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HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO ANAMNESE História prévia de cirurgia da hipófise, irradiação ou TCE, parto traumático ou doenças sistêmicas. NANISMO: 1. Por deficiência de GH -baixa estatura sem quaisquer outros sinais associados, -idiopática -genitália pode ser pequena e idade óssea é atrasada -nos casos de craniofaringiomas (neoplasias de restos embrionários) há sinais neurológicos associados 2. Por deficiência de TSH -muito raro -abdome volumoso com hernia umbilical, vos rouca, deficiência intelectual, lentidão de movimentos e macroglossia→ quadro de hipotireoidismo -no exame físico: pele extremamente seca -A caracterização clínica de baixa estatura deve levar em conta a raça e altura dos pais -manifestações neuroftálmicas: ptose palpebral e hemianopsia i. SÍNDROMES DE HIPERSECREÇÃO i. Acromegalia Caracteriza-se pela hipersecreção de GH em adultos. A evolução é muito lenta, podendo demorar a 10 anos para o paciente queixar alterações. A melhor forma de diagnosticar, é comparar fotos antigas do paciente com mais atuais. QUADRO CLÍNICO: - As bossas frontais se tornam proeminentes; prognatismo; os dentes, nariz e orelha se alargam e a pele se espessa- FACIES ACROMEGÁLICA. - Macroglossia; separação dos dentes; dedos grossos; voz rouca e arrastada; visceromegalia universal (destaque para CARDIOMEGALIA) frequentemente associada à isquemia miocárdica por aterosclerose coronária e ICC. - Letargia, sudorese excessiva, fraqueza muscular e artralgia; ESPONDILOARTROSE (coluna vertebral)— artrose generalizada. - O tórax assume forma de barril pelo crescimento das costelas; a capacidade tubular, o fluxo sanguíneo renal e a filtração glomerular estão aumentados; - Redução do libido, com amenorreia em mulheres e hipoespermia em homens - Hiperglicemia, níveis elevados de fosforo, balanço positivo de nitrogênio e cálcio, efeito diabetogênico e ação anabólica resumem as consequências dessa síndrome. CAUSAS: - Tumores secretores de GH. A maioria sendo adenomas benignos, embora, com frequência, apresentam crescimento progressivo, com infiltração dos tecido peri-hipofisários; - Tumores de ilhotas (pâncreas) e feocromocitoma; - Tumores com produção ectópica de GHRH DIAGNÓSTICO: - Níveis plasmáticos de GH e IGF-1 ii. Puberdade Precoce Aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos em meninas, e antes dos 9 anos em meninos. Deve-se excluir a possibilidade de tumores por exames de imagem. Classifica-se em PP verdadeira ou central, quando é gonadotrofina-depente; e em periférica quando independe de gonadotrofina. QUADRO CLÍNICO: é o mesmo da puberdade, porém em idade mais precoce: -EM MULHERES→ arredondamentos das formas corporais, menarca, telarca, sudorese axilar com forte odor -EM HOMENS→ delineamento muscular, pilificação axilar e pubiana, aumento do pênis e dos testículo— TOMAR CUIDADO COM PSEUDOPUBERDADE PRECOCE. - Agressividade, sexualidade exacerbada e anormal— masturbação frequente; - Fechamento precoce das diáfises, cuja consequência é baixa estatura. PORTATO DEVE-SE ESTIMAR A IDADE ÓSSEA. DIANÓSTICO: Raiox mãos e punhos para avaliação óssea; exames de imagem do eixo hipotálamo-hipofise; USG pélvico e do abdome superior; TC/RM das suprarrenais; dosagens hormonais de LH, FSH, estradiol, testosterona, TSH, T4, 17- alfa-hidroxiprogesterona, androstenediona; provas funcionas de glândulas endócrinas. iii. Hiperprodução de ADH iv. Síndrome de Cushing Sinais e sintomas decorrentes da exposição excessova, inadequada e prolongada ao cortisol ou a corticoides - SÍNDROME ACTH-DEPENDENTE: → Doenças de Cushing (70-80% dos casos) tendo por principal causa o adenoma hipofisário produtor de ACTH. →Síndrome de ACTH ectópica, resultante da produção excessiva de ACTH por tumores não hipofisários (ex: carcinomas brônquicos e câncer pulmonar de pequenas células ou alveolares). →Síndrome do CRH ectópico, decorrente da produção de CRH ectopicamente, sendo carcinoide a causa mais frequente. v. Hiperprolactenemia Hipersecreção de PRL. Relaciona-se a seu efeito sobre as mamas e em promover inibição da produção de LH, FSH, estrogênio e progesterona. Não existem alterações neurológicas. QUADRO CLÍNICO: - Esterelidade, irregularidade menstrual, amenorreia e galactorreia—por isso é chamada de SÍNDROME AMENORREIA-GALACTORREIA. - Em homens, causa impotência, diminuição da libido, infertilidade e hipogonadismo CAUSAS: - Medicamentos: fenotiazina, butirofenona, metoclopramida, tioxantinas, metildpá, antidepressivos