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Atualização em cuidados ao Paciente Ciruúrgico

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Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Cuidados ao Paciente 
Cirúrgico" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É 
proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem 
autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
60 horas Atualização em Cuidados 
ao Paciente Cirúrgico 
Denise Santana Silva dos 
Santos 
 
 
 
 
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Cirúrgico" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É 
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Atualização em Cuidados 
ao Paciente Cirúrgico 
Denise Santana Silva dos 
Santos 
60 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 5 
OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6 
PREMISSAS ........................................................................................................................ 7 
ASSISTÊNCIA NO PRÉ-OPERATÓRIO ........................................................................ 8 
4.1 OBJETIVOS NA ASSISTÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA ........................................... 8 
PREPARO SÓCIO-PSÍQUICO-ESPIRITUAL ............................................................. 10 
PREPARO FÍSICO ........................................................................................................... 12 
O CENTRO CIRÚRGICO ............................................................................................... 14 
7.1 DIVISÃO DO CENTRO CIRÚRGICO .................................................................... 15 
7.2 ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO ....................................................................... 15 
7.3 EQUIPE CIRÚRGICA .............................................................................................. 16 
ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA NO CENTRO CIRÚRGICO 
(TRANSOPERATÓRIO) .................................................................................................. 17 
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA .................................................................................. 20 
ZONAS DO CENTRO CIRÚRGICO ............................................................................. 21 
10.1 ZONA DE PROTEÇÃO (NÃO RESTRITA) ......................................................... 21 
10.2 ZONA LIMPA (SEMIRESTRITA) ........................................................................ 21 
10.3 ZONA ESTÉRIL (RESTRITA) .............................................................................. 22 
10.4 CONCEITOS IMPORTANTES .............................................................................. 22 
ASSISTÊNCIA PÓS OPERATÓRIO ............................................................................. 23 
11.1 ASSISTÊNCIA GERAL NO PÓS-OPERATÓRIO ............................................... 23 
FATORES DE RISCO PARA O PACIENTE CIRÚRGICO ....................................... 25 
12.1 IDENTIFICANDO FATORES DE RISCO NO PRÉ-OPERATÓRIO .................. 26 
12.1.1 Anamnese e Exame Físico ................................................................................ 26 
12.1.2 Exames Laboratoriais ....................................................................................... 26 
TIPOS DE ANESTESIA ................................................................................................... 27 
13.1 ANESTESIA GERAL ............................................................................................. 27 
13.1.1 Procedimento .................................................................................................... 28 
13.2 ANESTESIA LOCAL ............................................................................................. 28 
13.2.1 Procedimento .................................................................................................... 28 
13.3 ANESTESIA EPIDURAL ....................................................................................... 29 
13.4 ANESTESIA RAQUIANESTESIA ........................................................................ 29 
13.4.1 Procedimento .................................................................................................... 29 
13.4.2 Anestesia Peridural ........................................................................................... 30 
13.4.3 Anestesia Raquianestesia .................................................................................. 30 
13.5 A IMPORTÂNCIA DA MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA ........................... 31 
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA ........................................................ 32 
 
 
14.1 OBJETIVOS DA UNIDADE (SRPA) .................................................................... 33 
14.2 RESPONSABILIDADES ........................................................................................ 33 
14.3 CRITÉRIOS DE ADMISSÃO ................................................................................ 34 
14.4 PROCEDIMENTOS DE ROTINA NA SRPA ....................................................... 35 
14.5 CRITÉRIOS DE ALTA DA SRPA ......................................................................... 35 
14.6 AVALIAÇÃO PERMANENTE ............................................................................. 36 
14.7 A ORDEM DAS OBSERVAÇÕES DEVE SER A SEGUINTE ........................... 36 
INTERCORRÊNCIAS NO PÓS-OPERATÓRIO: CHOQUE ..................................... 37 
CIRURGIA SEGURA E A SEGURANÇA DO PACIENTE ........................................ 38 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 40 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 44 
 
Unidade 1 – Apresentação 
 
 
5 
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material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
01 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
Os cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico variam de acordo com o tipo de cirurgia 
e de paciente para paciente, atendendo suas necessidades básicas e suas reações psíquicas e 
físicas manifestadas durante este período. 
 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
6 
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02 
OBJETIVOS 
 
 
 
 
Atualizar o profissional de enfermagem e estudantes de enfermagem acerca do cuidado ao 
paciente cirúrgico no pré e pós-operatório. 
Possibilitar ao aluno e ao profissional de enfermagem o conhecimento teórico sobre 
a assistência de enfermagem em centro cirúrgico. 
Esclarecer dúvidas sobre as peculiaridades na assistência de enfermagem ao 
paciente cirúrgico. 
 
Unidade 3 – Premissas 
 
 
7 
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03 
PREMISSAS 
 
 
 
 
A anestesia e a cirurgia colocam o paciente em risco de várias complicações ou efeito 
adversos. 
A equipe cirúrgicatrabalha em conjunto para implementar os padrões de cuidado 
profissional, controlar os riscos iatrogênicos e individuais e para promover resultados de 
alta qualidade para pacientes. 
Quando o paciente entra na sala de cirurgia, ele pode se sentir relaxado e preparado 
ou altamente estressado. 
Os temores do paciente a respeito da perda de controle, do desconhecido, da dor, 
morte, alterações na função ou estrutura do corpo e a ruptura do estilo de vida podem, sem 
exceção, contribuir para uma ansiedade generalizada. 
Centro Cirúrgico é um lugar especial dentro do hospital, convenientemente 
preparado segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia. 
O centro cirúrgico é um setor do hospital onde se realizam intervenções cirúrgicas, 
visando atender a resolução de intercorrências cirúrgicas, por meio da ação de uma equipe 
integrada. Nele são realizadas técnicas estéreis para garantir a segurança do cliente quanto 
ao controle de infecção. 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
8 
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04 
ASSISTÊNCIA NO PRÉ-OPERATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
4.1 OBJETIVOS NA ASSISTÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA 
Proporcionar uma recuperação pós-operatória mais rápida, 
Reduzir complicações, 
Diminuir o custo hospitalar e o período de hospitalização que se inicia na admissão 
e termina momentos antes da cirurgia, 
Devolver o paciente o mais rápido possível ao meio familiar. 
Tem como objetivo também assegurar confiança e tranquilidade mental ao 
paciente. 
 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
PRÉ-OPERATÓRIA
PREPARO SÓCIO-
PSIQUICO-
ESPIRITUAL
PREPARO FÍSICO
Unidade 4 – Assistência no Pré-Operatório 
 
