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APRESENTAÇÃO Prezado aluno (a), Este material é o resultado da compilação do conteúdo programático pertinente ao último edital para o cargo de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Interior, publicado em janeiro de 2015. Em conformidade com o edital, este material compõe as seguintes disciplinas, organizadas em três blocos distintos: BLOCO I ■ Língua Portuguesa. BLOCO II - CONHECIMENTOS EM DIREITO ■ Direito Constitucional; ■ Direito Administrativo; ■ Direito Penal; ■ Direito Processual Penal; ■ Direito Processual Civil; ■ Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça. BLOCO III < CONHECIMENTOS GERAIS ■ Informática; ■ Atualidades; ■ Matemática; " Raciocínio Lógico. A estrutura deste material seguiu o seguinte padrão: 1. Breves apontamentos nos principais dispositivos legais e constitucional; 2. Tabelas comparativas para facilitar a memorização; 3. Exercícios de provas anteriores da Vunesp com correção em vídeo; 4. Última prova aplicada pela Vunesp para o cargo de Escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Interior, com gabarito; 5. Ao final deste material, disponibilizamos para você uma breve análise do último edital, bem como calendário com a finalidade de auxiliá-lo em seus estudos. OBSERVAÇÃO: A disciplina de atualidades engloba os acontecimentos ocorridos de junho a dezembro de 2016. Conheça as mais recentes ferramentas de estudos do NEAF, criadas com o intuito de auxiliar o aluno na preparação para o concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo, acessando 0 seguinte endereço eletrônico: SUMÁRIO BLOCO I - LÍNGUA PORTUGUESA 1. MORFOLOGIA..................................................................................................................................... 1 1.1 SUBSTANTIVO...............................................................................................................................1 1.2 ARTIGO.......................................................................................................................................... 3 1.3 ADJETIVO....................................................................................................................................... 3 1.4 NUMERAL....................................................................................................................................... 5 1.5 PRONOME...................................................................................................................................... 6 1.6 ADVÉRBIO.................................................................................................................................... 13 1.7 PREPOSIÇÃO...............................................................................................................................13 1.8 CONJUNÇÃO...............................................................................................................................14 1.9 INTERJEIÇÃO...............................................................................................................................19 1.10 VERBO........................................................................................................................................ 20 2. CONCORDÂNCIA VERBAL...............................................................................................................31 3. CONCORDÂNCIA NOMINAL.............................................................................................................33 4. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL.................................................................................................... 35 5. CRASE................................................................................................................................................37 CASOS OBRIGATÓRIOS DE CRASE........................................................................................... 37 CASOS PROIBIDOS DE CRASE.................................................................................................. 38 CASOS FACULTATIVOS DE CRASE........................................................................................... 41 CASOS ESPECIAIS.......................................................................................................................42 6. COLOCAÇÃO PRONOMINAL............................................................................................................45 7. TERMOS DAS ORAÇÕES.................................................................................................................49 8. PONTUAÇÃO..................................................................................................................................... 55 9. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS........................................................................................................59 10. ESTUDOS DE SEMÂNTICA...............................................................................................................65 11. QUESTÕES VUNESP.........................................................................................................................66 BLOCO II - CONHECIMENTOS EM DIREITO 1. DIREITO CONSTITUCIONAL.............................................................................................................67 TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS.................................................... 67 CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS..............................67 CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS...................................................................................71 CAPÍTULO III - DA NACIONALIDADE....................................................................................... 75 TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.............................................................................76 CAPÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.....................................................................76 SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................... 76 SEÇÃO II - DOS SERVIDORES PÚBLICOS........................................................................79 TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES........................................................................81 CAPÍTULO III - DO PODER JUDICIÁRIO..................................................................................81 SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................81 QUESTÕES VUNESP......................................................................................................................... 84 2. DIREITO ADMINISTRATIVO..............................................................................................................86 LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA..............................85 CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................85 CAPÍTULO II - DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA..........................................86 CAPÍTULO III - DAS PENAS...................................................................................................... 88 CAPÍTULO IV - DA DECLARAÇÃO DE BENS...........................................................................89 CAPÍTULO V - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL........89 CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES PENAIS...........................................................................91 CAPÍTULO VII - DA PRESCRIÇÃO............................................................................................ 