Buscar

a importância do brincar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO DE PESQUISA
Projeto apresentado á disciplina Projeto de Pesquisa, como requisito final para obtenção de nota, sob a orientação da Prof.ª Georgyanna Andréia Silva Morais.
	Juliana Ribeiro da Silva
 
CAXIAS-MA
2015
SUMÁRIO
INTODUÇÃO..................................................................... 1
REFERENCIAL TEORICO..................................................2
METODOLOGIA.................................................................8
Contexto empírico da pesquisa
Sujeitos da pesquisa 
Instrumentos e técnicas de coleta de dados
CRONOGRAMA..........................................................................10
REFERÊNCIAS.........................................................................11
APÊNDICE................................................................................13
O USO DA LITERATURA INFANTIL NA CONSTRUÇÃO DA AUTOIMAGEM POSITIVA DA CRIANÇA NEGRA 
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como objeto de investigação a literatura infantil na construção da autoimagem positiva da criança negra . A construção da identidade da criança é algo que vai passar inevitavelmente pelos referenciais que forem a ela apresentados principalmente, os brinquedos, os personagens de desenho animado e as histórias infantis . E quando se fala em historia infantis o que encontramos são personagens de origem europeia, mocinhas brancas e frágeis esperando por príncipes, também brancos, que irão salvá-las. 
As crianças crescem com a sensação de que os padrões do belo e do bom são aqueles com os quais se depararam nos livros infantis .As crianças negras alimentarão a imagem de que são inferiores e inadequadas pois tal são representados com personagem de vida sofrida , a empregada , o ladrão e nunca a princesa ou o mocinho. Crescerão com essa ideia de branqueamento , achando que só serão aceitas se aproximarem-se dos referenciais estabelecidos pelos brancos. Rejeitando tudo aquilo que as assemelhe com o universo do negro. 
Pretendo discutir com esse trabalho ,como a literatura infantil, pode ajudar na construção dessa autoimagem positiva da criança negra , tendo como objetivo geral compreender qual a influencia da literatura infantil na construção dessa autoimagem e como objetivos específicos: analisar a aplicabilidade da Lei 10.639/03 no cotidiano escolar; analisar as obras infantis que apresente personagens negros e o resultado de tal leitura na construção da autoimagem positiva da criança negra; e caracterizar como os docentes da educação infantil percebem e exploram a educação das relações raciais
	
