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Tecido conjuntivo, adiposo, ósseo, muscular

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PORTFÓLIO 
PARTE III
TECIDO CONJUNTIVO: 
Características gerais:
• Células afastadas 
• Grandes quantidades de substância intercelular 
• É vascularizado 
• Grande variedade de tipos celulares 
• Origem do mesoderma embrionário, ele se diferencia em mesênquima para 
formar o tecido conjuntivo. 
◦ Mesoderma vira mesênquima que vai se transformar em tecido 
conjuntivo. 
• Inervado = presença de terminações nervosas
Critério de classifcaçço:
• Para classifcar qual a variedade do tecido conjuntivo é preciso conhecer 
o componente predominante do tecido. Para isso é preciso conhecer cada
um dos componentes. 
Componentes: 
• Células:
◦ Fibroblastos/Fibrócito:
▪ Podem aparecer em qualquer tipo de tecido conjuntivo;
▪ Os fibrobbastobt sço células mais jovens, pois apresentam uma 
atividade celular elevada quando comparada com o fibroóciob, uma 
vez que este tem uma menor atividade celular e sço consideradas 
mais velhas;
▪ Fazem colágeno, fbras reticulares e elásticas;
▪ Sço responsáveis por produzir a matéria-prima que vço constituir a 
matriz extracelular;
▪ É a única célula do corpo que quando é estimulada pode ser ativada
e retorna a forma jovem. Fibrócitos Fibroblasto →
Isabela Cornélio de Freitas Rodrigues
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▪ As proteínas necessárias para participar da formaçço da matriz sço 
proteínas nço citosólicas. 
▪ O fbroblasto nço é visualizado na microscopia.
▪ O fbrócito tem núcleo fusiforme e denso e forma achatada. 
▪ A medida que o organismo envelhece, o número de fbrócitos 
aumenta. 
◦ Macrófago:
▪ Célula de defesa espalhada pelo tecido;
▪ Fagocitose de substâncias estranhas e de bactérias;
▪ Processa e apresenta antígenos
 Quando o macrófago fagocita e digere parcialmente a partícula, →
ele apresenta antígenos para outras células. 
▪ Constituem o Sistema Fagocitório Mononuclear (derivado do 
monócito) 
▪ Secreta citocinas e fatores quimiotáticos da infamaçço.
 Citocinas sço substâncias químicas liberadas pelas células de →
defesa e que permitem a comunicaçço entre as células de 
defesa. 
 O macrófago atrai quimicamente células que vço criar o →
processo infamatório e recuperar a regiço lesada.
▪ O monócito que está na corrente sanguínea nço fnalizou sua 
diferenciaçço ainda. Quando ele sai da corrente sanguínea e passa 
para o tecido conjuntivo ele fnaliza sua diferenciaçço como 
macrófago.
▪ Vários macrófagos se fundem e dço origem a uma célula gigante de
corpo estranho (multinucleada). 
▪ É uma célula muito ativa e só é possível identifcar o macrófago na 
lâmina de microscopia óptica se forem usadas colorações específcas 
para ele. 
◦ Mastócito:
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▪ É uma célula de defesa, em que o principal papel é o controle das 
reações alérgicas a partir da liberaçço de mediadores químicos. (Ex:
Histamina e Heparina)
▪ Vai secretar os mediadores químicos de forma regulada, ou seja, só
quando ele receber o estímulo que serço liberados. 
▪ Os mastócitos possuem receptores que em contato com a substância 
alergênica vço liberar a histamina e a heparina, como tentativa de 
neutralizar a reaçço.
▪ Quando o mastócito libera uma grande quantidade de heparina e de
histamina pode ocorrer um choque anaflático. 
◦ Leucócitos:
▪ Grupo de células de defesa que vem da corrente sanguínea e 
consegue residir e atuar no tecido conjuntivo.
▪ Existem dois grandes grupos:
 Agranulócitos: linfócito e monócito→
Atençço:
◦ Monócito Macrófago→
◦ O plasmócito é um linfócito do tipo B ativado. 
 Granulócitos: Neutróflo, Eosinóflo, Basóflo →
◦ Adipócito unilocular:
▪ É possível identifcar na lâmina, pois ela tem um formato diferente 
das outras células. O núcleo, muitas vezes, é visível achatado na 
parte inferior da célula e a célula possui um “buraco/vazio” 
▪ Papel de reserva energética, ela guarda gordura dentro dela para 
usar como energia durante as atividades.
◦ Célula mesenquimal indiferenciada:
▪ Célula embrionária que permanece no nosso tecido conjuntivo e que 
consegue ter a possibilidade de formar/diferenciar algumas 
variedades de células do tecido conjuntivo. No caso das células já 
estudadas, ela pode se diferenciar em FIBROBLASTO.
• Matriz extracelular:
◦ Fibras:
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▪ Colágenas:
• Principal característica é a resistência e a traçço, ou seja, sço 
difíceis de arrebentar. Sço fbras fexíveis, nço têm elasticidade 
e muito resistentes. 
• Podem ser fnas ou espessas, para diferenciar basta olhar os 
limites das fbras, nas fnas é difícil de visualizar.
• Sço brancas no estado fresco (sem corar) 
▪ Reticulares
• Nço sço resistentes, mesmo sendo formadas por proteínas 
colágenas. 
• Sço formadas por colágeno tipo 3 e tem associada a ela um alto
teor de glicoproteínas e peptídeoglicanos 
• Sço muito fnas e ramifcam muito, elas aparecem formando uma 
rede e cada linha entra nas células para formar um arcabouço de
sustentaçço nos órgços. 
• Só é possível visualizar se fzer uma coloraçço especial e elas 
corarem em preto e perceber que elas sço fnas e ramifcadas. 
▪ Elásticas
• Apresenta elasticidade, em que uma força é aplicada sobre a 
fbra onde ela vai distender e retornam a conformaçço inicial 
quando a força se cessa. 
