreçço de fosfato pelo rim, aumentado assim os níveis de cálcio no sangue e diminuindo os de fosfato. A calcitonina inibe a reabsorçço da matriz. ◦ O hiperparatiroidismo provoca um aumento do paratormônio havendo diminuiçço de cálcio no osso – osteomalácia. Quando há hipoparatireoidismo há aumento de cálcio no osso – osteopetrose. ◦ Os fatores nutricionais também sço muito importantes, como o cálcio da alimentaçço e a vitamina D que é fundamental para a absorçço de cálcio no intestino. Tecidb csrooiasginbtb: • O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a funçço de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, onde absorve choques, e facilita o deslizamento dos ossos na articulaçço. A cartilagem é essencial para a formaçço e crescimento do osso longo, na vida intrauterina e depois do nascimento. Contêm células os condrócitos, e abundante material extracelular, que constitui a matriz. As cavidades da matriz ocupada pelos condrócitos sço chamadas de lacunas. Uma lacuna pode conter um ou mais condrócitos, constituindo os grupos isógenos. Esse tecido apresenta ausência de vasos sanguíneos, ausência de vasos linfáticos e ausência de nervos. De acordo com os seus constituintes o tecido Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS cartilaginoso é dividido em: csrooiasgem hisains,csrooiasgem eaátoics e csrooiasgem fibrobts ou fibrobcsrooiasgem. ◦ Csrooiasgem hisains: É o tipo mais frequente encontrado no corpo humano. Forma → o primeiro esqueleto do embriço, que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo. Entre a diáfse e a epífse dos ossos longos em crescimento observa-se o disco epifsário, de cartilagem hialina, que é responsável pelo crescimento do osso em extensço. No adulto, a cartilagem hialina é encontrada na parede das → fossas nasais, traquéia e brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos (articulaçço com grande mobilidade). ◦ Msoroiz exorosceauasro: É formada por fbrilas de colágeno tipo II associadas ao ácido → hialurônico, proteoglicanas (glicosaminoglicanas associada à um bastço proteico) e glicoproteinas. O alto conteúdo de água de solvataçço das moléculas de glicosaminoglicanas atua como um sistema de absorçço de choques mecânicos, de grande signifcado funcional, principalmente nas cartilagens articulares. Outra componente importante é a glicoproteina → estrutural cbndrobnecoins uma macromoléculacom sitio de ligaçço para condrócitos e fbrilas de colágeno tipo II e glicosaminoglicanas. Assim a condronectina, participa da associaçço do arcabouço macromolecular da matriz com os condrócitos. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ◦ Cbndrobbastobt e cbndroóciobt Na periferia da cartilagem hialina observamos os condroblastos, → sço células jovens com alto poder de síntese, apresentam forma alongada e sintetizam os elementos da cartilagem. Mais profundamente, encontramos os condrócitos, sço arredondados e aparecem em grupos de até oito células, chamados grupos isógenos, porque suas células sço originadas de um único condrócito. Os condroblastos sço células secretoras de colágeno, principalmente do tipo II, e da substância fundamental (proteoglicanas, glicosaminoglicanas e as glicoproteinas de adesço, como a cbndrobnecoins. Os nutrientes trazidos pelo sangue atravessam o pericôndrio, penetram na matriz da cartilagem e vço ate os condrócitos mais profundos. Isto ocorre por difusço através da água de solvataçço e o bombeamento promovido pelas forças de compressço e descompressço exercidas sobre a cartilagem. A falta de capilares sanguíneos limita a espessura máxima das cartilagens. O funcionamento dos condrócitos depende de um balanço hormonal adequado. ◦ Peroicôndroib: Todas as cartilagens hialinas, exceto as cartilagens articulares, sço → envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo, denso na sua maior parte, denominado pericôndrio. Além de ser uma fonte de novos condrócitos para o crescimento, o pericôndrio é responsável pela nutriçço, oxigenaçço e eliminaçço dos refugos metabólicos da cartilagem, porque nele está localizado vasos sangüineos e linfáticos, inexistentes no tecido cartilaginoso. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS O pericôndrio é formado por tecido conjuntivo muito rico em fbras → colágeno tipo I na parte mais superfcial. E gradativamente mais rico em células à medida que se aproxima da cartilagemro. As células do pericôndrio sço semelhantes aos fbroblastos, porém às situadas mais próximas a cartilagem, podem se multiplicar por mitose caracterizando- se assim, como condroblasto. • Oroigem embroibnárois: ◦ No embriço, os esboços das cartilagens surgem no mesênquima. A primeira modifcaçço observada é o arredondamento das células mesenquimatosas. As células que se formam sço o condroblasto em seguida começa a síntese da matriz pelos condroblastos, o que afasta essas células uma das outras. A diferenciaçço das cartilagens dá-se do centro para a periferia, de modo que as células mais centrais já apresentam as características