tricíclicos, estrogênios e inibidores da síntese de dopamina DIAGNÓSTICOS: - Dosagem de PRL (<100ng/dL sugere afecção hipofisária; 100 a 200ng/dL sugere microadenomas; e >200ng/dL sugere macroadenomas.) - É necessário dosar GH, para rastrear tumores mistos ii. SÍNDROMES DE HIPOSECREÇÃO i. Déficit de GH (Nanismo) Na avaliação da criança com baixa estatura, é importante verificar a velocidade de crescimento pelas curvas de crescimento, idade cronológica, idade óssea e idade estatural. BAIXA ESTATURA CONSTITUCIONAL: velocidade de crescimento e a idade óssea normal são compatíveis com a idade cronológica.??? BAIXA ESTATURA COM RETARDO DO CRESCIMENTO: velocidade lenta com recuperação da altura normal no final da puberdade, com atraso na idade óssea e estatural. BAIXA ESTATURA COM ATENUAÇÃO OU PARALISAÇÃO DO CRESCIMENTO: queda brusca na velocidade decorrente de agressão ás saúdes física ou emocional da criança. Observa-se atraso na idade óssea e estatural. Doenças que causam: TGI (doença céliaca e de Crohn); RENAIS (IRC, acidose tubular); HIPOTIREOIDISMO; SÍNDROME DE CUSHING; PSEUDO- HIPOPARATIREOIDISMO. - ACONDROPLASIA: doença congênita caracterizada por desproporção corporal—extremidades curtas, cabeça grande, fronte proeminente, ponte nasal achatada e lordose lombar; - NANISMO HIPOFISÁRIO: proporções harmônicas do corpo; fronte olimpica, maxilares pequenos, face de boneca ou de anjo querubim, mãos e pés pequenos, micropênis. Além disso, GH e IGF-1 estão diminuídos. ii. Retardo Puberal – FSH e LH Persistência do estágio pré-pubertário, associado a baixa estatura. - Em meninas: telarca não surge aos 13, pubarca até os 14 e menarca até os 16, ou menarca até 5 anos após os primeiros sinais puberais. - Em meninos: pubarca após 14 anos e 6 meses e volume testicular inferior ou igual a 3mm³ aos 14 anos CAUSAS: - Anomalias genéticas, infecções, radiação ionizante, hipotireoidismo, desnutrição, anomalias vasculares malformações congênitas. DIAGNÓSTICO: - Dosagens hormonais: T4 livre, TSH, LH, FSH, PRL, TESTOSTERONA, ESTRADIOL - RX de punhos e mãos para determinar idade óssea; - USG de pelve para avaliar ovários e útero; - Teste de GnRH; - Teste de estimullo com hCG; - TC e RM da região hipotalâmico-hipofisária - Determinação do cariótipo iii. Insuficiência Suprarrenal- ACTH iv. Hipogonadismo – FSH e LH v. Hipotireoidismo central – TSH vi. Diabetes Insipidus Central (DIC) – ADH Hiposecreção de ADH e incapacidade dos rins de concentrar a urina na presença de uma concentração aumentada de solutos no plasma. CAUSAS: - Vários processos granulomatosos (Sarcoidose, tuberculose, histiocitose), inflamatórios, vasculares ou neoplásicos (craniofaringioma, glioma, astrocitoma, adenomas) na região periselar. QUADRO CLÍNICO: - Primeira Fase: intensa poliuria e polidipsia que duram de 5-6 dias. - Segunda Fase: período de antidiurese de mesma duração - Terceira Fase: aparece o DI permanente Há preferência por água gelada, é enurese noturna é comum em crianças. Existe noctúria acentuada. - Pode ocorrer cansaço, perda de peso e constipação intestinal DIAGNÓSTICOS:- Nas formas idiopáticas ou familiar, busca-se hipotrofia dos núcleos hipotalâmicos ou atrofia dos tratos supraópticos e paraventricular. - Volume urinário de 24 h elevado (variável, mas geralmente> 45 mi/kg em adultos ou 2,5 mi/kg!h) - Uosm esteja abaixo da Posm (ou densidade urinária< 1006) - Lesão radiologicamente visível na área hipotalâmica + poliúria hipotônica + descartadas diagnósticos diferenciais - Na suspeita de DIC não clinicamente diagnosticada, pode-se fazer o teste de restrição hídrica. A hipernatremia ocorre quando a poliuria não pode ser compensada pela ingesta hídrica DI NEFROGÊNICO - incapacidade renal de concentrar a urina, apesar de níveis plasmáticos normais ou mesmo aumentados de ADH - pode-se fazer o diagnóstico diferencial dosagem o ADH, ou avaliando a osmolaridade da urina após administração de ADH DI GESTACIONAL - a placenta produz excessivamente a VASOPRESSINASE que inativa o adh circulante podendo gerar DI vii. Síndrome da Secreção Inapropriada de ADH CAUSAS: - DSNs, D. pulmonares, neoplasias e uso de vários medicamentos (opiaceos, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, clopropamida, carbamazepina, clofibrato, vincristina, ciclofosfamida, tiazídicos. QUADRO CLÍNICO: - fraqueza, anorexia, vômitos, convulsões e até coma DIAGNÓSTICOS • hiponatremia com hipo-osmolalidade plasmática efetiva (Posm < 275 müsm/kg H20), excluindo-se a pseudo- hiponatremia (hiperglicemia, hipertrigliceridemia ou hiperproteinemia