 
9 
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Levar o paciente as melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe 
menores possibilidades de complicações. 
Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente. Dependendo da cirurgia 
a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns dias ou até mesmo em 
minutos. 
 
 
Assistência de 
enfermagem 
pré-cirúrgica: 
Sócio
Psíquico
Espiritual 
FÍSICO
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
10 
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05 
PREPARO SÓCIO-PSÍQUICO-ESPIRITUAL 
 
 
 
 
Providenciar a assinatura do termo de responsabilidade, autorizando o hospital a realizar o 
procedimento; 
Explicar aos familiares sobre a cirurgia proposta, como o paciente retornará da sala 
operatória e a importância em apoiá-lo nesse período; 
Explicar ao paciente sobre a cirurgia, o tipo de anestesia, e os exames que 
porventura forem necessários, 
Salientar a importância de sua colaboração durante os procedimentos. 
 
Tranquilizá-lo em caso de ansiedade, medo do desconhecido e de destruição da 
autoimagem, ouvir atentamente seu discurso, dar importância às queixas e seus relatos; 
Explicar as condições que irá retornar do centro cirúrgico (se acordado, com ou sem 
gesso, etc.) e assegurar que terá sempre um profissional da enfermagem para atendê-lo; 
Promover o entrosamento do paciente com o ambiente hospitalar, esclarecer sobre 
normas e rotinas do local, e proporcionar um ambiente calmo e tranquilo; 
Unidade 5 – Preparo Sócio-Psíquico-Espiritual 
 
 
11 
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Providenciar ou dar assistência religiosa, caso seja solicitada. 
 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
12 
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06 
PREPARO FÍSICO 
 
 
 
 
Realizar a consulta de enfermagem, atentando para as Condições que podem atuar 
negativamente na cirurgia e reforçando as positivas; 
Providenciar e/ou preparar o paciente para exames laboratoriais e outros exames 
auxiliares no diagnóstico; 
Iniciar o jejum após o jantar ou ceia; 
Verificar sinais vitais, notificar ao médico responsável se ocorreram sinais ou 
sintomas de anormalidade ou alteração dos sinais vitais; 
 
Encaminhar ao banho para promover higiene, trocar de roupa, cortar as unhas e 
mantê-las limpas e fazer a barba; 
Administrar medicação pré-anestésica, se prescrita; 
Realizar a tricotomia do membro a ser operado, 
Unidade 6 – Preparo Físico 
 
 
13 
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Lavar com água e sabão, passar antisséptico local e enfaixar (se necessário) com 
bandagens estéreis; 
 
Remover próteses, joias, lentes de contato ou óculos, prendedores de cabelo e 
roupas íntimas; 
Promover esvaziamento vesical, colocar roupa cirúrgica apropriada (camisola, 
toucas), transportá-lo na maca até o centro cirúrgico com prontuário e exames realizados 
(inclusive Raios-X). 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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07 
O CENTRO CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
O Centro Cirúrgico é uma área física do hospital, com uma equipe multiprofissional, 
equipamento e material de consumo adequado à execução do processo cirúrgico, sendo que 
a sua finalidade é fornecer subsídios que propiciem o desenrolar do processo do ato 
terapêutico a cirurgia oferecendo condições para que a equipe médica e de enfermagem 
possam planejar as necessidades dos pacientes antes, durante e após a cirurgia. 
O Centro Cirúrgico é definido também como um conjunto de áreas e instalações 
que permitem efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente, e de 
conforto para a equipe de saúde. 
O ambiente cirúrgico é conhecido por sua aparência de rude e temperatura fria. A 
sala de cirurgia fica atrás de portas de duplex, sendo o acesso limitado às pessoas 
autorizadas. 
No contexto hospitalar é o setor mais importante pela decisiva ação curativa da 
cirurgia, exigindo, assim detalhes minuciosos em sua construção para assegurar a execução 
de técnicas assépticas, instalação de equipamentos específicos que facilitem o ato 
cirúrgico. 
Unidade 7 – O Centro Cirúrgico 
 
 
15 
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Visando proporcionar as melhores condições possíveis para a cirurgia, a sala de 
cirurgia situa-se em uma localização que é central a todos os serviços de apoio (patologia, 
Raios-X, laboratório). 
A sala de cirurgia apresenta dispositivos de filtração especial do ar para depurar as 
partículas contaminantes, poeiras e poluentes. São controlados a temperatura, umidade e 
padrões de fluxo de ar. 
Em sua construção devemos observar: localização, área, estrutura, composição 
física, salas de cirurgias, equipamentos e materiais, sua administração e regulamentos. Sua 
localização deve oferecer segurança quanto às técnicas assépticas, sendo distanciados de 
locais de grande circulação, ruídos e poeiras. 
Quanto à área e ao número de salas devemos considerar a duração da programação 
cirúrgica especialidades atendidas, ensino e pesquisa. 
 