REFERENCIAL TEÓRICO
LITERATURA INFANTIL: BREVE HISTÓRICO 
 A literatura infantil é essencial no processo de aprendizagem de crianças, especialmente da leitura da escrita. De acordo com Silva (2010) , “o ato de ler e ouvir histórias possibilita à criança expandir seu campo de conhecimento, tanto na língua escrita, quanto na oralidade”. A literatura infantil se constitui como gênero literário durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade resultaram em repercussões no cenário artístico. O advento da idade moderna, o surgimento da burguesia, a estruturação do capitalismo no qual se evidencia a livre iniciativa e a concorrência e, também a Revolução Industrial implicaram um novo tipo de sociedade e de família que passaram a se preocupar mais com a educação e formação de suas crianças anteriormente, vistas apenas como adultos pequenos, a ponto de Cunha destacar que: 
A literatura infantil tem relativamente poucos capítulos, começa a delinear-se no início do século XVIII, quando a criança passa a ser um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria se distanciar da vida dos mais velhos e receber uma educação especial que a preparasse para a vida adulta.(CUNHA, 2002, p.22) 
 Observa-se que no início do século XVIII, a criança ganha da sociedade um 
novo status e, este a distancia cada vez mais do modelo do adulto, a criança passa a ter demandas que a difere. Partindo desse pressuposto e, da lógica do capitalismo, o lucro, nasce também um consumidor que precisa ser atendido. Aqueles que dispunham de recursos financeiros usufruíam a mais variada produção literária infanto-juvenil. 
 No estudo de Cunha é possível perceber que as transformações vividas pela 
sociedade da época causaram mudanças na estrutura familiar, baseada até então na divisão do trabalho entre seus membros que passam de meros cumpridores de 
obrigações a indivíduos compostos por objetivos, dotados de uma função existencial. Dessa forma, a criança passa a ter um prestígio social nunca visto e isto torna possível o surgimento de obras literárias destinadas ao público infantil. 
Dentro desse contexto de mudanças na vida social, à escola não fica de fora, 
também passa por mudança no tocante à sua estruturação. E é nessa perspectiva de estruturação que a escola vai ter maiores vínculos com a literatura. Neste momento de estruturação, conforme afirma Lajolo e Zilberman(2002) a escola vai estreitar seus laços com a literatura. 
 Nos anos 1970 o Instituto Nacional do Livro (fundado em 1937) começa a coeditar, através de convênios, expressivo número de obras infanto-juvenis. Muitos 
autores, inclusive consagrados, não desprezaram a oportunidade de inserir-se nesse 
promissor mercado de livros. 
 Conforme assinala Oliveira (2003) esse interesse do mercado editorial se deve 
à proposta de erradicação do analfabetismo no final dos anos 60 e durante os anos 
70, quando a alfabetização de jovens e adultos torna-se o centro das atenções. 
Oliveira ainda destaca em sua obra que é neste momento que os personagens são 
meios de criticar, de denunciar a pobreza, a miséria social, a injustiça, a marginalização, o autoritarismo e os preconceitos. Vale salientar que no contexto histórico, o país vive uma situação de muita instabilidade por conta do regime militar; um cenário social de muitas reivindicações por melhorias de vida, manifestações contra o regime e alguns desses escritores tentam situar suas obras dentro de tais perspectivas (denunciando as mazelas sociais, etc.) ainda que, muitos destes tenham deixado prevalecer as estereotipias vigentes no imaginário da sociedade e na muitas vezes, na vida diária. 
 Para Oliveira (2003) a literatura infanto-juvenil surge como um elemento puramente comercial, não há uma preocupação com a temática abordada e a maioria das obras publicadas são adaptações de obras destinadas ao público adulto. É desta forma que ela chega ao Brasil. Aqui no Brasil as produções destinadas às crianças e jovens iniciam-se no século XIX, embora na época tenham sido constituídas principalmente, de obras estrangeiras. Na verdade só depois de Lobato é que começa de fato o apogeu de tais produções.
 Segundo Coelho (1985) a Monteiro Lobato coube a fortuna de ser, o divisor de 
águas que separa o Brasil de ontem e o Brasil de hoje. Tal afirmação justifica-se por 
conta da ruptura do autor com a influência europeia, quanto à valorização da cultura 
brasileira, por resgatar o folclore nacional. Ao aludido escritor, deveu-se o investimento nas primeiras editoras voltadas para as produções infantis e juvenis. É 
indiscutível que ele diverte e educa o leitor (que não está vinculado a uma análise 
crítica) por meio de sua obra, apresenta um universo mergulhado em fantasia, 
ludicidade, criatividade e aventura no Sítio do Pica Pau Amarelo. 
 Em contrapartida, há críticas quanto à estereotipia atribuída ao negro na obra 
de Lobato. Em especial nas Histórias da Tia Nastácia e em Reinações de Narizinho. 
Por outro lado existe Dona Benta (branca) que simboliza a sabedoria livresca, o seu 
conhecimento é superior ao de sua empregada, a qual“(...) representa o lado ingênuo e crédulo do povo”, pois os demaishabitantes do sítio pensam que tia Nastácia fala ‘errado’, e que apresenta ideias simplistas.. 
 
