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Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 1 Semiologia Ginecológica Relação Médico e Paciente Preparar todo o ambiente do consultório antes da consulta, assegurando maior privacidade e conforto da paciente. O ambiente precisa ser calmo, limpo (já que a paciente irá se despir no local), com isolamento acústico para que a paciente se sinta confortável para falar sem se preocupar se outras pessoas irão ouvir. Explicar para a paciente como irá funcionar a consulta e assegura-la de que todas informações são protegidas pelo sigilo médico, inclusive a adolescentes, desde que a situação não coloque em risco a si ou outros. Materiais: • Cadeiras 2 ou mais • Ambiente privativo para troca e higiene • Avental, lençóis, propés • Escada de dois degraus • Mesa/ maca ginecológica • Foco de luz • Luvas de procedimento / estéreis • Espéculos P/ M/G/ virgem • Espátulas, cotonetes, escovas endocervicais • Lâminas para coleta de citologia/ meio líquido • Lápis preto grafite Extras: • Microscópio, Lamínulas • Soro fisiológico, KOH • Colposcópio, ultrassom • Material para cultura, • Cherron, pozzi, cureta... • Sondas, bisturis, material para curativo, fios e agulhas de sutura, clorexidine, etc.. A relação entre o médico e sua paciente se inicia no instante em que ela decide buscar atendimento, pois suas expectativas são de grande importância para o relacionamento que se firmará depois. Anamnese Identificação completa com o nome completo, e não abreviado, idade e estado civil: a conveniente avaliação de idade, estado civil, cor, profissão e religião nos permite seguramente identificar e separar diferentes doenças e análise das suas prevalências. Queixas principais e HPMA são igual a anamnese geral. ISDAS: Aparelho gastrointestinal, perguntar sobre intolerância gástrica a alimentos e/ou medicamentos, ritmo intestinal, continência fecal, sangramento ou dores Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 2 durante a evacuação. Aparelho genitourinário- perguntar sobre as ocorrências e o número de infecções urinárias, bem como sobre as medicações utilizadas e o tempo de uso, e se há incontinência urinária ou quadros de urgência miccional. Perguntar sobre a presença de prurido ou corrimento vaginal. Antecedentes pessoais: perguntar sobre doenças prévias, medicamentos anteriores, cirurgias a qual a paciente já foi submetida. Perguntar sobre possíveis hábitos, como fumo, uso de álcool e de drogas ilícitas, e também sobre reações alérgicas medicamentosas ou de outros agentes alergênicos Antecedentes familiares: valorizar a ocorrência de neoplasias como as das mamas, intestino e dos ovários quando ocorrido principalmente em parente de 1° grau. Nos casos em que tem pessoas na família deve-se perguntar a idade em que surgiu a neoplasia, principalmente no caso de câncer das mamas, pois este exige um rastreio precoce. Os antecedentes de outras doenças endócrinas como diabetes mellitus, hipertensão e hipotireoidismo necessitam de conveniente análise sobre a sua ocorrência familiar. *Antecedentes menstruais: a idade da menarca é importante devido para elucidar o desenvolvimento cronológico, do surgimento dos caracteres sexuais secundários e da regularidade ou irregularidade dos ciclos menstruais subsequentes. Importante perguntar e anotar as datas das últimas menstruações e observar as datas das últimas menstruações e observar a regularidade ou irregularidade dos ciclos e os sintomas associados, como os pré-menstruais ou a TPM. Conceituar as irregularidades menstruais como: Hipomenorreia: diminuição do número de dias e da quantidade do fluxo menstrual; Hipermenorreia/menorragia: aumento do número de dias e da quantidade do fluxo menstrual; Polimenorreia: diminuição do intervalo do fluxo menstrual menor de 21 até 25 dias; Oligomenorreia: aumento do intervalo do fluxo menstrual superior a 35 dias; Metrorragia: sangramento irregular e totalmente desperiodizado, sangramento irregular e acíclico. Antecedentes obstétricos: Número de gestações, tipo de parto, se houve abortamentos (espontâneos ou induzidos) e traumas genitais que possam ter ocorrido. Referir