 
7.1 DIVISÃO DO CENTRO CIRÚRGICO 
1. Seção de bloco operatório (salas de operação equipadas); 
2. Seção de Recuperação Pós Anestésica (leitos equipados para atender ao paciente na 
recuperação Pós-anestésicas); 
3. Seção de material (guarda de material estéril e não estéril, como medicamentos, 
seringas, fios de suturas, próteses, etc.). 
 
 
7.2 ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO 
1. Vestiário; 
2. Conforto médico; 
3. Sala de anestesias; 
4. Sala de enfermagem; 
5. Sala de estoque de material e medicamentos; 
6. Área para recepção de pacientes; 
7. Sala de operação; 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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8. Sala para equipe de limpeza e elementos de apoio (banco de sangue, raios X, 
laboratórios, anatomia patológica, auxiliares de anestesia, segurança, e serviços 
gerais – engenharia clínica- parte elétrica, hidráulica e eletrônica). 
 
O trabalho no Centro Cirúrgico faz parte do trabalho em saúde e tem como 
característica o trabalho coletivo, realizado por vários profissionais como os cirurgiões, 
anestesistas, enfermeira, técnico de enfermagem, instrumentador cirúrgico, técnico de 
Raios-X e de laboratório. 
 
 
7.3 EQUIPE CIRÚRGICA 
 Médico Cirurgião 
 Anestesista 
 Enfermeira 
 Técnico de Enfermagem 
 Instrumentador Cirúrgico 
Unidade 8 – Atuação da Enfermeira no Centro Cirúrgico (Transoperatório) 
 
 
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08 
ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA NO CENTRO 
CIRÚRGICO (TRANSOPERATÓRIO) 
 
 
 
 
 
O trabalho da enfermeira de Centro Cirúrgico nasceu para atender às necessidades 
da equipe cirúrgica, isto é houve a necessidade de desdobrar o trabalho médico ao 
organizar uma unidade onde fossem realizadas as cirurgias, bem como o preparo de 
material e equipamentos indispensáveis ao procedimento cirúrgico. 
A prática da enfermeira em Centro Cirúrgico está mais voltada para os aspectos de 
gerenciamento, ou seja, para a provisão, o manuseio e a manutenção de materiais e 
equipamentos nas salas de operação. 
Durante toda a cirurgia, a responsabilidade da enfermeira inclui no fornecimento de 
segurança e bem-estar do paciente, a coordenação do pessoal da sala de cirurgia e 
realização das atividades de circulante de sala. 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
18 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
No papel de defensora do paciente, as enfermeiras monitoram os fatores que podem 
provocar lesões como a posição do paciente, o funcionamento errôneo do equipamento e os 
perigos ambientais, protegendo a dignidade dos pacientes submetidos à cirurgia. 
 
A enfermeira deve testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vácuo, 
negatoscópio, etc.). 
A equipe de enfermagem verificar condições de limpeza da sala; temperatura do ar, 
umidade do ar no centro cirúrgico. 
Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo, escadinha, 
suporte de hampers, carro de anestesia, monitores). 
Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado. 
Ajustar a temperatura da sala (entre 21°C e 24°C) 
Realizar uma breve leitura do prontuário ou das recomendações de enfermagens 
vindas do setor de origem do paciente, certificando-se sobre os dados de identificação do 
paciente e sobre a cirurgia a que ele será submetido; 
Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento foram 
devidamente realizados, como a administração de medicamentos pré-anestésicos 
(avaliando inclusive os seus efeitos) e preparo do local (tricotomia) entre outros; 
Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando ao médico anestesista e 
cirurgião possíveis alterações; 
Atentar para a presença e a necessidade de retirar esmalte dos dedos, adornos, 
brincos, cordões e pulseiras ou próteses dentárias, que normalmente são retirados antes do 
paciente deixar a unidade de origem com destino ao centro cirúrgico; 
Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam devem ser 
trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico; 
Manter uma recepção calma, tranquila que traga segurança ao paciente; 
Unidade 8 – Atuação da Enfermeira no Centro Cirúrgico (Transoperatório) 
 
 
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Observar o comportamento do paciente: confiança, ansiedade, melancolia, 
insegurança, agressividade, etc. 
Garantir a segurança física e emocional do paciente: as grades devem estar 
erguidas, o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca; 
Avaliar a expressão facial do paciente; 
Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões; 
Não realizar movimentos bruscos e manter o paciente protegido com o lençol 
devido ao frio. 
Garantir um transporte tranquilo; 
Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos, etc. respeitando o estado em 
que se encontra o paciente. 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
20 
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09 
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA 
 
 
 
 
 
É o vestuário especifico de acordo com os procedimentos realizado no Centro Cirúrgico. 
Tradicionalmente, inclui o uniforme privativo (calça e blusa), propé ou sapato privativo, 
gorro, máscara, avental cirúrgico e luva cirúrgica. 
Ressalta que a utilização do uniforme privativo deve ser restrita ao ambiente do 
Centro Cirúrgico, com o objetivo de proteção dos profissionais envolvidos no cuidado ao 
paciente em tal unidade crítica. As roupas da rua nunca devem ser usadas em áreas 
semirestritas ou restritas do centro cirúrgico. 
Deve haver um ponto de demarcação entre as áreas de circulação sem restrição e 
semirestritas que ninguém pode ir, a menos que esteja adequadamente paramentado, sendo 
que este deveincluir gorro ou capuz, propés e máscara facial. 
Uma forma de facilitar o atendimento em casos de emergência e proporcionar o 
acesso a áreas restritas com maior rapidez e consequentemente diminuir a morbidade e 
mortalidade na instituição. 
Os profissionais devem utilizar jaleco quando fora de áreas restritas. A permissão 
do uso de uniformes dentro e fora do bloco só foi permitido aos cirurgiões e enfermeiros, 
sendo que estes no momento que vai assumir o plantão trocam a roupa que veio da rua e 
veste o uniforme que é de uso restrito no ambiente hospitalar. 
Unidade 10 – Zonas do Centro Cirúrgico 
 
 
21 
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10 
ZONAS DO CENTRO CIRÚRGICO 
 
 
 
 
10.1 ZONA DE PROTEÇÃO (NÃO RESTRITA) 
Vestiários; corredor de entrada e secretaria. Os profissionais podem circular livremente por 
estas áreas com roupas próprias. 
 
