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RESUMO P1 – PLANEJAMENTO AMBIENTAL. Proteção do Meio Ambiente 1)Políticas Publicas - Histórico Anos 70 -Conferencia de Estocolmo – 1972; Anos 80 -Política Nacional de M. A.: SISNAMA, CONAMA: Exigências de EIA-RIMA e audiências públicas; -Criação do IBAMA; Anos 90 -ECO 92- Rio de Janeiro ; -Criação do Ministério de Meio Ambiente; -Criação da Política Nacional de Recursos Hídricos; -CONAMA 237- Licenciamento: LP, LI, LO; Inicio do Século XXI -Criação da ANA-Agência Nacional de Águas; -Lei 9985-2000-Criação de parque, reservas biológicas e A.P.A.s (áreas de proteção ambiental); -Grandes conflitos no licenciamento da infra-estrutura. 2)Instrumentos do Estado Comando e controle -Normas, diretrizes: Federais, Estaduais, Municipais; -Razão da Tutela Jurídica: respeitar o cumprimento das Normas Técnicas; -Proteção jurídica: leis especificas federais, estaduais e municipais protegendo o M.A.; -Instituições de controle: IBAMA, Ministério Publico, órgãos de controle estaduais e municipais; -Instrumento principal: Sistema de licenciamento. Incentivos econômicos -Princípio do Poluidor-Pagador (pagar pela recuperação dos danos causados); -Redução de desperdícios e minimização de resíduos (lucro para o M.A. e para empresa); -Redução de carga fiscal (ICMS verde); -Mercado de Resíduos: compra e venda (ex: bagaço de cana usado em incineradores); -Vantagens no mercados (certificações ISO 14.000, preferência do consumidor); - Empresas sem licença ambiental ou com sua licença vencida não conseguem obter financiamento e incentivos governamentais de órgãos públicos (ex:BNDES); - Instituições financeiras privadas têm compromisso em apenas aceitar projetos de empresas que estejam cumprindo a legislação ambiental. Oportunidades advindas -Indústria da Reciclagem; -Novas Energias - biogás, biodiesel, eólica, solar; -Novos projetos de engenharia; -Serviços e consultorias para licenciamento/gestão ambiental; -Mercado de Créditos de Carbono: Protocolo de Quioto 3)Compromissos Assumidos Sustentabilidade - Compatibilizar preservação e desenvolvimento. Uso racional e continuado; - Agenda 21: resultado da Eco 92, que estabeleceu a importância de cada país no comprometimento, global e local, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais . Agendas -Verde(âmbito global): Biodiversidade, Extinção Espécies, Desmatamento, Efeito estufa, Camada de ozônio, etc; -Marrom(âmbito local): Esgoto, lixo, emissões gasosas, resíduos industriais, poluição do solo, chuva acida, etc; -Azul: Gestão de recursos hídricos - Poluição de corpos de água. 4) Licenciamento Ambiental Licenciamento ambiental Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. Licença ambiental Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. EIA/RIMA Estudo/ Relatório de Impacto Ambiental – Identifica, prevê a magnitude e valora os impactos ambientais de um projeto e suas alternativas para se adequar à legislação ambiental. Objetivos Conciliar desenvolvimento com preservação, minimizando impactos através de condições, restrições e medidas de controle ambiental, permitindo controle e monitoramento pelos órgãos competentes (INEA, IBAMA e órgãos municipais). Competência para Licenciar -IBAMA (órgão federal): Impacto de âmbito nacional, impactos que englobam mais de um estado e atividades nucleares -INEA(órgão estadual): Impacto direto que ultrapassa limites territoriais dos municipios -Secretarias Municipal de Ambiente: impacto local; empreendimentos e atividades delegadas pelo órgão estadual. Os empreendimentos e atividades são licenciados em um único nível de competência, portanto, o processo de licenciamento ambiental deverá ser requerido em apenas um órgão. Tipos de Licença - Licença Prévia (LP): Aprova sua localização e concepção; - Licença de Instalação (LI): Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; - Licença de Operação (LO): Autoriza a operação de atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas para a operação. O novo sistema de licenciamento Com a criação do SLAM e da descentralização do licenciamento, permitiu-se que os municípios competentes emitam suas licenças e houve maior agilidade no processo com as novas categorias de licenças ao potencial impacto do empreendimento. Novas Licenças -Certidão de inexibilidade de licenciamento: Classe 1, isenta de licenciamento; -Ambiental Simplificada – LAS: Atividades classe 2, fase única; Previa – LP: EIA/RIMA necessário; -Previa e de Instalação – LPI: fase única, quando não se exige EIA/RIMA; Instalação – LI: Impacto significativo; -Instalação e Operação – LIO: impacto insignificante; Operação – LO: sem passivo ambiental; -Operação e Recuperação – LOR: operação concomitante com recuperação (passivo ambiental); -Ambiental de Recuperação – LAR: remediação, recuperação e descontaminação ou eliminação de passivo ambiental existente; Etapas 1- Identificação da classe da atividade / empreendimento: O enquadramento nas classes 1 a 6 definirá o custo de análise dos requerimentos de licenças ambientais, além de definir aqueles empreendimentos que não precisarão ser licenciados ou que passarão por processo de licença simplificada, em etapa única; 2- Identificação do tipo de licença ambiental a ser requerida; 3- Após a obtenção da licença, a empresa deve publicar em Diário Oficial. Imagem 1- Tabela de classificação do empreendimento. Imagem 2- Tabelas para classificação do porte do empreendimento. Imagem 3 – Fluxograma do processo de licenciamento ambiental. 5) Considerações Finais A preocupação em torno dos impactos ambientais provocados pelas atividades humanas ao longo da história, gerou a criação de comitês, organizações e leis para controlar a exploração dos recursos naturais que encontram-se cada vez mais escassos. Atualmente, a economia capitalista e o estilo de vida individualista da população tornam indispensável o estabelecimento de instrumentos de monitoramento e controle para que o desenvolvimento ocorra de forma sustentável. Porém, o bom senso é imprescindível para que não haja extremismos nas avaliações e sansões de forma que tanto a economia quanto o bem estar da população não sejam prejudicados. Afinal, exagero nunca é bom, mesmo quando se tem boa intenção. O planejamento ambiental precisa ter como base o equilíbrio. 6) Bibliografia Conteúdo disponível no PoliMoodle. Autor: Julia de Carvalho Gimenes, monitora de Planejamento Ambiental. 16/04/2010.
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