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SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro de Formação Profissional Gerson Dias ALEXANDRE AUGUSTO SALVADOR BARBOSA RELATÓRIO DE AJUSTAGEM Pedro Leopoldo 2021 ALEXANDRE AUGUSTO SALVADOR BARBOSA Relatório de Ajustagem Execução da P/A elaborado e apresentado ao – SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Centro de Formação Profissional Gerson Dias, como requisita de avalição da unidade curricular Tecnologia da Ajustagem em Aprendizagem Industrial em Mecânica de Máquinas Industriais. Orientador: Marcos Paulo Teodoro Vieira Pedro Leopoldo 2021 SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro de Formação Profissional Gerson Dias Trabalho de avaliação intitulado “Relatório de prática de Ajustagem” de autoria de Alexandre Augusto Salvador Barbosa, aprovado pela banca examinadora constituída pelos seguintes membros: ______________________________________________ Orientador ______________________________________________ Supervisor / Avaliador ______________________________________________ Supervisor / Avaliador Nota de aprovação: __________ Pedro Leopoldo, ______ /____/ _______ Av. Coronel Juventino Dias, 856 – Centro – Pedro Leopoldo, MG – 33600-0200 – Brasil – Tel: (031) 3662-3615. RESUMO A proposta deste relatório é transportar todo o conhecimento prático executado na oficina na elaboração da Tarefa 1 indicada pelo instrutor Marcos Paulo Teodoro Vieira para os seus alunos. Destes processos estão registrados os métodos de fabricação e as ferramentas aplicadas. SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO 2- DESENVOLVIMENTO; 2.1- SEQUÊNCIA LÓGICA DE FABRICAÇÃO (ETAPAS); 2.2- LISTA DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (MÁQUINAS OPERATRIZES); 2.3- LISTA DE FERRAMENTAS MANUAIS UTILIZADAS NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO; 2.4-LISTA DE FERRAMENTAS UTILIZADAS NA TRAÇAGEM; 2.5- RELAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO UTILIZADOS PARA CONTROLE DO PROCESSO; 2.6- CÁLCULOS TÉCNICOS (ROSCA, RPM) ANEXAR TABELAS; 2.7- FERRAMENTAS DE CORTE APLICADAS NO PROCESSO (ESPECIFICAR TIPO, DIÂMETRO E MATERIAL); 2.8- DESCRIÇÃO DE OBTENÇÃO DO PROCESSO DO AÇO; 2.9- CLASSIFICAÇÃO DO AÇO UTILIZADO NA PEÇA; 2.10- EPIS E RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA NO PROCESSO; 3-CONCLUSÃO; 4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS; 5 1. INTRODUÇÃO No período de 05 de julho à 16 de julho de 2020, foi realizado no SENAI de Pedro Leopoldo–Centro de Informação Profissional Gerson Dias, referente a Unidade Curricular: Tecnologia da Ajustagem. O objetivo foi elaborar um relatório sobre a prática de ajustagem. A contextualização dada foi de que houvesse um relatório para aliar conhecimentos teóricos e instrumentação à prática. 6 1.1. Objetivos gerais • Elaborar relatório referente a prática de ajustagem. • Realizar a prática através da leitura do desenho técnico. Figura1. Modelo da peça a ser fabricado. 7 2- DESENVOLVIMENTO 2.1- SEQUÊNCIA LÓGICA DE FABRICAÇÃO (ETAPAS) A) Estudar as dimensões do projeto em desenho técnico; averiguar medidas e sobre metal para escolher o material; B) Escolher material de partida composto de AÇO SAE 1020 dentro das medidas adotadas com sobre metal com auxílio do Paquímetro; C) Escolher as ferramentas necessárias para ajustagem do material D) Verificar se todos os EPI´s estão adequados; E) Colocar a barra chata na morsa; F) Retirar todo material oxidado na camada superficial G) Esquadrilhar a peça com o auxílio do esquadro e limas e morsa. H) Lixar a peça para dar acabamento com lixa A80. I) Pintar a peça com o auxílio de pincel e tinta de traçagem e esperar a secagem. J) Realizar a traçagem da peça conforme as medidas do desenho com auxílio do graminho na mesa de traçagem. K) Puncionar a peça com o auxílio de punção e martelo de bolas nos pontos onde haverá furo. L) Puncionar a peça nos contornos das medidas para não perder as referências. M) Primeiro, colocar a peça na morsa da furadeira de coluna de piso com a ajuda dos calços de sacrifício. Depois, utilizando a broca de centro de ½” , realizar os furos com auxílio da furadeira de coluna de piso. N) Realizar furos vazados com a broca de 5/16”. O) Realizar furo na parte superior com auxílio da broca de ½” até 5 mm de profundidade. Depois, realizar acabamento com a broca de 12 mm até completar 6 mm de profundidade. P) Realizar a fabricação de três roscas 3/8’’ na parte inferior da peça onde estão os furos de 5/16’ com o auxílio de macho, desandador e fluido de corte. Passando o primeiro macho no sentido horário e anti-horário a fim de retirar o cavaco. Depois, repete- se o processo para o segundo macho e por fim, o terceiro macho para dar acabamento a rosca. Q) Realizar o corte da peça com o auxílio do arco serra na região de sobremetal. R) Ajustar e esquadrilhar a peça com ajuda da lima e esquadro conforme medida do desenho. S) Depois, com o auxilio do calibrador de raio, limar as laterais próximo a região da rosca até formar um raio de 10 mm. Então, limar a parte superior até conformar peça com um raio de 12 mm próximo ao furo superior. 