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Planejamento_Ambiental_resumo_P1_2010

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Planejamento Ambiental 
Resumo para a 1ª Prova
(Julia C. Gimenes – monitora)
Autorizações Ambientais:
Estabelece as condições para implantação ou realização de empreendimentos, atividades, pesquisas e serviços ou para execução de obras emergenciais de interesse público.
Certidão Ambiental:
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental certifica a sua anuência, concordância ou aprovação quanto a procedimentos específicos.
Licença Ambiental:
Estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos ou atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
- Licença Prévia (LP):
Aprova sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação.
- Licença de Instalação (LI):
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. 
- Licença de Operação (LO):
Autoriza a operação de atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas para a operação. A licença de operação (LO) será concedida com base em constatações de vistoria, teste de pré-operação ou qualquer meio técnico de verificação do dimensionamento e eficiência do sistema de controle ambiental e das medidas de mitigação implantadas.
Novos Instrumentos de Licenciamento (Licenças Especiais):
A licença Prévia e de Instalação (LPI) será concedida quando a análise de viabilidade ambiental da atividade ou empreendimento não depender da elaboração de EIA-RIMA nem RAS, podendo ocorrer concomitantemente à análise dos projetos de implantação.
A Licença de Instalação e Operação (LIO) será concedida antes de iniciar-se a implantação de atividades e empreendimentos cuja operação represente um potencial poluidor insignificante.
As atividades e empreendimentos serão classificados em classe 1, classe 2, classe 3, classe 4, classe 5 ou classe 6, de acordo o porte e o potencial poluidor.
Resolução CONAMA 307:
Art. 1º Estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão
dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações
necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais.
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes
definições:
Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.
Art. 2º Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes
definições:
Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de RCC que apresentam características técnicas para aplicação em obras de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de
Engenharia (ex.:utilização em cimento).
Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo (ex.:aterro de inertes para recuperação de áreas degradadas).
Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação (ex.:pavimentação).
Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para
efeito desta Resolução, da seguinte forma:
I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados,
tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações:
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento,
etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em
concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidos nos canteiros de obras.
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso.
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.
* Alterações introduzidas pela Resolução CONAMA 348, de 16 de agosto de 2004.
Art. 4º Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.
Art. 9º Os Projetos de Gerenciamento de RCC deverão contemplar as
seguintes etapas:
I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar
os resíduos;
II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na
origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para
essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas no
Art. 3º desta Resolução;
III - acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos
resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em
todos os casos em que seja possível, a condição de reutilização e de
reciclagem;
IV - transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas
anteriores e de acordo com as normas técnicas vigentes para o
transporte de resíduos;
V - destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido
nesta Resolução.
Vantagens da Gestão de RCC no canteiro de obras:
. Ordenamento, de forma racional, dos resíduos gerados na obra.
· Obra limpa e organizada.
· Baixo custo de implantação.
· A classificação e segregação dos resíduos podem ser feitas pelos
próprios operários.
· Conscientização dos funcionários para as questões ambientais
(educação ambiental).
· Um primeiro passo para a implantação de um Sistema de Gestão
Ambiental nos moldes da ABNT NBR ISO 14001.
· Criação de uma imagem verde que poderá ser explorada em futuras
campanhas de “marketing”.
· Acesso a novos mercados.
· Menor risco de sanções do poder público.
Desvantagens de NÃO fazer a Gestão de RCC:
. montes de entulho agregam lixo e se tornam abrigo de vetores transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas, mosquitos) e de animais peçonhentos (cobras, escorpiões); 
. entulho nas vias públicas e córregos afeta a drenagem e a estabilidade das encostas; 
. degradação da paisagem urbana; 
. desperdício de recursos naturais não-renováveis; 
. redução da vida útil dos locais adequados para aterramento dos resíduos não-renováveis. 
Fatores de desperdício de material:
. insuficiência de definição em projetos; 
. ausência de qualidade nos materiais e componentes de construção ofertados ao mercado; 
. ausência de procedimentos e mecanismos de controle na execução, que acabam provocando: perda na estocagem e transporte em canteiro; carência de controle geométrico; ausência de prumo, nivelamento e planicidade na edificação; acréscimo no consumo de materiais para recuperação da geometria.

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