92 CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...........................................................................92 LEI N° 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968.................................................................................. 93 TÍTULO V - DOS DIREITOS E VANTAGENS EM GERAL............................................................ 93 CAPÍTULO VII - DO DIREITO DE PETIÇÃO..............................................................................93 TÍTULO VI - DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES.................... 93 CAPÍTULO I - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES............................................................... 93 SEÇÃO I - DOS DEVERES.................................................................................................. 93 SEÇÃO II - DAS PROIBIÇÕES............................................................................................. 93 CAPÍTULO II - DAS RESPONSABILIDADES.............................................................................95 TÍTULO VII - DAS PENALIDADES, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES..............................................................................................................................96 CAPÍTULO I - DAS PENALIDADES E DE SUA APLICAÇÃO.................................................... 96 CAPÍTULO II - DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES (NR).................................................... 97 TÍTULO VIII - DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR......................................................................98 CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................98 CAPÍTULO II - DA SINDICÂNCIA............................................................................................... 98 CAPÍTULO III - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO................................................................ 98 CAPÍTULO IV - DO PROCESSO POR ABANDONO DO CARGO OU FUNÇÃO E POR INASSIDUIDADE.......................................................................................................................102 CAPÍTULO V - DOS RECURSOS............................................................................................ 102 CAPÍTULO VI - DA REVISÃO.................................................................................................. 102 DISPOSIÇÕES FINAIS..............................................................................................................103 QUESTÕES VUNESP.....................................................................................................................104 3. DIREITO PENAL............................................................................................................................... 105 DECRETO LEI N° 2.848, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1940 - CÓDIGO PENAL.............................105 PARTE ESPECIAL............................................................................................................................ 105 TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA................................................................. 105 CAPÍTULO II - DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS.................... 105 CAPÍTULO III - DA FALSIDADE DOCUMENTAL.....................................................................105 CAPÍTULO IV - DE OUTRAS FALSIDADES............................................................................107 CAPÍTULO V - DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO........................ 107 TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA........................................107 CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL................................................................................................. 107 CAPÍTULO II - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL................................................................................................. 110 CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA......................... 111 QUESTÕES VUNESP.....................................................................................................................114 4. DIREITO PROCESSUAL PENAL.....................................................................................................115 DECRETO LEI N° 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 - CÓDIGO DE PROCESSO PENAL..... 115 TÍTULO VIII - DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXIÜARES DA JUSTIÇA..............................................................................115 CAPÍTULO I - DO JUIZ............................................................................................................ 115 CAPÍTULO II - DO MINISTÉRIO PÚBLICO..............................................................................116 CAPÍTULO III - DO ACUSADO E SEU DEFENSOR............................................................... 116 CAPÍTULO V - DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA............................................................... 116 TÍTULO X - DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES.............................................................................116 CAPÍTULO I - DAS CITAÇÕES................................................................................................ 116 CAPÍTULO II - DAS INTIMAÇÕES........................................................................................... 118 LIVRO II - DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE..................................................................................118 TÍTULO I - DO PROCESSO COMUM.......................................................................................... 118 CAPÍTULO I - DA INSTRUÇÃO CRIMINAL..............................................................................118 CAPÍTULO II - DO PROCEDIMENTO RELATIVO AOS PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI..................................................................................................................120 SEÇÃO I - DA ACUSAÇÃO E DA INSTRUÇÃO PRELIMINAR..........................................120 SEÇÃO II - DA PRONÚNCIA, DA IMPRONÚNCIA E DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA......... 121 SEÇÃO III - DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO. 122 SEÇÃO IV - DO ALISTAMENTO DOS JURADOS............................................................. 122 SEÇÃO V - DO DESAFORAMENTO..................................................................................123 SEÇÃO VI - DA ORGANIZAÇÃO DA PAUTA.....................................................................123 SEÇÃO VII - DO SORTEIO E DA CONVOCAÇÃO DOS JURADOS.................................124 SEÇÃO VIII - DA FUNÇÃO DO JURADO...........................................................................124 SEÇÃO IX - DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI E DA FORMAÇÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA.............................................................................................. 125 SEÇÃO X - DA REUNIÃO E DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DO JÚRI............................125 SEÇÃO XI - DA INSTRUÇÃO EM PLENÁRIO....................................................................127 SEÇÃO XII - DOS DEBATES.............................................................................................. 127 SEÇÃO XIII - DO QUESTIONÁRIO E SUA VOTAÇÃO...................................................... 128 SEÇÃO XIV - DA SENTENÇA............................................................................................ 