 
 
10.2 ZONA LIMPA (SEMIRESTRITA) 
Conforto médico; Sala de recepção do paciente; de recuperação anestésica; de 
acondicionamento de material; de esterilização; centro de material; sala de serviços 
auxiliares; e de equipamentos. 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
22 
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10.3 ZONA ESTÉRIL (RESTRITA) 
Além da roupa própria do centro cirúrgico, devem ser usadas máscaras e gorros conforme 
normas da unidade e as técnicas assépticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, a fim 
de diminuir os riscos de infecção (salas de cirurgias, lavabos, sala de recuperação pós-
anestésica, sala de depósito, e corredor interno). 
 
 
 
10.4 CONCEITOS IMPORTANTES 
1. Cirurgia Limpas: Tecidos estéreis ou de fácil descontaminação. 
2. Cirurgias Potencialmentes Contaminadas: Realizadas em tecidos de difícil 
descontaminação. 
3. Cirurgias Contaminadas: Realizados em tecidos recentemente traumatizados e 
abertos com processo de inflamação, mas sem supuração. 
4. Cirurgias Infectadas: Realizadas em tecidos com supuração local, tecido necrótico, 
feridas traumáticas sujas. 
Unidade 11 – Assistência Pós Operatório 
 
 
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11 
ASSISTÊNCIA PÓS OPERATÓRIO 
 
 
 
 
Inicia-se no momento em que o paciente sai do centro cirúrgico e retorna à enfermaria. 
Esta assistência tem como objetivo detectar e prevenir a instalação de complicações 
pós-operatória e consequentemente obterem urna rápida recuperação. 
 
 
11.1 ASSISTÊNCIA GERAL NO PÓS-OPERATÓRIO 
 
Transferir o paciente da maca para a cama posicioná-lo de acordo com o tipo de cirurgia a 
que foi submetido e com o membro operado elevado; 
Aquecê-lo, se necessário; 
Manter a função respiratória; 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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Observar nível de consciência, estado geral, quadro de agitação e outros 
comprometimentos neurológicos; 
Verificar anormalidades no curativo, como: secreção e presença de sangramento; 
Observar o funcionamento de sondas, drenos, cateteres e conectá-los às extensões; 
Controlar e anotar sinais vitais, bem como gotejamento de soro, sangue ou 
derivados; - Verificar anotações do centro cirúrgico e executar a prescrição médica; 
Promover conforto e segurança através de meio ambiente adequado uso de grades 
na cansa, imobilização de mãos (se agitado); 
Observar funcionamento e controlar, quando necessário, os líquidos eliminados por 
sondas, drenos, etc.; 
Realizar mudança de decúbito de acordo com a evolução clínica; 
Forçar ingesta líquida e sólida assim que a dieta for liberada; 
Promover movimentação ativa, passiva e deambulação precoces se for permitidas e 
houver condições físicas; 
Trocar curativos; 
Orientar paciente e a família para a alta, quanto à importância do retomo médico 
para controle e cuidados a ser dispensada no domicílio como gesso, repouso, limpeza 
adequada; 
Proporcionar recreação, por exemplo, revistas e TV. 
Unidade 12 – Fatores de Risco para o Paciente Cirúrgico 
 
 
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12 
FATORES DE RISCO PARA O PACIENTE 
CIRÚRGICO 
 
 
 
 
Verificar o estado clínico do paciente; 
Definir o risco cirúrgico; 
Tomar decisões que beneficiem o paciente- manuseio pré/ trans/ pós- operatório; 
Avaliar o estresse cirúrgico: pós-operatório, morbidade, duração da hospitalização. 
Fatores de Risco relativo ao doente: idade do paciente, comorbidade, relação 
risco/benefícios para o cliente, complicações potenciais, resposta orgânica, fatores 
imunológicos, dentre outros. 
 
Fatores de risco relativo ao procedimento cirúrgico realizado: tipo de cirurgia, 
complicações, órgãos afetados, dentre outros. 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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12.1 IDENTIFICANDO FATORES DE RISCO NO PRÉ-OPERATÓRIO 
 
12.1.1 Anamnese e Exame Físico 
 Melhor forma – “screening” de doenças 
 Aparelho cardiovascular – prioridade 
 “Pacotes” de exames padronizados: 
 Má identificação 
 Gastos desnecessários 
 Risco potencial 
 Risco médico legal 
 
12.1.2 Exames Laboratoriais 
Um a cada 300 pacientes ficam alarmados com exames alterados que não significam 
doença. 
Um a cada 1746 pacientes se beneficia com tal descoberta. 
Testes com resultados normais ou limítrofes são inúteis. 
Exame que gera novo problema ou atrasa seu procedimento traz prejuízo 
Exame útil – garante condição pré- operatória é satisfatório (quando se suspeita ou 
diagnostica-se doença na avaliação clínica). 
Exame pré-operatório anormal em assintomáticos - baixo valor preditivo. 
 
