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Equilíbrio Hídrico - Fisiologia Animal

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Rebeca Woset
EQUILIBRIO HÍDRICO
· O hormônio antidiurético regula a permeabilidade do ducto coletor à água, determinando a osmolalidade final da urina.
O Túbulo Proximal Reabsorve Mais de 60% da Água Filtrada
O pequeno gradiente químico resulta na rápida movimentação de água do fluido tubular para o fluido intersticial. A elevada pressão oncótica e a baixa pressão hidrostática nos capilares peritubulares favorecem a movimentação de água e solutos do fluido intersticial para o sangue.
Os Rins Podem Produzir Urina Concentrada ou Diluída
Esse sistema possui três componentes principais: 
(1) a geração de um interstício medular hipertônico, que permite a excreção da urina concentrada; 
(2) a diluição do fluido tubular pelo ramo ascendente e pelo túbulo contorcido distal, o que permite a excreção de urina diluída; 
(3) a inconstância na permeabilidade à água do ducto coletor em resposta ao hormônio antidiurético (ADH, vasopressina), que determina a concentração final da urina.
Rins podem responder imediatamente a alterações nos níveis de ADH, com as alterações correspondentes na osmolalidade da urina e na excreção de água.
É Necessário um Interstício Medular Hipertônico para Formar Urina Concentrada
A excreção de dejetos concentrados preserva a água e, consequentemente, reduz o volume de água que deve ser consumido diariamente, prevenindo a desidratação. Dois dos três fatores anteriormente mencionados são responsáveis pela formação da urina concentrada:
(1) a geração de um interstício medular hipertônico 
(2) a maior permeabilidade à água do ducto coletor na presença do ADH.
PS:
Os néfrons justamedulares são particularmente responsáveis pela capacidade dos rins de concentrar a urina em um nível muito mais elevado dos que a osmolalidade plasmática.
O ramo ascendente espesso da alça de Henle reabsorve cloreto de sódio (NaCl) ativamente, mas é impermeável à água.
A Reabsorção Ativa de Cloreto de Sódio no Ramo Ascendente Espesso e no Túbulo Contorcido Distal Dilui o Fluido Tubular
O ramo ascendente espesso e o túbulo contorcido distal reabsorvem Na+ ativamente, o que orienta a reabsorção de Cl– através de gradiente elétrico e via paracelular. Como estes segmentos são impermeáveis à água, a reabsorção ativa do soluto leva a um declínio progressivo na osmolalidade do fluido tubular. Portanto, o ramo ascendente espesso e o túbulo contorcido distal são frequentemente denominados segmentos diluidores. O resultado é que o fluido tubular liberado para o ducto coletor é hipotônico, mesmo em um animal desidratado.
O Hormônio Antidiurético Regula a Permeabilidade do Ducto Coletor à Água, Determinando a Osmolalidade Final da Urina
Durante a sobrecarga hídrica, o ADH está ausente e o ducto coletor é relativamente impermeável à água. O fluido tubular liberado pelo túbulo contorcido distal permanece hipotônico, pois a água é retida no ducto coletor do lúmen. Portanto, na ausência de ADH, forma-se uma urina diluída e a água excedente é excretada.
Durante a desidratação, hipotensão ou depleção volumétrica, o ADH é liberado pela hipófise. Em presença de ADH, a água flui do líquido tubular diluído para a célula e então para o interstício, abaixo do gradiente de concentração, produzindo alterações estruturais, que incluem o edema celular e a dilatação dos espaços intercelulares. Conforme o ducto coletor, agora permeável à água, atravessa a medula interna por regiões com osmolalidade do fluido intersticial progressivamente maior, o fluido tubular se equilibra pela difusão de água para o interstício e uma urina altamente concentrada é eliminada.
O ADH regula, de forma precisa, a permeabilidade do ducto coletor à água, pela regulação local da proteína aquaporina-2.
Na ausência de ADH, a AQP2 fica contida nas vesículas citoplasmáticas das células principais e das células do DCMI. A secreção de ADH estimula a inserção da AQP2 na membrana plasmática apical destas células e a água passa espontaneamente através desses canais.
Fisiologia		Fisiologia Renal	Rebeca Meneses

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