129 SEÇÃO XV - DA ATA DOS TRABALHOS...........................................................................129 SEÇÃO XVI - DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO JÚRI.............. 130 CAPÍTULO V - DO PROCESSO SUMÁRIO.............................................................................130 CAPÍTULO VI - DO PROCESSO DE RESTAURAÇÃO DE AUTOS EXTRAVIADOS OU DESTRUÍDOS............................................................................................................................131 TÍTULO II - DOS RECURSOS EM GERAL..................................................................................132 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................132 CAPÍTULO II - DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO......................................................... 132 CAPÍTULO III - DA APELAÇÃO............................................................................................... 134 CAPÍTULO IV - DO PROTESTO POR NOVO JÚRI (REVOGADO).........................................135 CAPÍTULO V - DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS RECURSOS EM SENTIDO ESTRITO E DAS APELAÇÕES, NOS TRIBUNAIS DE APELAÇÃO........................................135 CAPÍTULO VI - DOS EMBARGOS........................................................................................... 135 CAPÍTULO VII - DA REVISÃO................................................................................................. 135 CAPÍTULO VIII - DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO............................................................ 136 CAPÍTULO IX - DA CARTA TESTEMUNHÁVEL......................................................................136 CAPÍTULO X - DO HABEAS CORPUS E SEU PROCESSO................................................... 137 LEI N° 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS........ 141 CAPÍTULO III - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS.......................................................... 141 DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................................................... 141 SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA E DOS ATOS PROCESSUAIS........................................141 SEÇÃO II - FASE PRELIMINAR......................................................................................... 141 SEÇÃO III - DO PROCEDIMENTO SUMARIÍSSIMO......................................................... 142 SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................143 QUESTÕES VUNESP.....................................................................................................................146 5. DIREITO PROCESSUAL CIVIL........................................................................................................147 LEI N° 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 - NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.................147 PARTE GERAL................................................................................................................................. 147 TÍTULO IV - DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA........................................................... 147 CAPÍTULO II - DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO...................................................... 147 CAPÍTULO III - DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA.....................................................................149 SEÇÃO I - DO ESCRIVÃO, DO CHEFE DE SECRETARIA E DO OFICIAL DE JUSTIÇA. 149 LIVRO IV - DOS ATOS PROCESSUAIS......................................................................................... 150 TÍTULO I - DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS..................... 150 CAPÍTULO I - DA FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS......................................................... 150 SEÇÃO 1 - DOS ATOS EM GERAL.....................................................................................150 SEÇÃO II - DA PRÁTICA ELETRÔNICA DE ATOS PROCESSUAIS................................150 SEÇÃO III - DOS ATOS DAS PARTES..............................................................................151 SEÇÃO IV - DOS PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ........................................................... 151 SEÇÃO V - DOS ATOS DO ESCRIVÃO OU DO CHEFE DE SECRETARIA.................... 152 CAPÍTULO II - DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS.................................152 SEÇÃO I-D O TEMPO....................................................................................................... 152 SEÇÃO II-D O LUGAR....................................................................................................... 153 CAPÍTULO III - DOS PRAZOS................................................................................................. 153 SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS...................................................................................153 SEÇÃO II - DA VERIFICAÇÃO DOS PRAZOS E DAS PENALIDADES.............................154 TÍTULO II - DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS................................................... 155 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................155 CAPÍTULO II - DA CITAÇÃO.................................................................................................... 155 CAPÍTULO III - DAS CARTAS.................................................................................................. 158 CAPÍTULO IV - DAS INTIMAÇÕES..........................................................................................159 PARTE ESPECIAL............................................................................................................................160 LIVRO I - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.........160 TÍTULO I - DO PROCEDIMENTO COMUM.................................................................................160 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................160 CAPÍTULO II - DA PETIÇÃO INICIAL......................................................................................160 SEÇÃO I - DOS REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL....................................................... 160 SEÇÃO II-D O PEDIDO..................................................................................................... 160 SEÇÃO III - DO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL................................................161 CAPÍTULO III - DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO............................................... 162 CAPÍTULO IV - DA CONVERSÃO DA AÇÃO INDIVIDUAL EM AÇÃO COLETIVA................ 162 CAPÍTULO V - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO................................162 CAPÍTULO VI - DA CONTESTAÇÃO....................................................................................... 162 CAPÍTULO VII - DA RECONVENÇÃO.....................................................................................164 CAPÍTULO VIII - DA REVELIA................................................................................................. 164 CAPÍTULO IX - DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO.................... 164 SEÇÃO I - DA NÃO INCIDÊNCIA DOS EFEITOS DA REVELIA........................................164 SEÇÃO II - DO FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR................................................................................................................................. 164 SEÇÃO 111 - DAS ALEGAÇÕES DO RÉU...........................................................................164 CAPÍTULO X - DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO.................... 164 SEÇÃO I - DA EXTINÇÃO DO PROCESSO.......................................................................164 SEÇÃO II - DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO.............................................165 SEÇÃO III - DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO............................165 SEÇÃO IV - DO SANEAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO....................... 165 CAPÍTULO XI - DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO......................................165 CAPÍTULO XII - DAS PROVAS................................................................................................ 