acentuadas) • concentração urinária inapropriada para a baixa osmolaridade plasmática, acima da diluição máxima (Uosm > 100 müsm/kg H20), com função renal normal 785 • euvolemia clínica (ausência de sinais de hipovolemia, como hipotensão postura!, taquicardia, turgor da pele diminuído, mucosas secas, ou de hipervolemia, como edema e ascite) • excreção urinária elevada de sódio (UNa > 40 nmol/i) em ingesta normal de sódio e água • ausência de outras causas de hipo-osmolaridade clinicamente euvolêmica, como hipotireoidismo, hipocortisolismo ou uso recente de diurético. viii. EFEITOS DE MASSA (TUMORAÇÕES) I. Macroadenoma hipofisário II. Hermartoma hipotalâmico III. Craniofaringioma TIREÓIDE ANAMNESE - Doenças tireoidianas são mais frequentes em mulheres e surgem em faixas etárias distintas, predominando após 40 anos - Investigar epidemiologia para bócio endêmico – deficiência de iodo. - Normalmente os problemas são referidos como: caroço na tireoide, cansaço, nervosismo, palpitação, dispneia, surgimento de papo - SINAIS E SINTOMAS: rouquidão, bócio, alterações psicológicas, disfagia, dor, disfonia, DOR tem como principal causa a tireoidite aguda ou subaguda, mas pode ocorrer por hemorragia ou necrose de um nódulo tireoidiano (na subaguda a dor deve ser diferenciada de faringite ou amigdalite)—piora com deglutição e palpação, irradiação para arcos mandibulares ou ouvidos, aumento de volume da glândula associado, sintomas de hipertireoidismo, febre baixa e mal-estar geral. DISPNEIA por compressão da traqueia DISFONIA OU ROUQUIDÃO por compressão do nervo laríngeo recorrente DISFAGIA por compressão ou invasão neoplásica do esôfago I. HIPERTIREOIDISMO CAUSAS: QUADRO CLÍNICO: hipersensibilidade ao calor, aumento da sudorese e perda de peso, poliúria, polidipsia (DM associado), queixas de nervosismo, irritabilidade, ansiedade, insônia, tremores, choro fácil e hiperexcitabilidade. SCV: taquicardia, palpitação, dispneia de esforço, fibrilação atrial é a principal arritmia, miocardiopatia tireotóxica, aumento do volume de ejeção e da FC assim com vasodilatação periférica → Sd Hipercinética: hiperatividade cardíaca, bulhas hiperfonéticas, aumento da PAS e queda na PAD, pulso rápido com frequência entre 100-160. É comum haver sopro sistólico na área pulmonar. SGI: aumento na motilidade intestinal, aumento de dejeções diárias e diarreia franca S. Reprodutor: em mulheres provoca alterações menstruais, pode haver oligomenorreia, amenorreia ou polimenorreia e aborto repetido. Em homens há perda de libido e impotência, ginecosmastia. S. Mm. Esquelético: fraqueza muscular com acometimento de musculatura proximal, cintura pélvica e escapular. Paciente refere dificuldade de levantar sem auxilio das mãos, subir escadas, e em graus extremos pentear os cabelos. Pode haver miopatia tireotóxica (acometimento de deambulação) Pode haver atrofia muscular. Acropatia: baquetamentos digital e artelhos, edema subcutâneo e proliferação de periósteo nas extremidades) S. Oculares: Exoftalmia e Exoftalmopatia—o paciente refere lacrimejamento, fotofobia, sensação de areia nos olhos, dor retro- • Alterações Visuais • Alteração de campo visual • Típico: Defeito bitemporal • Reflexo pupilar • Motilidade ocular • Exame neurológico • Paralisia nervos cranianos III, IV, V e VI ocular, edema subpalpebral e diplopia. Pode-se encontrar olhar brilhante, retração palpebral superior e aumento do tônus simpático SN: paciente se mostra irrequieto, hipercinético, fala rapidamente, demonstra apreensão e costuma segurar a firmemente as mãos entre os joelhos, além de apresentar tremores finos nas mãos. Observa-se também hiper- reflexia—reflexo de aquileu Pele e Fâneros: pele fina, sedosa, úmida e quente. Mãos quentes e úmidas. Unhas podem se descolar do leito ungueal—UNHAS DE PLUMMER (onicólise) Cabelos finos e lisos. Tec. Adiposo escasso. Pode haver ausência da bola de Bichat e aparência caquética. Pode haver vitiligo (Doença de Addison), anemia perniciosa e miastenia gravis. II. HIPOTIREOIDISMO CAUSAS QUADRO CLÍNICO: cansaço, hipersensibilidade ao frio e tendência para engordar que podem evoluir para intenso cansaço, desanimo e dificuldade de raciocínio, desatenção, desleixo com a aparência e próprios pertences, apatia, lentidão de movimento e da fala, letargia e coma. SCV: pode haver angina, bradicardia, baixa voltagem e alteração difusa da repolarização ventricular Pulso lento e de pequena amplitude, bulhas hipofonéticas e bradicardia, derrame pericárdico é encontrado com frequência SGI: constipação, fezes secas e