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CATETER VENOSO CENTRAL

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Cateter Venoso Central 
Em 1953, Sven-Ivar Seldinger introduziu a técnica de colocar um cateter venoso central passando o cateter sobre um 
guia metálico. Esse processo, conhecido como técnica de Seldinger, é atualmente o método mais aceito e mais 
comum de facilitar a canulação de grandes vasos. 
 O cateter venoso central pode ser inserido nas veias jugular interna, jugular externa, subclávia, femoral ou 
braquial. O local ideal de inserção é influenciado pela preferência e experiência do operador, pela anatomia 
do paciente e pelas circunstâncias clínicas. 
 A veia subclávia é o local mais usado para acesso venoso central. 
 A veia femoral é o segundo lugar mais utilizado e é usada quando é necessário acesso distalmente a uma 
lesão, durante manobras de reanimação de modo que as medidas de ressuscitação cardiopulmonar não 
precisem ser suspensas enquanto o acesso venoso é estabelecido ou quando os vasos da parte superior do 
corpo não são adequados à canulação. 
 Todos os profissionais de saúde devem usar um desinfetante de mãos à base de álcool ou sabão 
antimicrobiano imediatamente antes de colocar as luvas estéreis. A pele do paciente deve ser limpa 
adequadamente com solução de clorexidina esfregada com uma esponja ou gaze por pelo menos 30 
segundos. 
 Após a aplicação da solução de clorexidina, deve-se deixá-la secar por pelo menos dois minutos e não se 
deve limpá-la ou retirá-la. Se essa solução não puder ser usada em função de alergia ou indisponibilidade, 
pode ser aplicada uma solução de iodopovidona do mesmo modo. 
EQUIPAMENTO 
 Um cateter multilúmen permanente: o tamanho varia dependendo da localização e do motivo. 
 Um guia metálico: ponta reta macia em um lado e ponta em J no outro. 
 Um fixador: pinça de cateter. 
 Uma agulha introdutora 18G com uma seringa de 12 mL. 
 Uma agulha de injeção 22G com uma seringa de 5 mL. 
 Uma agulha de injeção 25G com uma seringa de 3 mL. 
 Material de desinfecção da pele. 
 Uma ampola de 5 mL de solução de lidocaína HCl a 1%. 
 Um dilatador tissular. 
 Um campo: 60 × 90 cm com uma janela de 10 cm. 
 Duas compressas de gaze de 5 × 5 cm. 
 Cinco compressas de gaze de 10 × 10 cm. 
 Um bisturi nº 11. 
 Um fio de sutura de seda 3.0 com agulha cortante. 
INDICAÇÕES 
 Permitir a administração de várias medicações simultaneamente, como nutrição parenteral total, 
quimioterapia e agentes pressóricos. 
 Administrar fármacos que têm um risco maior de causar flebite quando dados por meio de um cateter 
intravenoso periférico. 
 Estabelecer acesso à circulação central se for necessária a colocação de um cateter de artéria pulmonar ou 
um marca-passo. 
 Ter acesso à circulação central se as veias periféricas não puderem ser canuladas. 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 2 
 