166 SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS...................................................................................166 SEÇÃO II - DA PRODUÇÃO ANTECIPADA DA PROVA................................................... 167 SEÇÃO III - DA ATA NOTARIAL.........................................................................................168 SEÇÃO IV - DO DEPOIMENTO PESSOAL........................................................................168 SEÇÃO V - DA CONFISSÃO.............................................................................................. 168 SEÇÃO VI - DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA................................................ 169 SEÇÃO VII - DA PROVA DOCUMENTAL...........................................................................169 SUBSEÇÃO I - DA FORÇA PROBANTE DOS DOCUMENTOS...................................169 SUBSEÇÃO II - DA ARGUIÇÃO DE FALSIDADE........................................................ 171 SUBSEÇÃO III - DA PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL...................................171 SEÇÃO VIII - DOS DOCUMENTOS ELETRÔNICOS........................................................ 172 SEÇÃO IX - DA PROVA TESTEMUNHAL..........................................................................172 SUBSEÇÃO I - DA ADMISSIBILIDADE E DO VALOR DA PROVA TESTEMUNHAL... 172 SUBSEÇÃO II - DA PRODUÇÃO DA PROVA TESTEMUNHAL...................................173 SEÇÃO X - DA PROVA PERICIAL.....................................................................................175 SEÇÃO XI - DA INSPEÇÃO JUDICIAL...............................................................................177 CAPÍTULO XIII - DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA..................................................... 177 SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS...................................................................................177 SEÇÃO II - DOS ELEMENTOS E DOS EFEITOS DA SENTENÇA....................................179 SEÇÃO III - DA REMESSA NECESSÁRIA.........................................................................180 SEÇÃO IV - DO JULGAMENTO DAS AÇÕES RELATIVAS ÁS PRESTAÇÕES DE FAZER, DE NÃO FAZER E DE ENTREGAR COISA........................................................................180 SEÇÃO V - DA COISA JULGADA......................................................................................181 CAPÍTULO X IV - DA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA............................................................... 181 TÍTULO II - DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA.......................................................................182 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................182 CAPÍTULO II - DO CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA..........................................183 CAPÍTULO III - DO CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA..........................................184 CAPÍTULO IV - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PRESTAR ALIMENTOS..........................................................................185 CAPÍTULO V - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA PELA FAZENDA PÚBLICA........................ 186 CAPÍTULO VI - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, DE NÃO FAZER OU DE ENTREGAR COISA......................... 187 SEÇÃO I - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE FAZER OU DE NÃO FAZER.................................................................. 187 SEÇÃO II - DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA...........................................................................188 LIVRO III - DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS.....................................................................................................................188 TÍTULO II - DOS RECURSOS..................................................................................................... 188 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................188 CAPÍTULO II - DA APELAÇÃO................................................................................................ 189 CAPÍTULO III - DO AGRAVO DE INSTRUMENTO................................................................. 190 CAPÍTULO IV -D O AGRAVO INTERNO..................................................................................191 CAPÍTULO V - DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO............................................................ 192 LEI N° 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS............... 195 CAPÍTULO II - DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.................................................................. 195 SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA................................................................................................ 195 SEÇÃO II - DO JUIZ, DOS CONCILIADORES E DOS JUIZES LEIGOS.................................195 SEÇÃO III - DAS PARTES....................................................................................................... 196 SEÇÃO IV - DOS ATOS PROCESSUAIS................................................................................196 SEÇÃO V -D O PEDIDO.......................................................................................................... 197 SEÇÃO VI - DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES.........................................................................197 LEI N° 12.153, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 - DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA.......................................................................................................................................... 199 QUESTÕES VUNESP.....................................................................................................................204 6. NORMAS DE SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA.......................................... 205 CAPÍTULO II - DA FUNÇÃO CORRECIONAL.............................................................................205 SEÇÃO II - DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATÕRIOS......................................205 CAPÍTULO III - DOS OFÍCIOS DE JUSTIÇA EM GERAL........................................................... 206 SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS........................................................................................ 206 SEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES.............................................................................................. 206 SEÇÃO V - DO SISTEMA INFORMATIZADO OFICIAL.......................................................... 206 SUBSEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.......................................................................206 SUBSEÇÃO II - DA SEGURANÇA DO SISTEMA........................................................ 206 SUBSEÇÃO III - DO CADASTRAMENTO, MOVIMENTAÇÃO E CONTROLE ELETRÔNICO DE PROCESSOS E INCIDENTES PROCESSUAIS.............................207 SEÇÃO VI - DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS.....................................210 SUBSEÇÃO I - DOS LIVROS OBRIGATÓRIOS.......................................................... 