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Vida e Obra de V E Frankl

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Jéssica A. 
Abordagens Terap uticas II 
 
 
 
 
→ Veio de uma família culta e de tradição judaica. 
→ Nasceu um pouco antes da Primeira Guerra Mundial 
e viveu enquanto adulto a Segunda Guerra Mundial. 
→ Desde muito jovem, Frankl se inquietava sobre o 
que lhe motivava a viver. Estava convencido da 
existência de uma forte associação entre a concepção 
filosófica e a maneira de compreender e enfrentar a 
vida. 
↪ Ex.: se a concepção filosófica do indivíduo for 
catastrófica, ele tenderá a ver a vida de forma 
catastrófica. Se a concepção filosófica tende a ser 
positiva, sua visão da vida também será mais 
positiva e resiliente. 
→ Formação acadêmica: neuropsiquiatria. 
→ Uma de suas grandes áreas de especialização de 
Frankl era o atendimento a pessoas com ideações e 
tentativas de suicídio. 
→ O termo logoterapia foi utilizado por Frankl pela 
primeira vez em 1926. 
→ A logoterapia surge como uma antítese das teorias e 
terapias reducionistas que vigoravam na época, eram 
teorias que focavam no corpo, psiquismo, processos 
psicológicos, etc. 
↪ Frankl diz que o indivíduo não é corpo e 
psiquismo somente, afirmando que existe uma 
outra dimensão (dimensão noética) que ninguém 
havia escrito ainda. 
↪ Encontro existencial, autotranscedência, 
liberdade e responsabilidade, as vias de realização 
de sentido, os três pilares: liberdade de vontade, 
vontade de sentido e sentido da vida, etc. 
tudo esta dentro da dimensão no ética, são 
manifestações do noético. 
 
→ É uma abordagem que tem raízes filosóficas 
fenomenológicas e existenciais. 
↪ Entende o mundo relacional, que as pessoas se 
relacionam umas com as outras, e que nessa 
relação e encontros que se estabelecem entre esse 
sujeitos que as verdades acontecem, que não 
necessariamente é uma coisa pré-estabelecida. 
→ Fortes influências de: 
 Freud 
 Adler 
 Max Scheler 
→ Frankl tinha a possibilidade de emigrar para os 
Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, 
mas não poderia levar os pais consigo, ficando então 
com sentimentos de angustia e inquietação 
existencial. 
→ Frankl escolhe não emigrar para os EUA, 
acontecendo então o que ele chama de O 
experimentum crucis (a experiência crucial; o divisor 
de águas), que foi a prisão e o encaminhamento para 
os campos de concentração. 
→ Frankl passou por quatro campos de concentração. 
→ Este acontecimento amadureceu em plenitude as 
convicções filosóficas e psicológicas que Frankl tinha 
elaborado. Chegando a: 
 
O homem, para 
viver, tem, 
sobretudo, 
necessidade de 
significado. 
Jéssica A. 
• Primeira fase: recepção no campo de concentração. 
→ As primeiras reações dos prisioneiros e das 
condições que lhes restavam frente à necessidade de 
existência “nua e crua”. 
↪ As pessoas não tinham mais nada além 
do fato de existir. 
↪ Lhes eram tirados os pertences, 
separados de suas famílias, raspavam seus 
cabelos, perdiam seus nomes (era tatuado 
um número em seus corpos e eles 
passavam a responder por esse 
determinado número). 
• Segunda fase: a vida no campo de concentração. 
→ As pessoas vivenciaram o sentimento de apatia. 
• Terceira fase: após a libertação. 
→ A amargura, o sentimento de despersonalização. 
↪ “Eu não sei quem eu sou. Estou muito 
distante dos meus valores.” 
→ O ser humano perde a sua humanidade quando é 
privado do sentimento de vida. 
↪ No entanto, a todo ser humano, está 
sempre acessível esse sentido a ser 
realizado. 
→ Igualmente, constata que nenhuma vida humana 
está carente da possibilidade de busca e configuração 
de sentido, sejam quais forem as circunstâncias 
objetivas e subjetivas, “sequer em Auschwitz”. 
↪ O sentido está sempre disponível. 
 
→ Havia necessidade do preenchimento do “vazio 
existencial” presente na ontologia do ser humano, 
como a necessária visão que busca as ciências do 
espírito em oferecer uma acepção completa do ser 
humano. 
→ A totalidade do ser humano pertence justamente na 
junção das três dimensões: corporal, psíquica e 
espiritual. 
 
 
 
Aquele que tem um 
porquê para viver pode 
enfrentar quase todos os 
comos. 
- Friedrich Nietzsche 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.pensador.com/autor/friedrich_nietzsche/

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