Unidade 13 – Tipos de Anestesia 
 
 
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13 
TIPOS DE ANESTESIA 
 
 
 
 
13.1 ANESTESIA GERAL 
 
 
 
Compreende num estado inconsciente reversível caracterizado por amnésia (sono, 
hipnose), analgesia (ausência de dor) e bloqueio dos reflexos autônomos, obtidos pela 
inalação, ou via endovenosa. 
Os anestésicos líquidos produzem anestesia quando seus vapores são inalados, 
juntamente com oxigênio e, usualmente, com o óxido nitroso. Já os anestésicos gasosos são 
administrados através da inalaçãoe sempre associados ao oxigênio. 
 A anestesia geral pode ser dividida em quatro estágios, o primeiro no início da 
anestesia onde o paciente respira a mistura anestésica no qual pode experimentar sensação, 
calor, tontura, formigamento e o cliente conseguem movimentar-se. 
No segundo estágio, são caracterizados por agitação psicomotora, gritos, falas, 
risos, ou mesmo choro, o pulso torna-se rápido e respiração irregular, pode ser 
frequentemente evitado através da administração suave e rápida do anestésico. 
Terceiro estágio anestesia cirúrgica, obtida através da administração contínua de 
vapor ou gás, onde o cliente encontra-se inconsciente. 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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E o quarto estágio, é atingido quando for administrada uma quantidade excessiva de 
anestésico. Esse tipo de anestesia é administrado em cirurgias de grande porte, entre elas: 
Gastroplastia, Gastrectomia, enterectomia, abdominoplastia, mamoplastia dentre outras. 
 
13.1.1 Procedimento 
1. O anestesiologista instala soro-fisiológico e injeta medicamentos que induzem o 
sono na veia da pessoa. 
2. Através de um tubo na laringe ou uma máscara, a pessoa passa a receber oxigênio. 
3. O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia inalatória), na 
forma Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra na corrente sanguínea. 
4. Outra maneira é aplicá-lo em forma líquida, por meio de doses repetidas na veia da 
pessoa (anestesia venosa). 
 
 
13.2 ANESTESIA LOCAL 
 
Esta anestesia é empregada para procedimentos menores nos quais o local cirúrgico é 
infiltrado com um anestésico local como lidocaína ou bupivacaína. 
Este tipo de anestesia não envolve perda da consciência e depressão das funções 
vitais, produzindo perda da sensibilidade temporária, causada pela inibição da condução 
nervosa. 
É indicada para operações simples, que envolvem pequenas áreas, como algumas 
cirurgias plásticas ou para suturar cortes (dar pontos). 
Área de atuação: Tornam insensíveis pequenas áreas em qualquer parte do corpo. 
 
13.2.1 Procedimento 
Unidade 13 – Tipos de Anestesia 
 
 
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1. A aplicação é feita na região onde a pequena cirurgia será efetuada. 
2. A agulha penetra na pele, indo até a camada subcutânea. 
3. O anestésico não atinge o nervo propriamente dito, mas terminações nervosas da 
pele. 
 
 
13.3 ANESTESIA EPIDURAL 
O anestésico é administrado no espaço peridural. 
Neste caso não há perfuração da dura-máter e nem perda liquórica. O bloqueio 
segmentar é produzido nas fibras sensoriais, espinhais e também nas fibras nervosas, 
podendo ser parcialmente bloqueadas. 
 
 
13.4 ANESTESIA RAQUIANESTESIA 
 
 
 
Geralmente administrada ao nível da coluna lombar, obtida pelo bloqueio dos nervos 
espinhais do espaço subaracnóide. 
O anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da dura-máter. 
São indicadas para operações nas pernas, abdômen inferior (apendicite, útero, 
ovário, bexiga) e cesarianas. Nos dois procedimentos, o paciente pode receber a aplicação 
deitado, de lado ou sentado. 
Área de atuação: O anestésico deprime as funções da cintura para baixo da pessoa. 
 
13.4.1 Procedimento 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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1. É dada uma anestesia local. 
2. A agulha penetra na pele, no tecido subcutâneo e nos ligamentos espinhosos. 
 
13.4.2 Anestesia Peridural 
 
1. O anestésico é injetado no espaço peridural (camada de gordura anterior à dura-
máter membrana que envolve a medula vertebral). 
 
13.4.3 Anestesia Raquianestesia 
 
1. A agulha ultrapassa a dura-máter, mas não atinge a medula. O anestésico é injetado 
em uma região abaixo da medula, onde só há filamentos nervosos. 
 
 
Unidade 13 – Tipos de Anestesia 
 
 
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13.5 A IMPORTÂNCIA DA MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA 
A utilização de medicação pré-anestésica tem como objetivo principal potencializar a 
indução anestésica, diminuir a ansiedade, e principalmente o medo que dos pacientes que 
demonstram quando serão submetidos à intervenção cirúrgica. 
Os medicamentos pré-anestésicos devem ser administrados de 45 a 75 minutos 
antes do início da anestesia. 
É muito importante que a equipe de enfermagem administre essa medicação 
precisamente no tempo prescrito, de outra forma, seu efeito será reduzido ou ainda não terá 
iniciado, quando se começar a anestesia. 
O cliente cirúrgico normalmente preocupa-se muito com a anestesia que irá receber, 
este é um de seus maiores medos. 
É preciso que o enfermeiro tenha conhecimento e informações suficientes para 
responder as perguntas e afastar qualquer receio deste cliente. 
É de responsabilidade do anestesista a visitar o paciente no dia anterior à cirurgia, é nela 
que avalia sua condição física, uso de medicamentos, sinais vitais, hábito de fumar e 
demais aspectos que possam interferir na anestesia antes da escolha da melhor via 
anestésica. 
A enfermagem atua no processo anestésico desde o pré-operatório até a total 
recuperação pós-anestésica. 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-
ANESTÉSICA 
 
 
 
 
 