210 SUBSEÇÃO II - DOS CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS.....................................213 SEÇÃO VII - DA ESCRITURAÇÃO.......................................................................................... 214 SEÇÃO VIII - DA ORDEM DOS SERVIÇOS DOS PROCESSOS EM GERAL........................216 SUBSEÇÃO I - DA AUTUAÇÃO, ABERTURA DE VOLUMES E NUMERAÇÃO DE FEITOS........................................................................................................................... 216 SUBSEÇÃO II - DA RECEPÇÃO E JUNTADA DE PETIÇÕES, DOS ATOS E TERMOS JUDICIAIS E DAS COTAS NOS AUTOS.......................................................................217 SUBSEÇÃO III - DA MOVIMENTAÇÃO DOS AUTOS.................................................. 218 SEÇÃO IX - DOS PAPÉIS EM ANDAMENTO OU FINDOS.................................................... 218 SEÇÃO X - DAS CERTIDÕES................................................................................................. 218 SEÇÃO XI - DOS MANDADOS................................................................................................ 219 SEÇÃO XII - DOS OFÍCIOS..................................................................................................... 220 SEÇÃO XIII - DAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS, TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES PROCESSUAIS E PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAIS POR MEIO ELETRÔNICO............. 220 SEÇÃO X IV - DAS CARTAS PRECATÓRIAS, ROGATÓRIAS E ARBITRAIS........................ 221 SEÇÃO X V - DAS INTIMAÇÕES.............................................................................................. 222 SEÇÃO XVII - DA CONSULTA E DA CARGA DOS AUTOS................................................... 223 SEÇÃO XVIII - DO DESENTRANHAMENTO DE PEÇAS E DOCUMENTOS DOS AUTOS....226 SEÇÃO XIX - DO ARQUIVAMENTO DE PROCESSOS.......................................................... 227 SUBSEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.......................................................................227 SUBSEÇÃO II - DO ARQ. DE PROCESSOS NA COMARCA DA CAPITAL................ 228 CAPÍTULO XI - DO PROCESSO ELETRÔNICO.........................................................................229 SEÇÃO I - DO SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO..........................................229 SEÇÃO IV - DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES INTERMEDIÁRIAS........................................230 SEÇÃO V - DA CONSULTA ÀS MOVIMENTAÇÕES PROCESSUAIS E DECISÕES............ 230 SEÇÃO VI - DA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS ELETRÔNICOS.....................................231 SUBSEÇÃO I - DISPOSIÇÃO INICIAL..........................................................................231 SUBSEÇÃO II - DA ELABORAÇÃO DE EXPED. PELO OFÍCIO DE JUSTIÇA........... 231 SUBSEÇÃO V - DO CUMPRIMENTO DE ORDENS JUDICIAIS..................................232 SUBSEÇÃO XIII - DA EXPEDIÇÃO DE MANDADOS DE LEVANTAMENTO.............. 232 QUESTÕES VUNESP.....................................................................................................................234 BLOCO III - CONHECIMENTOS GERAIS 1....................................................................................................................................................... INFORMÁTICA.........235 MS-WORD 2010.........................................................................................................................235 MS-EXCEL 2010.........................................................................................................................269 MS - POWER POINT 2010...........................................................................................................301 MS-WINDOWS 7 ........................................................................................................................317 CORREIO ELETRÔNICO..............................................................................................................329 INTERNET..................................................................................................................................... 331 QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 336 2. ATUALIDADES................................................................................................................................ 337 CAPÍTULO 1 - POLÍTICA..............................................................................................................337 CAPÍTULO 2 - ECONOMIA...........................................................................................................359 CAPÍTULO 3 - SOCIEDADE........................................................................................................ 375 CAPÍTULO 4 - CULTURA.............................................................................................................401 QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 410 3....MATEMÁTICA.................................................................................................................................. 411 CAPÍTULO 1 - CONJUNTOS E OPERAÇÕES NUMÉRICAS..................................................... 411 CONJUNTOS.............................................................................................................................411 SUBCONJUNTOS.....................................................................................................................411 CONJUNTOS NUMÉRICOS..................................................................................................... 411 POTENCIAÇÂO.........................................................................................................................416 RADICIAÇÃO.............................................................................................................................417 PRODUTOS NOTÁVEIS........................................................................................................... 417 FATORAÇÃO.............................................................................................................................418 MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.).....................................................................................418 MÓDULO................................................................................................................................... 419 DIVISIBILIDADE........................................................................................................................419 MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.).......................................................................................420 DIVISORES DE UM NÚMERO................................................................................................. 421 CAPÍTULO 2 - FRAÇÕES............................................................................................................ 422 PARTES DE UMA FRAÇÃO..................................................................................................... 