endurecidas, podendo evoluir com fecaloma. Ascite é indicativo de disfunção grave—derrame exsudativo rico em substancias proteicas. Pode haver hepatomegalia. Dilatação do colon, fecaloma e íleo paralitico podem ocorrer em decorrência da hipomotilidade GI S. Genital: galactorreia, amenorreia, infertilidade, diminuição da libido e ginecomastia. Hidrocele em homens S. Mm Esq: parestesia, dores musculares e articulares sem caráter específco. Mm podem sofrer infiltração de mucopolissacarídeos. Sd de Túnel Carpiano: EM DECORRÊNCIA DA COMPRESSÃO DO NERVO MEDIANO PELO INFILTRADO EDEMATOSO. S. ósseo: osteoporose e hipercalcemia, podem gerar vômitos náuseas e anorexia. Pele e Fâneros: pele seca e descamada, unhas fracas e quebradiças , cabelos ressecados e quebradiços, com queda abundante. Edema nos MMII e periorbital, bolsas subpalpebrais, enoftalmia, macroglossia. Mucosas hipocrômicas (anemia), pele com acumulo de carotreno, fica amarelada, cérea, pálida (devido a retardo metabólico da transformação em vit. A). Edema não é depressível. III. EXAME FÍSICO DE TIREÓIDE - ABORDAGEM POSTERIOR: PACIENTE SENTADO: examinador em pé atrás dele. As mãos e os dedos rodeiam o pescoço, com os polegares fixos na nuca e as pontas dos indicadores e médios quase se tocam na linha mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos da mão esquerda, enquanto os dedos da outra mão afastam o ECOM. Para o lobo esquerdo as coisas se invertem - ABORDAGEM ANTERIOR: PACIENTE SENTADO OU EM PÉ e examinador sentadoou pé a sua frente. São os polegares que palpam a glândula, enquanto os outros dedos apoiam-se nas regiões supraclaviculares - PACIENTE E EXAMINADOR NAS MESMA POSIÇÃO DA ABORDAGEM ANTERIOR Faz-se a palpação com umas das mãos, que percorre toda a área correspondente à tireóide. A flexão do pescoço, ou a rotação discreta do pescoço para um lado ou para o outro, provoca relaxamento do mm ECOM, facilitando a palpação da Glândula. RECOMENDAÇÕES: 1. Solicitar que o paciente realize deglutições “em seco”, o que permite caracterizar melhor o contorno e os limites da tireoide, que se eleva ao ato de deglutir. O examinador deve movimentar bastante os dedos a fim de delimitar bem a glandula. 2. Determinar volume e dimensões, características da superfície (temperatura, frêmito e sopro). Dar atenção especial para hipersensibilidade e à presença de nódulos EXAME FÍSICO GERAL 1. OFTALMOPATIA: Observa-se se há edema palpebral e da conjuntiva, protrusão ocular (exoftalmia, hiperemia e edema conjuntival e quemose. Algumas manobras - ao fechar os olhos, por exemplo, o paciente pode deixar à mostra a porção inferior da íris→lagoftalmia (classe 3): - ao solicitar ao paciente que acompanhe com os olhos os movimentos do seu dedo indicador e mantenha a cabeça em posição fixa, as paralisias da musculatura ocular tornam-se evidente (classe 4). O movimento de olhar para dentro (convergência) é, com frequencia, o mais comprometido Valor normal da córnea até 23mm 2. MIXEDEMA PRÉ-TIBIAL: As lesões cutâneas afetam a face anterolateral da perna. Essas são placas brilhantes, vermelho-acastanhadas e rugosas. São indolores, mas podem determinar sintomas compressivos como insuficiência vascular. DOENÇAS DA TIREÓIDE a) BÓCIO: 1. DIFUSO ATÓXICO: aumento global da glandula, sem sintomatologia de disfunção. Ao EF, tireoide indolor, sem limites precisos, com superfície lisa. As principais causam são deficiência de iodo, gravidez, puberdade, ingestão de substancias bociogênicas (nabo, replho, couve, soja, resorcinol, lítio), traço hereditário. Na TIREOIDITE DE HASHIMOTO, enquanto não já hipotireoidismo, a apresentação clínica é de bócio sifuso atóxico. Descrição do EF: glândula difusamente aumentada, endurecida, com superfície irregular e indolor 2. DIFUSO TÓXICO: aumento difuso da tireoide com sintomatologia de hipertireoidismo. Ao EF: glandula apresenta consistência firme, elástica, superfície lisa. Percebe-se frêmito e sopro sistólico sobre a glândula, o que evidencia hipervascularização e hipercinesia cardíaca. Comum na Doença de Basedown-Graves. 3. UNINODULAR ATÓXICO: presença de nódulo único sem sinais de disfunção. Importante caracterizar tamanho da glândula. O nódulo pode ser firme, duro ou pétreo, ou de consistência cística, móvel à deglutição ou estar aderido aos planos superficiais e profundos. As principais causam são bócio coloide e carcinomas. A USG é o principal exame pedido na avaliação inicial . Quando há suspeita de hiperfunção, pede-se a cintilografia 4. UNINODULAR TÓXICO: conhecido como doença de Plummer, nódulo único com sinais de hiperT. Em geral, o restante da glandula é impalpável. É recomendada a cintilografia que detecta nódulo hiiipercaptante (mutação somático no receptor de TSH). Essa CT mostra um nódulo quente, com apagamento do tecido extranodular devido à supressão do TSH hipofisário pelos níveis de t3 e T4 aumentados de forma autônoma. 