também o período puerperal e das lactações, com duração ou complicações Antecedentes sexuais e dos métodos contraceptivos usados: idade da sexarca, número prévio de parceiros sexuais e ocorrência de doenças sexuais prévias. Perguntar sobre as disfunções sexuais (libido, grau de resposta sexual). Quanto ao uso de métodos contraceptivos perguntar sobre o uso de preservativo, e se a paciente já fez ou faz uso de anticoncepcional explicar o funcionamento, possíveis falhas e efeitos colaterais. Antecedentes mamários: perguntar sobre o desenvolvimento das mamas, lactação, nódulos, dores, processos inflamatórios e traumas mamários prévios. Quando informar a presença de nódulos avaliar fase e a época do surgimento e do desenvolvimento de nódulos existentes e sua velocidade de surgimento e de crescimento. Caso tenha realizado exames de imagens (mamografia, ecografia mamária), perguntar quando realizou e o motivo de sua indicação, e se já realizou biópsia mamária e sobre o laudo histopatológico. Quando a mulher já está na menopausa tem uma ficha especial: Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 3 A pré-menopausa inicia a transição menopausal e é uma condição clínica caracterizada por amenorréia com 3 meses de duração, em mulheres com mais de 45 anos de idade, sem alteração da regularidade dos ciclos anteriores. Enquanto a perimenopausa é uma condição clínica, particularizada por amenorréia com 3 a 11 meses de duração em mulheres com mais de 45 anos de idade. Tanto a pré-menopausa como a perimenopausa são frequentemente marcadas pelos fenômenos vasomotores (ondas de calor e sudorese) que são os sintomas agudos da síndrome. Porém, a síndrome do climatério pode se estender além do término do climatério, neste caso recomenda-se utilizar o termo síndrome pós-climatérica. Os sintomas da síndrome climatérica têm como origens a deficiência estrogênica ou progestagênica; envelhecimento; e dinâmica psicológica, dependente da estrutura da personalidade e do ambiente sociocultural. As principais manifestações clínicas são: neurogênicas, psicogênicas, metabólicas (metabolismo ósseo e lipídico), mamárias, urogenitais, ósteo-articulares e do sistema tegumentar (pele e anexos). Deve se atentar alguns pontos da anamnese da mulher no climatério, perguntar sobre as comorbidades (diabetes, hipertensão), se houve caso de câncer na família, quando afirmativo perguntar grau de parentesco e localidade, para poder escolher o tratamento ideal para paciente. Sobre amenorreia perguntar se ela tinha um ciclo regular anteriormente, se amenorreia foi espontânea ou devido a cirurgia, ou radioterapia. Perguntar se utilizou pílula qual e por quanto tempo. Perguntar se a paciente já realizou reposição hormonal. Na ficha da mulher no climatério é adicionado o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman, que é uma avaliação de 11 sintomas, baseada em seus respectivos escores: sintoma ausente, escore zero; sintomas de leve intensidade, 1; moderados, 2; intensos, 3. A intensidade desses sintomas é multiplicada pelo peso. Exemplo: ondas de calor até três episódios por dia têm escore 1 multiplicado pelo peso 4. De quatro a sete episódios por dia, escore 2 multiplicado pelo peso 4. Mais de oito episódios por dia, escore 3 multiplicado pelo peso 4. Portanto, uma paciente que refira 10 episódios por dia vai pontuar 12. Nos demais sintomas, a pontuação é realizada perguntando-se a intensidade dos sintomas. Na anamnese, deve-se perguntar a ocorrência desses sintomas na última semana. Para cada sintoma é estabelecido um peso diferente,de acordo com a intensidade. É o índice geralmente usado no consultório. O índice varia de leve e moderado a acentuado, de acordo com o índice obtido. O índice de Kupperman é considerado leve se o resultado for menor ou igual a 10, moderado se for entre 11 e 25 e acentuado se for maior que 26. Há também a Escala de Greene, que avalia 21 sintomas, sendo o escore avaliado de zero a 6; é uma escala pouco prática para utilização no dia a dia. Exame físico O exame físico é igual das outras consultas, iniciando pelo • Exame físico geral, iniciando pela ectoscopia olhando a paciente