• É possível enxergar as fbras elásticas coradas de preto e com 
ondulações, quando o tecido é mole. 
• Possuem 3 variedades: 
◦ Oxitalânicas: as fbras oxitalânicas consistem em feixes de 
microfbrilas de 10 nm de diâmetro compostas de diversas 
glicoproteínas, entre as quais uma molécula muito grande, 
denominada fbrilina. 
 As fbrilinas formam o arcabouço necessário para a →
deposiçço da elastina. Fibrilinas defeituosas resultam na 
formaçço de fbras elásticas fragmentadas.
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◦ Elaunínicas: ocorre deposiçço irregular de protelna elastina 
entre as microfbrilas oxitalânicas, formando as fbras 
elaunínicas. Estas estruturas sço encontradas ao redor das 
glândulas sudoríparas e na derme.
◦ Típicas(elásticas): a elastina continua a acumular-se 
gradualmente até ocupar todo o centro do feixe de 
microfbrilas, as quais permanecem livres apenas na regiço 
periférica. Estas sço as fbras elásticas, o componente mais 
numeroso do sistema elástico.
• Formam a elastina, proteína que garante a elasticidade para as 
fbras elásticas. Quanto maior a quantidade de elastina, mais 
elástica é a célula. 
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 Aoençãb: Muosçõet nb gene ds fibroiains, abcsaizsdb nb crobmbttbmb 15, roetuaosm ns 
 tíndrobme de Msrofsn, ums dbençs csroscoeroizsds peas fsaos de roetitoêncis dbt 
 oecidbt roicbt em fibrost eaátoicst. Pbro csuts ds roiquezs em cbmpbnenoet db titoems 
 eaátoicb, grosndet srooéroist cbmb s sbroos, que tãb tubmeoidst s saos proettãb de 
 tsngue, robmpem-te cbm fsciaidsde em pscienoet pbroosdbroet ds tíndrobme de 
 Msrofsn, ums cbndiçãb de saob roitcb de mbrooe.
 Fibroblasto e célula muscular lisa dos vasos sanguíneos →
◦ Substância Fundamental Amorfa (SFA):
▪ Se caracteriza como uma substância gelatinosa, ela que vai preencher
os espaços que estço faltando. 
▪ Incolor, inodoro 
▪ Formada por água, íons, glicoproteínas adesivas (laminina, 
fbronectina) e proteoglicanos
▪ As proteínas adesivas sço responsáveis por conectar os componentes
do tecido conjuntivo. 
▪ Proteoglicanos sço moléculas que parecem um “limpador de metal”. 
As cerdas sço as GAG’s (glicoaminoglicanas) e o eixo central sço 
proteínas, formando as proteoglicanas. 
 Exemplo de GAG’s: dermatana sulfato, condroitina sulfato, →
queratana sulfato e heparana sulfato. 
▪ As GAG’s associadas sço sulfatadas e por isso possuem carga elétrica
negativa. Devido a isso, elas vço atrais íons sódio (Na+) e onde o
sódio vai a água também vai atrás. Assim, a água forma uma capa 
de cobertura nessas proteoglicanas, por isso podem ser chamadas 
de água de solvataçço ou capa de hidrataçço.
▪ Por ser uma gelatina, no corte citológico édifcil de ser 
preservada. Assim, a SFA é enxergada em imagem negativa, ou 
seja, na maioria das vezes, é visto um buraco sem cor. 
▪ Principais funções: 
• Preencher espaços
• Promover uniço de células e fbras
• Permite difusço 
• Barreira à penetraçço de microrganismos 
▪ Edema: é um acúmulo de água na SFA no tecido conjuntivo. 
Variedades:
◦ depende do componente predominante:
Ex: Tecido conjuntivo adiposo unilocular (predominância de tecido→
adiposo unilocular)
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 Tecido conjuntivo propriamente dito (predominância de →
fbras colágenas)
▪ Se forem fbras colágenas fnas = Propriamente dito FROUXO
▪ Se forem fbras colágenas espessas = Propriamente dito 
DENSO DESORDENADO (fbras distribuídas aleatoriamente) 
ou propriamente dito DENSO ORDENADO (fbras distribuídas
paralelamente) 
 Tecido conjuntivo reticular (predominância de fbras →
reticulares) 
Atençço: para identifcar esse tecido é preciso utilizar 
coloraçço especial. 
 Tecido conjuntivo elástico (predominância de tecido →
elástico)
 Tecido conjuntivo mucoso (predominância de substância →
amorfa) 
TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR:
• Guarda gordura como energia;
Funções:
◦ preenchimento, modela a superfície corporal, protege os órgços contra
choques mecânicos, sustenta a posiçço de alguns órgços (ex: abaixo 
dos rins tem um acúmulo de tecido adiposo unilocular para manter o 
rim na posiçço correta), coxins absorventes (reduz o impacto no 
deslocamento, estço presentes na palma da mço e dos pés), isolamento
térmico.
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 Qusndb st fibrost tãb etpettst e 
 detbrodensdst, east osmbém tãb 
csroscoeroizsdst cbmb mbdeasdst. 
O tendço une um músculo ao outro, contraindo o 
músculo e puxando o osso, como o sistema de 
alavancas. O tecido que permite o deslocamento 
quando ocorre contraçço é o tecido conjuntivo 
propriamente dito denso ordenado. 
Atençço: Funçãb endócroins! É considerado o maior órgço endócrino do 
organismo, sço despejadas diretamente na corrente sanguínea e várias 
substâncias químicas liberadas pelo tecido adiposo desempenham papéis 
distintos de acordo com o percentual de gordura no corpo, por exemplo,
a leptina. 
• Emagrecimento: reduçço do tamanho da gota de gordura na célula. 
• Quais fatores controlam a quantidade e a disposiçço da gordura no 
organismo? 
