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Registro civil – Wikipédia a enciclopédia livre

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Registro civil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Registro civil ou registo civil é o termo jurídico que designa o
assentamento dos fatos da vida de um indivíduo, tais como o seu nascimento, casamento, divórcio ou morte
(óbito). Também são passíveis de registro civil as interdições, as tutelas, as adoções, os pactos pré-nupciais, o
exercício do poder familiar (chamado de pátrio poder no antigo código civil de 1916 do Brasil; em Portugal:
poder paternal), a opção de nacionalidade, entre outros fatos que afetam diretamente a relação jurídica entre
diferentes cidadãos.
Índice
1 História
2 O registro civil no Brasil
3 O registo civil em Portugal
4 Notas
5 Ver também
6 Ligações externas
História
O registro de indivíduos remonta à Antiguidade, no entanto, aplicava-se apenas a alguns poucos que à época
possuíam o título de cidadãos (homens livres). Depois da queda do Império Romano, a Igreja Católica tornou-
se a responsável pelo registro dos indivíduos e dos seus títulos, continuando a tradição clássica de registrar
fatos que envolviam somente pessoas com posses, sejam de ordem eclesiástica, dinástica ou nobiliárquica.
A primeira vez que se institui o registro universal dos batismos e das mortes (sepulturas) foi em 1539 com a
Ordenança de Villers-Cotterêts no Reino da França. Somente com o fim do Concílio de Trento, em 1563, é
que a obrigatoriedade do registro de batismos, matrimônios e mortes de todos os indivíduos é estendida à
totalidade do mundo católico.
Finalmente, no início do século XIX o registro civil como é conhecido hoje, ou seja, universal e laico foi
criado com o advento do Código Napoleônico de 1804. Todos os territórios sob o jugo de Napoleão
Bonaparte foram obrigados a adotar o novo código, fato o qual afetou sensivelmente o poder da Igreja
Católica.
Pode-se considerar que o Código Napoleônico tenha sido o maior legado de Napoleão à Humanidade, pois
direta ou indiretamente - e mesmo no Oriente - todos os países do mundo sofreram a sua influência em maior
ou menor grau, o que se evidencia nos seus sistemas legais.
O registro civil no Brasil
Nas cidades (grandes municípios) o registro civil teve seu início por volta do ano de 1875, embora só tenha
passado a ser de instituição obrigatória em 1888 com a Lei do Registro Civil promulgada pouco antes da
(português brasileiro) (português europeu)
Certidão de baptismo de 1896
Proclamação da República.
No Brasil, desde o seu início, o registro civil configura-se como um serviço público delegado a privados
responsáveis pelos Cartórios do Registro Civil. Até 1988, com a promulgação da Constituição atualmente em
vigor, os cartórios eram cedidos de forma vitalícia e hereditária pelo governo da União (mais recentemente
pelos estados da federação) a personalidades ilustres da sociedade como forma de barganha política e também
como meio de controle social.
Atualmente, o registro civil é oficialmente apresentado sob o nome de Ofício do Registro Civil das Pessoas
Naturais , sendo os oficiais indicados por concurso público.
O registo civil em Portugal
O registo civil em Portugal é oficialmente instituído pelo "Código
do Registo Civil" de 18 de fevereiro de 1911 (alguns meses
antes da promulgação da Constituição portuguesa de 1911). Em
20 de abril de 1911, a "Lei da Separação da Igreja do Estado"
radicaliza o Estado laico e determinou que todos os registos
paroquiais (baptismos, casamentos e óbitos) anteriores a 1911
gozassem de eficácia civil e fossem transferidos das respectivas
paróquias para as recém-instituídas Conservatórias do Registo
Civil.
De forma geral, há uma conservatória de registo civil em cada
concelho português, sendo que nas cidades de Lisboa, Porto,
Vila Nova de Gaia e Setúbal há onze, quatro, duas e duas
conservatórias respectivamente. Em concelhos de pequeno e
médio porte, as conservatórias também acumulam outras
funções além do registo civil, como o registo predial (imóveis),
comercial (pessoas jurídicas) e de veículos.
Em Lisboa está localizada a Conservatória dos Registos Centrais que é responsável pelos registos que
envolvam cidadãos portugueses no estrangeiro e pela gestão de qualquer trâmite que diga respeito à
nacionalidade portuguesa.
Notas
1. ↑ A designação 'pessoas naturais' faz-se necessária pois no Brasil também se chama de registro civil o
registro de pessoas jurídicas como, por exemplo, firmas comerciais.
Ver também
Nacionalidade
Naturalização
Filiação
Ligações externas
Cadastro de cartórios do Brasil (http://www.mj.gov.br/CartorioInter/jsps/Mapa.htm)
Instituto dos Registos e do Notariado (Portugal) (http://www.irn.mj.pt/IRN/sections/inicio)
[1]
Commission Internationale de l'État Civil (http://www.ciec1.org)
Cartórios de Minas Gerais, Brasil (pesquisas)
(http://www.registrocivilmg.com.br/localize_o_seu_registro)
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Registro_civil&oldid=31860910"
Categorias: Palavras que diferem em versões da língua portuguesa Registro civil Genealogia Documentos
Nacionalidade Casamento
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 13h31min de 18 de agosto de 2012.
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