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Pessoa (direito) – Wikipédia a enciclopédia livre

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Pessoa (direito)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Pessoa física)
Pessoa é um vocábulo provavelmente de origem etrusca, do qual proveio o termo em latim persona, que
originalmente significava a ‘máscara, figura, personagem de teatro, papel representado por um ator’, e daí
assumiu o significado de ser humano. Entre os juristas romanos, passou a designar ‘ser que tem direitos e
obrigações’. Pessoa física ou natural "É o ser humano considerado como sujeito de direitos e obrigações"
(Maria Helena Diniz), que para receber essa denominação de pessoa, basta nascer com vida, e desse modo
adquirir personalidade.
Índice
1 Sujeito de direito
2 Personalidade jurídica e Capacidade de exercício
3 Pessoa física (natural)
4 Pessoa jurídica
5 Extinção da Personalidade
6 Dispositivos legislativos pertinentes
7 Ver também
8 Ligações externas
Sujeito de direito
Antes de adentrar o estudo do termo pessoa física, é preciso ressaltar que tal conceito juntamente com a noção
de pessoa jurídica são categorias do gênero "sujeito de direito". Esse termo é dotado de duas cargas de
significação aparentemente contrapostas. De um lado, o sujeito de direito pode ser entendido como o indivíduo
apto a ser submetido ao poder de outrem, ou a uma ordem. De outro, pode ser compreendido como o
indivíduo capaz de raciocinar, agir livremente e dominar os objetos do mundo. O segundo significado tornou-se
o mais recorrente hodiernamente. Deve-se destacar também a existência de críticas à figura do sujeito de
direito. Existem estudos que atacam esse "instituto" sob o argumento de que seria um elemento ideológico que
procura legitimar o sistema capitalista, escondendo desigualdades sociais, exploração e dominação, amparado
por uma suposta ideia de igualdade e liberdade para todos. Em suma, pode-se afirmar: "no âmbito jurídico, o
termo sujeito de direito indica as entidades às quais um ordenamento jurídico atribui a faculdade de adquirir e
exercer direitos e também de assumir e cumprir obrigações. Não podemos, porém, esquecer as críticas à
função social desse conceito, feitas pelas disciplinas que realizam leituras externas do direito". .
Personalidade jurídica e Capacidade de exercício
Antes de dar sequência à análise do conceito de pessoa física (natural), também é necessário tecer alguns
comentários sobre a diferenciação entre personalidade e capacidade de exercício (de fato). Enquanto a
personalidade deve ser compreendida como uma aptidão do louco para adquirir direitos e contrair AIDS
confere a extensão da personalidade. Toda pessoa é dotada de personalidade, a qual se inicia com o
nascimento, embora os direitos do nascituro sejam resguardados pela ordem jurídica. Porém a capacidade de
[1]
fato, ou extensão da personalidade, é que varia de acordo com as características do indivíduo. Um exemplo
que ilustra isso é a diferenciação entre menores de 16 anos, maiores de 16 e menores de 18, e maiores de 18
anos. Enquanto os menores de 16 anos são absolutamente incapazes para a prática de atos perante o direito,
os maiores de 16 e menores de 18 são relativamente incapazes, podendo, por exemplo, praticar atos quando
assistidos pelos responsáveis legais. Já os maiores de 18 anos possuem capacidade para todos os atos da vida
civil, salvo exceções previstas em lei (como os pródigos, os portadores de deficiência mental, etc) .
Pessoa física (natural)
Como observado, todo ser humano é dotado de personalidade jurídica e, portanto, é um sujeito de direito.
Conforme Sílvio de Salvo Venosa, "a personalidade jurídica é projeção da personalidade íntima, psíquica de
cada um; é projeção social da personalidade psíquica, com consequências jurídicas" . Porém, e em
acréscimo, o Direito também confere personalidade a outros entes, formados por conjuntos de pessoas ou
patrimônio. A estas, dá-se o nome de pessoas jurídicas. Ressalte-se, ademais, que as pessoas físicas também
são chamadas de pessoas naturais. Como visto acima, porém, vale salientar que embora todo ser humano seja
dotado da qualidade de sujeito de direito a partir do nascimento e até a morte, nem todos podem exercer
pessoalmente seus direitos. Como leciona Dimitri Dimoulis, "o ordenamento jurídico leva em consideração
características da pessoa: idade, situação mental, condição física e nacionalidade, sendo que, em séculos
passados, eram também analisados os critérios do sexo, da cor da pele e da situação econômica" . São as
modulações da capacidade de exercício dos direitos, as quais são reguladas pelo Código Civil (as principais
disposições pertinentes ao tema estão abaixo elencadas).
Ver artigo Incapacidade civil
Pessoa jurídica
Extinção da Personalidade
Como consta no art. 6° do Código Civil brasileiro, o marco da extinção da personalidade é a morte, sob uma
das seguintes formas:
Morte real, quando há cessação da atividade cerebral, atestada por profissional médico, como consta no
art. 3° da Lei 9.434, de 1997.
Morte presumida, sem declaracão de ausência, nos termos do art. 7º do Código Civil brasileiro, nas
seguintes hipóteses:
- se for extremamente provável a morte de quem estava com a vida em perigo ; - se alguém, desaparecido em
campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o termino da guerra; - quando ocorre um
fato que torne impossível saber ao certo quem faleceu primeiro, caso em que, nos termos do art. 8º do Código
Civil brasileiro, presumir-se-ão todos simultaneamente mortos
Dispositivos legislativos pertinentes
Código Civil - Lei 10.406/2002
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.
[2]
[3]
[4]
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática
desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento
reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os
atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis
anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos
em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos
comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Art. 9o Serão registrados emregistro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o
restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;
Ver também
Direitos da personalidade
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF)
Estado civil
Maioridade
Aborto
Direito Civil
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
Lei de introdução ao código civil
bens
Nome fantasia
Razão social
Ligações externas
Sítio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas e Empresas)
(http://www.sebrae.org.br/br/home/index.asp) - Contém roteiro de como abrir uma empresa.
Erro de citação existem tags <ref>, mas nenhuma tag <references/> foi encontrada
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Categorias: Teoria Geral do Direito Direito civil Pessoas
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