A unidade de Pós-Operatório (UPO) tem por principal objetivo atender aos pacientes 
vindos da sala cirúrgica ou da Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e que foram submetidos 
a cirurgias eletivas - de uma única ou de várias especialidades. Nela também podem 
atender a cirurgias de urgência e transplantes, conforme a estrutura organizacional da 
Instituição. 
O paciente, assistido nesta unidade, se portador crônico de alterações funcionais em 
órgãos ou sistemas, poderá apresentar repercussões importantes no pós-operatório. Nas 
cirurgias eletivas estas alterações são tratadas ou compensadas antes do ato operatório. 
Entretanto nas cirurgias de urgência tais disfunções nem sempre são compensadas no pré-
operatório. 
Os pacientes que evoluem com estabilidade hemodinâmica na RPA podem voltar à 
enfermaria para completar sua recuperação. Aqueles que manifestam instabilidade na RPA, 
ou que têm antecedentes mórbidos passíveis de complicações, geralmente são transferidos 
à UPO para observação intensa e contínua. 
Unidade 14 – Sala de recuperação Pós Anestésica 
 
 
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Na fase pós-operatória a enfermagem desempenha o importante papel de 
proporcionar ao paciente o retorno às atividades rotineiras. 
O pós-operatório inicia-se com os períodos pós-anestésico e pós-operatório 
imediato, nos quais o paciente está se recuperando dos efeitos anestésicos. O pós-
operatório tardio é o tempo de cicatrização e prevenção das complicações, este período 
pode durar semanas ou meses após cirurgia. 
A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-
se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. Por menor que seja a 
cirurgia, o risco de complicações sempre estará presente. A prevenção destas, no pós-
operatório promove rápida convalescência, poupa tempo, reduz gastos, preocupações, 
ameniza a dor e aumenta a sobrevida. 
A evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado 
hemodinâmico são sinais de que a fase crítica do pós-operatório terminou e que será 
transferido. Durante sua internação na UPO deve-se orientar o paciente, sempre que 
possível, sobre seu estado, a fim de prepará-lo para uma transferência ou para sua 
permanência na unidade, diminuindo assim sua ansiedade. 
Os familiares devem ser orientados sobre a rotina da unidade, estado geral do 
paciente, possíveis complicações, perspectiva de permanência na UPO e transferência para 
enfermaria. 
 
 
14.1 OBJETIVOS DA UNIDADE (SRPA) 
 Cuidados com a paciente durante os estágios de regressão da anestesia; 
 Registro das observações numa ficha de avaliação; 
 Tratamento de complicações da anestesia; 
 Desenvolver protocolos de analgesia pós-operatória; 
 Transferência da paciente para os cuidados da equipe de enfermaria, uma vez tendo 
o paciente recebido alta. 
 
 
14.2 RESPONSABILIDADES 
1. Supervisão Médica 
 Chefe dos anestesistas assume a responsabilidade de supervisão da unidade; 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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 Os cuidados pós-anestésicos de cada paciente são de responsabilidade do 
anestesiologista. 
2. Supervisão de Enfermagem 
 A chefia de enfermagem é responsável administrativamente para designar um 
serviço de enfermagem competente para a unidade. 
 
 
14.3 CRITÉRIOS DE ADMISSÃO 
1. Somente será admitida na SRPA pacientes que se recuperam dos efeitos da 
anestesia e/ou de suas complicações imediatas; 
2. Toda paciente que recebeu anestesia geral, anestesia regional, ou analgesia deve ter 
cuidados pós-anestésicos apropriados. 
3. Toda paciente que recebeu anestesia deve ser admitida na SRPA, exceto: por ordem 
específica do anestesiologista responsável pela paciente. As pacientes sabidamente 
infectadas. Estas permanecerão na sala de cirurgia até sua liberação pelo 
anestesiologista. Pacientes críticas que necessitem de UTI. 
4. A paciente transportada à SRPA deverá ser acompanhada por um anestesiologista 
que tenha conhecimento a respeito das condições da paciente. 
5. Ao chegar à SRPA a paciente será reavaliada e um resumo verbal e escrito será 
transmitido pelo anestesiologista ao serviço de enfermagem. 
Este resumo incluirá: nome da paciente; cirurgia realizada; nome do cirurgião e 
anestesista técnica anestésica empregada; necessidades pós-anestésicas específicas no 
tocante a oxigênio, aspiração, posicionamento no leito, aquecimento, tipo, frequência e 
duração de monitorização; cuidados com sondas e acesso venosos. 
A condição da paciente ao chegar à SRPA será registrada na ficha de recuperação 
pós-anestésica. 
O anestesiologista deverá permanecer na SRPA até a enfermagem aceitar a 
responsabilidade pelos cuidados de observação da paciente. 
Ao deixar a SRPA a enfermagem anotará o local onde o anestesiologista poderá ser 
localizado. 
 
 
Unidade 14 – Sala de recuperação Pós Anestésica 
 
 
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14.4 PROCEDIMENTOS DE ROTINA NA SRPA 
 Oxigenoterapia; 
 Monitorização clínica 
 Observar cor da pele e mucosas 
 Padrão respiratório 
 Sangramentos 
 Nível de bloqueio sensitivo 
 Globo vesical 
 Força muscular 
 