5. MULTINODULAR (BMN) ATÓXICO OU TÓXICO: encontram-se da tireoide 2 ou + nódulos. São bócios de longa evolução, consistência variável- firme, elástica ou endurecida. Os limites podem ser imprecisos e mergulham atrás da fúrcula esternal, em direção ao mediastino (bócio mergulhante) 6. BMN TÓXICO: com sinais de hiperT -USG e TC em bócios mergulhantes fornecem aspectos anatômicos que completam os dados obtidos pela palpação da glândula. A CT faz avaliação funcional b) TIREOIDITES: INFLAMAÇÃO DA TIREÓIDE 1. AGUDA: decorrente de invasão bacteriana ou fúngica da glândula, sobressaindo-se entre as manifestações clínicas a dor, o calor e o rubor local 2. DE HASHIMOTO: distúrbio inflamatório crônico de etiologia autoimune, consequente da agressão do tecido da glândula por anticorpos. Também chamada de tireoidite linfocítica crônica, em função do quadro histopatológico de invasão linfocitária. O bócio é difuso com superfície irregular, firme ou firme-elástica e indolor Pode determinar HIPER, mas o comum é causar HIPO 3. GRANULOMATOSA SUBAGUDA (viral ou de QUERVAIN): causada por vírus. CLÍNICA: dor local, irradiada para arcos mandibulares, febre, mal-estar geral, astenia e sintomas de HIPER. BÒCIO: com baixa captação de IODO e VHS elevada. 4. DE RIEDEL: muito rara, caracterizada por proliferação de tecido fibroso em áreas llocalizadas, ou difusamente, invadindo tecidos vizinhos. Pode ser confundida com CA c) CÂNCER: O carcinoma de tireoide em geral tem progressão lenta. Na anamnese, chama a atenção a referência à irradiação prévia sobre o pescoço, presença de um nódulo de rápido crescimento, rouquidão. Ao EF, o nódulo é endurecido, aderido ou não aos planos profundos e superficiais, podendo haver comprometimento da cadeia ganglionar cervical. Indicativos de Malignidade: margens irregulares, microcalcificações, aspecto hipoecoido e vascularização aumenta. O PAAF do nódulo define o diagnóstico PARATIREÓIDES a. HIPOPARATIREOIDISMO: Ocorre por secreção ou ação deficiente do PTH, com hipocalcemia e fosfatemia, na presença de função renal normal. MANIFESTAÇÕES AGUDAS • Tetania: irritabilidade neuromuscular. Sintomas leves incluem dormências periorais parestesias de mãos e pés, câimbras musculares. Sintomas graves incluem espasmo carpopodal, laringospasmo e convulsões focais ou generalizadas. Outros Sintomas incluem fadiga, irritabilidade, ansiedade e depressão; • Convulsões: Diagnosticadas muitas vezes na infância como epilepsia, o que faz médicos prescreveram Fenobarbital que piora as condições metabólicas do individuo ao inibir a síntese de vitamina D3 no fígado. Em geral as convulsões são acompanhadas de espasmo carpopedal ( • Alterações CV: hipotensão, redução da contratilidade miocárdica e ICC, prolongamento do intervalo QT no ECG→ arritmia cardíaca • Papiledema: inchaço do disco óptico causado por pressão intracraniana elevada MANIFESTAÇÕES CRÔNICAS • Distúrbio extrapiramidais: SÍNDROME DE FAHR→ calcificações nos glânglios da base e cerebelo. Alguns pacientes evoluem com Parkinson, distonia, hemibalismo, coreoatetose, demência. Tratamento feito com vitamina D e Cálcio. • Doenças oculares: Catarata • Esqueleto: Osteoclerose, espessamento cortical e anormalidades craniofaciais, aumento da densidade mineral óssea. • Dentes: dentes hipoplásicos, erupção nos dentes. • Ectodérmicas: pele seca, áspera e inchada, área de alopecia, cabelos secos, unhas frágeis e quebradiças com estrias transversais. Pode ocorrer monilíase (sapinho) em caso de idiopatia. • Renais: hipercalciúria franca, nefrolitíase possível MANOBRAS DE EXAME FÍSICO 1. SINAL DE TROUSSEAU OU ESPASMO CARPOPEDAL Manguito insuflado 20 mmHg da sistólica do paciente por 3 minutos de modo a prejudicar a perfusão e revelar hipocalcemia. Começa com adução do polegar, seguida da flexão bdas articulações metacarpofalangeanas, extensão das interfalangeanas e flexão do punho—mão de parteiro. 