Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Saane Requião UNIFACS GLICÓLISE Qual a diferença no metabolismo de glicose nessas três situações? Imagem de PET scan As partes escura na 1ª imagem (pré quimioterapia): células utilizando muita glicose – células neoplásicas Antes da quimioterapia vemos um metabolismo intenso da glicólise em locais que não deveria haver esse intenso metabolismo DESTINOS DA GLICOSE Principal fonte de energia Posição central nos processos metabólicos Precursora em vias biossintéticas. Armazenas sob a forma de polímeros – glicogênio. GLICÓLSE É o processo através do qual a molécula de glicose é degradada até duas moléculas de piruvato, em uma sequência de 10 reações. VIA GLICOLÍTICA Possui como saldo 2 moléculas de ATP. 2 Saane Requião UNIFACS A via glicolítica é dividida em duas etapas: a etapa preparatória e a etapa de pagamento. Cada uma possui 5 reações, totalizando 10. Fase preparatória: utiliza 2 ATPs Fase de pagamento: produz 4 ATPs SALDO: 2 ATPs + 2 NADH + 2 moléculas de piruvato. O piruvato é o produto final da via glicolítica, mas produto intermediário de outras vias metabólicas (fermentação ou ciclo de KREBS), já que é um composto ainda energético. FASE PREPARATÓRIA 3 Saane Requião UNIFACS Primeira reação Enzima HEXOCINASE: regula o processo da via glicolítica. A molécula de glicose vai sofrer ação da hexocinase, com gasto de 1 ATP, transformando-se em glicose 6- fosfato. Para que a hexocinase adiciona o P na glicose? Permite que a molécula de glicólise fique presa dentro da célula. Segunda reação Fosfoglicose isomerase: faz a conversão com a troca de função. A glicose 6-fosfato e a frutose 6-fosfato são isômeros de função. Para que converter G6P em F6P? A quebra da molécula fica facilitada na forma de F6P, devido à maior simetria desse composto. Terceira reação Enzima FOSFOFRUTOCINASE: regula o processo da via glicolítica. Para que a fosfofrutocinase adiciona um P? Pois a próxima reação será a quebra e, assim, cada parte ficará com um fosforo. 4 Saane Requião UNIFACS Quarta reação Quinta reação FASE DE PAGAMENTO Sexta reação Nessa etapa tudo é duplicado, devido à presença de 2 gliceraldeído 3-fosfato. 5 Saane Requião UNIFACS Sétima reação Nessa etapa tudo é duplicado, logo há produção de 2 ATPs. Oitava reação Ocorreu apenas a troca para facilitar a retirada de água na próxima etapa. Nona reação 6 Saane Requião UNIFACS Décima reação 7 Saane Requião UNIFACS ENZIMAS O QUE SÃO ENZIMAS? São proteínas, na maioria das vezes, com alto poder catalítico. Possui função principal de acelerar uma reação química. Possuem um poder catalítico extraordinário. IMPORTÂNCIA DAS ENZIMAS Engenharia química, de alimentos e agricultura. Área médica: Põem causar doenças. Diagnóstico / prognóstico – enzimas de fígado e rim, por exemplo. Tratamento CONCEITOS IMPORTANTES Catalisador: É toda e qualquer substância que aumenta a velocidade da reação, sem ser consumida durante o processo. Enzima: É uma molécula orgânica (proteína ou RNA) que catalisa uma reação química específica. Não afeta o equilíbrio da reação; Aumenta a velocidade da reação; Diminui a energia de ativação. ELEMENTOS DE UMA CATÁLISE ENZIMÁTICA Enzima + Substrato <=> Enzima-Substrato <=> Enzima + Produto. Algumas enzimas precisam se ligar a moléculas para funcionarem, esses componentes são COFATORES. COFATOR: componente químico necessário ao funcionamento de uma enzima. Quando o Cofator é orgânico = COEZIMA. Quando é inorgânico, chama-se apenas cofator. Urease é uma enzima que precisa do COFATOR níquel para funcionar. Exemplo de cofator: 8 Saane Requião UNIFACS Exemplo de coenzima: PROPRIEDADES DAS ENZIMAS Alta eficiência catalítica Alto grau de especificidade pelo seus substratos Podem ser reguladas. ESPECIFICIDADE ENZIMÁTICA Deriva de formação de múltiplas ligações FRACAS entre enzima e a molécula do substrato específico. Redução da entropia pela ligação Dessolvatação do substrato. Ajuste induzido, proteína também muda conformação As enzimas podem ser reguladas Regulação da expressão gênica; Através da ativação ou inativação de genes Regulação alostérica; Efetores: positivos ou negativos Modificação covalente; Zimogênio. CLASSIFICAÇÃO As enzimas são classificadas de acordo com o tipo de reação que elas catalisam: 9 Saane Requião UNIFACS NOMENCLATURA DIAGRAMA DE COORDENADA DE REAÇÃO A enzima diminui a energia de ativação necessária para a reação ocorrer ORIGEM DO PODER CATALÍTICO DAS ENZIMAS O substrato se liga à enzima e forma o complexo enzima- substrato. Funciona como se a enzima “colocasse uma força” quebrando a estrutura ao meio. 10 Saane Requião UNIFACS MODELOS DE INERAÇÃO ENZIMA-SUBSTRATO Acreditava-se que o modelo de ligação era “CHAVE-FECHADURA” e, assim, uma enzima só poderia se ligar a exclusivamente um substrato e essa ligação seria exclusiva. Hoje, porém, sabe-se que uma enzima pode se ligar a vários substratos diferentes, por isso, o modelo CHAVE-FECHADURA não é mais aceito. Modelo atual: CHAVE-FECHADURA INDUZIDO De acordo com esse modelo, no momento que a enzima se aproxima do substrato ocorre uma modificação estrutural nessa enzima, de forma que ela fica complementar ao substrato. CASO CLÍNICO LIPASE: enzima que quebra a molécula de gordura em ácido graxo e glicerol. O ORLISTATE é um fármaco que se liga à lipase. Quando você come o lipídeo e toma a orlistate a lipase recrutada não atua e, assim, o lipídio não é absorvido e sai nas fezes. Esse processo ajuda no emagrecimento. 11 Saane Requião UNIFACS REGULAÇÃO DA GLICÓLISE A enzima possui dois sítios de ligação: A) sítio catalítico B) sítio alostérico: moléculas se ligam a ela para regular essa enzima. HEXOQUINASE (HK) ou GLICOQUINASE: O aumento da glicose 6-fosfato inibe a Hexocinase, por feedback negativo. Essa enzima faz parte da primeira reação da glicólise Inibição alostérica da glicólise. FOSFOFRUTOQUINASE (PPK): Enzima inibida pelo aumento do ATP. Enzima estimulada pelo aumento do AMP (pois revela que tem pouco ATP, já que: ATP -> ADP -> AMP).
Compartilhar