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Introducao a TGA

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INTRODUÇÃO À TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
Autor: Idalberto Chiavenato.
A Administração revela-se nos dias de hoje como uma das áreas do conhecimento humano mais impregnadas de complexidades e de desafios.
O profissional que utiliza a Administração como meio de vida, pode trabalhar nos mais variados níveis de uma organização: desde o nível-hierárquico, de supervisão elementar até o nível de dirigente máximo da organização.
Pode trabalhar nas diversas especializações da Administração: seja a Administração da Produção (dos bens ou dos serviços prestados pela organização), ou a Administração Financeira, ou a Administração de Recursos Humanos, ou a Administração Mercadológica, ou ainda a Administração Geral.
Em cada nível e em cada especialização da Administração, as situações são altamente diversificadas.
Por outro lado, as organizações são também extremamente diversificadas e diferenciadas. Não há duas organizações iguais, assim como não existem duas pessoas idênticas.
Cada organização tem os seus objetivos, o seu ramo de atividade, os seus dirigentes e o seu pessoal, os seus problemas internos e externos, o seu mercado, a sua situação financeira, a sua tecnologia, os seus recursos básicos, a sua ideologia e política de negócios, etc.
Em cada organização, portanto, o administrador soluciona problemas, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, desenvolve estratégias, efetua diagnósticos de situações, etc., exclusivos daquela organização.
Um administrador bem sucedido em uma organização pode não sê-lo em outra.
Toda vez que uma organização pretende admitir um executivo em seus quadros administrativos, os candidatos são submetidos a uma infinidade de testes e de entrevistas que procuram investigar em profundidade os seus conhecimentos, as suas características de personalidade, o seu passado profissional, a sua formação escolar, os seus antecedentes morais, o seu sucesso ou fracasso em determinadas atividades e outras coisas mais.
Talvez até a sua situação conjugal ou sua estabilidade emocional.
Isto porque o executivo dificilmente pode ser transferido de uma organização para outra sem que algum problema de adaptação deixe de ocorrer.
Mesmo que o executivo tenha profundos conhecimentos de administração e apresente um invejável currículo profissional, ele não é julgado pelo que sabe a respeito das funções que exerce em sua especialidade, mas sim pela maneira com que executa o seu trabalho e os resultados que consegue obter dos recursos disponíveis.
Theodore Levitt, professor de administração, da Harvard Business School, chega a refutar a existência do “administrador profissional", porque, enquanto um advogado ou um médico são considerados profissionais porque passaram num teste de conhecimentos acerca de suas profissões, o mesmo não acontece com o administrador, cujo conhecimento é apenas um dos múltiplos aspectos na avaliação de sua capacitação profissional.
Ele não é apenas analisado pelas organizações, por seus conhecimentos tecnológicos de administração, mas principalmente, por seu modo de agir, suas atitudes, personalidade e filosofia de trabalho.
Segundo Levitt, a finalidade é verificar se essas qualidades se coadunam com os novos padrões, com a situação da empresa e o pessoal que vai trabalhar com ele, pois não existe uma única maneira certa de um administrador agir ou se conduzir.
O que existe são maneiras corretas de executar determinadas tarefas em certas empresas, em condições específicas, por dirigentes de temperamentos diversos e modos de agir próprios.
Aliás, Levitt lembra a lei de indeterminação de Heisenberg, pela qual o processo de se observar um fenômeno altera esse fenômeno.
Se na física a observação dos átomos equivale a alterar a posição e velocidade dos mesmos, na administração de uma organização, simplesmente a presença de um profissional em uma determinada função afeta e modifica essa função, independentemente do que seja realizado.
A presença de outro profissional produziria outra alteração. Além do mais, se a modificação ocorre, a maneira de agir deve ser e acaba sendo diferente.
Assim, a conclusão óbvia é a de que Administração não é coisa mecânica que dependa de certos hábitos físicos que devem ser superados ou corrigidos a fim de se obter o comportamento correto.
Pode-se ensinar o que um administrador deve fazer, mas isto não o capacitará efetivamente a fazê-lo em todas as organizações.
O sucesso de um administrador na vida profissional não está inteiramente correlacionado com aquilo que lhe foi ensinado, com o seu brilhantismo acadêmico ou com o seu interesse pessoal em praticar o que lhe foi ensinado nas escolas.
Esses aspectos são importantes, porém estão condicionados a características de personalidade e ao modo pessoal de agir de cada um.
O conhecimento tecnológico da Administração é importantíssimo, básico e indispensável, mas depende, sobretudo, da personalidade e do modo de agir do administrador.
A intenção do ensino da disciplina TGA é apenas introduzir o aluno nas diversas teorias desenvolvidas a respeito da Administração, as suas características básicas, as inovações apresentadas, os pontos de vista dos diversos autores representa – pelo menos os mais importantes – e os aspectos e enfoques que permaneceram definitivamente no campo da Administração.

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