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1 ALAN PAZ - Dças degenerativas em crescimento - Dças reumáticas em queda Estenose Aortica e Ins. Mitral: Idosos (Degenerativa) Estenose Mitral e Ins. Aortica: Jovens BRASIL: - Ins Mitral > Est Aortica > Ins Aortica > Est Mitral - Etiologia: Reumática (60%) e degenerativa (15%) ESTENOSE AORTICA - Área normal: 3-4cm2 - Sintomas quando valvula tem ¼ da área normal TIPOS: - Supravalvular - Subvalvular - Valvular: Principal ETIOLOGIA - Degenerativa (Calcificada) - Reumática - Congênita (Valvula bicúspide) < 70 anos: > 50% causa congênita > 70 anos: 50% causa degenerativa FISIOPATOLOGIA - Gradiente de pressão se desenvolve entre o VE e a aorta (Pós-carga aumentada – lesão em barreira) - Função do VE inicialmente mantida pela hipertrofia compensatória. Quando os mecanismos compensatórios se esgotam, a função do VE deteriora. - Dça evolutiva e degenerativa da válvula nativa - Mecanismo semelhante ao da aterosclerose Esclerose aórtica: - Calcificação moderada - Sem obstrução de fluxo sanguíneo Estenose aórtica: - Calcificação grave - Obstrução de fluxo sanguíneo FATORES DE RISCO - Idade avançada - Sexo masculino - Tabagismo - Hipercolesterolemia - DM *Combater os fatores de risco é de extrema importância *Estatinas não interferem na história natural da dça *Início dos sintomas é um indicador de mau prognóstico ACHADOS FÍSICOS - Pulso carotídeo - Ascendente lento (pulsus tardus) - Amplitude diminuída (pulsus parvus) - Ausculta: 2ª bulha hipofonética - Sopro sistólico de ejeção (decrescente) - Sopro não informa gravidade da doença SINTOMAS - Síncope de esforço - Angina - Dispneia - Morte súbita AVALIAÇÃO - Clínica - ECG - Rx tórax - Ecocardio (Padrão-ouro) – Dg, estratifica e acompanha - Hipertrofia VE, dilatação e Fração ejeção - Área valvar - Gradiente (VE/AO) 2 ALAN PAZ EA ASSINTOMÁTICA EM IDOSOS - Vigiar evolução do quadro clínico - Dça progressiva - Impacto das comorbidades - Adaptação ou relutância em admitir sintomas - 1/3 dos assintomaticos serão reclassificados como sintomáticos - Teste Ergométrico - Eco com Estresse farmacológico (Dobutamina) BNP (PEPTÍDEO NATRIURÉTICO): - Preditor de mortalidade se elevado TAVI IMPLANTE DE VÁLVULA AÓRTICA TRANSCATETER - Procedimento cirúrgico minimamente invasivo - TTO válvula aórtica danificada - Sem necessidade de remoção da válvula nativa INDICAÇÃO: - Euro Score ≥ 20% - STS ≥ 10% CONTRA-INDICAÇÃO: - Expectativa de vida < 1 ano - Melhora improvavel da qualidade de vida - Dça multivalvular - Endocardite em atividade - Aorta em porcelana - Irradiação torácica (Ca mama, tireoide) SEGUIMENTO Ecocardio - Leve: A cada 5 anos - Moderada: A cada 2 anos - Severa: A cada 6 meses ou 1 ano MANEJO GERAL: - Profilaxia Endocardite Infecciosa em procedimentos odontológicos com prótese AV ou histórico de endocardite (Amoxicilina 2g – 2h antes e 2h depois) MEDICAMENTOSO: - Limitação: EA é um problema mecânico - Vasodilatador: relativamente contraindicado em EA grave VALVOTOMIA DO BALÃO AORTICO: - Benefício relativo: Curto prazo de duração REPOSIÇÃO CIRÚRGICA - Tratamento definitivo PROFILAXIA SECUNDÁRIA E EI EA Reumática: - Penicilina Benzatina de 3/3 semanas EI: - Amoxicilina 2g INDICAÇÃO PARA CIRURGIA - Sintomático com EA grave - Qualquer paciente com diminuição de Fração Ejeção - Qualquer paciente submetido a revascularização miocárdica com DA moderada ou grave RESUMO - Dça do envelhecimento - Pesquisar os sinais no exame físico - Ecocardio para avaliar gravidade - Assintomáticos: gerenciamento médico e vigilância - Sintomática: Substituição cirurgica valvar (mesmo em idosos e ICC) CONSIDERAÇÕES FINAIS - Maior prevalência e incidência em idosos - Perspectiva de aumento - Dça degenerativa progressiva - Sem impacto com a diminuição dos FR - Complicações: relacionadas a prótese valvular - TAVI é recurso promissor - EA severa em idoso assintomático e ritmo sinusal tem baixo risco de mortalidade e a conduta é conservadora 3 ALAN PAZ ESTENOSE MITRAL - Sexo feminino - Etiologia principal: Cardite reumática - Redução da incidência pela redução da cardite reuma Obstrução da via de entrada do VE impede enchimento