◦ Fatores intrínsecos:
▪ Idade ao passar dos anos, gasta-se menos energia para manter →
o organismo. Assim, tem que ingerir um volume calórico menor. 
▪ Genética metabolismo basal elevado/baixo →
▪ Hormônios circulantes ex: a testosterona tende a um acúmulo de →
gordura no organismo, principalmente, na regiço abdominal e na 
lombar. Já o estrógeno e a progesterona, fazem com que a mulher
acumule gordura na parte inferior do abdômen, na perna, no 
glúteo, no braço e na mama. 
◦ Fatores extrínsecos:
▪ Alimentaçço
▪ Atividade física 
• Cor do tecido: 
◦ Branco ou amarelo
▪ A diferença de cor tem relaçço com a dieta e com a quantidade 
de carotenóide que está sendo ingerido, esse pigmento é 
lipossolúvel e fca dissolvido na gordura. Quanto maior a ingestço 
de carotenóides mais amarelado é o tecido adiposo. 
• Vascularizaçço:
◦ Poucos vasos sanguíneos, porém o volume citoplasmático é muito 
pequeno e por isso a nutriçço do tecido é muito boa. 
TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR
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• É uma célula que armazena gordura, só que a gordura nço está sendo 
armazenada em uma única gota, consequentemente, tem-se várias gotas 
de gordura. Assim, a gordura em várias gotas aparece espalhada pelo 
citoplasma, aumentando o tamanho do citoplasma e da concentraçço de 
mitocôndrias. 
◦ Presença da TERMOGENINA! Ao invés de produzir o ATP quando o H+
transita, ela produz calor. 
• Tem a funçço de produzir calor para a manutençço da temperatura 
corporal. 
• Vascularizaçço:
◦ Apresenta uma maior quantidade de vasos sanguíneas, porém a nutriçço
nço é tço boa quanto do tecido unilocular. Isso ocorre, devido à 
quantidade maior de matéria citoplasmática.
• Como explicar a presença do adipócito unilocular no tecido adiposo 
multilocular?
◦ O adiposo multilocular é uma variedade do tecido conjuntivo, assim é 
possível encontrar qualquer componente geral do tecido conjuntivo 
presente nele. 
• Pode ser encontrado em algumas áreas abdominais, axilares
◦ Na espécie humana a quantidade de tecido adiposo multilocular é muito
restrito!
◦ É a mesma quantidade de quando nascemos, porém o volume corpóreo 
aumentou, o que trás a ideia de atrofa do tecido adiposo multilocular.
• Por quê é chamado de tecido adiposo marrom ou pardo?
◦ Um dos componentes da cadeia transportadora de elétrons possui um 
pigmento amarronzado. Assim, como existe uma grande quantidade de 
cadeia transportadora de elétrons na matriz mitocondrial do tecido 
adiposo multilocular, ele adquire essa coloraçço. 
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TECIDOS CONJUNTIVOS DE SUSTENTAÇÃO
(Csrooiasginbtb e ótteb) 
TECIDO CARTILAGINOSO 
TIPOS CÉLULAS MATRIZ ENVOLTÓRIO NUTRIÇÃO CRESCIMENTO OCORRÊNCIA
Hisains
Eaátoics
Fibrobts
Arooicuasro
Cbndrobbastob
Cbndroóciob
Fibrost 
cbaágenst
SFA
(fibrost
eaátoicst)
Peroicôndroib
Peçs de
oecidb
cbnjunoivb
É 
detnerovsdb 
e pbro ittb s
nuoroiçãb de 
tust céauast 
depende ds 
difutãb de 
tubtoâncist 
sorosvét ds 
tus msoroiz 
exorosceauasro.
Inoerotoicisa
Apbticibnsa
- Csrooiasgem 
hisains: psroede dst
fbttst nstsit, 
orosqueis e 
broônquibt, ns 
exoroemidsde 
venorosa dst 
cbtoeast e 
roecbbroindb st 
tuperofíciet 
srooicuasroet dbt 
bttbt abngbt 
(srooicuasçãb cbm 
grosnde 
mbbiaidsde).
- Csrooiasgem 
eaátoics:broeahs 
exoerons e inoerons,
epigaboe, 
csrooiasgem 
cuneifbrome ds 
asroinge.
- Csrooiasgem 
fibrobts: ditcbt 
inoeroverooebrosit, 
tínfite púbics, em 
oendõet e 
aigsmenobt ns 
interoçãb de 
mútcuabt.
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TECIDO ÓSSEO
TIPOS CÉLULAS MATRIZ ENVOLTÓRIO NUTRIÇÃO CRESCIMENTO OCORRÊNCIA
Proimároib/
Trosbecuasro
Secundároib/
Lsmeasro
Otoebbastob
Otoeóciob
Otoebcastob
Orogânics
Inbrogânics
(croitosit
iônicbt)
Peroiótoeb 
Endótoeb
Ot bttbt oêm um 
tuproimenob 
sbundsnoe de 
vstbt tsnguínebt,
bu tejs, tãb 
saosmenoe 
vstcuasroizsdbt.
At srooéroist db 
peroiótoeb 
peneorosm nb 
bttb, iroroigsndb-b
e ditoroibuindb-te
ns meduas óttes.
A nuoroiçãb dst 
céauast que te 
abcsaizsm denorob 
ds msoroiz é feios
pbro csnsit. Ot 
btoeóciobt etoãb 
abcsaizsdbt em 
csvidsdet bu 
ascunst denorob ds
msoroiz óttes. 
Detost ascunst 
fbromsm-te 
csnsaícuabt que te
diroigem psros 
buorost ascunst, 
obronsndb sttim s 
difutãb de 
nuoroienoet 
pbttívea grosçst à 
cbmunicsçãb enoroe
bt btoeóciobt.
