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Planejamento Ambiental Resumo para a 1ª Prova (Julia C. Gimenes – monitora) Autorizações Ambientais: Estabelece as condições para implantação ou realização de empreendimentos, atividades, pesquisas e serviços ou para execução de obras emergenciais de interesse público. Certidão Ambiental: Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental certifica a sua anuência, concordância ou aprovação quanto a procedimentos específicos. Licença Ambiental: Estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos ou atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. - Licença Prévia (LP): Aprova sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação. - Licença de Instalação (LI): Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. - Licença de Operação (LO): Autoriza a operação de atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas para a operação. A licença de operação (LO) será concedida com base em constatações de vistoria, teste de pré-operação ou qualquer meio técnico de verificação do dimensionamento e eficiência do sistema de controle ambiental e das medidas de mitigação implantadas. Novos Instrumentos de Licenciamento (Licenças Especiais): A licença Prévia e de Instalação (LPI) será concedida quando a análise de viabilidade ambiental da atividade ou empreendimento não depender da elaboração de EIA-RIMA nem RAS, podendo ocorrer concomitantemente à análise dos projetos de implantação. A Licença de Instalação e Operação (LIO) será concedida antes de iniciar-se a implantação de atividades e empreendimentos cuja operação represente um potencial poluidor insignificante. As atividades e empreendimentos serão classificados em classe 1, classe 2, classe 3, classe 4, classe 5 ou classe 6, de acordo o porte e o potencial poluidor. Resolução CONAMA 307: Art. 1º Estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Art. 2º Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de RCC que apresentam características técnicas para aplicação em obras de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de Engenharia (ex.:utilização em cimento). Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo (ex.:aterro de inertes para recuperação de áreas degradadas). Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação (ex.:pavimentação). Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma: I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidos nos canteiros de obras. II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso. IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. * Alterações introduzidas pela Resolução CONAMA 348, de 16 de agosto de 2004. Art. 4º Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. Art. 9º Os Projetos de Gerenciamento de RCC deverão contemplar as seguintes etapas: I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas no Art. 3º desta Resolução; III - acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível, a condição de reutilização e de reciclagem; IV - transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; V - destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta Resolução. Vantagens da Gestão de RCC no canteiro de obras: . Ordenamento, de forma racional, dos resíduos gerados na obra. · Obra limpa e organizada. · Baixo custo de implantação. · A classificação e segregação dos resíduos podem ser feitas pelos próprios operários. · Conscientização dos funcionários para as questões ambientais (educação ambiental). · Um primeiro passo para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental nos moldes da ABNT NBR ISO 14001. · Criação de uma imagem verde que poderá ser explorada em futuras campanhas de “marketing”. · Acesso a novos mercados. · Menor risco de sanções do poder público. Desvantagens de NÃO fazer a Gestão de RCC: . montes de entulho agregam lixo e se tornam abrigo de vetores transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas, mosquitos) e de animais peçonhentos (cobras, escorpiões); . entulho nas vias públicas e córregos afeta a drenagem e a estabilidade das encostas; . degradação da paisagem urbana; . desperdício de recursos naturais não-renováveis; . redução da vida útil dos locais adequados para aterramento dos resíduos não-renováveis. Fatores de desperdício de material: . insuficiência de definição em projetos; . ausência de qualidade nos materiais e componentes de construção ofertados ao mercado; . ausência de procedimentos e mecanismos de controle na execução, que acabam provocando: perda na estocagem e transporte em canteiro; carência de controle geométrico; ausência de prumo, nivelamento e planicidade na edificação; acréscimo no consumo de materiais para recuperação da geometria.
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