Buscar

Questionário- Bexiga e Uretra

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rebeka Freitas 
 
• DEFINA PELVE E PERÍNEO. 
- A pelve é a parte do tronco posteroinferior ao abdome e é a área de transição entre o tronco e os membros inferiores; anatomicamente, 
a pelve é a parte do corpo circundada pelo cíngulo do membro inferior (pelve óssea, que contém os ossos, ílio, ísquio e púbis). As faces internas 
(medial ou pélvica) dos ossos do quadril limitam a pelve, formando suas paredes laterais. 
- A pelve maior é pélvica em virtude de seus limites ósseos, mas abdominal em termos de conteúdo; a pelve menor proporciona a estrutura 
óssea (esqueleto) para a cavidade pélvica e a parte profunda do períneo. 
- O períneo é uma região em forma de losango posicionada inferiormente ao assoalho da pelve entre as coxas. Seu limite periférico é a saída 
pélvica; seu teto é o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus e coccígeo); e suas estreitas paredes laterais são formadas pelas 
paredes da cavidade da pelve abaixo da inserção do músculo levantador do ânus. 
 
 
 
 
 
 
 
•QUAIS AS ESTRUTURAS QUE COMPÕE A PELVE? 
- A pelve maior é circundada pela parte superior do cíngulo do membro inferior; é ocupada pelas vísceras abdominais inferiores, protegendo-
as mais ou menos como as vísceras abdominais superiores são protegidas pela parte inferior da caixa torácica. 
- A pelve menor é circundada pela parte inferior do cíngulo do membro inferior, que forma a estrutura óssea dos compartimentos da cavidade 
pélvica e do períneo no tronco, separados pelo diafragma da pelve, uma estrutura musculofascial. 
- A parte externa da pelve é coberta ou envolvida pela parede abdominal anterolateral inferior anteriormente, a região glútea do membro 
inferior posterolateralmente, e o períneo inferiormente. 
- As partes pélvicas do sistema digestório consistem, principalmente, no reto e no canal anal, embora a parte terminal do colo sigmoide também 
esteja na cavidade pélvica. 
- As partes pélvicas do sistema urinário consistem nas partes terminais dos ureteres, na bexiga urinária e na parte proximal da uretra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questionário: Bexiga e Uretra 
Rebeka Freitas 
• DEFINA DIAFRAGMA UROGENITAL. QUAL SUA IMPORTÂNCIA? 
- A membrana do períneo ou diafragma urogenital está entre os órgãos genitais externos e a parte profunda do períneo (recesso anterior 
da fossa isquioanal). É perfurada pela uretra, pelos ductos das glândulas bulbouretrais, pelas artérias dorsal e profunda do pênis, pelos nervos 
cavernosos e pelo nervo dorsal do pênis. Dentro do espaço profundo do períneo, essa lâmina de músculo esquelético funciona como um 
esfíncter, principalmente para a uretra, e como um estabilizador para a margem posterior da membrana do períneo. 
• DESCREVA AS RELAÇÕES ANATÔMICAS DA BEXIGA, SUA ESTRUTURA INTERNA E EXTERNA 
- A bexiga urinária é o elemento mais anterior das vísceras pélvicas. Embora esteja inteiramente situada na cavidade da pelve quando vazia, 
ela se expande superiormente para a cavidade abdominal quando cheia. 
- A bexiga urinária vazia tem a forma semelhante a uma pirâmide de três lados, inclinada para se apoiar em uma de suas margens. Ela possui 
um ápice, uma base, uma superfície superior, e duas superfícies inferolaterais: 
> O ápice da bexiga urinária está voltado para a parte superior da sínfise púbica. Uma estrutura conhecida como o ligamento umbilical mediano 
(resquício do úraco embriológico que contribui para a formação da bexiga urinária) continua a partir dele superiormente pela parede abdominal 
anterior até o umbigo. 
> A base da bexiga urinária tem o formato de um triângulo invertido orientado posteroinferiormente. Os dois ureteres entram na bexiga nos 
cantos superiores da base, e a uretra drena o órgão inferiormente pelo canto inferior da base. 
> Na parte interna, o revestimento da mucosa na base da bexiga urinária é liso e fixado firmemente à camada de tecido muscular liso 
subjacente, ao contrário do que ocorre no resto da bexiga, onde a mucosa possui pregas e é fixada frouxamente à parede. 
> A área triangular lisa entre as aberturas dos ureteres e da uretra na parte interna da bexiga urinária é conhecida como trígono da bexiga 
> As superfícies inferolaterais da bexiga urinária estão alojadas entre os músculos levantadores do ânus, no diafragma pélvico, e o músculo 
obturador interno adjacente, localizado acima da fixação do diafragma pélvico. A superfície superior é levemente curvada quando a bexiga está 
vazia, inflando‑se para cima conforme o órgão se enche. 
> O colo é a parte mais inferior da bexiga e também a parte mais “fixa”. Ele está ancorado na posição por um par de bandas fibromusculares 
rígidas que conectam o colo e a parte pélvica da uretra à porção posteroinferior de cada osso púbico. 
> Nas mulheres, essas bandas fibromusculares são denominadas ligamentos pubovesicais. Junto com a membrana do períneo, os músculos 
associados, os músculos levantadores do ânus e os ossos do púbis, esses ligamentos ajudam a sustentar a bexiga. 
> Nos homens, as bandas fibromusculares em pares são conhecidas como ligamentos puboprostáticos, pois eles se unem com a cápsula 
prostática, que envolve o colo da bexiga e a parte adjacente da uretra 
• QUAIS VASOS IRRIGAM AS ESTRUTURAS DA PELVE? 
- A principal artéria da pelve e do períneo é a artéria ilíaca interna, presente uma em cada lado. Além de fornecer aporte sanguíneo para a 
maioria das vísceras da pelve, das paredes e do assoalho da pelve e das estruturas no períneo, incluindo os tecidos eréteis do clitóris e do 
pênis, essa artéria dá origem aos ramos que seguem os nervos para a região glútea do membro inferior. 
- A artéria ilíaca interna se origina a partir da artéria ilíaca comum em cada lado, aproximadamente ao nível do disco intervertebral entre LV 
e SI, e se situa anteromedial à articulação sacroilíaca. 
- O vaso segue inferiormente sobre a entrada pélvica e, então, se divide nos troncos anterior e posterior ao nível da borda superior do forame 
isquiático maior. 
- Os ramos do tronco posterior contribuem para a irrigação da parede abdominal posterior inferior, da parede posterior da pelve e da região 
glútea. Os ramos do tronco anterior irrigam as vísceras pélvicas, o períneo, a região glútea, a região adutora da coxa e, no feto, a placenta. 
- Os ramos do tronco posterior da artéria ilíaca interna incluem a artéria iliolombar, as artérias sacrais lateral e a artéria glútea superior. 
> A artéria iliolombar ascende lateralmente para fora da entrada pélvica e se divide em um ramo lombar e um ramo ilíaco. 
Rebeka Freitas 
> As artérias sacrais laterais, geralmente duas, se originam da divisão posterior da artéria ilíaca interna e seguem medial e inferiormente ao 
longo da parede posterior da pelve. 
> A artéria glútea superior é o maior ramo da artéria ilíaca interna e é a continuação terminal do tronco posterior. 
- Os ramos do tronco anterior da artéria ilíaca interna incluem a artéria vesical superior, a artéria umbilical, a artéria obturatória, a artéria 
vesical inferior (aa vaginal nas mulheres), a artéria uterina, a artéria retal média, a artéria pudenda interna e a artéria glútea inferior. 
> O primeiro ramo do tronco anterior é a artéria umbilical, que dá origem à artéria vesical superior, e então segue para frente inferiormente 
à margem da entrada pélvica. 
> A artéria vesical superior normalmente se origina da raiz da artéria umbilical e segue medial e inferiormente para suprir a parte superior 
da bexiga urinária e as partes distais do ureter. 
> A artéria vesical inferior existe nos homens e fornece ramos para a bexiga urinária, os ureteres, as glândulas seminais e a próstata. A 
artéria vaginal nas mulheres equivale à artéria vesical inferior nos homens e, descendo em direção à vagina, fornece ramos para a vagina e 
partes adjacentes da bexiga e do reto. 
> A artéria retal média segue medialmente para irrigar o reto. Esse vaso se anastomosa à artéria retal superior, que se origina da artéria 
mesentérica inferior no abdome,e à artéria retal inferior, que se origina da artéria pudenda interna no períneo. 
> A artéria obturatória segue anteriormente ao longo da parede pélvica e deixa a cavidade da pelve pelo canal obturatório. Juntamente com o 
nervo obturatório, acima, e a veia obturatória, abaixo, ela entra na região adutora da coxa, suprindo‑a. 
> A artéria pudenda interna segue inferiormente, a partir de sua origem no tronco anterior, e deixa a cavidade da pelve através do forame 
isquiático maior, abaixo do músculo piriforme. A artéria pudenda interna é a principal artéria do períneo. Entre as estruturas que ela supre, 
estão os tecidos eréteis do clitóris e do pênis. 
> A artéria glútea inferior é o grande ramo terminal do tronco anterior da artéria ilíaca interna. Ela passa entre o ramo anterior de S1 e S2 
ou S2 e S3 do plexo sacral e deixa a cavidade da pelve através do forame isquiático maior abaixo do músculo piriforme. Ela penetra na região 
glútea, contribui para o aporte sanguíneo dessa região e se anastomosa a uma rede de vasos ao redor da articulação do quadril. 
> Nas mulheres, a artéria uterina cursa medialmente e anteriormente à base do ligamento largo do útero para atingir a cérvix. 
- Outros vasos que se originam no abdome e contribuem para a irrigação sanguínea das estruturas pélvicas são a artéria sacral mediana e, 
nas mulheres, as artérias ováricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rebeka Freitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• DESCREVA DETALHADAMENTE A INERVAÇÃO DA BEXIGA. 
- As fibras simpáticas são conduzidas dos níveis torácico inferior e lombar superior da medula espinal até os plexos vesicais (pélvicos), 
principalmente através dos plexos e nervos hipogástricos, enquanto as fibras parassimpáticas dos níveis sacrais da medula espinal são 
conduzidas pelos nervos esplâncnicos pélvicos e pelo plexo hipogástrico inferior. 
- As fibras parassimpáticas são motoras para o músculo detrusor e inibitórias para o músculo esfíncter interno da uretra na bexiga urinária 
masculina. Portanto, quando as fibras aferentes viscerais são estimuladas por estiramento, ocorre contração reflexa da bexiga urinária, 
relaxamento do músculo esfíncter interno da uretra (nos homens) e a urina flui para a uretra. 
- As fibras sensitivas da maior parte da bexiga urinária são viscerais; as fibras aferentes reflexas seguem o trajeto das fibras parassimpáticas, 
do mesmo modo que aquelas que transmitem sensações de dor da parte inferior da bexiga urinária. 
- A face superior da bexiga urinária é coberta por peritônio e, portanto, está acima da linha de dor pélvica; assim as fibras de dor da parte 
superior da bexiga urinária seguem as fibras simpáticas retrogradamente até os gânglios sensitivos de nervos espinais torácicos inferiores e 
lombares superiores (T11–L2 ou L3). 
• DESCREVA AS RELAÇÕES ANATÔMICAS E OS SEGMENTOS DA URETRA MASCULINA. 
- Nos homens, a uretra é longa, medindo cerca de 20 cm, e apresenta duas angulações ao longo de seu curso. Começa na base da bexiga e 
passa inferiormente pela próstata, atravessando o espaço profundo do períneo e a membrana do períneo e chegando, imediatamente, à raiz 
do pênis. À medida que a uretra deixa o espaço profundo do períneo, ela se angula para a frente para seguir anteriormente na raiz do pênis. 
- Nos homens, a uretra é dividida nas partes intramural, prostática, membranácea e esponjosa: 
> A parte intramural da uretra mede cerca de 1 cm de comprimento, se estende da base da bexiga até a próstata e está associada a uma 
bainha de fibras musculares lisas (músculo esfíncter interno da uretra). 
> A parte prostática da uretra tem entre 3 e 4 cm de comprimento e é envolvida pela próstata. Nessa região, o lúmen da uretra é marcado 
por uma prega longitudinal de mucosa na linha mediana (crista uretral). 
> A parte membranácea da uretra é estreita e passa pelo espaço profundo do períneo 
> A parte esponjosa é envolta por tecido erétil (corpo esponjoso) do pênis. Ela se alarga para formar um bulbo na base do pênis e se alarga 
novamente na extremidade do pênis para formar a fossa navicular. 
• DESCREVA A ESTRUTURA DA URETRA FEMININA. 
Nas mulheres, a uretra é curta, tendo cerca de 4 cm de comprimento. Ela segue um curso discretamente curvo à medida que passa 
inferiormente pelo assoalho da pelve para o períneo, no qual atravessa o espaço profundo do períneo e a membrana do períneo antes de se 
abrir no vestíbulo da vagina, que se localiza entre os lábios menores do pudendo. O óstio externo da uretra é anterior ao óstio da vagina no 
vestíbulo da vagina. A face posterior da uretra é ligada à superfície anterior da vagina.

Outros materiais