com atenção em seu estado geral, seu aspecto físico, muscular e do tecido adiposo, e ao seu trofismo geral; observar a pressão arterial (PA), o peso, a estatura e a frequência cardíaca (pulso) e, se necessário, a temperatura corporal; calcular o IMC (índice de massa corpórea): • Na cabeça e no pescoço, avaliar a fácies, as mucosas oculares e da boca, a tireoide e a presença ou não de linfonodos cervicais; • Realizar exame do aparelho respiratório e cardíaco • Realizar exame do aparelho digestório: fazendo inspeção e palpação do abdome, observando as suas cicatrizes cirúrgicas, a sua distensão ou a presença de massas abdominais, avaliando suas dimensões, Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 4 consistência, mobilidade, superfície e sensibilidade. Analisar também se há hepato ou esplenomegalia; A ausculta dos ruídos abdominais deve se iniciar pelo mesogástrio e seguir pelos quadrantes. Os ruídos normais geralmente se manifestam a cada 10 segundos, e sua ausência após 2 minutos de ausculta está associada a íleo paralítico ou irritação peritoneal difusa. A hiperperistalse produz borborigmos, ruídos presentes na fase inicial da obstrução intestinal. O som do atrito peritoneal pode ser detectado nos quadrantes superiores esquerdo e direito; esse ruído está associado aos movimentos respiratórios e é indicativo de processo inflamatório esplênico ou hepático. A percussão tem a função de identificar distensão gasosa, visceromegalia e massas sólidas ou líquido. palpação poderá determinar a existência de anormalidades, percebendo-se, assim, a mobilidade ou não de massas abdominais ou pélvicas e a sua consistência, se sólidas ou sólido-císticas, ou mesmo a presença de ascite. • Realizar exame dos membros inferiores para detectar a presença de varizes ou de edema; • É importante examinar a coluna, principalmente suas porções dorsolombares e os pontos renoureterais. Em relação aos exames ginecológicos são adicionados quatro exames: - Mamas -Pelve -Órgãos genitais externos -Órgãos genitais internos Exame de mama Possui quatro etapas sendo elas: • Inspeção estática • Inspeção dinâmica • Palpação das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares • Palpação das mamas Inspeção estática Mulher deve estar sentada de frente para o examinador. Incialmente deve estar com os braços abaixados junto ao corpo, depois deve solicitar que a paciente coloque as mãos na cintura. Examinador estará Observar as mamas simetria, volume, abaulamentos, retrações cutâneas, feridas, vascularização, edema e hiperemia), presença de mama acessória em axila, aréola com papila (deformação do complexo aréolo- papilar). (X) • Inspeção dinâmica A paciente deve permanecer sentada, o examinador orienta que ela faça alguns movimentos: Colocar as mãos na cabeça comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra. (X2) Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 5 Posteriormente a paciente deve colocar as mãos na cintura para contração da musculatura peitoral com a compressão do quadril, com as mãos uma de cada lado, pode ser solicitado que a paciente incline o corpo para frente que dará mais clareza de abaulamentos e retrações cutâneas. Palpação das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares X3 Paciente precisa estar sentada, cabeça semi-flertida e levemente inclinada lateralmente com o braço homolateral relaxado e o antebraço repousando sobre o antebraço contralateral do examinador. O examinador deve posicionar os dedos na parte superior da axila e movimenta-los em todas as direções musculares da região atentando-se a presença de linfonodos sensíveis ou de tamanho aumentado Palpação das mamas A paciente deve estar em decúbito dorsal, com os braços abaixo ou atras da cabeça, para que a mama fique de fácil acesso para o exame. O examinador deve se posicionar ao lado direito da paciente, e descobrir apenas a mama a ser examinada. A palpação deve ser feita com as pontas dos dedos do examinador, em direção centrípeta ou centrifuga ao redor do complexo aréolo- papilar. O exame da palpação da mama é dividido em três partes: Palpação do tecido mamário, palpação do mamilo, pesquisa da