422 CLASSIFICAÇÃO......................................................................................................................422 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES................................................................................................ 422 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ALGÉBRICAS.........................................................................423 RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES............................................................................424 CAPÍTULO 3 - EQUAÇÃO E SISTEMA DO 1° GRAU................................................................. 426 EQUAÇÃO DO 1° GRAU...........................................................................................................426 SISTEMA DO 1° GRAU.............................................................................................................427 CAPÍTULO 4 - RAZÃO E PROPORÇÃO.....................................................................................429 CAPÍTULO 5 - REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA...................................................... 432 CAPÍTULO 6 - EQUAÇÃO DO 2° GRAU.....................................................................................435 CAPÍTULO 7 - PORCENTAGEM................................................................................................. 440 CAPÍTULO 8 - JUROS..................................................................................................................444 CAPÍTULO 9 - SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E NOÇÕES DE GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA........................................................................................................................446 SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E NOÇÕES DE GEOMETRIA.............................................446 MEDIDAS DE COMPRIMENTO................................................................................................ 446 PERÍMETRO DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS {UNIDADES DE COMPRIMENTO).......447 PERÍMETRO DOS POLÍGONOS REGULARES.......................................................................447 PERÍMETRO DE OUTROS POLÍGONOS.................................................................................447 COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA................................................................................448 MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREA)......................................................................................... 448 ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS...........................................................................449 MEDIDAS DE VOLUME/CAPACIDADE....................................................................................449 VOLUME DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS........................................................ 451 MEDIDAS DE MASSA...............................................................................................................452 NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA.............................................................................................. 453 MÉDIA ARITMÉTICA.................................................................................................................459 QUESTÕES VUNESP.....................................................................................................................462 4. RACIOCÍNIO LÓGICO...................................................................................................................... 463 CAPÍTULO 1 - LÓGICA................................................................................................................463 CAPÍTULO 2 - FIGURAS DE LINGUAGEM E TERMINOLOGIA EM LÓGICA............................464 CAPÍTULO 3 - PRINCÍPIOS LÓGICOS....................................................................................... 467 CAPÍTULO 4 - PROPOSIÇÕES................................................................................................... 467 CAPÍTULO 5 - NÚMERO MÁXIMO DE VALIDAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES E NÚMERO DE LINHAS DAS TABELAS VERDADE............................................................................................. 469 CAPÍTULO 6 - ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS........................................................................470 CAPÍTULO 7 - TABELAS VERDADE........................................................................................... 470 CAPÍTULO 8 - VALIDAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS.............................................478 CAPÍTULO 9 - REGRAS GERAIS DOS SILOGISMOS CATEGÓRICO E HIPOTÉTICO........... 480 CAPÍTULO 10 - SILOGISMO CATEGÓRICO/ OS QUANTIFICADORES: TODO - NENHUM - ALGUM É-ALGUM NÃO É/ ARGUMENTOS..............................................................................481 CAPÍTULO 11 - SILOGISMO HIPOTÉTICO CONDICIONAIS / CONJ. / DISJ.............................485 CAPÍTULO 12 - DIAGRAMAS LÓGICOS..................................................................................... 488 CAPÍTULO 13 - SILOGISMO CATEGÓRICO..............................................................................491 CAPÍTULO 14-SILOGISMOS HIPOTÉTICOS............................................................................492 CAPÍTULO 1 5 - INTERSEÇÕES - EULER-VENN.......................................................................494 CAPÍTULO 16 - TABELA DE HIPÓTESES..................................................................................496 CAPÍTULO 17-TABELAS MULTICRITÉRIO...............................................................................497 CAPÍTULO 18-VERDADES E MENTIRAS.................................................................................498 QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 500 PROVA - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO TJ-SP - IN T E R IO R ..............................................501 LÍNGUA PORTUGUESA Prezado aluno (a), Tenha contato com o idioma todos os dias! Ele é seu! Lembre-se de que você deve manter-se sempre em con tato com exercícios e textos compatíveis com o seu co nhecimento. Nosso trabalho tem o intuito de fazer com que você dê inicio aos estudos para as provas, gradati- vãmente, para que não desanime nem desista. Aumente o seu vocabulário! A consulta a dicionários é, a principio, um pouco cansa tiva. Mas. depois, é uma agradável descoberta. Domine os pontos básicos! Você perceberá que multo do solicitado em concursos advém da atenção e da concentração à leitura. Use todo o tempo disponível para estar em contato com o Idioma. Não desperdice seu tempo! Não veja o idioma como um fantasma! Respeite-o e trate cada tema com dedicação e interesse próprios de quem não só necessita de um emprego, mas também observa a necessidade de falar e escrever corretamente o Idioma que é seu, imprescindível para a comunicação de um povo que busca sua Identidade e sua liberdade. A partir de agora, vamos ao trabalho e... SUCESSO! 