2 
 
 Ter acesso para monitorização hemodinâmica, de modo a facilitar a medida da pressão venosa central e da 
saturação venosa da oxiemoglobina. 
 Facilitar a plasmaférese, aférese, hemodiálise ou terapia contínua de substituição renal. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Lesão distal ao vaso a ser canulado. 
 Ferimentos diretamente sobre o local da canulação. 
 Infecção ou celulite sobrejacente à área em torno do vaso a ser canulado. 
 Presença de trombo no vaso a ser canulado. 
 Um paciente que usa varfarina (Coumadin) ou outros agentes anticoagulantes, ou que tenha uma 
coagulopatia conhecida, ainda pode ter um cateter central colocado, embora deva ser abordado 
cuidadosamente, reconhecendo as complicações potenciais de sangramento excessivo. 
O PROCEDIMENTO 
PUNÇÃO VENOSA SUBCLÁVIA (ABORDAGEM INFRACLAVICULAR) USANDO A TÉCNICA DE 
SELDINGER 
1. Colocar o paciente em posição supina. Limpar a pele com solução de iodopovidona ou de clorexidi-na bem 
em torno do local da punção e isolar a área com um campo. 
 DICA: Colocar o paciente em posição de Trendelenburg de pelo menos 15 graus para baixo para 
distender as veias do pescoço e reduzir o risco de embolia gasosa. 
2. Aplicar um anestésico local por via subcutânea e profundamente no local da punção. O agente que costuma 
ser usado é lidocaína a 1% sem epinefrina. 
3. Identificar os pontos de referência, lembrando que a veia subclávia é a continuação da veia axilar e corre, 
tipicamente, um curso fixo ao longo da superfície inferior da clavícula. O local de inserção seria na bissecção 
dos terços médio e medial da clavícula. 
 DICA: A artéria subclávia geralmente está mais profunda do que a veia; para reduzir o risco de 
punção da artéria subclávia, evitar a penetração profunda pela agulha de colocação. 
4. Usar uma seringa de 12 mL com 0,5 a 1 mL de soro fisiológico conectada a uma agulha de grosso calibre para 
puncionar a pele na junção dos terços médio e medial da clavícula. Quando a pele for perfurada, com o bisel 
da agulha para cima, retirar o tampão cutâneo que pode ocluir a agulha. Segurando a agulha e a seringa 
paralelas ao plano frontal, direcionar a agulha medialmente, discretamente em orientação cefálica e 
posteriormente para trás da clavícula em direção ao ângulo posterossuperior à porção esternal da clavícula 
(em direção ao dedo colocado na fúrcula esternal). 
5. Avançar lentamente a agulha enquanto se traciona suavemente o êmbolo da seringa. Quando aparecer um 
refluxo de sangue na seringa, esta deve ser removida. 
 DICA: Para reduzir o risco de embolia gasosa, ocluir a agulha com o dedo. 
6. Enquanto se segura a ponta da agulha no vaso, passar o guia pela agulha e então remover a agulha. 
7. Com o bisturi (lâmina nº 11), perfurar a pele no ponto de inserção do guia para facilitar a canulação e reduzir 
a resistência ao dilatar o vaso. Passar o cateter dilatador sobre o guia, criando um trato maior para a 
colocação do cateter. Remover o dilatador, mantendo o guia no local. 
8. Avançar o cateter sobre o guia para dentro do vaso sanguíneo e, se possível, monitorizar as anormali-dades 
de ritmo com um eletrocardiograma. Inserir o cateter sobre o guia até uma profundidade prede-terminada 
(a ponta do cateter deve estar acima do átrio direito para administração de fluidos). 
9. Remover o guia e conectar o cateter aos tubos intravenosos. 
10. Fixar o cateter no local com uma sutura, aplicar pomada antibiótica e colocar um curativo hidrocoloide 
(Tegasorb, Duoderm) transparente para reduzir o risco de infecção e permitir a monitorização de 
sangramento. 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 3 
 
3 
 
 DICA: Para maior segurança, fixar os tubos intravenosos no lugar com esparadrapo. 
 ATENÇÃO: Obter um raio X de tórax para identificar a posição e a colocação do cateter intrave-noso 
e um possível pneumotórax. 
Complicações do ACESSO VENOSO SUBCLÁVIO 
 Pneumotórax ou hemotórax 
 Trombose venosa 
 Lesão neurológica ou arterial 
 Fístula arteriovenosa 
 Quilotórax 
 Infecção 
 Embolia gasosa 
 Posicionamento inadequado 
PUNÇÃO VENOSA FEMORAL USANDO A TÉCNICA DE SELDINGER 
1. Colocar o paciente em posição supina. O quadril ipsilateral deve estar em posição neutra ou com discreta 
rotação externa. Depois desinfetar a pele em torno do local de punção e isolar a área. As precauções 
padronizadas de luvas e avental estéreis, máscara, touca e protetor ocular devem ser seguidas. 
2. Palpar a artéria femoral como ponto de referência primário. A veia femoral fica, em geral, diretamente 
medial à artéria femoral (nervo, artéria, veia, espaço vazio, linfáticos). O local de inserção deve ser 
aproximadamente 1,5 cm medial a um pulso femoral palpável e aproximadamente 1,5 cm abaixo do 
ligamento inguinal. Para reduzir o risco de canulação da artéria femoral, manter um dedo na artéria para 
verificar a localização anatômica durante o procedimento. 
3. Aplicar um anestésico local na região subcutânea e profundamente no local da punção. O agente anestésico 
que costuma ser usado é a lidocaína a 1% sem epinefrina. 
4. Usar uma seringade 12 mL com 0,5 a 1 mL de soro fisiológico conectada a uma agulha de grosso calibre para 
puncionar a pele diretamente sobre a veia femoral. Direcionar a agulha para a cabeça do paciente, tentando 
manter a agulha e a seringa paralelas ao plano frontal. 
5. Avançar a agulha lentamente em direção cefálica e posterior enquanto se puxa suavemente o êmbolo da 
seringa. Quando houver um refluxo suave de sangue na seringa, removê-la. 
 DICA: Para reduzir o risco de embolia gasosa, ocluir a agulha com o dedo. 
6. Passar o guia pela agulha e então removê-la. Com o bisturi (lâmina nº 11), perfurar a pele no ponto de 
inserção do guia para facilitar a canulação e reduzir a resistência ao dilatar o vaso. Passar o cateter dilatador 
sobre o guia, criando um trato maior para a colocação do cateter. Remover o dilatador, mantendo o guia no 
local. 
7. Avançar o cateter sobre o guia para dentro do vaso sanguíneo. 
8. Remover o guia e conectar o cateter aos tubos intravenosos. 
9. Fixar o cateter no local com uma sutura, aplicar pomada antibiótica e colocar um curativo hidrocoloide 
(Tegasorb, Duoderm) transparente para reduzir o risco de infecção e permitir a monitorização de 
sangramento. 
 DICA: Para maior segurança, fixar os tubos intravenosos no lugar com esparadrapo. 
 ATENÇÃO: Obter um raio X de tórax e abdome para identificar a posição e a colocação do cateter 
intravenoso. 
 ATENÇÃO: Lembrar que o cateter deve ser trocado tão cedo quanto possível para reduzir as 
complicações de infecção e trombose. 
Complicações do ACESSO VENOSO FEMORAL 
 Trombose venosa profunda 
 Lesão neurológica e arterial 
 Infecção 
 Fístula arteriovenosa 
 Posicionamento inadequado 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 4 
 