 
14.5 CRITÉRIOS DE ALTA DA SRPA 
Os critérios de alta são de responsabilidade intransferível do anestesiologista. Para tal 
julgamento o anestesiologista associará critérios clínicos específicos com os dados 
objetivos tirados da ficha de recuperação pós-anestésica. 
Os critérios clínicos incluem: 
 Padrão respiratório normal 
 Frequência respiratória adequada 
 Ausência de sonolência ou confusão mental 
 Sinais vitais estabilizados 
 Capacidade para manter as vias aéreas 
 Saturação de 02 Sp 02 95% 
1. A permanência da paciente na SRPA limitar-se-á a sua recuperação pós-anestésica, 
sendo imediatamente transferida após receber alta. 
2. A enfermagem providenciará acomodação para a paciente de alta da SRPA. 
3. Após a alta a paciente poderá ter destinos diferentes: poderá ir para residência, ir 
para enfermaria, ir para uma unidade intermediária, ser internada na UTI. 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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14.6 AVALIAÇÃO PERMANENTE 
Após a avaliação inicial e o devido registro na ficha de avaliação a enfermagem manterá 
observação contínua sobre a paciente com registro a cada 10min nos primeiros 30min, cada 
15min nos 30min seguintes, a cada 30min na 2ª hora, e posteriormente de hora em hora. 
Este registro não deve ser um procedimento isolado, mas englobar uma atitude 
capaz de antecipar e corrigir problemas potenciais antes que eles criem uma situação 
perigosa e possivelmente irreversível. 
Quando surgirem dúvidas e/ou complicações a enfermagem deve chamar por ajuda 
médica imediatamente. Em situações de extremo, deverá ser acionado um alarme 
indicando que ajuda médica é imediatamente requerida na SRPA. 
Se tudo correr bem com 95% das pacientes, ainda assim ela deve permanecer 
vigilante quanto aos 5% restante. 
 
 
14.7 A ORDEM DAS OBSERVAÇÕES DEVE SER A SEGUINTE 
 Cor 
 Funções respiratórias 
 Função cardiovascular 
 Nível de consciência 
 Perdas sanguíneas 
 
Unidade 15 – Intercorrências no Pós-operatório: Choque 
 
 
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15 
INTERCORRÊNCIAS NO PÓS-
OPERATÓRIO: CHOQUE 
 
 
 
 
 O choque: é uma oxigenação celular inadequada, acompanhada de incapacidade de 
excretar os produtos tóxicos do metabolismo. 
 É, portanto, uma má oxigenação das células que impossibilita a remoção dos 
produtos tóxicos resultantes do metabolismo que se traduz numa intoxicação. 
Etiologia do Choque: 
 Choque hipovolêmico - diminuição da volemia 
 Choque distributivo - vasodilatação excessiva 
 Choque cardiogênico - devido a uma insuficiência cardíaca ou a uma interferência 
na função cardíaca 
 Choque obstrutivo - obstrução que impede o correto enchimento/esvaziamentodos ventrículos. 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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16 
CIRURGIA SEGURA E A SEGURANÇA DO 
PACIENTE 
 
 
 
 
 A Aliança Mundial para a Segurança do paciente, desde a sua criação em 2004, tem 
elaborado programas e diretrizes que visam sensibilizar os profissionais de saúde e 
a população para as questões referentes a segurança do paciente. 
 Dentre os 10 passos para a segurança do paciente elaborados pelo Conselho 
Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN/SP destaca-se a Cirurgia Segura. 
 Esse passo apresenta medidas para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro e 
ajuda a equipe de saúde a reduzir a possibilidade de ocorrência de danos aos 
pacientes, promovendo a realização do procedimento certo, no local e paciente 
correto. 
 Sugere-se a utilização de uma ou de várias listas de verificação (cheque-list) traz 
inúmeras vantagens, protegendo assim o paciente de erros no procedimento 
cirúrgico. 
 Os serviços devem elaborar suas listas especificas, dependendo da complexidade 
dos procedimentos que serão realizados. 
 Medidas Sugeridas para ser realizado no Bloco Cirúrgico e nas Clínicas Cirúrgicas: 
 Estimule a comunicação eficaz e adequada entre os membros da equipe. 
 Identifique corretamente o paciente e o oriente para participar da marcação do local 
da intervenção cirúrgica. 
 Verifique se o prontuário pertence ao paciente, se os procedimentos cirúrgicos e 
anestésicos foram planejados e estão anotados no prontuário e se os exames 
laboratoriais e de imagens são do paciente. 
Unidade 16 – Cirurgia Segura e a Segurança do Paciente 
 
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 Verifique se os materiais imprescindíveis para a realização do procedimento 
encontram-se na sala e se o carrinho de emergência está completo. 
 Desenvolva lista de verificação especifica e as utiliza nas diversas etapas do 
processo. 
 Estimule a cultura de Segurança do paciente. 
 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site 
www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual 
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. A assistência de enfermagem no pré-operatório de um paciente cardiopata inclui, 
exceto: 
 
a. Preparo físico 
b. Preparo educacional 
c. Preparo espiritual 
d. Preparo social 
 
2. Os critérios de alta são de responsabilidade intransferível do anestesiologista. Para tal 
julgamento o anestesiologista associará critérios clínicos específicos com os dados 
objetivos tirados da ficha de recuperação pós-anestésica. Estes critérios clínicos 
incluem alguns parâmetros, exceto: 
 
a. Padrão respiratório normal 
b. Frequência respiratória adequada 
c. Sonolência ou confusão mental 
d. Sinais vitais estabilizados 
 
Avaliação 
 
41 
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3. Dentre os critérios de alta da Sala de Recuperação Pós Anestésica a saturação de 
Oxigênio deve ser: 
 
a. Saturação de 02 Sp02 95% 
b. Saturação de O2 Sp02 9O% 
c. Saturação de 02 Sp02 92% 
d. Saturação de 02 Sp02 85% 
 
4. A anestesia local é empregada para procedimentos menores nos quais o local cirúrgico 
é infiltrado com um anestésico local como lidocaína ou bupivacaína. Sobre a anestesia 
local é correto afirmar que: 
 
a. Esta anestesia é geralmente administrada ao nível da coluna lombar, obtida pelo 
bloqueio dos nervos espinhais do espaço subaracnóideo. 
b. Nesta anestesia o anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da 
dura-máter. 
c. São anestesias indicadas para operações nas pernas, abdômen inferior (apendicite, 
útero, ovário, bexiga) e cesarianas. Nos dois procedimentos, o paciente pode 
receber a aplicação deitado, de lado ou sentado. 
d. Área de atuação desta anestesia torna insensíveis pequenas áreas em qualquer parte 
do corpo. 
 