descarga papilar. Palpação do tecido mamário Deve ser feita simultaneamente com ambas as mãos para evitar que nódulos pequenos passem despercebidos. É necessário criar um padrão na palpação iniciando sempre pelo mesmo quadrante. Os dedos do examinador devem estar paralelos e não perpendiculares. Lembrar de realizar a palpação do prolongamento mamário axilar. Quando se tiver a presença de nódulos deve-se descrever em que quadrante se encontra, tamanho, consistência, contorno, superfície, mobilidade, sensibilidade, quantidade. Para deescrever Em mulheres mastectomizadas deve-se palpar a parede do tórax, pele e cicatriz cirúrgica, e perceber se há alteração na temperatura da pele e existência de nódulos. Palpação do mamilo Deve se observar se ele se encontra deslocado ou retraído. Pesquisa da descarga papilar Aplicação de compressão unidigital suave sobre a região areolar, sendo realizada em pelo menos duas direções, por meio do movimento de pinçamento, com dedo polegar e indicador, quando ocorrer a saída de secreção pode ser devido a compressão digital de nódulo ou por espessamento que pode estar localizado em qualquer região da mama. Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 6 Descrição da mama Caracterizar se é mama direita (MD) ou esquerda. (ME). Os quadrantes superiores e inferiores, e mediais ou laterais. No meio é descrito como união dos quadrantes (UQ). Na região central da mama é definido como região retro areolar (RRA). Ainda a localização pode ser descrita como um relógio ou e referindo a distância da papila. (X) Observar nas mamas: volume, formato, simetria, ptose, cicatrizes., presença de mama acessória em axila, aréola com papila (deformação do complexo aréolo- papilar). Pode ser encontrado abaulamentos, retrações cutâneas, edema, hiperemia, secreção espontânea, nodulações, retração da papila, descamação, aspecto de casca de laranja e sangramento. X2- Pedir para que a paciente eleve os braços frontalmente. Analisar durante os movimentos se aparece alguma alteração. X3- Cadeias linfonodais cervicais, Cadeias linfonodais supraclavicular, Cadeias linfonodais infraclavicular, Cadeias linfonodais axilares. Mão esquerda avalia lado direito, Mão direita avalia lado esquerdo nos linfonodos axilares. Quando não se encontra nenhuma alteração se anota ausência de linfoadenopatia. Quando o linfonodo estiver aumentado descrever a consistência: fibroelástica (consistência normal, pode estar aumentado por ser um linfonodo reacional), endurecida (neoplasia) ou pétreo (linfonodo completamente ocupado por uma neoplasia). Avaliar se é móvel ou aderido (pode estar aderido a vasos, estruturas nervosas ou ao toráx). Se é único, múltiplos ou fusionados (aglomerado). Importante para avaliação no estadiamento em Câncer de mama. Sinal de troisier- linfonodo supraclavicularesquerdo- linfonodo de virchow, no câncer gástrico. Palpar fossa supra e infra clavicular. Fossa axilar e ir palpando até o gradil costal. Região e onde cada linfonodo drena. Retração papilar bilateral anteriormente Descarga papilar unilateral de cor incolor, levante suspeita. Descarga bilateral de cor láctea ou esverdeada não tem muita suspeita. Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 7 X4: Mama deve ficar levantas em cima da cabeça, pois paciente com mamas volumosas e braços rentes ao corpo, a mama tende a ficar pendente ficando tecido mamário sobre tecido mamário Pode ser feito com a pontas dos dedos ou a palma da mão. Pode ser feita de forma radial, barra grega, circular. NÂO ESQUECER DE PALPAR A REGIÃO RETRO AURILAR. Alterações no exame clínico das mamas: Câncer de mamas avançado Descamação do complexo aréola paiplar: doença de pajet . Pensar no diagnostico diferencial: eczema areolo papilar, por o atrito com o sutiã, esse tipo de lesão melhora com corticoides e tendem a ser bilateral. Na Doença de Pajet o acometimento tende a ser unilateral e não tem melhora do quadro com administração de corticoides Se atentar em pacientes com mais tecido adiposo, pois elas costumam ter uma gordura abaixo da axila, e as pacientes tendem a crer que é apenas excesso de gordura. No caso é um tecido mamário ectópico. Síndrome