Inorosmembrosnbts
Endbcbndrosa
Etqueaeob
Denoet
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• Inervado = ósseo; Desnervado = cartilaginoso
◦ A ausência de vasos sanguíneos no cartilaginoso trás a obrigatoriedade 
de ter um envoltório para sobreviver e ser nutrida.
• Origem mesodérmica
• Células:
◦ Cartilaginoso:
▪ Condroblasto: semelhante ao fbroblasto e ao osteoblasto.
• É responsável em produzir os componentes da matriz do tecido 
cartilaginoso em grande quantidade.
• O condroblasto é encontrado na superfície, pois se ele estiver 
dentro da célula e em atividade acelerada ele morre. 
▪ Condrócito:
• Surge quando o condroblasto formaram os componentes da 
matriz e aprisionaram 
• Residem nas lacunas e a célula tem atividade reduzida.
• Grupo isógino: 2 a 8 condrócitos dentro da mesma lacuna. 
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◦ Ósseo: 
▪ Osteoblasto:
• É responsável em produzir os componentes da matriz do tecido 
ósseo em grande quantidade. É possível observar osteoblasto 
ativo e inativo, traz uma diferença importante de visualizaçço. O
ativo está naquele momento produzindo componentes da matriz 
em grande quantidade. 
• O osteoblasto é encontrado na superfície, poisse ele estiver 
dentro da célula e em atividade acelerada ele morre. 
• O osteoblasto ativo possui formato cúbico/prismático e o inativo 
é achatado. 
▪ Osteócito
▪ Osteoclasto 
• Rigidez da matriz:
◦ No tecido cartilaginoso nço tem relaçço com componentes extras e sim
com reações químicas diferentes, que vço causar uma rigidez própria
◦ No tecido ósseo, está relacionado com um componente extra. 
• Envoltórios:
◦ Tecido cartilaginoso:
▪ Fibras colágenas comuns: Pericôndrio
▪ Apenas encostados na cartilagem: Peça de tecido conjuntivo
Se identifcar a cartilagem e classifcá-la como hialina ou elástica, o 
tecido conjuntivo associado a ela é PERICÔNDRIO. E se for visualizado
tecido conjuntivo cartilaginoso fbroso, o envoltório nço tem fbras 
colágenas comuns, consequentemente, é uma peça de tecido conjuntivo
Para identifcar na lâmina, será pela coloraçço. Se a matriz variar de 
rosa a roxo a cartilagem é hialina e conjuntivo pericôndrio. Já a 
matriz variando de roxo a preto é cartilagem elástica e conjuntivo 
pericôndrio. (O PERICÔNDRIO É SEMPRE TECIDO CONJUNTIVO DENSO 
ORDENADO)
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As colorações verdes e azuis sço de conjuntivo fbroso, portanto, é 
uma peça de conjuntivo. 
▪ O papel do pericôndrio é nutrir e envolver o tecido cartilaginoso
▪ Líquido sinovial: nutre a cartilagem articular 
▪ Crescimento aposicional: ilimitado , de fora para dentro 
▪ Crescimento intersticial: limitado, de dentro pra fora
• Tecido ósseo: 
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo. A 
mineralizaçço da matriz proporciona dureza ao tecido, sendo que, a 
matriz colágena concede certa fexibilidade. Graças a essa fexibilidade, 
suas estruturas sço demasiadamente dinâmicas, crescem, remodelam e 
mantém sua atividade durante toda a vida do organismo.
◦ Funçõet:
▪ O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto, serve de
suporte para as partes moles e protege órgços vitais, como os
contidos nas caixas cranianas e torácica e no canal raquidiano;
▪ Aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue;
▪ Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando as suas
contrações em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas
que amplia as forças geradas na contraçço muscular;
▪ Funciona, ainda, como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons,
armazenando os ou libertando-os de maneira controlada, para
manter constante a concentraçço desses importantes íons nos
líquidos corporais.
◦ Cbntoiouinoet:
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por
células, e material extracelular calcifcado, a matriz óssea.A matriz apresenta 
50% de parte orgânica e 50% de material mineral.
▪ Psrooe brogânics: 
• 95% colagéno tipo I;
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• Glicosaminoglicanos e proteoglicanos semelhantes aos da cartilagem;
• Glicoproteínas adesivas com, por exemplo, a osteonectina que faz a 
ligaçço ao colágeno e aos proteoglicanos.
▪ Psrooe inbrogânics: 
• Os íons mais encontrados sço o fosfato e o cálcio que formam 
croitosit de hidrobxipsoios. Os íons da superfície deste cristal sço 
hidratados existindo, portanto, uma camada de água à volta onde 
estço dissolvidos alguns íons, quando é necessário cálcio, o primeiro
a ser mobilizado é o que está nesta camada à volta dos cristais. Só
posteriormente é que se dá a dissoluçço dos cristais através dos 
osteoblastos.
◦ Céauast db oecidb ótteb:
• Céauast btoebprobgêniobrost: 
Sço células mesenquimatosas (origem mesenquimal) com poder de diferenciar se
e proliferar-se em células formadoras de tecido ósseo, os osteoblastos. Essas 
células persistem até a vida pós natal e sço encontradas em quase todas as 
superfícies livres dos ossos (endósteo, periósteo, trabéculas de cartilagem 
calcifcada). Durante a fase de crescimento dos ossos e reparações de lesões 
ósseas, as células osteoprogenitoras sço mais ativas e também aumentam a sua 
atividade originado novos osteoblastos para o tecido ósseo.
• Otoebbastobt:
Os osteoblastos sço células jovens com intensa atividade metabólica e 
responsáveis pela produçço da parte orgânica da matriz óssea, composta por 
colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato 
de cálcio, participando da mineralizaçço da matriz. Sço cúbicas ou cilíndricas e 
sço encontradas na superfície do osso periósteo (membrana fna que reveste o 
osso). Fazem a regeneraçço óssea após fraturas. Os osteoblastos existem 
também no endósteo (membrana de tecido conjuntivo que reveste o canal 
medular da diáfse e as cavidades menores do osso esponjoso e compacto). 