 Em um diálogo de seu livro, Reinações de Narizinho, é possível constatar o estigma estético, quando Lobato fazia referência ao beiço de Tia Nastácia, animalizando-a [...] A personagem Tia Nastácia é bastante hostilizada, às vezes, pode até ser tratada como membro da família, no entanto, a cozinha é seu habitat natural, e é chamada de negra de estimação, o que reforça a sua inferioridade e a teoria de que negros só ocupam os papéis de serviçais, malandros, dignos de piedade. (Silva 2010:29)
 Oliveira se apoia em Brookshaw para afirmar que dentro da perspectiva maniqueísta (traço marcante das histórias infantis): bondade versus maldade, Brookshaw (1083) ressalta que a associação da cor preta com a maldade e feiura, e da cor branca com a bondade e beleza remonta à tradição bíblica, permanecendo em seu folclore e em seu patrimônio literário e artístico. O autor aponta que o modo como o branco vê o negro foi moldado desde a infância pelas histórias em que a negritude era associada ao mal e os que faziam mal eram negros. A reiteração feita pela autora é pertinente, pois basta lembrar de algumas cantigas e estórias que o adulto utiliza ou utilizava para assustar as crianças (ou até como forma de ninar). O exemplo: Boi da cara preta, O homem da pasta preta, entre outras. 
 Atualmente, os textos voltados para o público infanto -juvenil, buscam romper com as representações que inferiorizam os negros e sua cultura. As obras os retratam em situações comuns do cotidiano , enfrentando preconceitos, resgatando sua identidade e valorizando suas tradições religiosas, mitológicas e a oralidade africana.
 Há também os livros que retomam traços e símbolos da cultura afro -brasileira, tais como as religiões de matrizes africanas, a capoeira, a dança e os mecanismos de resistência diante das discriminações, objetivando um estímulo positivo e uma autoestima favorável ao leitor negro e uma possibilidade de representação que permite ao leitor não negro tomar contato com outra face da cultura afro -brasileira que ainda é pouco explorada na escola, nos meios de comunicação, assim como na sociedade em geral. Trata-se de obras que não se prendem ao passado histórico da escravização. (Jovino 2006: 216)
Proporcionar às crianças, negras ou não, o contato com livros que valorizem as diferenças e questionem estereótipos e valores cristalizados irá contribuir significativamente para uma nova construção de imaginário. Confirmam esta afirmação Ribeiro (1996, p. 172) que acredita que “os atos imaginativos antecedem mudanças em nossas atitudes e ações” e Sousa, que assinala: 
(...) as imagens que moram em nossas mentes desde a infância influenciam nossos pensamentos durante a vida e podem contribuir (se não forem estereotipadas, inferiorizadas) para a autoestima e aceitabilidade das diferenças visando uma vida adulta feliz. Para isso essas imagens precisam mostrar nossa “cara”, força e cultura de todos. (Sousa, 2002, p. 196)
CONSTRUÇÃO DA AUTOIMAGEM POSITIVA
 Para compreender o processo de constituição social do sujeito é imprescindível conhecer os conceitos de autoimagem e identidade racial. Considerando a etimologia da palavra autoimagem “auto” é do grego AUTÓS que significa próprio, a si mesmo ou por si mesmo. Já a palavra “imagem” tem origem no latim IMAGO que significa cópia, aparência, aspecto, ou seja, significa o modo como cada um se define. Essa imagem é construída com base em reflexões do passado que irão influenciar no comportamento do individuo.
 O processo de autoconceito é adquirido por aprendizagem. Ao interagir com pessoas, em princípio, no âmbito familiar e posteriormente nas relações escolares, a criança recebe um retorno que pode ser verbal ou simbólico que pode reforçar ou desconstruir a imagem (positiva ou negativa) que ela faz de si mesma, de certo modo, é possível concluir que a criança se enxerga nos olhos do outro. 
 Corroborando com esse raciocínio, entende-se a construção da identidade de um individuo como um processo múltiplo e dinâmico e considerando que vivemos em uma sociedade preconceituosa que classifica as pessoas como superiores ou inferiores por diferença de raça, religião, posição econômica, sexo, essa discriminação influencia, na maioria das vezes negativamente, na identificação da criança com seu grupo étnico fazendo com que não venham a valorizar sua cor, raça tentando se moldar ao que a sociedade tem como “modelo ideal “ que reforça a ideia de que um grupo é melhor e superior ao outro.
 Dessa forma, a identidade do sujeito é o resultado de um processo de construção social, onde nos enxergamos através do olhar do outro. Considerando que interagimos em uma sociedade preconceituosa que ao longo da história construiu uma visão negativa do negro. A socialização da criança negra será embasada por modelos insatisfatórios e estereótipos negativos sobre o negro. Sendo assim, não seria precipitado assegurar que a ausência de atividades antirracista na sala de aula e na escola com a intenção de promover boas relações raciais, favoreça a construção da diferença como desigualdade e do negro como inferior.
LEI 10.639/03, DIRETRIZES E CURRÍCULO
 A partir da Lei 10.639/03, o Conselho Nacional de Educação, pelo Parecer CNE/CP 003/2004, aprovado em 10/03/2004, visando a atender os propósitos do CNE/CP 06/2002 e regulamentar as alterações trazidas à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – 9.394/06), pela Lei 10.639/03, estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
 As Diretrizes devem ser desenvolvidas por instituições em todos os níveis de