adequado durante diástole (Baixo fluxo) → Aumento do Atrio Esquerdo - Área normal: 4-6cm2 - Sintomas: área < 2cm2 DD: Mixoma Atrial (Mudança do sopro com decúbito) EVOLUÇÃO ECG: Fibrilação Atrial e aumento do AE - Onda P camelonada - D1 fase negativa em R e D2 positiva - Fase negativa lenta em V1 RX: Aumento do AE e congestão pulmonar ECOCARDIO: Padrão-ouro - Mobilidade valvar mitral - Estenose mitral calcificada - Gradiente - Área valvar mitral FISIOPATOLOGIA - Redução da área de abertura mitral < 2cm2 - Elevação da pressão no AE - Presença de gradiente diastólico AE/VE - Hipertensão venocapilar - Aumento da resistencia arterial pulmonar - Hipertensão pulmonar - Sobrecarga VD - Falência VD - Queda do DC - Hipertensão e congestão venosa sistêmica *Dispneia progressiva *Sintomas de Insuf Cardíaca Direita *Onda A *Fácies mitral: Manchas roxo-rosadas nas bochechas MORTALIDADE: - Congestão pulmonar - Endocardite - Tromboembolismo AUSCULTA CARDÍACA - Sopro diastólico: Ruflar (Rolar) - Click de abertura mitral - Reforço pré-sistólico - Hiperfonese de M1 e P2 MANEJO - Ecocardiografia seriada - Medicamentos para reduzir sintomas - BB - BCC - Digoxina - Diurético - Identificar precocemente quem pode se beneficiar da valvotomia mitral percutânea por balão - Profilaxia EI: Procedimentos CIRURGIA *Paciente sintomático *CI se valvulopatia leve EM Mod/Grave + válvula flexível: Plastia de valvula INSUFICIÊNCIA AORTICA - Etiologia: Degenerativa > Reumática > Congênita - Reumática: BR > Mundo - Refluxo parcial do volume ejetado para VE durante diástole por cuspides aorticas ineficaz AGUDA - Grave - Endocardite e dissecção aórtica - Pressão de pulso ampla, sopro diastólico, edema pulmão TRATAMENTO: - Emergência cirurgica - Inotrópico positivo: Dopamina/dobutamina - Vasodilatadores: Nitroprussiato - Evitar BB CRÔNICA - Reumática, endocardite, Sifilítica, valvula bicuspide FISIOPATOLOGIA - Sobrecarga de volume - Pressão sistólica alta e diastólica baixa 4 ALAN PAZ MECANISMOS COMPENSATORIOS: - Dilatação VE -> Hipertrofia VE -> Ins Cardíaca HISTÓRIA NATURAL - Assintomática: até 5ª decada de vida SINTOMAS PROGRESSIVOS: - Dispneia: Esforço, ortopneia e paroxistica noturna - Angina noturna - Palpitação AUSCULTA - Sopro diastólico aspirativo: Holossistólico - Sopro de Austin-Flint (Ápice): Vibração da mitral - Sopro de ejeção sistólica SINAIS PERIFÉRICOS DE IA CRÔNICA - Pulso de Corrigan: Aumento do pulso carotídeo - Sinal de Musset: Movimento afirmativo cabeça - Sinal de Quincke: Palidez da unha a pressão - Sinal de Muller: Pulsação úvula - Sinal de Traube: Som audível sobre pulso femoral AVALIAÇÃO - RX tórax - Ecocardio (Padrão-ouro) - Cineangio e Aortografia: Gravidade da doença MANEJO - Profilaxia EI - IECA e BCC se IA sintomática ou hipertensão - Ecocardio seriado TTO: Cirurgia - Sintomas em repouso ou exercício - Assintomáticos: FE < 50% ou VE dilatado Se o conteúdo te ajudou de alguma forma: curte, salva e me segue para acompanhar os próximos resumos! <3 INSUFICIÊNCIA MITRAL - Etiologia: Degenerativa > Reumática > Isquêmico AGUDA - Endocardite e IAM - Grave -> Cirurgia emergência - Angioplastia primária - Reduzir pós-carga: DIU, Nitratos, Nitroprussiato - BB ou BCC: Para Taquicardia *Balão intra-aórtico no choque cardiogênico *Nitroprussiato mesmo se hipotenso CRÔNICA - Refluxo parcial do volume ejetado do VE parao AE durante a sístole - Regurgitação mitral leve é fisiológica em 80% Primária: Alteração na válvula Secundária: Miocardiopatia dilatada FISIOPATOLOGIA Sobrecarga de volume COMPENSAÇÃO: - Aumento AE - Hipertrofia VE AUSCULTA - B1 Hipofonética - Sopro holossistólico (Irradia p/ axila) - Sopro Gavardan - B3 *Dispneia esforço *Ins Cardíaca MORTALIDADE: Aumenta com dispneia e IC EXAMES COMPLEMENTARES - ECG: Aumento AE, FA, Hipertrofia VE - Rx Tórax: Aumento AE - Ecocardio - ETE se ETT for inconclusivo CLASSIFICAÇÃO A) Risco - Observa B Progressão - Assintomático C) IM Importante - C1: Manejo clínico - C2: Cirurgia D) Muito sintomático - Cirurgia MANEJO - IECA: Vasodilatador - BB: Controlar FC - Anticoagulação se FA - DIU *Profilaxia secundária
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