Durante a alta atividade sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar 
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muita basoflia (afnidade por corantes básicos). Possuem sistema de 
comunicaçço intercelular semelhante ao existente entre os osteócitos. Os 
osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, quando estes sço envolvidos 
completamente por matriz óssea. Entço, sua síntese protéica diminui e o seu 
citoplasma torna-se menos basóflo.
• Otoeóciobt:
Os osteócitos estço localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea.
Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os prolongamentos 
dos osteócitos fazem contatos por meio de junções comunicantes, podendo 
passar poucas moléculas e íons de um osteócito para o outro. Os osteócitos 
têm um papel fundamental na manutençço da integridade da matriz óssea.
• Otoebcastobt
Os osteoclastos sço células muito grandes que resultam da fusço de várias 
células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se 
originam na medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os 
macrófagos (varias células fundem-se e dço origem aos osteoclastos). 
Participam dos processos de reabsorçço e remodelaçço do tecido ósseo. Nos 
osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basoflia que vai 
progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o 
citoplasma fnalmente se torna acidóflo (com afnidade por corantes ácidos). 
Dilatações dos osteoclastos, através da sua açço enzimática, escavam a matriz 
óssea, formando depressões conhecidas como Lacunas de Howship.
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• Peroiótoeb e endótoeb:
As superfícies internas e externas dos ossos sço recobertas por células 
osteogênicas e tecido conjuntivo que, constituem o endósteo e o periósteo, 
respectivamente. A camada mais superfcial do periósteo contém principalmente 
fbras colágenas e fbroblastos. As fbras de sharpe sço feixes de fbras colágenas 
do periósteo que penetram no tecido ósseo e prendem frmemente o periósteo ao 
osso. Na sua porçço profunda, o periósteo é mais celular e apresenta células 
osteoprogenitoras, morfologicamente parecidas com fbroblastos. As células 
osteoprogenitoras se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos, 
desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparaçço de 
fraturas. O endósteo é geralmente constituído por uma camada de células 
osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular,
os canais de Harvers e os de Volkamnn. As principais funções do endósteo e do 
periósteo sço a nutriçço do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos, 
para o crescimento e a recuperaçço do osso. 
• Tipbt de oecidb ótteb:
◦ Casttificsçãb:
▪ Osso compacto: constituído de partes sem cavidades
▪ Osso esponjoso: constituídos por partes com muitas cavidades 
intercomunicastes 
 Nos ossos longos, as extremidades ou epífses sço formadas →
por osso esponjoso com uma delgada camada superfcial 
compacta. A diáfse (parte cilíndrica) é quase totalmente 
compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua 
parte profunda, delimitando o canal medular. Principalmente nos 
ossos longos, o osso compacto é chamado também de osso 
cortical. Os ossos curtos têm o centro esponjoso, sendo 
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recobertos em toda a sua periferia por uma camada compacta. 
Nos ossos chatos, que constituem a abóbada craniana, existem 
duas camadas de osso compacto, as tábuas interna e externa, 
separadas por osso esponjoso.
 As cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfse →
dos ossos longos sço ocupados pela medula óssea vermelha. 
No recém nascido, toda a medula óssea tem a cor vermelha, 
devido ao alto teor de hemácias, e é ativa a produçço de células
do sangue (medula óssea hematógena). Pouco a pouco com a 
idade, vai sendo infltrada por todo o tecido adiposo, com a 
diminuiçço da atividade hematógena (medula óssea amarela).
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• Classifcaçço: 
◦ Osso primário ou imaturo
◦ Osso secundário, maduro ou lamelar
Tecidb ótteb proimároib
 Os dois tipos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da →
matriz. O tecido primário é o que aparece primeiro, tanto no 
desenvolvimento embrionário como na reparaçço das fraturas, sendo 
temporário e substituído por tecido secundário. No tecido ósseo primário as 
fbras colágenas se dispõem irregularmente, sem orientaçço defnida, porém 
no tecido ósseo secundário ou lamelar essas fbras se organizam em lamelas 
que adquirem uma disposiçço muito peculiar. Em cada osso, o primeiro tecido
ósseo que aparece é do tipo primário sendo substituído gradativamente por 
tecido ósseo lamelar ou secundário. Deste último tipo fazem parte o osso 
compacto e o osso esponjoso.
Tecidb tecundároib bu asmeasro:
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→ O tecido ósseo secundário é a variedade encontrada no adulto. Sua 
principal característica é possuir fbras colágenas organizadas em lamelas 
que fcam paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas
em torno de canais com vasos, formando os sistemas de Harvers ou 
ósteon. Estes sistemas têm um vaso no eixo do canal de Havers, com 
lamelas concêntricas e fbras à volta. Os canais comunicam-se entre si, 
com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de
canais transversos ou oblíquos, que sço os canais de Volkmann, que se 
distinguem dos de Havers por nço apresentarem lamelas ósseas 
concêntricas.
 As lacunas sço os locais onde fcam os osteócitos que têm →
prolongamentos que comunicam uns com os outros através de complexos 
de uniço, que permitem a passagem de ions e pequenas moléculas de um 
osteócito para o outro. Estes prolongamentos constituem os canalículos 
ósseos.
 O osso é irrigado, mas os metabólitos têm de atravessar a matriz óssea→
calcifcada, quer através das próprias células que comunicam umas com as 
outras, quer através dos espaços que existem entre os prolongamentos 
dos osteócitos e as paredes dos canalículos ósseos (o fuxo no último 
caso é reduzido).
 Os sistemas circunferenciais interno e externo sço constituídos por →
lamelas ósseas paralelas entre si, formando duas faixas: uma situada na 
parte interna do osso, em volta do canal medular, e a outra na parte 
mais externa, próximo ao periósteo. O sistema circunferencial externo é 
mais desenvolvido que o interno. Entre os dois sistemas encontram-se 
inúmeros sistemas de Havers e grupos irregulares de lamelas, as lamelas 
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intersticiais, que provém de restos de sistemas de Havers que foram 
destruídos durante o crescimento do osso.
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• O osso forma-se a partir de dois tipos de ossifcaçço:
◦ Inorosmembrosnbts: dá-se nos osso chatos da cavidade craniana, a 
partir de células mesenquimatosas. Estas diferenciam-se em 
osteoblastos que vço começar a formar o centro de ossifcaçço 
primário, isto é o blastema ósseo (conjuntos de células que retraem 
os prolongamentos, de modo a que fquem mais curtos e que se vço 
dividindo para começarem a produzir matriz óssea. Esta vai originar 
trabéculas de osso com os osteócitos no seu interior e osteoblastos à 
periferia.
◦ Endbcbndrosa: ocorre nos ossos longos. Aparece o molde de cartilagem
hialina onde surgem o centro de ossifcaçço primário, que sço invadidos
por vasos sanguíneos que trazem células osteoprogenitoras consigo. 
Estas começam a formar matriz óssea, e os condrócitos da cartilagem 
hialina vço sofrendo modifcações morfológicas até morrerem por 
apoptose, diminuindo a cartilagem. Á medida que se forma a matriz 
óssea, que inicialmente é na diáfse do osso através do colar periostal 
e do centro de ossifcaçço primário, ele vai progredindo para a 
extremidade do osso. Posteriormente, centro de ossifcaçço secundários
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sço formados nas epifses do osso, permitindo a substituiçço da 
cartilagem hialina por tecido ósseo. Toda a cartilagem hialina é 
substituída por tecido ósseo, exceto a superfície articular e a placa 
epifsária.
• Pspea meosbóaicb db oecidb ótteb
◦ O osso é um reservatório de cálcio, cujos níveis têm de estar 
num limite mais ou menos fxo, para poder haver deposiçço ou 
reabsorçço de cálcio conforme necessário. Quando o osso é 
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sujeito a carga induz a reabsorçço e quando é sujeito a traçço 
induz a deposiçço (exemplo dos aparelhos dentários).
◦ O reservatório de cálcio também é infuenciado por fatores 
hormonais (paratormônio e calcitonina). O paratormônio promove 
a reabsorçço óssea e a excreçço de fosfato pelo rim, aumentado
assim os níveis de cálcio no sangue e diminuindo os de fosfato. 
A calcitonina inibe a reabsorçço da matriz.
◦ O hiperparatiroidismo provoca um aumento do paratormônio 
havendo diminuiçço de cálcio no osso – osteomalácia. Quando há 
hipoparatireoidismo há aumento de cálcio no osso – osteopetrose.
◦ Os fatores nutricionais também sço muito importantes, como o 
cálcio da alimentaçço e a vitamina D que é fundamental para a 
absorçço de cálcio no intestino.
Tecidb csrooiasginbtb:
• O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido 
conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a funçço de suporte 
de tecidos moles, reveste superfícies articulares, onde absorve 
choques, e facilita o deslizamento dos ossos na articulaçço. A 
cartilagem é essencial para a formaçço e crescimento do osso 
longo, na vida intrauterina e depois do nascimento. Contêm células 
os condrócitos, e abundante material extracelular, que constitui a 
matriz. As cavidades da matriz ocupada pelos condrócitos sço 
chamadas de lacunas. Uma lacuna pode conter um ou mais 
condrócitos, constituindo os grupos isógenos. Esse tecido apresenta
ausência de vasos sanguíneos, ausência de vasos linfáticos e ausência
de nervos. De acordo com os seus constituintes o tecido 
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cartilaginoso é dividido em: csrooiasgem hisains,csrooiasgem eaátoics e
csrooiasgem fibrobts ou fibrobcsrooiasgem.
◦ Csrooiasgem hisains:
 É o tipo mais frequente encontrado no corpo humano. Forma →
o primeiro esqueleto do embriço, que posteriormente é 
substituído por um esqueleto ósseo. Entre a diáfse e a epífse 
dos ossos longos em crescimento observa-se o disco 
epifsário, de cartilagem hialina, que é responsável pelo 
crescimento do osso em extensço.
 No adulto, a cartilagem hialina é encontrada na parede das →
fossas nasais, traquéia e brônquios, na extremidade ventral das 
costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos 
(articulaçço com grande mobilidade).
◦ Msoroiz exorosceauasro:
 É formada por fbrilas de colágeno tipo II associadas ao ácido →
hialurônico, proteoglicanas (glicosaminoglicanas associada à um bastço 
proteico) e glicoproteinas. O alto conteúdo de água de solvataçço das 
moléculas de glicosaminoglicanas atua como um sistema de absorçço de 
choques mecânicos, de grande signifcado funcional, principalmente nas 
cartilagens articulares.
 Outra componente importante é a glicoproteina → estrutural 
cbndrobnecoins uma macromoléculacom sitio de ligaçço para condrócitos
e fbrilas de colágeno tipo II e glicosaminoglicanas. Assim a 
condronectina, participa da associaçço do arcabouço macromolecular da 
matriz com os condrócitos.
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◦ Cbndrobbastobt e cbndroóciobt
 Na periferia da cartilagem hialina observamos os condroblastos, →
sço células jovens com alto poder de síntese, apresentam forma 
alongada e sintetizam os elementos da cartilagem. Mais 
profundamente, encontramos os condrócitos, sço arredondados e 
aparecem em grupos de até oito células, chamados grupos isógenos,
porque suas células sço originadas de um único condrócito. Os 
condroblastos sço células secretoras de colágeno, principalmente do 
tipo II, e da substância fundamental (proteoglicanas, 
glicosaminoglicanas e as glicoproteinas de adesço, como 
a cbndrobnecoins. Os nutrientes trazidos pelo sangue atravessam o 
pericôndrio, penetram na matriz da cartilagem e vço ate os 
condrócitos mais profundos. Isto ocorre por difusço através da 
água de solvataçço e o bombeamento promovido pelas forças de 
compressço e descompressço exercidas sobre a cartilagem. A falta 
de capilares sanguíneos limita a espessura máxima das cartilagens. O 
funcionamento dos condrócitos depende de um balanço hormonal 
adequado.