ensino, buscando atender o estabelecido na Constituição Federal nos seus Art. 5, I, Art.210, Art. 206, I, § 1º do Art. 242, Art. 215 e Art. 216, bem como os artigos 26 A, 79 A e 79 B da LDB - 9.394/96, tornando obrigatório, tanto em estabelecimentos de ensino público quanto em estabelecimentos de ensino privado, o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e africana, no âmbito de todo o território nacional.
O parecer procura oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Trata, ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. (BRASIL, 2004, p. 06)
 A demanda por política de reparação e reconhecimento implica garantir a negros e negras o ingresso e permanência na educação escolar; valorizar a história e
cultura afro-brasileira; viabilizar justiça e igualdade de direitos sociais, civis, culturais e econômicos; valorizar a diversidade; discutir e problematizar as consequências nefastas da ideia democracia racial na sociedade brasileira, apontar as implicações do racismo; questionar as relações étnico-raciais sustentadas por preconceitos e discriminações direcionados/as a negros e negras; valorizar e respeitar a história e cultura negras, desfazendo folclorizações e estereotipações que refletem o racismo. (BRASIL, 2004)
 O principal objetivo das Diretrizes é assegurar (em todos os níveis educacionais) o reconhecimento e valorização da identidade negra, bem como o reconhecimento da pluralidade étnico-racial, na tentativa de identificar e superar as
manifestações de racismo, preconceitos e discriminações
Colaborar para que todo o sistema de ensino e as instituições educacionais cumpram as determinações legais com vistas a enfrentar todas as formas de preconceito, racismo e discriminação para garantir o direito de aprender e a equidade educacional a fim de promover uma sociedade mais justa e igualitária. (BRASIL, 2009, p.22)
 OPlano recomenda, em linhas gerais, que a temática étnico – racial seja incluída no Projeto Político pedagógico das escolas; em curso de formação de professores/as; que sejam desenvolvidas pesquisas e materiais didáticos que contemplem a diversidade racial; que haja mudanças no currículo para incluir o ensino da história e cultura africana e afro brasileira; dentre outras proposições. (BRASIL, 2009)
METODOLOGIA
A pesquisa terá efetivamente inicio com a construção de um marco teórico contextual, através de pesquisa bibliográfica e seguirá com a pesquisa qualitativa , que iniciará com a entrevista seguindo de observação na escola a presente 
Contexto empírico da pesquisa
Para realização da pesquisa será realizada observação na creche do Bairro volta Redonda em Caxias –Ma.
Sujeitos da pesquisa
Os sujeitos da pesquisa serão os alunos e Professores que atuam na rede publica na Educação infantil Jardim em idade de 5 a 6 anos onde farei a observação para acompanhar o desenvolvimento da pesquisa.
Instrumentos e técnicas de coleta de dados
 Para coleta de dados utilizarei a observação e Entrevista, para Marconi e Lakatos (2003, p. 190) definem observação como “uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar”.
 Gil (1999) destaca que na observação os fatos são percebidos de forma direta, sem que haja qualquer tipo de intermediação, sendo considerada uma vantagem, em comparação aos demais instrumentos. Segundo Gil (1999, p. 111) e Marconi e Lakatos (2003, p. 191-192) a observação apresenta as seguintes vantagens e limitações: Vantagem possibilita meios diretos e satisfatórios para estudar uma ampla variedade de fenômenos; propicia a coleta de dados sobre um conjunto de atitudes comportamentais; permite obter dados não contemplados em questionários e entrevistas. Limitações a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados; os acontecimentos podem ocorrer simultaneamente, dificultando a coleta dos dados; fatores imprevistos podem interferir na tarefa do pesquisador; algumas informações podem não ser acessíveis ao pesquisador.
 Gil (1999, p. 117) conceitua a entrevista como “uma forma de interação social. Mais especificamente, é uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação”. Para Marconi e Lakatos (2003, p. 198) e Gil (1999, p. 118-119) as vantagens e limitações da entrevista baseiam-se em: Vantagens não exige que a pessoa entrevistada saiba ler e escrever; oferece flexibilidade, pois o entrevistador pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar-se mais facilmente às pessoas e às circunstâncias em que se desenvolve a entrevista; possibilita captar a expressão corporal do entrevistado, bem como a tonalidade de voz e ênfase nas respostas; há possibilidades de conseguir informações mais precisas, podendo ser comprovadas, de imediato, as discordâncias; possibilita a obtenção de dados referentes aos mais diversos aspectos da vida social, como também a obtenção de dados em profundidade acerca do comportamento humano; os dados obtidos são suscetíveis de classificação e de quantificação. Limitações os custos com o treinamento de pessoal e para aplicação das entrevistas; pequeno grau de controle referente a uma situação de coleta de dados; geralmente ocupa muito tempo; incompreensão do entrevistador sobre o significado das perguntas; a falta de motivação do entrevistado para responder as perguntas; inadequada compreensão do entrevistado do significado das perguntas; inabilidade ou mesmo incapacidade do entrevistado para responder adequadamente; disposição do entrevistado em fornecer as informações necessárias; influência exercida, consciente ou inconscientemente, pelo pesquisador, devido ao seu aspecto físico, suas atitudes, idéias, opiniões, etc.; fornecimento de repostas falsas ou retenção de dados importantes receando que a identidade do entrevistado seja revelada.
CRONOGRAMA
	 ATIVIDADES
	Agosto
Setembro
	Outubro
Novembro
Dezembro
	Janeiro
fevereiro
	Março
abril
maio
	Reelaboração do projeto
	x
	