4 
 
CONSIDERAÇÕES PEDIÁTRICAS 
Pacientes pediátricos podem não cooperar com a colocação do cateter. Em função do risco de dano aos vasos, 
nervos, etc., considerar sedação consciente com injeções intramusculares ou administração oral de medicações 
sedativas como midazolam (Dormonid) ou cetamina. 
INSTRUÇÕES PÓS-PROCEDIMENTO 
O cateter venoso central deve ser removido logo que possível para evitar as complicações potenciais. Na remoção do 
cateter, usar uma compressa de gaze de 10 × 10 cm e aplicar diretamente sobre o local do cateter. Cortar e remover 
os equipamentos de fixação e depois puxar suavemente o cateter. Ele deve sair facilmente. Após a remoção, aplicar 
uma pressão firme diretamente sobre a área por pelo menos um minuto, e mais tempo se houver sangramento. 
Fazer um curativo com gaze seca, estéril. 
Uma complicação potencial grave durante a remoção do cateter é a embolia gasosa venosa; ela pode ocorrer 
durante a inserção, enquanto o cateter está em posição e durante a sua remoção. Para reduzir o risco de embolia 
gasosa, o paciente deve ser colocado em posição supina e o cateter deve ser removido durante a expiração ou 
durante uma manobra de Valsalva. Acredita-se que isso seja melhor porque, durante a expiração, a pressão 
intratorácica é maior do que a pressão atmosférica, reduzindo o risco de o ar entrar na circulação venosa. 
Se houver suspeita clínica de infecção no cateter ou na corrente sanguínea, a ponta do cateter deve ser removida de 
forma estéril e enviada para cultura. O paciente deve ser instruído a monitorizar a ocorrência de sangramento da 
área e retornar se observar qualquer sangramento anormal. O paciente também deve ser orientado a informar 
sobre surgimento de dor, dormência ou desconforto na área. O paciente também deve monitorar evidências de 
infecção. Por fim, o paciente deve ser aconselhado a limpar a área com sabão e água e enxugá-la bem. 
AULA DO SANAR 
INDICAÇÕES 
 Cateter de hemodiálise; 
 Marcapasso; 
 Cateter de artéria pulmonar; 
 Filtro de veia cava; 
 Cateter venoso central: 
o Falha de acesso (pelo periférico); 
o Medicação – NPT/DVA; 
o Monitorização; 
o Não serve para expansão volêmica agressiva. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Sem contraindicações absolutas; 
 Relativas: 
o Coagulopatia: plaquetas < 50.000; INR > 1,5; 
o Lesões de pele: queimadura, infecção. 
SÍTIOS 
 Veia jugular interna: 
o Fácil acesso; 
o Punção guiada; 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 5 
 
5 
 
o Compressível; 
o Sem desvantagens. 
 Veia subclávia: 
o Melhor cuidado; 
o Menor infecção; 
o Pouca variação anatômica; 
o Não compressível; 
o Complicações pulmonares. 
 Veia femoral: 
o Compressível; 
o Rápido; 
o Sem risco de hemo/pneumotórax; 
o Infecção; 
o Trombose. 
COMPLICAÇÕES 
 IMEDIATAS: 
o Punção arterial; 
o Hematoma; 
o Pneumotórax; 
o Hemo/Quilo/Hidro; 
o Arritmia; 
o Embolia. 
 TARDIAS: 
o Trombose; 
o Infecção. 
 