5. Com relação à assistência de enfermagem no pós-operatório, marque a alternativa 
incorreta: 
 
a. Transferir o paciente da maca para a cama posicioná-lo de acordo com o tipo de 
cirurgia a que foi submetido e com o membro operado elevado; 
b. Desconsiderar o nível de consciência, estado geral, quadro de agitação e outros 
comprometimentos neurológicos; 
c. Verificar anormalidades no curativo, como: secreção e presença de sangramento 
d. Observar o funcionamento de sondas, drenos, cateteres e conectá-los às extensões 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
6. Em relação ao preparo físico do paciente no pré-operatório, a enfermeira deve atentar 
para algumas situações peculiares, exceto: 
 
a. Realizar a consulta de enfermagem, atentando para as Condições que podem atuar 
negativamente na cirurgia e reforçando as positivas; 
b. Providenciar e/ou preparar o paciente para exames laboratoriais e outros exames 
auxiliares no diagnóstico; 
c. Iniciar a alimentação após o jantar ou ceia; 
d. Verificar sinais vitais, notificar ao médico responsável se ocorreram sinais ou 
sintomas de anormalidade ou alteração dos sinais vitais; 
 
7. O trabalho no Centro Cirúrgico faz parte do trabalho em saúde e tem como 
característica o trabalho coletivo, realizado por vários profissionais tais como: 
 
a. Nutricionista 
b. Fisioterapeuta 
c. Psicólogo 
d. Cirurgiões 
 
8. Com relação às zonas de estratificação do Centro cirúrgico é incorreto afirmar que: 
 
a. A zona limpa, ou seja, zona semirestrita: além da roupa própria do centro cirúrgico, 
devem ser usadas máscaras e gorros conforme normas da unidade e as técnicas 
assépticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, a fim de diminuir os riscos de 
infecção. 
b. A zona de proteção, ou seja, a zona não restrita é composta pelo: Vestiários; 
corredor de entrada e secretaria. 
c. Na zona de proteção, ou seja, a zona não restrita os profissionais podem circular 
livremente por estas áreas com roupas próprias. 
d. Zona limpa, ou seja, zona semirestrita inclui: Conforto médico; Sala de recepção do 
paciente; de recuperação anestésica; de acondicionamento de material; de 
esterilização; centro de material; sala de serviços auxiliares; e de equipamentos. 
Avaliação 
 
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9. Os centros cirúrgicos são divididos em váriaszonas de estratificação tais como, exceto: 
a. Zona semirestrita 
b. Zona nãorestrita 
c. Zona restrita 
d. Zona médio-restrita 
 
10. Com relação à atuação da enfermeira no Centro Cirúrgico é incorreto afirmar: 
 
a. O trabalho da enfermeira de Centro Cirúrgico nasceu para atender às necessidades 
da equipe cirúrgica, isto é houve a necessidade de desdobrar o trabalho médico ao 
organizar uma unidade onde fossem realizadas as cirurgias, bem como o preparo de 
material e equipamentos indispensáveis ao procedimento cirúrgico. 
b. A prática da enfermeira em Centro Cirúrgico não está mais voltada para os aspectos 
de gerenciamento, ou seja, para a provisão, o manuseio e a manutenção de 
materiais e equipamentos nas salas de operação. 
c. Durante toda a cirurgia, a responsabilidade da enfermeira inclui no fornecimento de 
segurança e bem-estar do paciente, a coordenação do pessoal da sala de cirurgia e 
realização das atividades de circulante de sala. 
d. No papel de defensora do paciente, as enfermeiras monitoram os fatores que podem 
provocar lesões como a posição do paciente, o funcionamento errôneo do 
equipamento e os perigos ambientais, protegendo a dignidade dos pacientes 
submetidos à cirurgia. 
 
Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
ARAÚJO, Claúdia Lúcia Caetano de; CABRAL, Ivone Evangelista. Cuidados de 
Enfermagem ao paciente cirúrgico. Trad: Alexander´s care of the patiente in surgery. 11 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
BRUNNER/SUDDARTH.Tratado Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2010. 
CARPENITO, Lynda Jual. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: 
Artes Médicas Sul Ltda, 2010. 
CIANCIARULLO, Tâmara Wanow. Instrumento Básicos para o cuidar: Um desafio 
para a qualidade da assistência, São Paulo: Atheneu, 2006. 
COELHO, Maria José. Maneiras de cuidar em Enfermagem.Revista Brasileira de 
Enfermagem– REBEN, 2006, nov - dez; 59(6): 745-51. 
COREN/SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de 
Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do 
Paciente - REBRAENSP- São Paulo, 2010. 
DESLANDES, Suely Ferreira. (org.). Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, 
dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. 
KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em Clínica Cirúrgica. EPU, São Paulo, 2006. 
MARTINS. H. S. et al. Emergências Clínicas. 4ª ed. ampl. e rev. –Barueri, SP. 2009. 
MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Manual Real, 9ª 
Ed, 2007. 
RUIPÉREZ, Isidoro & LIORENTE, Paloma revisão técnica de Celina Castagnari Marra. 
Guia Prático de Enfermagem. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Intamericana do 
BrasilLTDA, 2008. 
Referência 
 
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WALDOW, Vera Regina. Cuidado Humano: o resgate necessário. Porto Alegre: Sagra 
Luzzato, 2007. 
 
 
 
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