	
	
	Levantamento
bibliográfico
	
	x
	
	
	Leitura e fichamento de matérias bibliográficos
	
	x
	
	
	Elaboração de instrumentos de coleta de dados
	
	
	x
	
	Pesquisa de campo ( coleta de dados )
	
	
	
	x
	Analise dos 
dados
	
	
	
	X
	Produção da primeira versão do relatório 
	
	
	
	
x
	Redação do relatório final
	
	
	
	x
	Defesa da monografia
	
	
	
	x
REFERENCIAS
BRASIL. Marcos Legais da Educação Nacional. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2007
BRASIL, Referencial curricular nacional para educação infantil. Formação pessoal e social. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: 1998
COELHO, Nelly Novaes. Teoria, análise e didática. São Paulo: Editora Moderna, 2005.
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: Teoria e Prática. São Paulo: Editora Ática, 2002. 
DIRETRIZES curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília, DF: MEC, 2004
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, Nilma L. A mulher negra que vi de perto. Maza edições. Belo Horizonte:1995.
JOVINO, Ione da Silva. Literatura infanto-juvenil com personagens negros no Brasil. In. SOUZA, Florentina e LIMA, Maria Nazaré (Org). Literatura Afro-Brasileira. Centro de Estudos Afro- Orientais, Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: Histórias e 
histórias. São Paulo, Editora Ática, 2002.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003
OLIVEIRA, Maria Anória de Jesus. Negros Personagens nas narrativas literárias infanto-juvenis brasileiras: 1979-1989. Salvador, 2003ª. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação. Campus I.
.
REPÚBLICA, Federativa Brasileira. Diário Oficial da União, ANO CXLV, nº 48, Seção 1. Brasília: Gráfica da imprensa nacional, 2008.
RIBEIRO, Ronilda. A ação educacional na construção de um novo imaginário infantil sobre a África. In: MUNANGA, Kabenguele (Org). Estratégias e políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: Edusp, 1996
SILVA, Jerusa Paulino da. A construção da identidade da criança negra: a literatura afro como possibilidade reflexiva. 2010. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Pedagogia) - Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
APÊNDICES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS-CESC
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO PEDAGOGIA
PROFESSORA GEORGYANNA 
ENTREVISTA COM DOCENTE (ROTEIRO)
Entrevistado__________________________________________
Idade________________________________________________
Escolaridade__________________________________________
Tempo que atuam ed. infantil _____________________________
1.Qual a sua cor/raça, como você se percebe?
2.Como você percebe as relações raciais no Brasil?
3. Já presenciou em sala de aula alguma situação de racismo entre as crianças?
4. Você já desenvolveu alguma atividade ou trabalhou com algum projeto sobre as relações raciais? Quais? Como foi? Poderia descrever?
5. Como você compreende o processo de construção do autoconceito da criança na Educação Infantil?
6. Como um educador da educação infantil pode abordar o assunto racismo e relações raciais na sala de aula?
7. Conhece a lei nº 10.693/2003? Como entende sua contribuição para a educação? 
9. Na sua sala tem criança negra?
10. Como você se posicionou depois que presenciou um aluno negro sendo discriminado pelo coleguinha na sala de aula?

Outros materiais