2.2- LISTA DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (MÁQUINAS OPERATRIZES) A) Fresadora B) Furadeira de coluna de piso. 2.3- LISTA DE FERRAMENTAS MANUAIS UTILIZADAS NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO A) Bastarda B) Bastardinha C) Lima D) Mursa E) Escareador F) Martelo de bola G) Arco serra 2.4-LISTA DE FERRAMENTAS UTILIZADAS NA TRAÇAGEM A) Tinta de traçagem B) Graminho C) Prisma magnético D) Pincel E) Compasso F) Punção G) Martelo de bola H) Mesa de traçagem. 2.5- RELAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO UTILIZADOS PARA CONTROLE DO PROCESSO A) Paquímetro tem resolução 0,02 de 0 a 100 mm. B) Esquadro C) Graminho com resolução 0,02 de 0 a 350 mm. D) Calibrador de raio 10 mm e 12 mm. 2.6- CÁLCULOS TÉCNICOS (ROSCA, RPM) ANEXAR TABELAS Cálculos de RPM: n = Vc x 1000 / π x D n (broca 5/16”) = 35x1000/ π x 7,94 = 1403,13 n (broca ½”) = 35 x 1000/π x 12, 7= 877,23 n (broca de centro ½”) = 35 x 1000/π x 12, 7= 877,23 n (fresa 12 mm) = 35 x 1000/π x 12 = 928,40 Calcular Rosca: W ⅜” x 16 FPP D= 3 x 25,4 / 8 = 9,525 P= 25,4 / n° de fios = 25,4/16 = 1, 58 d= D - P = 9,525 - 1,58 = 7,94 2.7- FERRAMENTAS DE CORTE APLICADAS NO PROCESSO (ESPECIFICAR TIPO, DIÂMETRO E MATERIAL) A) Broca de ½” de aço rápido B) Broca de 5/16” de aço rápido C) Broca de centro de ½” D) Fresa de 12 mm 2.8- DESCRIÇÃO DE OBTENÇÃO DO PROCESSO DO AÇO O aço é produzido, basicamente, a partir de minério de ferro, carvão e cal. A fabricação do aço pode ser dividida em quatro etapas: preparação da carga, redução, refino e laminação. A) Preparação da carga Grande parte do minério de ferro (finos) é aglomerado utilizando-se cal e finos de coque. O produto resultante é chamado de sinter. O carvão é processado na coqueria e transforma-se em coque. B) Redução Essas matérias-primas, agora preparadas, são carregadas no alto forno. Oxigênio aquecido a uma temperatura de 1000ºC é soprado pela parte de baixo do alto forno. O carvão, em contato com o oxigênio, produz calor que funde a carga metálica e dá início ao processo de redução do minério de ferro em um metal líquido: o ferro- gusa. O gusa é uma liga de ferro e carbono com um teor de carbono muito elevado. C) Refino Aciarias a oxigênio ou elétricas são utilizadas para transformar o gusa líquido ou sólido e a sucata de ferro e aço em aço líquido. Nessa etapa parte do carbono contido no gusa é removido juntamente com impurezas. A maior parte do aço líquido é solidificada em equipamentos de lingotamento contínuo para produzir semi-acabados, lingotes e blocos.D) Laminação Os semi-acabados, lingotes e blocos são processados por equipamentos chamados laminadores e transformados em uma grande variedade de produtos siderúrgicos, cuja nomenclatura depende de sua forma e/ou composição química. 2.9- CLASSIFICAÇÃO DO AÇO UTILIZADO NA PEÇA Aço SAE 1020. 2.10- EPIS E RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA NO PROCESSO A) Botina com bico de ferro; B) Óculos de proteção; C) Jaleco; D) Luva. 3 -CONCLUSÃO A execução desta P.A, realizada no SENAI de Pedro Leopoldo, referente a unidade curricular de Tecnologia da Ajustagem foi realizada com sucesso. Este foi um trabalho desenvolvido com o intuito de despertar em cada um a capacidade de identificar, compreender e saber sobre os tipos de técnicas, ferramentas de controle e medida, material e interpretação de desenho técnico aliado a prática de ajustagem. Não foram encontradas muitas dificuldades para a realização deste relatório, destaco aqui um fator importante, que foi os cálculos de RPM, a separação de ferramentas corretas para realização da prática e o uso dos EPI’s. Diante disso, podemos perceber claramente a aplicação que a prática de ajustagem tem na indústria 4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESENHO TÉCNICO PRÁTICA DE AJUSTAGEM https://ferrosl.com.br/producao-de-aco https://ferrosl.com.br/producao-de-aco
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