2. SINAL DE CHVOSTEK: Pesquisado pela percussão do nervo facial, adiante do pavilhão auditivo. Contração da musculatura da face e do lábio superior no lado em que se fez a percussão. ix. HIPERPARATIREOIDISMO: decorrente do excesso de PT, pode ser primário, secundário ou terciário PRIMÁRIO: ADENOMA (85-95% DOSCASOS, CARCINOMA EM <1 % E HIPERPLASIA EM 5%, sem qualquer causa extratireoidiana). Causa Hipercalcemia. Cursa com hipercalcemia assintomática, e o diagnóstico é feito por níveis altos de PTH. QUADRO CLÍNICO -Nefrolitíase e doença óssea (osteíte fibrosa cística). Anorexia, náuseas, constipação, polidipsia, poliúria. (CONTINUAR DEPOIS DA AULA DESSE ASSUNTO) SUPRARRENAIS SÍNDROMES DE HIPERSECREÇÃO EXAME CLÍNICO: Os sinais e sintomas dependem do tipo de esteroide em questão, podendo ser hipersecretado ou hiposecretado. Raramente, neoplasias podem causar compressões nessas áreas e são palpadas como massas abdominais. SD DE CUSHING: sinais e sintomas associados a níveis mais elevados de glicocorticoides. É usado para todos os tipos de hipercortisolismo incluindo neoplasias primárias como adenomas e carcinomas, secundários a tumores hipofisários produtores de ACTH e à secreção ectópica de ACTH como carcinoide brônquico e carcinoma pulmonar de pequenas células. Doença de Cushing→ exclusivo de origem hipofisária Sd de Cushing Iatrogênica→ por uso de corticoide exógeno. Quadro clínico: obesidade centrípeta, membros finos, giba dorsal, fácies pletórica e em “lua cheia”, estrias violáceas largas no abdome, nas mamas, nádegas, na raiz das coxas e nos quadris, hirsutismo/Hipertricose, acne, hipertensão, hematomas e equimoses com pequenos traumas, oligo ou amenorreia, infertilidade, disfunção erétil, hipotrofia muscular e fraqueza muscular proximal, labilidade emocionais e quadros de psicose franca. Outros achados incluem infecções fúngicas superficiais, acantose nigricas em região de pregas e cálculos renais. Complicações metabólicas: HAS, intolerância a glicose ou DM, dislipidemia, osteopenia ou osteoporose, Padrão de Ganho Ponderal: distribuição centralizada do tecido adiposo na face, na região dorsocervical (“giba de búfalo”), no pescoço, na região supraclavicular e no abdome. Padrão de Fraqueza Muscular: É secundária à miopatia esteroide caracteristicamente proximal e ocorre devido a alterações catabólicas no tecido muscular. Predomina na cintura pélvica e na cintura escapular. Os pacientes frequentemente se queixam ao subir escadas, levanta-se da cadeira sem apoio ou pentear-se. INSPEÇÂO: observa-se hipotonia muscula, presença de estrias violáceas, maiores de 1cm de largura, acantose nigricans é sinal de resistência insulínica. POR QUE OCORREM AS ESTRIAS VIOLÁCEAS?? Os glicocorticoides inibem a divisão de queratinócitos e fibroblastos diminuindo a matriz extracelular da pele e a síntese de colágeno. Os tumores produtores de ACTH: Geram um quadro clínico de hiperpigmentação cutaneomucosa, surgimento rápido de fraqueza muscular intensa, hipopotassemia, ausência de ganho de peso, sem fenótipo cushingoide evidente Carcinoma suprarreal→ Hirsutismo acentuado e virilização sugerem fortemente essa condição. Em crianças. Há ganho de peso e interrupção do crescimento linear POR QUE OCORRE INTERRUPÇÃO DO CRESCIMENTO? Devido à supressão do GH e às interferências no eixo GH- IGF-1 SÍNDROMES DE HIPOSECREÇÃO É conhecida com Insuficiência Suprarrenal a diminuição da produção de glico e mineralocorticoide. DOENÇA DE ADDISON- ISP (primária) disfunção no córtex; além de deficiência de cortisol, tem de aldosterona ISS (secundária)- por alteração do ACTH e/ou CRH IS CRÔNICA→ Quadro Clínico: astenia, fraqueza, anorexia e perda de peso, distúrbios GI como náuseas, vômitos e determinadas deple~]pes de líquidos e sais com o desidratação e hipotensão postural PELE : hiperpigmentação de pele e mucosas em aéreas de atrito, mais expostas ao sol e em cicatrizes. POR QUE OCORRE HIPERGPIGMENTAÇÃO? A origem do ACTH é a mesma da melanina. Ambos provêm da POMC. Assim, por haver uma grande produção de POMC para sintetizar ACTH, há uma síntese iatrogênica de melanina causando hiperpigmentação Em mulheres pode haver queda de libido e pilificação pubiana e axilar em crianças Hipoglicemia, Taquicardia, Sudorese abundante e tremores pode ser grave principalmente Em adultos pode ocorrer após jejum prolongado, febre, infecção, náuseas e vômitos. Pode ocorrer dor abdominal tão intensa que mimetiza quadro de abdome agudo. INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL AGUDA- crise suprarrenal emergência endócrina potencialmente fatal com hipotensão e taquicardia, podendo evoluir para choque refratário a expansão de volume e medicamentos vasoativos e para falência múltipla de órgãos, além de sintomas inespecíficos com anorexia, náuseas, vômitos, dor e distensão abdominal, fraqueza, apatia, cianose e palidez. Pode