1. MORFOLOGIA Morfologia é o âmbito da gramática cuja finalidade é es tudar as palavras no que tange á classe gramatical a que elas pertencem. Na Língua Portuguesa, há dez catego rias gramaticais, sendo seis variáveis e quatro invariá veis. Palavra Variável: é aquela que varia em gênero (mascu lino / feminino), número e grau (singular / plural). As classes gramaticais variáveis são: 1. Substantivo; 2. Artigo; 3. Adjetivo; 4. Numeral; 5. Pronome; 6. Verbo. Palavra Invariável: é aquela que não varia em gênero (masculino / feminino), número e grau (singular / plural). As classes gramaticais Invariáveis são: 1. Advérbio; 2. Preposição; 3. Conjunção; 4. Interjeição. Observação: os advérbios podem ser variáveis no grau superlativo. Na construção “Muitíssimo obrigado!”, a forma Inicial é superlativo de muito. CLASSES DE PALAVRAS 1.1. SUBSTANTIVO Substantivo é a palavra que dá nome ao que quer que seja. Quanto à formação, podem ser primitivos ou derivados. Primitivos, como o próprio nome já indica, são os que dão origem a outro. Exemplos: Pedra; casa; ferro; sol. Derivados são os que se originam de algum primitivo. Exemplos: Pedreiro; casamento; ferrugem; soleira. O substantivo pode apresentar-se com apenas um radi cal, por isso denomina-se substantivo simples: roupa, tempo, sol. Também pode compor-se com mais de um radical, formando um outro substantivo: guarda-roupa; guarda-sol; passatempo, capitão-de-mar-e-guerra. A es ses substantivos com dois ou mais radicais dá-se o nome de substantivos compostos. Além dessas subcategorizações. há outras: próprios, comuns, abstratos, concretos e coletivos. Próprios são os que nomeiam de modo particular, es pecífico: Vênus. Dinamarca. Sergipe, Sócrates, Guaíba, Rimbaud, etc. Comuns são os que nomeiam de modo geral, genérico: planeta, pais, estado, filósofo, rio. poeta. etc. Abstratos são os que. normalmente, derivam de verbo (substantivos deverbais), embora também possam dar nome a sensações, sentimentos, qualidades ou estados diversos. Representam conceitos abstraídos, depen dentes de uma abstração: amor, dor. Inteligência, can saço, etc. Concretos são os que, normalmente, não derivam de verbo e dão nome a conceitos independentes: lobiso mem, saci-pererê, fada. sol. casa. etc. Coletivos são os que. mesmo flexionados no singular, expressem ideia de coleção, quantidade: grupo, turma, enxame, falange, matilha, alcateia, esquadra, cáfila, etc. A classe dos substantivos pode apresentar variações de gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (aumentatlvo ou diminutivo). Tribuna! de Justiça do Estado de Sâo Pauto A flexão de gênero indica, pela forma, as noções de masculino e feminino. O artigo “O ” anteposto a um substantivo aponta o gênero masculino; o artigo “A”, o gênero feminino. O homem, o lápis, o mamute; a mulher, a paixão, a lousa. Não se confundam as noções de gênero e sexo, pois palavras nunca são do sexo X ou Y e nem têm multo direito a opções sexuais. Exe mBlo. básico: O leite (Português); la leche (Espanhol). Na verdade, a formação do feminino é completamente ilógica em nossa língua. Alguns substantivos trocam a terminação por “a”: menino / menina, cachorro / ca chorra, mestre / mestra, presidente / presidenta. Outros constroem o feminino por meio de formas muito distintas das do masculino: genro / nora, pai / mãe, frade / freira e outros tantos. Há os substantivos com uma única forma para os dois gêneros, obviamente denominados uniformes. Esses podem ser epicenos nos quais a noção de gê nero se indica pelo auxílio dos adjetivos macho / fêmea que devem concordar em gênero e número com o nome que modificarem: jacaré macho / jacaré fêmeo; borbo leta macha / borboleta fêmea. Esquisitice que fica mais simples por meio de outras expressões, igualmente cor retas como, por exemplo, o macho da borboleta ou a fê mea da borboleta. Ainda os há denominados comuns de dois gêneros, nos quais a distinção de gênero se produz apenas por meio do artigo ou de outro tipo de palavra determinante: o mártir/ a mártir; aquele fã / aquela fã; um artista/ uma artista e muitos mais. A uniformidade pode ocorrer nos substantivos sobreco- muns, que apresentam uma forma só para os dois gê neros (inclua-se o artigo): o cônjuge / o cadáver / o indi víduo / a vítima / a testemunha / a criatura e muitos tan tos outros. Quanto à mudança de número (singular ou plural), há alguns casos em que se segue uma norma bem geral: a característica da flexão dos nomes em Português é o “s” final: casa / casas; caju / cajus; breu / breus; rainha / ra inhas... Mas nem sempre é assim, visto que há especialíssimas outras possibilidades: cão / cães; órgão / órgãos; ser mão / sermões; bem como também haja plurais duplos e até triplos: corrimão / corrimãos, corrimões; ancião / anciãos, anciões, anciães. Para esse problema complicado, quem “mandou bem” foi o João Guimarães Rosa em seu Grande Sertão: V e redas, pela boca multifalante de Riobaldo: “ Pão ou pães é questão de opiniães”. Mas isso já é linguagem literária. E continuará havendo regras bem gerais, para as quais podem existir casos especiais: só para mencionar um exemplo, bem fora de tudo. Projétil e réptil podem ter formas plurais projéteis / répteis ou projetis / reptis se preferirmos as pronúncias oxítonas projétil / reptili igual mente aceitas pela norma padrão, embora em absoluto declínio usual. Algumas dessas generalizações vêm a seguir. Substantivos terminados em “or” : senhor / senhores; horror / horrores. Substantivos terminados em “ês”: português / portu gueses; francês / franceses. Substantivos terminados em “AL / EL / IL / OL / UL / A U / EU” Al - pedal / pedais. El - anel / anéis. IL - funil / funis (oxítono; útil / úteis (paroxítono). OL - anzol / anzóis. UL - azul / azuis. AU - degrau / degraus. EU - céu / céus. PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS Ainda de modo bem geral, a flexão dos substantivos compostos segue as orientações abaixo. Substantivo + Substantivo. Com essa estrutura, ambos se pluralizam. Couve-flor / couves-flores. Substantivo + Adjetivo. Com essa estrutura, ambos se pluralizam. Amor-perfeito / amores-perfeltos (nome de uma flor). Somente o primeiro elemento irá para o plural quando o segundo elemento represente alguma especi ficação do primeiro. Livro-caixa / llvros-caixa. Navio-escola / navios-escola. Verbo + Substantivo. Com essa estrutura, apenas o substantivo varia. Guarda-chuva / guarda-chuvas. Guarda-pó / guarda-pós. (casaco, jaieco). Guarda-louça / guarda-louças. Pega-ladrão / pega-ladrões. Verbo + Verbo. Com essa estrutura, variam ambos os formantes ou só 0 último. Corre-corre: corres-corres / corre-corres. Pega-pega: pegas-pegas / pega-pegas. Pisca-pisca: piscas-piscas / pisca-piscas. U n g u a p o r t u g u e s a Substantivo Preposição. Com essa estrutura, variam os formantes anteriores à preposição. Pé-de-moieque / pés-de-moleque. Major-Brigadeiro-do-ar / Majores-Brigadeiros-do-ar. Tenente-coronel-de-brigada / Tenentes-coronéis-de-bri- gada. Mala-sem-aiça-e-sem-rodinha / Malas-sem-alça-e-sem- rodinha. Expressões idiomáticas (consagradas pelo uso) são invariáveis. Sem-vergonha. Maria-vai-com-as-outras. 1.2. ARTIGO Artigo é a palavra que se antepõe a nomes designando- os definida ou indefinidamente. Dai sua subclassificação em definidos (O / OS para masculino) e (A / AS para feminino) ou indefinidos (UM / UNS para masculino) e (UMA / UMAS para feminino): Chamei o policial. / Chamei os policiais. / Guardei um dinheiro. / Guardei uma grana. Apenas umas moças me encantam. / Uns nascem em bom berço, etc. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Não se deve colocar artigo antes de nomes de lugares, também chamados topônimos, a menos que sejam es pecificados, como nos exemplos a seguir. Vou para Salvador; Vou para a Salvador do carnaval. Em muitos casos, o gênero do substantivo é denotado pelo artigo: a cal, o clã, o coma, o dó, o champanha, a comichão, a entorse, a alface. Alguns substantivos não admitem artigo em certas con dições: a. “Casa” com o sentido de lar: “Estive em casa o dia todo”. Tome cuidado com as especificações: “Fui para a casa da namorada”. b. Não existe artigo antes de pronomes de tratamento: “Acho que Vossa Excelência não acredita em si”. c. Não se usa artigo após os pronomes “cujo(s)”, “cuja(s)”: “O pai, cujo aluno (e não cujo o aluno) foi re provado, esteve na escola”. O artigo indefinido modifica o sentido de certas frases, como se pode verificar em: a. Poderá denotar intensidade: “Deu-me um (muito) ódio dela! ”. b. Poderá denotar aproximação numérica: “Ela tinha uns (aproximadamente) vinte anos”. 