de condrócitos, enquanto Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS as mais periféricas sço condroblastos típicos. O mesênquima superfcial vai formar o pericôndrio. • Croetcimenob ds Csrooiasgem: O crescimento da cartilagem deve-se a dois processos: o croetcimenob inoerotoicisa, por divisço mitótica dos condrócitos preexistentes; e o croetcimenob spbticibnsa, que se faz a partir das células do pericôndrio. Nos dois casos, os novos condrócitos formados logo produzem fbrilas colágenas e a substância fundamental, de modo que o crescimento real é muito maior do que o produzido pelo aumento do número de células. O crescimento intersticial é menos importante e quase só ocorre nas primeiras fases da vida da cartilagem. À medida que a matriz se torna cada vez mais rígida, o crescimento intersticial deixa de ser viável e a cartilagem passa a crescer somente por aposiçço. Células da parte mais profunda do pericôndrio multiplicam-se e diferenciam-se em condroblastos, que sço adicionados à cartilagem. A parte superfcial das cartilagens em crescimento mostra transições entre as células do pericôndrio e os condroblastos. • Csrooiasgem eaátoics É encontrada na orelha externa e interna, epiglote, cartilagem cuneiforme da laringe. É constituída de fbrilas de colágeno tipo II, de fbras elásticas e de substância fundamental (proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas de adesço- condronectina). As principais funções sço: sustentaçço e fexibilidade. A cartilagem elástica apresenta pericôndrio e cresce principalmente por aposiçço. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • Csrooiasgem fibrobts bu fibrobcsrooiasgem: É encontrada nos discos intervertebrais, sínfse púbica, em tendões e ligamentos na inserçço de músculos. Essa cartilagem está sempre associada com tecido conjuntivo denso, apresenta acidoflia por conter grande quantidade de fbras colágenas tipo I, e apresenta pouca matriz extracelular. As numerosas fbras de colágeno constituem feixes, que seguem uma orientaçço aparentemente irregular entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo do condrócito em fleiras. Essa orientaçço é infuenciada pelas forças que atuam sobre a fbrocartilagem. Nço existe pericôndrio, sua nutriçço é feita pelo líquido sinovial. Apresenta a funçço de sustentaçço e resistência. • Ditcbt inoeroverooebrosit: Sço estruturas fbrocartilaginosas localizadas entre os corpos das vértebras, promovendo uniço, alinhamento e certa mobilidade as vértebras vizinhas, como também absorve as forças de traçço muscular, gravidade e carga, que de outro modo, tenderiam a esmagar uma vértebra contra a outra. Ele é constituído por uma porçço periferica, chamada de snea fibrobtb e formada por fbrocartilagem e uma porçço central, o núcaeb puapbtb formado por células arredondadas, dispersa no líquido composto por ácido hialurônico. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS Hialina Elástica Fibrosa Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS TECIDO MUSCULAR • Citoesqueleto: ◦ Conceito: ▪ A capacidade que as células eucarióticas possuem de adotar uma variedade de formas e de executar movimentos coordenados e direcionados depende de uma rede complexa de flamentos de proteínas que se estendem por todo citoplasma. Essa rede é chamada de citoesqueleto embora seja, ao contrário, de um esqueleto ósseo, uma estrutura altamente dinâmica que se reorganiza continuamente sempre que a célula altera a forma, se divide ou responde ao seu ambiente. De fato, o citoesqueleto poderia ser denominado de "citomusculatura", pois ele é o responsável direto por movimentos tais como deslocamentos das células sobre um substrato, contraçço muscular e ele também fornece a maquinaria necessária para movimentos intracelulares tais como o transporte de organelas de um lugar a outro no citoplasma e a segregaçço dos cromossomos na mitose. O citoesqueleto está ausente nas bactérias. ◦ Funções: ▪ Manutençço da forma da célula, principalmente em células que nço apresentam parede celular (células animais); ▪ Suporte mecânico da célula; ▪ Manipulaçço da membrana, como na formaçço de vacúolos alimentares; ▪ Movimento da célula (movimento ameboide); ▪ Formaçço de cílios e fagelos; ▪ Formaçço do fuso mitótico; ▪ Movimento de organelas e vesículas no interior da célula. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS https://www.biologianet.com/biologia-celular/cilios-flagelos.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/membrana-plasmatica.htm https://biologianet.com/biologia-celular/celula-animal.