ser acompanhada de febre devido a infecção ao ao próprio hipocortisolismo. EXCESSO DE MINERALOCORTICOIDES A alteração mais frequente é HAS moderada ou grave. A hipopotassemia é a característica de tumores produtores de Aldosterona—o paciente relata cansaço, fraqueza, cefaleia, palpitação, cãibras, polidpsia, poliuria e nocttúria. Pode ocorrer paralisia flácida, edema periférico e alcalose metabólica por perda renal de hidrogênio. EXCESSO DE HORMONIOS SEXUAIS DHEA, DHEA-sulfato e androstenediona são pré- hormonios e precisam sofrer conversão enzimática nos tecidos- alvo para ter efeito biológico androgênico, principal, ou estrogênico. As principais causas são tumores suprarrenais (carcinomas) ou hiperplsaisa suprarrenal congênita. MULHERES: Hiperandrogenismo em mulheres: hirsutismo, acne, alopecia androgenética, irregularidade menstrual e infertilidade. --SÍNDROME VIRILIZANTE: além dos sintomas anteriormente citados há hipertrofia muscular, engrossamento da voz e amenorreia CRIANÇAS: puberdade precoce periférica com características isossxuais do sexo masculino e heterossexuais no feminino compatível com o sexo masculino. Há pubarca, telarca e acne precocemente, MENINOS→ aumento do pênis e preservação do volume testicular indicando a origem extragonádica do hormônio androgênico. MENINAS→ clitoromegalia sem desenvolvimento mamário EXCESSO DE CATECOLAMINAS Tumores neuroendrócrinos como feocromocitoma e paragangliomas. Os sintomas surgem normalmente em crises, com sintomas abruptos e de curta duração, conhecidos como paroxismos embora possa ser assintomático. HAS sustentada ou paroxística. Pode haver hipotensão postural Paroxismos: cefalia, sudorese e palpitações acompanhados ou não de picos hipertensivos. Com menos frequencia ocorre palidez, ansiedade, náuseas, diarreia, fraqueza, distúrbios visuais, dor torácica e dor abdominal. Complicações crônicas: miocardiopatia manifesta como ICC e arritmias, retinopatia, nefrosclerose, IAM e AVC. PÂNCREAS DIABETES MELITO TIPO 1 -Insulinodependente/diabetes juvenil por destruição autoimune ou idiopática das céls beta pancreáticas; -Cetoacidose pode ser a manifestação clínica que leva ao diagnóstica dessa patologia. 1. DM-1 AUTOIMUNE -DM1A representa 5-10% de todos os diagnósticos de diabetes com predomínio em crianças e adolescentes; -PATOGÊNESE: acredita-se que seja desenvolvida pela destruição das céls beta por fator ambiental (principalmente infecções virais) em indivíduos geneticamente suscetíveis. Suscetibilidade tal que é conferida pelo sistema HLA e antígenos DR3 e DR4. - O mimetismo entre AG virais e AG das céls beta faz com que AC produzidos contra os vírus ataquem também essas céls gerando a hiperglicemia, que se torna persistente quando 90% das ilhotas são destruídas. - Os principais AC: ICA e IAA, e anti-GAD65, IA-2 e IA- 2b - Quanto maior o nº de AC presentes, e quanto mais elevados forem seus títulos, maior a chance de o indivíduo desenvolver a doença. -ETIOLOGIA: pode ter herança monogênica ou poligênica; pode aparecer isolada ou associada a duas raras condições: aSd poliglandular imune do tipo I (SPA-1) e Sd IPEX(desregulação imune, poliendocrinopatia, enteropatia, ligadas ao X) - SPA-1 tem transmissão autossômica recessiva e está associada ao gene AIRE, cuja proteína codificada é essencial para mecanismos de imunotolerância. Seu diagnóstico tem base em 2/3 critérios: candidiase mucocutanea cronica (CMC), hipoparatireoidismo (HPT) e insuficiência adrenal crônica (IAC). - A Sd IPEX é ainda mais rara e resulta de mutações no gene FoxP3 que controla o desenvolvimento de céls T regulatórias. A maioria das crianças portadoras dessa Sd morrem na infância. Ela pode ser revertida com transplante de medula óssea. - O DM1A poligênica tem forte associação com genes ligados ao HLA 2. DM1 IDIOPÁTICO - DM1B: deficiência absoluta de insulina não imunomediada, nem associada ao HLA. Os portadores cursam com cetoacidose episódica e apresentam diferente graus de deficiência de insulina entre os episódios. 