de Poland: má formação mamária, pela paciente não ter o tecido mamário ou por ter hipoplasia mámaria e ao mesmo tempo uma atrofia do tecido peitoral. Gigantomastia gestacional Crescimento anormal da mama que ocorre no período gravídico puerperal, geralmente é bilateral, em casos unilaterais é melhor excluir diagnósticos diferenciais Politelia Mais de uma papila, em qualquer lugar da linha láctea pode ter uma papila anormal (desde da axila ate a virilia) Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 8 Ginecomastia Desenvolvimento demasiado de mamas, em adolescência , ou em pessoas que usam produtos com base hormonal. Na maioria dos casos como regride, em alguns casos tem uma alteração mais proeminente do tecido mamário, sendo necessário correção cirúrgica. Exame ginecológico - Vulva -Vagina Colo Vulva Inspeção: Pelos → padrão de pilificação ginecoide (feminino) ou androide (masculino/ mulher que uso de hormônios) Monte púbico Pequenos lábios Clitóris Meato uretral Glândulas vestibulares (Menores: localização lateral e superior são chamadas de skini; maiores tem localização lateral e inferior na entrada da vagina são chamadas de glândulas de bartolin) Hímem e carúnculas (resquícios do hímem rompido) Corpo perineal Região perineal Região inguinal (se faz a inspeção de linfonodos e palpação) Não tem padronização de normalidade na vulva: Inspeção: Alteração tróficas Coloração: algumas doenças causam alteração na coloração da vulva. Verrugas Corrimento Perda urinária (pede para paciente fazer força e verifica se tem saída de urina pela uretra) Prolapsos Hipertrofia de clitóris (paciente que use hormônios masculinos ou que possuem um tumor produtor de hormônios) Ex: liquen escleroso -Lesão hipocrômica -Apagamento de pequenos lábios - Encarceramento de clitóris -Hiperemia cutânea - Aumento de risco de câncer Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 9 Verruga genital Úlcera - Síflis (única ulcera, indolor0 -Donovanose -herpe ( múltiplas ulceras, dolorosas, vasas e limpas) Hipertrofia de clitóris - Uso de anabolizantes - Tumores virilizantes - Hiperplasia adrenal congênita Cistocele: prolapso da parede vaginal anterior Retocele: prolapso da parede vaginal posterior Prolapso uterino Enterocele: parte mais alta da parede vaginal se torna mais frouxa e ocorre a saída de alças intestinais. Vagina e colo Inspeção avaliar as paredes vaginais e mucosas: Avaliar pregueamento- paciente jovens tendem a possuir paredes mais pregueadas enquanto pacientes mais velhas e/ou menopausa, tendem a ter paredes mais lisas. Elasticidade: paciente mais jovens tem maior elasticidade que pacientes mais idosas Ph Lesões: ulcera, vegetação etc conteúdo vaginal: secreção que tenha saído d colo uterino, qual a quantidade, consistência, cor, odor, bolhas, sangues Aspecto do colo: tamanho, forma, posição, mobilidade, cor, orifício (fenda: quem já teve parto normal ou puntiforme), características do muco, lesões. fundo de saco. Exame especular - Espéculo de tamanho adequado - Afastar pequenos lábios com os dedos, não colocar direto o especulo pois pode , posiciona o especulo e o introduz no intróito vaginal, se faz uma pequena pressão no períneo, pois vai gerar uma contração e depois um relaxamento, nesse momento se introduz o especulo até fundo de saco, porque na maioria das pacientes o colo esta voltado para baixo. Abrir o especulo procurando o colo. Para coleta do colpocitológio Evitar: -Período menstrual ( pode ser colhido caso não se tenha certeza de que a paciente ira voltar ao consultório posteriormente) - Relações sexuais (3 dias antes) -Duchas vaginais - Utilização de medicação intravaginal. Colo do útero normal, entrada puntiforme, ectopia cervical ( região mais avermelhada por fora do colo, é o tecido que devia estar dentro do canal cervical). Danielli de Sousa Guedes | Ginecologia e obstetrícia 10 Quando a paciente possui DIU, ficam arames para fora do colo do útero eu é o próprio DIU. Câncer no colo uterino: colo apresenta lesões, não se consegue identificar a entrada do colo. Candidiase Tricomoníase que gera o colo em framboesa
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