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/parede-celular.htm ◦ Situações clínicas: ◦ Componentes: ▪ Microtúbulos: • Os microboúbuabt sço estruturas rígidas que normalmente apresenta uma das extremidades ancorada a um único centro organizador de microtúbulos chamado centrossomo (uma estrutura geralmente localizada ao lado do núcleo próximo do centro da célula) e a outra livre no citoplasma. Em muitas células, os microtúbulos sço estruturas altamente dinâmicas que podem aumentar ou diminuir em comprimento pela adiçço ou perda de subunidades de tubulina. Proteínas motoras se movem de uma direçço a outra ao longo dos microtúbulos carregando organelas específcas para os locais pré-determinadosdentro da célula. A determinaçço de polaridade intrínseca de certas células está relacionada com a funçço mecânica dos microtúbulos. Os microtúbulos sço polímeros rígidos formados por moléculas de Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS tubulina na forma de flamentos longos e ocos, possuindo diâmetro externo de 25nm e sço muito mais rígidos do que os flamentos de actina. • A proteína responsável por formar o microtúbulo é chamada de tubulina. A junçço da a-tubulina e b-tubulina resulta em um heterodímero de tubulina. A polimerizaçço dos heterodímeros ocorre por uma associaçço → lateral e uma disposiçço em espiral. • Encontrado no fuso mitótico, em estruturas celulares (cílios, corpúsculo basal*, centríolos) * Etorououros que etoá sbsixb db cíaibt bu db fsgeab, cbmb te fbtte ums bste. ▪ Filamento de actina: • Fino • A actina polimeriza formando como se fossem dois colares de pérolas, eles torcem e formam uma hélice, resultando em um flamento de actina. • É encontrado nas microvilosidades, nas células musculares Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS • Nas células musculares tem mais proteínas associados. Estas sço a tropomiosina e a troponina (células estriadas) juntamente com a actina e actina + tropomiosina (células lisas). • O anel contrátil é formado por flamentos de actina • Os fiasmenobt de scoins, ou, simplesmente, microflamentos, constituem o segundo elemento de impotância na composiçço do citoesqueleto de uma célula eucariótica típica. Apresentando diâmetros bem menores que os microtúbulos (cerca de 7 nm), os microflamentos de actina (ou actina F) sço, na realidade, polímeros polarizados (com extremidades "+" e "-", como nos microtúbulos) formados por arranjos, em dupla hélice, de moléculas globulares da proteína actina (a actina G), que se associam a moléculas de ATP. • Distribuídos por todo o citosol, os microflamentos formam, muitas vezes, feixes bem organizados como, por exemplo, nas chamadas fbras tensoras, importante componente citoesquelético de células em cultura, e no interior das microvilosidades. • Funções: ◦ Além de suporte esquelético, como no caso das microvilosidades, os microflamentos também estço envolvidos em uma série de movimentos celulares. A contraçço da célula muscular constitui, certamente, o exemplo mais característico de movimento devido à açço de microflamentos ◦ ▪ Filamento de miosina • Espesso • Para formar o flamento de miosina, elas sço associadas através da haste da proteína e as cabeças da miosina fquem voltadas para fora, uma vez que ela é responsável por quebrar o ATP. Mas, ela só consegue quebrar o ATP se estiver presa na proteína actina através da cabeça. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ▪ Filamentos intermediários: ▪ Proteínas motoras: • Músculo: ◦ Funçço: contraçço (geral), porém dependendo do tipo de músculo a contraçço é para sustentaçço, para bombeamento de sangue, para deglutiçço, para locomoçço etc. ◦ Variedades: ▪ Estriado esquelético – Contraçço voluntária Língua, início do esôfago, piscar → ▪ Estriado cardíaco Coraçço→ ▪ Músculo liso – Contraçço involuntária Arrepio→ Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS ◦ Regenerosçãb db oecidb mutcuasro: No adulto os três tipos de tecido muscular exibem diferenças na regeneraçço. O músculo cardíaco nço se regenera. Nas lesões do coraçço (enfarte), as partes destruídas sço invadidas por fbroblastos, que produzem fbras colágenas, formando uma cicatriz. Embora os núcleos das fbras esqueléticas nço se dividam, tem uma pequena capacidade de reconstituiçço. Admite-se que as células satélites sejam responsáveis pela regeneraçço, visualizadas somente ao ME, consideradas mioblastos inativos. Estas células também sço importantes na hipertrofa, quando se fundem com as fbras musculares preexistentes. O músculo liso é capaz de uma regeneraçço mais efciente. Ocorrendo lesço as fbras musculares lisas que permanecem viáveis entram em mitose e reparam o tecido. Na parede dos vasos sanguíneos há participaçço dos perícitos, que se multiplicam por mitose originando novas células musculares lisas, ocorrendo a regeneraçço. Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS Referências Bibliográfcas: • JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro.12 .ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 • https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-cartilaginoso/ • https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/3Conjunt.pdf Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues Medicina - PUC MINAS https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/3Conjunt.pdf https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-cartilaginoso/
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