3. DIABETES AUTOIMUNE LATENTE EM ADULTOS - LADA: velocidade de destruição mais lenta do que a observada no DM1 - Manifesta-se entre 30-50 anos de idade, mas pode ocorrer antes ou depois. - Portadores apresentam características genéticas do DM1 e do DM2 e são geralmente diagnosticados como DM2 sendo diferenciados pela presença de um ou mais autoanticorpos contra as células beta- antiGAD65 e ICA, além dos níveis do Peptídeo C que é normal ou elevada na DM2 mas quase sempre baixa na LADA. - DIAGNÓSTICO: 1. Idade no diagnóstico entre 25-65 anos 2. Ausência de cetoacidose diabética (CAD) ou hiperglicemia acentuada sintomática no diagnóstico ou imediatamente após, sem necessidade de insulina por pelo menos 6-12 meses (diferenciando-se de DM1 em adulto) 3. Existência de autoanticorpo, especialmente anti- GAS65 (diferenciando-se do DM-2) - Com relação ao DM-2, os portadores de LADA tendem a ser mais jovens, com IMC mais baixo, menos prevalência de componentes da Sd metabólica e necessidade mais precoce de insulinoterapia 4. DM-2 - Surge habitualmente após os 40 anos e 80% dos pacientes são obesos. - 70-90% dos diabéticos tipo II também tem Sd metabólica—aglomerado de fatores de risco CV elevado (dislipidemia, obesidade abdominal, resistência insulínica, tolerância alterada à glicose ou diabetes e hipertensão) - A Sd Hiperosmolar hiperglicêmica é a complicação aguda clássica de DM2 e implica elevada mortalidade. -PATOGÊNESE: 1. Resistência periférica a ação insulínica nos adipócitos, e musculo esquelético 2. Secreção deficiente de insulina 3. Aumento da produção hepática de glicose OUTROS FATORES: lipólise acelerada, deficiência ou resistência incretínica, hiperglucagonemia, reabsorção aumentada de glicose pelos túbulos renais, resistência a insulina no cérebro. -FATORES DE RISCO: Obesidade, síndrome metabólica, sedentarismo, histórico familiar, idade >40 anos, SOP e prévio diabetes gestacional, tabagismo. 5. DIABETES TIPO MODY - Diabetes familiar com idade de diagnóstico precoce e modo de transmissão autossômico dominante associado a defeitos na secreção de insulina. Se manifesta na infância ou em adultos jovens e é diagnosticado em indivíduos com idade< 25 anos. - Apresenta 4 tipos distintos (2-6) pelo acometimento etiológico de diferentes genes - CLÍNICA: A maioria apresenta peso anormal, os defeitos secretórios de insulina pioram com o tempo, nefropatia e retinopatia são comum 6. ENDOCRINOPATIAS - Acromegalia, Sd de Cushing, Glucagonoma e Feocromocitoma podem cursar com produção excessiva desses hormônios. - Glucagonoma tem como tríade: hiperglicemia, anemia e eritema necrolítico migratório. Além de glossite, diarreia, perda de peso e TVP. 7. DM GESTACIONAL - Intolerância a glicose, de qualquer grau, diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez, e que não ou não persistir após o parto. - A gravidez é um estado diabetogênico pela síntese de hormônio na placenta com efeito hiperglicemiante, especialmente a somatomamotrofina coriônica humana, resistência insulínica e degradação da insulina por enzimas placentárias. Quando isso ocorre, o pâncreas precisa elevar a secreção de insulina em 1,5-2x. - Essa condição sujeita as gestantes a polidrâmnio, toxemia gravídica, ruptura prematura de membranas amnióticas, etc além de aumentar a frequência de partos cesáreas. - Aumenta o risco de desenvolvimento futuro de dislipidemia, diabetes, HAS. - Macrossomia é a anormalidade fetal mais característica. DIAGNÓSTICO DE DIABETES -CLÍNICO: poliúria, polidipsia, polifagia, perda ponderal, tonturas, dificuldade visual, astenia e/ou cãibras, vulvovaginite de repetição e disfunção erétil podem ser sintomas iniciais. -LABORATORIAIS: Hb1AC é o padrão ouro: anemia hemolítica, estados hemorrágicos etc., resultam em valores inapropriadamente baixos de A1C, enquanto as que aumentam a sobrevida das hemácias (p. ex., anemias por carência de ferro, vitamina B12 ou folato) cursam com A1C inapropriadamente elevada. Altas doses de vitaminas C e E levam a resultados falsamente diminuídos, por inibir a glicação da hemoglobina, enquanto uremia, hipertrigliceridemia, alcoolismo crônico, uso crônico de salicilato e opiáceos, por interferência na metodologia, resultam em valores falsamente elevados x. Dosagem do peptídeo C A capacidade secretória do pâncreas pode ser analisada por meio da dosagem no plasma do peptídeo C (PC), que é secretado na circulação porta em concentrações equimolares com a insulina, sendo ambos originados da clivagem da proinsulina. O método mais utilizado é a determinação do PC basal e 6 minutos após a injeção intravenosa de 1 mg de glucagon. Os pacientes com DM1 têm valores médios de PC de 0,35 ng/mℓ no basal e de 0,5 ng/mℓ após estímulo. No DM2, esses valores são de 2,1 e de 3,3 ng/mℓ, respectivamente. Como ponto de corte para classificar os pacientes, deve ser considerado que níveis do PC > 0,9 ng/mℓ no basal e > 1,8 ng/mℓ após glucagon indicam uma reserva de insulina compatível com DM2. Valores inferiores confirmam o diagnóstico de DM1.17,94 -
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