LIVRO: 
Para determinar o local, a direção e o método de punção: 
Jugular Interna 
 Via posterior: 
o Identificar a inserção esternal do músculo esternocleidomastóideo e traçar uma linha imaginária 
desse feixe. Identificar a clavícula e traçar-lhe uma linha imaginária. Com a união das duas linhas 
imaginárias, traçar sua bissetriz, o local de inserção da agulha será onde essa bissetriz encostar na 
margem lateral do feixe clavicular do músculo esternocleidomastóideo. Palpar esse ponto e verificar 
a posição da artéria carótida. Introduzir a agulha em um ângulo de 30° em relação à pele, avançando 
caudalmente e por baixo do feixe clavicular do músculo esternocleidomastóideo. Direcionar a agulha 
para a fúrcula esternal. Manter aspiração na seringa. 
o Identificar a margem lateral do músculo esternocleidomastóideo. O ponto de punção deve estar 
aproximadamente 5 cm acima da clavícula ou exatamente acima do ponto no qual a veia jugular 
externa cruza o músculo. Palpar esse ponto e verificar a posição da artéria carótida. Introduzir a 
agulha em um ângulo de 30° em relação à pele, avançando caudalmente. Direcionar a agulha para a 
fúrcula esternal. Manter aspiração na seringa 
 Via central: 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 6 
 
6 
 
o Identificar a inserção clavicular e esternal do músculo esternocleidomastóideo. Assinalar o ápice do 
triângulo formado pelas duas inserções, que deve estar aproximadamente 3 cm acima da clavícula. 
Palpar a artéria carótida medialmente a esse ponto para verificar sua posição. Introduzir a agulha em 
um ângulo de 30° com a pele, dirigindo-a ao mamilo homolateral, avançando caudalmente. 
 
 
 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 7 
 
7 
 
SUBCLÁVIA 
 Infraclavicular: 
o Introduzir a agulha 1 a 2 cm caudalmente à clavícula e um pouco medialmente a seu ponto médio, 
de modo que ela possa passar sob a clavícula. Avançar com a agulha paralelamente à parede 
anterior do tórax e o mais próximo possível da borda inferior da clavícula, em direção à fúrcula 
esternal. 
 Supraclavicular: 
o Inserir a agulha na fossa supraclavicular 1 cm lateral à inserção clavicular do músculo 
esternocleidomastóideo e 1 cm posterior à clavícula. A agulha deve ser orientada a 45° do plano 
sagital e 10 a 15° acima do plano horizontal, direcionando-se ao mamilo contralateral. 
 
 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 8 
 
8 
 
TÉCNICA 
 Posicionar o paciente, dependendo do local a ser puncionado. Em caso de jugulares e subclávias, o paciente 
deve estar em posição de Trendelenburg e com a cabeça rodada para o lado oposto. Utilizar coxim no nível 
dos ombros para os acessos supraclavicular e infraclavicular. 
 Realizar assepsia e colocar os campos estéreis. 
 Introduzir a agulha no vaso, com o bisel apontado para o lado em que se deseja introduzir o cateter (ou fio-
guia), a 45° do plano. A punção venosa central deve ser feita com uma seringa com soro fisiológico 
conectada à agulha. A introdução da agulha deve ser feita com pressão negativa, aspirando-se a seringa 
constantemente. Enquanto na punção arterial, o sanguefluirá pela agulha; na punção venosa, o sangue se 
misturará ao soro fisiológico. 
 Passar o fio-guia flexível através da agulha, ultrapassando sua extensão com folga. A ponta do fio-guia é 
curvada em “J” para evitar lesões da íntima do vaso; para a introdução do fio-guia, utilizar a ponteira 
“retificadora”, uma pequena ponta de plástico que facilita o uso do fio-guia, “retificando” a ponta em “J”. 
Também é possível retificar o fio-guia em “J” fazendo uma manobra com a mão não dominante: prender o 
fio com os 3o, 4o e 5o dedos e utilizar polegar e indicador como pinça, para esticá-lo. Essa manobra pode ser 
realizada longe da ponta do fio, pois este é composto de uma “alma” e um revestimento que, ao serem 
esticados, mesmo a distância, retificam a ponta em “J”. 
 Retirar a agulha, sem retirar o fio-guia. Atenção: em nenhum momento, deve-se retirar o fio-guia sem retirar 
a agulha. 
 Aumentar a incisão da punção com uma lâmina nº 11 (opcional). 
 Passar o dilatador pelo fio-guia, com movimentos rotatórios. 
 Retirar o dilatador, com compressão do local para evitar hematomas e sangramentos. 
 Passar o cateter pelo fio-guia. 
 Retirar o fio-guia, deixando o cateter no local. 
 
 
 
 
 
José Vitor Cambuí Cordeiro – Acadêmico de Medicina UniFASB - Resumos 9 
 
9

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