1.3. ADJETIVO O adjetivo é uma classe gramatical cujo papel essencial é modificar o substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade. Como exemplo, um trecho de um texto de Machado de Assis, cujo titulo é “Conto de Escola”, destacando os ad jetivos que dele fazem parte: “Chamava-se Raimundo este pequeno e era mole, apli cado. inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas em reter aquilo que a outros levava apenas trinta ou cin qüenta minutos. Vencia com o tempo, o que não podia fazer com o cérebro. Reunia a isso um grande medo do pai. Era uma crianca fina, pálida, cara doente; rara mente estava alegre. Entrava na escola depois do pa i e retirava-se antes. O mestre era mais severo com ele do que conosco". Percebe-se facilmente que o adjetivo caracteriza o subs tantivo e o acompanha, com ele concordando em gênero e número. Do ponto de vista semântico, o adjetivo pode nos sur preender, pois, ás vezes, sua posição diante do subs tantivo poderá dar á frase um outro sentido: em “ela era uma mulher pobre”, o adjetivo apresenta o sentido de ser uma mulher sem recursos, ao passo que em : “Ela era uma pobre mulher”, o adjetivo apresenta o sentido de que talvez seja uma mulher infeliz. Vejam-se outros exemplos: Homem grande / Grande homem; Rapaz simples / Simples rapaz. Nas frases a seguir, os termos podem ser permutados por adjetivos: Ele é um aluno sem disciplina. Ele é um homem sem alm a. Os versos falam do carinho da m ãe. Sua atitude foi uma atitude de crianca. “Sem disciplina” pode ser substituido por indisciplinado. “Sem alma” pode ser substituído por desalmado. “Da m ãe” pode ser substituído por materno. “De criança” pode ser substituído por infantil ou pueril. A esses termos, formados por duas ou mais palavras que possam ser substituídas por um adjetivo equiva lente, dá-se a denominação técnica de locuções adje tivas. Podem-se substituir, ainda como bons exemplos, as expressões em destaque por adjetivos corresponden tes: dádivas do céu por dádivas celestes; poder da igreja por poder eclesiástico; luz do sol por luz solar. Quanto á flexão de número, adjetivos, por norma, adap- tam-se ao substantivo ao qual se referem concordando com ele em gênero e número. Há casos um pouco distintos para adjetivos compos tos. O plural dos compostos adjetivos ocorre, de modo geral, pela flexão do último formante: Participamos de debates sobre a miséria social dos países latino-ameri canos. Assistimos a filmes franco-belgo-ítalo-hispâni- cos. Tribunal da Justíça do Estado de Sâo Paulo Os adjetivos cromáticos compostos constituem um caso à parte. Analisem-se os casos: Se o segundo elemento for um substantivo que especi fica o primeiro, ambos ficam invariáveis: Ele gosta de ca misas vermelho-sangue, mas detesta as verde-aba- cate. Caso a especificação se faça pelos adjetivos indicado res de tonalidade claro / escuro, apenas estes se flexi onam: Prefiro roupas azul-claras a outras que sejam verde-escuras. Pode também haver compostos policromáticos que, conforme o nome já diz, misturam cores: Torço para a seleção verde-amarela. Meu time usa camisas alvi-ru- bras. Evitam-se, embora sejam possíveis, construções desnecessárias como, por exemplo. Torço para o time de camisetas preto-branco-vermelhas ou branco-verme- Iho-pretas. Mais simples é usar-se, neste caso, uma forma: tricolor. Os adjetivos cromáticos simples, representados por um único vocábulo, flexIonam-se da seguinte forma: se forem adjetivos mesmo, de verdade e origem, concor dam com seu referente substantivo em gênero e nú mero: Uso camisas brancas. Quase não tenho roupas amarelas. Caso sejam adjetivos formados a partir substantivos por derivação, ficam invariáveis: Prefere os sutiãs rosa aos laranja. Perceba-se que “rosa” e “laranja” eram substan tivos que passaram a ter função adjetiva. GRAU DO ADJETIVO Em relação ao grau, utilIza-se o adjetivo a fim de com parar os substantivos entre si. - O adjetivo apresenta dois graus: a. Grau Comparativo Como o próprio nome já diz, esse grau deverá ser utili zado com a finalidade de comparar dois substantivos. “Esta classe é tão confortável quanto aquela”. “Ele é mais dedicado que o Irmão”. “Este sapato é menos caro que o meu”. b. Grau Superlativo O grau superlativo deverá ser utilizado quando se com para um substantivo entre muitos. Trata-se do superla tivo relativo. “Ele é 0 mais Inteligente da classe”. “Ele é o menos tímido do grupo”. Quando não houver comparações, o adjetivo estará no grau: Superlativo Absoluto Analítico: “Ela é muito bela”. Superlativo Absoluto Sintético: “Ela é belíssima”. ADJETIVOS UNIFORMES Existem adjetivos que apresentam o mesmo termo, tanto para o masculino quanto para o feminino, por Isso são chamados de uniformes: “ Aquele é um homem co mum casado com uma mulher vulgar.” Ou “Aquela é uma mulher comum casada com um homem vulgar.” Veja-se o quadro a seguir contendo algumas formas que possam causar uma certa confusão: COMPARATIVO DE SUPERIORI ADJETIVO DADE an a lít ic o SINTÉTICO BOM Mais bom Melhor MAU Mais mau Pior GRANDE Mais qrande Maior PEQUENO Mais pequeno Menor ALTO Mais alto Superior BAIXO Mais baixo Inferior SUPERLATIVO ABSOLUTO ANALÍTICO SINTÉTICO BOM Multo bom Otimo MAU Multo mau Péssimo GRANDE Muito grande Máximo PEQUENO Multo pequeno Mínimo ALTO Muito alto Supremo BAIXO Muito pequeno Infimo Veja-se o quadro a seguir com algumas formas do su perlativo absoluto sintético: ADJETIVO SUPERLATIVO Agil Agílimo Agradável Agradabilíssimo Agudo Acutíssimo Amargo Amaríssimo Amigo Amicíssimo Antigo Antiquíssimo Aspero Aspérrimo Atroz Atrocíssimo Benévolo Benevolentíssimo Bom Boníssimo / OtImo Capaz Capacíssimo Célebre Celebérrimo Cruel Crudelísslmo Difícil Dificílimo Doce Dulcíssimo Eficaz Eficacíssimo Fácil Facilimo Feliz Felicíssimo Fiel FIdelíssImo Frágil Fragílímo Frio Frigidíssimo Inimigo Inimicíssimo Jovem Juvenilissimo Livre LIbérrimo Magnífico Magnificentíssimo Magro Macérrimo Mau Péssimo Miserável MIserabIlíssimo U n g u a p o r t u g u e s a ADJETIVO SUPERLATIVO Negro Nigérrimo / Negríssimo Nobre Nobiiíssimo Pessoal Personalíssimo Pobre Paupérrimo / Pobríssimo Sábio Sapientíssimo Sagrado Sacratíssimo Simpático Simpaticíssimo Simples Simplíssimo / Simplicíssimo Terrível Terribilíssimo Veloz Velocíssimo OBSERVAÇÃO: A expressão “mais grande” estará correta quando hou ver o mesmo substantivo para dois adjetivos. Exemplo: Esta classe é mais grande do que confortável. Leia o texto a seguir: “Nesse tempo meu pai e minha mãe estavam caracteri zados: um homem sério, de testa larga, uma das mais belas testas que já vi, dentes fortes, queixo riio. fala tremenda: uma senhora enfezada, agressiva, ran zinza. sempre a mexer-se, bossas na cabeça mal pro tegida por um cabelinho ralo, boca má, olhos maus que em momentos de cólera se inflamavam com um brilho de loucura. As palavras grifadas são adjetivos e eles estão caracte rizando substantivos! 1.4. NUMERAL O numeral é a palavra que expressa quantidade, ordem, fração e multiplicação. Apresenta-se em forma adjetiva ou substantiva. Numeral adjetivo é o que acompanha o substantivo. Numeral adjetivo é o que substitui o substantivo. “Eram seis irmãos; até que um, o mais velho, morreu”. Veja-se que o numeral “seis” acompanha o substantivo irmão, sendo, portanto, numeral adjetivo. Já o numeral “um” substitui o substantivo Irmão. A este, dá-se o nome de numeral substantivo. Vejam-se agora outras formas de identificar o numeral diante do substantivo: Chegou em quarto lugar: posição relativa (numeral or dinal); Vendeu quarenta ingressos: quantidade (numeral cardi nal); Cobrou 0 triplo do preço: multiplicação (numeral multi- pllcatlvo); Vendeu dois terços dos ingressos (numeral fracioná rio). OBSERVAÇÕES: 1. O numeral quantifica por unidades inteiras ou fraclo- nadas o substantivo a que se refere. Quando essa quan tidade não pode ser determinada numericamente é substituído pelas palavras “muito” ou “pouco”, sendo, então, um advérbio de intensidade, 2. Não se esqueça, também, caro aluno, que se empre gam os numerais ordinais (um, dois, três) até dez e car dinais (primeiro, segundo, terceiro) a partir de onze para indicar século, títulos de nobreza, leis, códigos, títulos eclesiásticos, capítulos, artigos, volumes, 3. Após o nome de reis, rainhas, papas e imperadores colocam-se algarismos romanos (Papa Bento XVI / João Paulo II / D, