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ANATOMIA VASCULAR DA CABEÇA, PESCOÇO E TÓRAX IMPORTÂNCIA CLINICA Planejar procedimentos cirúrgicos (vai além de saber onde está intervindo, compreendendo a região) Intervir e evitar hemorragias (hemorragias = estresse da equipe, pós-operatório pior para o paciente, como também pode agravar a condição do paciente) Interpretar exames complementares Compreender disfunções e patologias (que envolvam alterações anatômicas INTRODUÇÃO AOS VASOS SANGUINEOS ARTÉRIAS: são vasos condutores de grosso calibre, que levam sangue do coração para o corpo sob alta pressão, túnica média das artérias é mais espessa VEIAS: possuem paredes mais delgadas, mas possuem artifícios como válvulas venulares que ajudam o processo de retorno do sangue para o coração, paredes mais colabadas, se fechando. Apresentam na microscopia, apresentam um papel de balão esvaziado e em seu interior apresenta elementos figurados do sangue (hemácias) PORQUE NÃO POSSO DIZER QUE A ARTERIA LEVA SANGUE ARTERIAL E NA VEIA SANGUE VONOSOS? Na circulação pulmonar as veias pulmonares levam sangue arterial e as artérias pulmonares sangue venoso é comum encontrar veias que acompanham arterias, dessa forma as veias vão ter a mesma denominação que essas arterias ARTÉRIAS: GRANDES ARTEIRAS ELÁSTICAS (ficam na região de tronco, região mais central, que recebe sangue com mais alta pressão = AORTA E SUAS PORÇÕES ASCEDENTE, O ARCO E A DESCENDENTE) ARTÉRIA MUSCULAR OU DE DISTRIBUIÇÃO (levam sangue para regiões do nosso corpo, como cabeça, membros superiores e inferiores) ARTÉRIA PEQUENA (se aprofundam nos tecidos) ARTERIOLA (se aprofundam ainda mais até o leito capilar) VEIAS: VEIA CAVA (veia que dão retorno ao coração, veia cava superior e veia cava inferior VEIA (veias de médio calibre, grandes veias coletoras) VEIA PEQUENA (veias de menor calibre, continuam o trajeto sempre convergentes) VÊNULA (capilares se unindo formando as vênulas) VEIAS = CONVERGENTE = AMARELO ARTERIAS = DIVERGENTES = VERDE ARTÉRIA VS VEIAS TERMOS: ANASTOMOSE: união de vasos (união por outros vasos ou união de vasos comuns) muitas vezes os vasos se unem para formar outro vaso, recebendo outra denominação ACOMPANHANTES: muito empregado para as veias, encontramos principalmente nos membros, veias profundas que vão ser acompanhantes de artérias, ficando intimamente ligadas a elas COLATERAIS: mais utilizado quando se estuda os membros (artéria que está indo irrigar o braço a ARTERIA BRAQUIAL, nesse caminho ela emite 3 ramificações que vão irrigar o antebraço), esse termo indica um ramo de uma artéria principal que vai para o mesmo destino dessa artéria principal RECORRENTES: mais utilizado quando se estuda os membros, ramo de uma artéria principal que irriga uma região anterior a passagem dela (artérias que surgem no antebraço, mas ao invés de continuar seu caminho para o punho, elas voltam em direção ao braço) TRIBUTÁRIAS: utilizado para veias, quando digo que uma veia é tributaria de outra, estou dizendo que o sangue que uma veia carrega, essa veia está levando esse sangue para outra veia (veia azigo, é uma veia da parede posterior do nosso tórax, localizada no mediastino superior, sobe em direção a parte superior do tórax e forma o arco porque vai desembocar na VEIA CAVA SUPERIOR. Ou seja, essa VEIA AZIGO é tributaria da VCS) PLEXOS: emaranhado de vasos, isso ocorre principalmente por conta do retorno venoso, garantir que o sangue de uma região encontre vários caminhos para ser drenado SEIO: local onde recebe sangue de vários outros pontos (seio coronário = localizado na parte posterior do coração, recebe sangue tanto da veia cardíaca magna, quanto da veia cardíaca parva) IRRIGAR / SUPRIR: sinônimo do suprir em relação a artérias, levando sangue para a região DRENAR: para veias, retirando sangue da região RAMO: artérias tem características de se dividirem, cada porção da divisão é um ramo (distribuição das coronárias = ramo interventricular anterior, posterior, ramo marginal direito) RAMO TERMINAL: locais onde as artérias não se dividem mais, mudando de nome (artéria subclávia sai do arco da aorta, segue em direção ao membro superior depois que passa da clavícula, ela é denominada de artéria axilar, pois diminuiu seu calibre quando a artéria axilar passa a borda inferior do redondo menor ela é chamada de artéria braquial, pois diminuiu de novo seu calibre ela é chamada de artéria braquial até o ponto que passa do cotovelo e termina de se dividir formando a artéria ulnar e artéria radial) VEIAS COMO É FEITO O RETORNO VENOSO AO CORAÇÃO? As veias acompanhantes vão estar envoltas por uma bainha muscular, fazendo que a parte da veia está tocando intimamente a erparede da artéria Se corre sangue em alta pressão na artéria elas ficam pulsando Essa pulsação acaba comprimindo as paredes das veias bem próximas a elas, fazendo o sangue das veias se movimentar Se tenho as válvulas venulares no seu interior, acaba garantindo que o sangue tenha só um sentido, ou seja, seja unidirecional, seja contra a ação da gravidade EXEMPLO CLASSICO: na perna, temos um grupamento de três músculos chamados de tríceps curral (2 ventres do musculo gastrocnêmico e o musculo sóleo), a própria condição de posição bípede, faz que esses músculos tenha uma certa tonicidade que gera contração, essa contração vai estar comprimindo as veias. FACE E COURO CABELUDO Essas regiões possuem distribuição de vasos superficiais Vamos encontrar uma espessura de tecidos na região de face e couro cabeludo, que é de certa forma pequena, por conta da presença dos grandes ossos da região do crânio, fazendo que vasos dessa região se localizem de forma superficial Efeitos do aumento e da diminuição do fluxo sanguíneo na nossa face são expressos por rubor (aumento) ou palidez (redução do fluxo) A distribuição arterial de um lado, vai ser bastante semelhante ao lado oposto (tudo que vamos descrever de um lado vai ser bastante semelhante do lado oposto) Essa união entre os lados opostos vai acontecer por conta da formação de anastomoses) Na visão superior do couro cabeludo: percebemos uma anastomose a partir da linha média ARTÉRIAS SUPERFICIAIS DA FACE Principal suprimento arterial da face é proveniente da arterial facial (ramo anterior da artéria carótida externa) Origem na ACE Arterial facial surge próximo ao ângulo da mandíbula, segue internamente, faz uma curva e tem um trajeto ascendente medial na nossa face, cobrindo até a região terço médio na lateral do nariz O ponto em que a artéria facial surge é na borda anterior do musculo masseter Durante esse trajeto a artéria facial emite ramos: Arterial nasal lateral Artéria labial superior Artéria labial inferior No ponto em que emite a arterial nasal lateral deixa de ser arterial facial e passa a ser artéria angular - - > (é o ramo terminal da artéria facial) A artéria angular está tendo uma anastomose com uma artéria oftálmica que saiu da nossa órbita (ramo nasal dorsal da artéria oftálmica) QUAL A IMPORTANCIA DESSA ANASTOMOSE: se eu tiver algum tipo de interrupção de sangue nessas regiões da artéria facial, a anastomose garante que tenha suprimento de sangue seja por secção, interrupção, obstrução. ARTÉRIA MAXILAR maior ramo terminal da ARTERIA CARÓTIDA EXTERNA Essa artéria maxilar vai emitir muitas ramificações, uma delas vai adentrar na fissura infraorbitária superior passando pelo forame infraorbitário, a artéria muda para artéria infraorbitária Possui ramificações para: Porção timpânica Cavidade craniana (meníngeas) Mandíbula (ramo alveolar inferior) Maxila Região pterigoidea Região bucal Contribuições para a irrigação arterial da face: Artéria infraorbital Artéria bucal Artéria mentual ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL menor ramo terminal da artéria carótida externa Emerge na face entre a ATM e a orelha Ela continua seu trajeto ascendente, seguindo para a fossa temporal onde vai sofrer uma divisão (ramos frontais e ramos parientais = irrigando o couro cabeludo ARTÉRIA FASCIAL TRANSVERSA ramo da artéria temporal superficial Cruza a face superficial- mente ao musculo masseter ↓ arco zigomático Irriga a face Ramo da arterial temporal superficial vai seguir na borda inferior do arco zigomático, vai passar superficialmente ao masseter até que chegue no terço médio da face, podendo ter anastomoses com diversas artérias Arterial facial transversar se anastomosa com artéria angular Pode ocorrer anastomose também: Artéria nasal lateral Artéria infraorbital Artéria bucal CASO CLINICO 01 Aumento de temperatura é pelo próprio aumento do fluxo sanguíneo QUAL RAMO DA ARTERIA CARÓTIDA EXTERNA IRRIGA A REGIÃO NASAL? artéria facial QUAIS AS ARTERIA RESPONSAVEIS PELA IRRIGAÇÃO DA REGIÃO NASAL 1ºartéria nasal lateral – 2ºarteria angular – 3ºarteria dorsal do nariz – 4ºarteria septal – 5ºarteria infra-orbital – 6ºarterial superior – 7ºarteria bucal. a artéria labial inferior não participa da irrigação nasal ALGUNS PACIENTES QUE REALIZAM PREENCHIMENTO PODEM SOFRER COM PERDA DE ACUIDADE VISUAL PODENDO LEVAR A CEGUEIRA. COMO EXPLICA ESSE TIPO DE REAÇÃO PODE SER EXPLICADA, ANATOMICAMENTE? as artérias estão todas conectas, o preenchimento (ácido hialuronico), tem uma viscosidade diferente do sangue, se ele adentrar algum desses vasos, pode ocasionar a formação de um trombo, circulando pelo interior dos vasos, se fixando em alguma região, no local da artéria infra-orbital, causa cegueira QUAIS OUTROS LOCAIS DA FACE TAMBEM FAZEM PARTE DO ROL DE REGIÕES A SEREM PREENCHIDAS PELO ÁCIDO HIALURONICO? Mandíbula, lábios, zigomático, olheiras, trebelha, nariz, queixo, têmporas, bigode chinês QUAIS CUIDADOS A ESTRUTURAS ADJACENTEES DEVEM SER OBSERVADAS? artéria facial com seus ramos ARTÉRIAS DO COURO CABELUDO rica vascularização Logo abaixo da pele temos um musculo e a aponeurose epicranica (que vai unir o ventre occipital com o ventre frontal) Vasos são fixados em um tecido frouxo, fazendo ter pouca constrição, pouca aderência (qualquer tipo de trauma pode levar a alguns quadros hemorrágicos) Ramos da artéria carótida interna que irrigam o couro cabeludo: A. SUPRATROCLEAR E SUPRAORBITAL ARTERIA AURICULAR POSTERIOR ramo posterior da artéria carótida externa Passa na borda anterior do musculo esterno cleidomastoideo e ao processo mastoideo e posteriormente ao meato acústico esterno ARTERIA OCCIPITAL Ramo posterior da arteria carótida externa Mais profunda, se projeta para região de linha nucal superior e se distribui desde a protuberância occipital externa podendo seguir até o vértice da cabeça RAMOS DA ARTERIA OFTÁLMICA Para irrigação do couro cabeludo Artéria supratroclear Artéria supraorbital Ainda na orbita, temos duas divisões, uma delas é seguindo no teto da orbita, saindo no forame ou insirusa, que é a artéria suprarorbital (irriga a parte anterior lateral da cabeça) na glabela, por conta da artéria supratroclear, não usamos ácido hialuronico, fazemos técnicas especificas CASO CLINICO 02 QUE TIPO DE INFORMAÇÃO O ANESTESISTA PODERIA CAPTAR ATRAVES DA ARE PALPADA? o pulso QUAIS RAMOS DA ARTERIA CARÓTIDA EXTERNA IRRIGAM O COURO CABELUDO? artéria temporal superficial, artéria auricular posterior, artéria occipital QUAL ARTÉRIA/RAMO ESTA SENDO PALPADO PELO ANESTESIOLOGISTA? Artéria temporal superficial QUAIS OUTROS PONTOS EM FACE E COURO CABELUDO PODEM SER UTILIZADOS PARA CONFERIR O PULSO ARTERIAL E AS QUAIS ARTERIAS ELES ESTÃO ASSOCIADOS? artéria temporal superficial, podendo ser também no ramo frontal da a. temporal superficial. Artéria carótida comum, arterial facial na mandíbula DRENAGEM DA FACE / VEIAS EXTERNAS A FACE Drenada por veias satélites Temos uma infinidade de veias que vão garantir o retorno venoso Além de veias acompanhantes, temos infinidade de veias satélites, ou seja, inúmeras veias que vão se conectar entre si para garantir o retorno venoso em direção ao coração Retorno venoso pode acontecer de forma superficial e também de forma profunda VEIA FACIAL a veia facial drena em direção a veia jugular interna, que é mais calibrosa e profunda na região cervical Pode drenar também pela veia facial profunda, que drena em direção ao plexo pterigoide Temos também uma comunicação com a veia oftálmica superior que drena em direção ao interior da cavidade craniana pra uma região chamada de seio carvenoso VEIA RETROMANDIBULAR formada pela união da veia temporal superficial com a veia maxilar Tem duas porções: Ramo anterior da veia retromandibular se une com a veia facial Ramo posterior da veia retromandibular se une com a veia auricular posterior formando a veia jugular externa (calibre menor e é superficial) VEIAS DO COURO CABELUDO EQUIMOSE PERIORBITAL Resultado de um acumulo de líquidos como sangue, que por conta da característica de frouxidão dos tecidos no couro cabeludo, acaba sendo drenado para a região periorbital Traumas na região frontal Esses líquidos serão drenados de forma superficial ou profunda Em caso de infecção: pode levar a diversas complicações, como ser drenado para o seio cavernoso levando a contaminação das meninges tendo uma meningite CAVIDADE CRANIANA: IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO A ATIVIDADE DE DETERMINADA REGIÃO, DE DETERMINADO ORGÃO, ACABA REVELANDO SUA REDE VASCULAR AS ARTERIAS VERTEBRAIS TÊM ORIGEM NA ARTERIA SUBCLÁVIA O SANGUE QUE PERCORRE O ENCEFÁLO CONSOME 1/6 DO DÉBITO CARDIACO E 1/5 DO OXIGENIO DO CORPO ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS Origem na artéria carótida comum A artéria carótida interna, quando chega na cavidade craniana, próximo aos processos clinoides anteriores ela se divide: Artéria oftalmica 2 arterias cerebrais anteriores Ramos terminais da artéria cerebrais: artéria cerebral anterior artéria cerebral média Canal carótico Circulação anterior do encéfalo O R IG E M ARTERIA CAROTIDA EXTERNA ARTERIAS VERTEBRAIS ARTERIAS CEREBRAIS Tronco braquicéfalico se divide em carótida comum e subclávia direita A carótida interna tem denominações de: Parte cervical Parte petrosa (é a que vai penetrar no canal carótico) Parte cavernosa (quando adentra a cavidade craniana) Parte cerebral (processo clinoide anterior) ARTEOGRAFIA DE CARÓTIDA COMUM: ARTÉRIAS VERTEBRAIS Origem na artéria subclávia Logo que a Artéria subclávia surge ela emite uma ramificação que vai ser a artéria vertebral A artéria vertebral vai seguir no interior dos forames transversais das vertebras cervicais em direção ao crânio. Quando passa pelo atlas ela faz uma volta pelo arco posterior para adentrar o foramemagno No forame magno na região óssea chamada de clivo, as duas vertebrais do lado direito e esquerdo se unem para formar a arteria basilar Possuem três porções: Tranversária Atlântica Intracraniana ARTERIA BASILAR = formada pela união das partes intracranianas ARTÉRIAS CEREBRAIS ARTÉRIA BASILAR: divise-se em duas artérias cerebrais posteriores Todas as outras arterias que se ramificam da arteria basilar: Mais calibrosa =artérias cerebelares Menos calibrosa = artérias pontinas (que vao irrigar a ponte Artérias vertebrais Circulação anterior do encéfalo: duas artérias carótidas internas que chegaram, emitem para as laterais as artérias cerebrais médias, e para frente emite a artéria cerebral anterior CIRCULO ARTERIAL DO CEREBRO na formação das artérias cerebrais, temos uma série de anastomoses Anastomoses possuem um aspecto pentagonal na face anterior do encéfalo (círculo arterial do cérebro ou do encéfalo, polígono arterial do cérebro ou de oires) Artérias comunicantes “fecham” o círculo Pequenos ramos partem do círculo para o encéfalo ACIDENTES VASCULARES CEREBRAIS OU ENCEFÁFICOS AVC ISQUÊMICO = interrupção do fluxo sanguíneo, o vaso obstruído na imagem é a artéria cerebral média AVC HEMORRÁGICO = rompimento da artéria, com extravasamento de sangue e coágulos normalmente, um AVC hemorrágico é precedido de alguns sintomas de AVC isquêmico Pressão arterial elevada, acaba comprimindo os vasos, tendo enfraquecimento da parede das artérias Enfraquecimento da parede, faz ela ceder e começar a dilatar O fluxo sanguíneo começa a perder velocidade, pois entra primeiro no aneurisma e depois segue seu caminho Nesse caso que é um aneurisma basilar sacular, as regiões nutridas pelas artérias cerebrais posteriores vão ter uma redução do fluxo AVC HEMORRAGICO: Presença de coágulos apresenta isquemia maiores nas regiões circunvizinhas CASO CLINICO 03 Paresia = problemas de sensibilidade e mobilidade Disartria = paciente tenta falar, mas fica com voz embolada CONDUTA: endarterectomia = desobstruir o vaso QUAL VASO FOI OBSTRUIDO? Artéria cerebral média direita QUAL RAMO DIRETO DA ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM IRRIGA O ENCÉFALO? artéria carótida interna DESCREVA A IRRIGAÇÃO ANTERIOR DO ENCÉFALO? artéria carótidas internas, cerebral média e cerebral anterior CASO CLINICO 04 Holocraniana = dor de cabeça na cabeça inteira Hipoestesia do hemicorpo direito e na hemiface esquerda = o lado direito estava com pouca sensibilidade, a face esquerda estava com pouca sensibilidade Perda de força no hemiocorpo direito Dissecção da artéria = as camadas começam a perder adesão uma da outra, acontece por altas pressões, túnica intima começa a se descolar da túnica média, criando um espaço, fazendo acumular sangue, formando a espécie de um aneurisma QUAL ASO RELACIONADO À ESTRUTURAS ADJACENTES AO TRONCO ENCEFÁLICO QUE SE APRESENTAVA COM ANEURISMA? artéria basilar QUAL A ARTÉRIA EXTRACRANIANA IRRIGA AS PORÇÕES POSTERIORES DO ENCÉFALO? artéria vertebral PORQUE O ANEURISMA RELATADO DEMONSTRAVA DÉFICITS NEUROLÓGICOS MOTORES IMPORTANTES? a artéria basilar no processo de dissecção, começa a acumular sangue. Se estou tendo um déficit na porção esquerda da ponte, essas artérias pontinhas estão comprometidas. Em relação ao comprometimento motor, ocorre por cruzamentos das fibras, assim no corpo o comprometimento vai ser contralateral, a falta de força se dá, pois, a irrigação do cerebelo está prejudicada também VASCULATURA DAS MENINGES Quanto a aracnoide como a dura-mater pode servir de fixação para os vasos (artérias e veias) Dura-máter: vai servir para estruturação de grandes seios venosos A partir da artéria maxilar temos uma emissão de uma artéria chamada de: ARTÉRIA MENINGEA MÉDIA Artéria meníngea média: penetra no forame espinhosos, adentra a cavidade craniana formando ramos: Ramos parientais Ramos frontais Essas arteria formam sulcos na caloca craniana interna DRENAGEM VENOSA DO ENCÉFALO VEIAS CEREBRAIS A distribuição arterial parte de porções mais profundas a partir da formação do círculo arterial, e se distribui na periferia de forma centrifuga até o córtex A drenagem é feita de forma inversa: das periferias em direção as porções profundas Temos uma infinidade de veias cerebrais, temos a formação de grandes seios, que chamamos de SEIOS VENOSOS DA DURA-MATER FOICE DO CEREBRO: dobras da dura- mater. que separa os dois hemisférios TENTORIO DO CEREBELO: separa o lobo occipital do cerebelo Como ocorre a denagem do cérebro: As veias cerebrais superiores superficiais vão drenar em direção ao seio sagital superior. O seio sagital superior segue drenando até o ponto que é coincidente a protuberância occipital interna que é a confluência dos seios. Ainda na foice do cérebro próximo ao corpo caloso, vou ter a formação do seio sagital inferior que vai coletar sangue de pequenas veias mais profundas. O seio sagital inferior vai se unir a veia cerebral magna que drena em maior quantidade de regiões profundas de encéfalo, formando o SEIO RETO. O seio reto, fica embaixo do lobo occipital e entre os dois hemisférios do cerebelo. Esse seio também chega na confluência dos seios. Vou ter também outro seio menor que é o seio occipital que vai drenar para confluência dos seios como também para o plexo venoso vertebral interno. Depois que esses seios todos se unem, esse sangue é drenado para as laterais do cerebelo, acompanhando as laterais formando o SEIO TRANSVERSO, até encontrar a porção petrosa do temporal, que tem a formação em S, formando o SEIO SIGMOIDEO, no momento em que o seio sigmoideo ultrapassa o forame jugular vou ter a formação da VEIA JUGULAR INTERNA DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE E DO COURO CABELUDO DRENAGEM LINFÁTICA Na face e no couro cabeludo, temos poucas esperssura de pele, tecidos, assim não temos um acumulo de glanglios linfáticos COMO É FEITA A DRENAGEM LINFÁTICA: Pequenos vasos linfáticos vão drenar para regiões especificas que vão formar anéis cervicais superficiais e profundos. A partir desses anéis cervicais essa linfa é drenada para um tronco que é o tronco linfático jugular, para então retornar para a circulação ONDE VOU ENCONTRAR LINFONODOS: região occipital, mastoidea, parotidea, submandibular e submentual todos esses fazem parte da drenagem superficial Só a região parotidea que faz parte de drenagem linfática superficial e profunda ARTÉRIAS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL = PESCOÇO Região cervical lateral é delimitada pelo esternocleidomasteideo e o trapézio mais posterior Ramos que vão surgir da artéria subclávia: 1. Menor porção, tem uma ramificação 2. Tem duas ramificações 3. Maior porção, tem três ramificações Para irrigação da região cervical lateral, temos o destaque do TRONCO TIREOCERVICAL, que vai emitir ramificações: Artéria supra-escapular Artéria cervical transversa Artéria tireóidea inferior, que dará origem a artéria cervical ascendente ARTÉRIA SUPRAESCAPULAR Relações anatômicas: Passa a frente no nervo frênico Passa na margem do m. escaleno posterior Percorre acompanhando a 3º parte da artéria subclávia Passa plexos fascículos do plexo braquial Se projeta posteriormente à clavícula, para encontrar as estruturas superiores da escapula Leva irrigação para porções do trapézio e m. supra- espinhal e m.subescapular ARTÉRIA CERVICAL TRANSVERSA Também tem como orientação anatômicao nervo frênico e musculo escaleno anterior Ela normalmente se divide em dois ramos: Artéria cervical superficial Artéria dorsal da escápula (irrigam os músculos romboides) EM ALGUMAS SITUAÇÕES A ARTÉRIA DORSAL DA ESCÁPULA PODE SURGIR DIRETAMENTE DA ARTÉRIA SUBCLAVIA ARTÉRIA OCCIPITAL Supre a metade posterior do couro cabeludo até o vértice Origem posterior se aprofundando a região cervical Irrigam os músculos para vertebrais e pré- vertebrais ARTÉRIA SUBCLAVIA Artéria subclávia e seu tronco que vão servir para irrigação arterial da região cervical VEIAS CERVICAIS LATERAIS COMO É FEITO A DRENAGEM VENOSA: Temos uma rede de veias acompanhantes e também vou encontrar outras veias: veia auricular posterior, veia occipital, veia jugular externa (formada pelo ramo posterior da veia retromandibular com a veia auricular posterior), veia jugular interna. Também tenho uma veia jugular anterior que drena as regiões submentual e submandibular em direção a veia braquicefálica Também posso encontrar uma veia jugular externa posterior (essa veia é uma variação anatômica) ARTÉRIAS NA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR Região que é delimitada pela presença dos dois músculos esternocleidomastoideos TRIGONO CARÓTIDO: região que encontramos todos o sistema carótico Sistema carotico está envolto por uma bainha carótica ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA Na bifurcação, encontra-se um centro nervoso, chamado de GLOMO CARÓTICO, vai servir para passagem de nervos como glossofaríngeo e vago O glomo carótico vai servir de quimiorreceptor (medir a pressão de CO2 E O2, no sangue que passa pela região), medir a pressão de diluição dos gases no fluido SEIO CARÓTICO vai servir de barorreceptor (mecanoreceptor a variação de pressão) FUNÇÃO DOS GLOMOS CARÓTICOS OCLUSÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA E ENDARTERECTOMIA ENDARTERECTOMIA: introdução de um cateter, que desobstrui o vaso, esfarelando a placa ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA dá origem a 6 arterias E termina dividindo-se em dois ramos, a ARTERIA MAXILAR E A ARTERIA TEMPORAL ARTÉRIA FARINGEA ASCEDENTE ENVIA RAMOS PARA A FARINGE, MUSCULOS PRÉ- VERTEBRAIS, ORELHA MÉDIA E MENINGES CRANIANAS ARTÉRIA OCCIPITAL ARTÉRIA AURICULAR POSTERIOR RAMOS ANTERIORES: ARTÉRIA TIREOIDEA SUPERIOR ARTÉRIA LINGUAL ARTÉRIA FACIAL VEIAS NA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR VEIA JUGULAR INTERNA DRENA: Encéfalo Região anterior da face Vísceras cervicais Músculos profundos do pescoço FORMAÇÃO DA VJI, se dá pela passagem do seio sigmoideo pelo forame jugular, sofrendo uma dilatação, chamada de BULBO JUGULAR SUPERIOR DA VJI A partir do bulbo a VJI, desce de forma profunda, se projetando em direção a clavícula A VEIA JUGULAR INTERNA (possui válvula) une-se a VEIA SUBCLÁVIA (possui válvula)para forma a VEIA BRAQUICEFÁLICA QUAL A RAZÃO DE EXISTIR VALVULAS? Impedir que o sangue retorne para a veias e aumente a pressão intracraniana PUNÇÃO DA VEIA SUBCLÁVIA ARTÉRIAS DA PAREDE TORÁCICA GENERALIDADES PROVENINTE DAS: Artéria aorta – parte torácica Artéria subclávia Artéria axilar ARTERIAS INTERCOSTAIS Ficam no espaço intercostal Se posicionam e acompanham uma veia intercostal e um nervo intercostal, numa região chamada de sulco da costela A partir de regiões que o diâmetro torácico é grande, posso ter a emissão de ramos colaterais Vai fazer a irrigação: Paredes posteriores, laterais e anteriores Pele e músculos do dorso Os vasos = anastomose com componentes anteriores, com componentes anteriores Arteria subcostal se origina da aorta ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA originam-se das artérias subclávias Terminam no 6ºespaço intercostal dividindo-se nas A.epigastrica superior e musculofrenica Dão origem diretamente as A. intercostais anteriores ARTERIAS INTERCOSTAIS ANTERIORES A drenagem venosa, também acontece pela toracia interna, ou seja, a drenagem vai ser feita por veias companhantes VEIAS DA PAREDE TORÁCICA Veias intercostais acompanham as artérias e nervos intercostais Há 11 veias intercostais posteriores e uma veia subcostal Veias intercostais posteriores anastomosam-se com as veias intercostais anteriores Temos uma diferença na drenagem posterior da parede torácica: veias intercostais posteriores terminam no sistema venoso ázigo (mediastino posterior direito) /hemiázigo (no mediastino posterior esquerdo) Veias ázigo e hemiazigo terminam na VEIA CAVA SUPERIOR anatomia vascular da cabeça, pescoço e tórax importÂncia clinica introdução aos vasos sanguineos ARTÉRIA VS VEIAS TERMOS: veias face e couro cabeludo artérias superficiais da face artéria maxilar artéria temporal superficial artéria fascial transversa caso clinico 01 artérias do couro cabeludo arteria auricular posterior arteria occipital ramos da arteria oftálmica caso clinico 02 drenagem da face / veias externas a face veia facial veia retromandibular veias do couro cabeludo equimose periorbital cavidade craniana: irrigação arterial do encéfalo ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS arteografia de carótida comum: artérias vertebrais artérias cerebrais circulo arterial do cerebro acidentes vasculares cerebrais ou encefáficos caso clinico 03 caso clinico 04 vasculatura das meninges drenagem venosa do encéfalo veias cerebrais DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE E DO COURO CABELUDO DRENAGEM LINFÁTICA artérias na região cervical lateral = pescoço artéria supraescapular artéria cervical transversa ARTÉRIA OCCIPITAL artéria subclavia veias cervicais laterais artérias na região cervical anterior artéria carótida interna função dos glomos caróticos oclusão da artéria carótida e endarterectomia artéria carótida externa VEIAS NA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR VEIA JUGULAR INTERNA punção da veia subclávia artérias da parede torácica generalidades arterias intercostais artéria torácica interna arterias intercostais anteriores veias da parede torácica
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