◦ Peroicôndroib:
 Todas as cartilagens hialinas, exceto as cartilagens articulares, sço →
envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo, denso na sua maior 
parte, denominado pericôndrio. Além de ser uma fonte de novos 
condrócitos para o crescimento, o pericôndrio é responsável pela 
nutriçço, oxigenaçço e eliminaçço dos refugos metabólicos da 
cartilagem, porque nele está localizado vasos sangüineos e linfáticos, 
inexistentes no tecido cartilaginoso.
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 O pericôndrio é formado por tecido conjuntivo muito rico em fbras →
colágeno tipo I na parte mais superfcial. E gradativamente mais rico 
em células à medida que se aproxima da cartilagemro. As células do 
pericôndrio sço semelhantes aos fbroblastos, porém às situadas mais 
próximas a cartilagem, podem se multiplicar por mitose caracterizando-
se assim, como condroblasto.
• Oroigem embroibnárois: 
◦ No embriço, os esboços das cartilagens surgem no mesênquima. A 
primeira modifcaçço observada é o arredondamento das células 
mesenquimatosas. As células que se formam sço o condroblasto em 
seguida começa a síntese da matriz pelos condroblastos, o que 
afasta essas células uma das outras. A diferenciaçço das cartilagens
dá-se do centro para a periferia, de modo que as células mais 
centrais já apresentam as características de condrócitos, enquanto 
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as mais periféricas sço condroblastos típicos. O mesênquima 
superfcial vai formar o pericôndrio.
• Croetcimenob ds Csrooiasgem: 
O crescimento da cartilagem deve-se a dois processos: o croetcimenob inoerotoicisa,
por divisço mitótica dos condrócitos preexistentes; e o croetcimenob spbticibnsa, 
que se faz a partir das células do pericôndrio. Nos dois casos, os novos 
condrócitos formados logo produzem fbrilas colágenas e a substância fundamental, 
de modo que o crescimento real é muito maior do que o produzido pelo aumento 
do número de células. O crescimento intersticial é menos importante e quase só 
ocorre nas primeiras fases da vida da cartilagem. À medida que a matriz se torna 
cada vez mais rígida, o crescimento intersticial deixa de ser viável e a cartilagem 
passa a crescer somente por aposiçço. Células da parte mais profunda do 
pericôndrio multiplicam-se e diferenciam-se em condroblastos, que sço adicionados
à cartilagem. A parte superfcial das cartilagens em crescimento mostra transições 
entre as células do pericôndrio e os condroblastos.
• Csrooiasgem eaátoics
É encontrada na orelha externa e interna, epiglote, cartilagem cuneiforme da 
laringe. É constituída de fbrilas de colágeno tipo II, de fbras elásticas e de 
substância fundamental (proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas de 
adesço- condronectina). As principais funções sço: sustentaçço e fexibilidade. A 
cartilagem elástica apresenta pericôndrio e cresce principalmente por aposiçço.
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• Csrooiasgem fibrobts bu fibrobcsrooiasgem:
É encontrada nos discos intervertebrais, sínfse púbica, em tendões e ligamentos na
inserçço de músculos. Essa cartilagem está sempre associada com tecido conjuntivo 
denso, apresenta acidoflia por conter grande quantidade de fbras colágenas tipo 
I, e apresenta pouca matriz extracelular. As numerosas fbras de colágeno 
constituem feixes, que seguem uma orientaçço aparentemente irregular entre os 
condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo do condrócito em fleiras. Essa 
orientaçço é infuenciada pelas forças que atuam sobre a fbrocartilagem. Nço 
existe pericôndrio, sua nutriçço é feita pelo líquido sinovial. Apresenta a funçço 
de sustentaçço e resistência.
• Ditcbt inoeroverooebrosit:
Sço estruturas fbrocartilaginosas localizadas entre os corpos das vértebras, 
promovendo uniço, alinhamento e certa mobilidade as vértebras vizinhas, como 
também absorve as forças de traçço muscular, gravidade e carga, que de outro 
modo, tenderiam a esmagar uma vértebra contra a outra. Ele é constituído por 
uma porçço periferica, chamada de snea fibrobtb e formada por fbrocartilagem e 
uma porçço central, o núcaeb puapbtb formado por células arredondadas, dispersa
no líquido composto por ácido hialurônico.
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 Hialina Elástica Fibrosa 
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TECIDO MUSCULAR 
• Citoesqueleto:
◦ Conceito:
▪ A capacidade que as células eucarióticas possuem de adotar uma 
variedade de formas e de executar movimentos coordenados e 
direcionados depende de uma rede complexa de flamentos de 
proteínas que se estendem por todo citoplasma. Essa rede é 
chamada de citoesqueleto embora seja, ao contrário, de um 
esqueleto ósseo, uma estrutura altamente dinâmica que se reorganiza
continuamente sempre que a célula altera a forma, se divide ou 
responde ao seu ambiente. De fato, o citoesqueleto poderia ser 
denominado de "citomusculatura", pois ele é o responsável direto 
por movimentos tais como deslocamentos das células sobre um 
substrato, contraçço muscular e ele também fornece a maquinaria 
necessária para movimentos intracelulares tais como o transporte de
organelas de um lugar a outro no citoplasma e a segregaçço dos 
cromossomos na mitose. O citoesqueleto está ausente nas bactérias.
◦ Funções: 
▪ Manutençço da forma da célula, principalmente em células que nço 
apresentam parede celular (células animais);
▪ Suporte mecânico da célula;
▪ Manipulaçço da membrana, como na formaçço de vacúolos
alimentares;
▪ Movimento da célula (movimento ameboide);
▪ Formaçço de cílios e fagelos; 
▪ Formaçço do fuso mitótico; 
▪ Movimento de organelas e vesículas no interior da célula.
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https://www.biologianet.com/biologia-celular/cilios-flagelos.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/membrana-plasmatica.htm
https://biologianet.com/biologia-celular/celula-animal.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/parede-celular.htm
◦ Situações clínicas:
◦ Componentes:
▪ Microtúbulos:
• Os microboúbuabt sço estruturas rígidas que normalmente 
apresenta uma das extremidades ancorada a um único centro 
organizador de microtúbulos chamado centrossomo (uma estrutura
geralmente localizada ao lado do núcleo próximo do centro da 
célula) e a outra livre no citoplasma. Em muitas células, os 
microtúbulos sço estruturas altamente dinâmicas que podem 
aumentar ou diminuir em comprimento pela adiçço ou perda de 
subunidades de tubulina. Proteínas motoras se movem de uma 
direçço a outra ao longo dos microtúbulos carregando organelas 
específcas para os locais pré-determinadosdentro da célula. A 
determinaçço de polaridade intrínseca de certas células está 
relacionada com a funçço mecânica dos microtúbulos. Os 
microtúbulos sço polímeros rígidos formados por moléculas de 
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tubulina na forma de flamentos longos e ocos, possuindo 
diâmetro externo de 25nm e sço muito mais rígidos do que os 
flamentos de actina.
• A proteína responsável por formar o microtúbulo é chamada de 
tubulina. A junçço da a-tubulina e b-tubulina resulta em um 
heterodímero de tubulina. 
 A polimerizaçço dos heterodímeros ocorre por uma associaçço →
lateral e uma disposiçço em espiral.
• Encontrado no fuso mitótico, em estruturas celulares (cílios, 
corpúsculo basal*, centríolos) 
* Etorououros que etoá sbsixb db cíaibt bu db fsgeab, cbmb te 
fbtte ums bste. 
▪ Filamento de actina:
• Fino 
• A actina polimeriza formando como se fossem dois colares de 
pérolas, eles torcem e formam uma hélice, resultando em um 
flamento de actina. 
• É encontrado nas microvilosidades, nas células musculares
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• Nas células musculares tem mais proteínas associados. Estas sço a
tropomiosina e a troponina (células estriadas) juntamente com a 
actina e actina + tropomiosina (células lisas).
• O anel contrátil é formado por flamentos de actina
• Os fiasmenobt de scoins, ou, simplesmente, microflamentos, 
constituem o segundo elemento de impotância na composiçço do 
citoesqueleto de uma célula eucariótica típica. Apresentando 
diâmetros bem menores que os microtúbulos (cerca de 7 nm), os
microflamentos de actina (ou actina F) sço, na realidade, 
polímeros polarizados (com extremidades "+" e "-", como nos 
microtúbulos) formados por arranjos, em dupla hélice, de 
moléculas globulares da proteína actina (a actina G), que se 
associam a moléculas de ATP.
• Distribuídos por todo o citosol, os microflamentos formam, 
muitas vezes, feixes bem organizados como, por exemplo, nas 
chamadas fbras tensoras, importante componente citoesquelético
de células em cultura, e no interior das microvilosidades.
• Funções:
◦ Além de suporte esquelético, como no caso das 
microvilosidades, os microflamentos também estço envolvidos 
em uma série de movimentos celulares. A contraçço da célula
muscular constitui, certamente, o exemplo mais característico
de movimento devido à açço de microflamentos
◦
▪ Filamento de miosina
• Espesso
• Para formar o flamento de miosina, elas sço associadas através 
da haste da proteína e as cabeças da miosina fquem voltadas 
para fora, uma vez que ela é responsável por quebrar o ATP. 
Mas, ela só consegue quebrar o ATP se estiver presa na proteína
actina através da cabeça. 
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▪ Filamentos intermediários:
▪ Proteínas motoras:
• Músculo:
◦ Funçço: contraçço (geral), porém dependendo do tipo de músculo a 
contraçço é para sustentaçço, para bombeamento de sangue, para 
deglutiçço, para locomoçço etc. 
◦ Variedades: 
▪ Estriado esquelético – Contraçço voluntária
 Língua, início do esôfago, piscar →
▪ Estriado cardíaco 
 Coraçço→
▪ Músculo liso – Contraçço involuntária
 Arrepio→
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◦ Regenerosçãb db oecidb mutcuasro:
No adulto os três tipos de tecido muscular exibem diferenças na regeneraçço. O 
músculo cardíaco nço se regenera. Nas lesões do coraçço (enfarte), as partes 
destruídas sço invadidas por fbroblastos, que produzem fbras colágenas, formando
uma cicatriz. Embora os núcleos das fbras esqueléticas nço se dividam, tem uma 
pequena capacidade de reconstituiçço. Admite-se que as células satélites sejam 
responsáveis pela regeneraçço, visualizadas somente ao ME, consideradas mioblastos 
inativos. Estas células também sço importantes na hipertrofa, quando se fundem 
com as fbras musculares preexistentes. O músculo liso é capaz de uma regeneraçço
mais efciente. Ocorrendo lesço as fbras musculares lisas que permanecem viáveis 
entram em mitose e reparam o tecido. Na parede dos vasos sanguíneos há 
participaçço dos perícitos, que se multiplicam por mitose originando novas células 
musculares lisas, ocorrendo a regeneraçço.
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Referências Bibliográfcas:
• JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro.12 .ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
• https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-cartilaginoso/ 
• https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/3Conjunt.pdf 
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https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/3Conjunt.pdf
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-cartilaginoso/

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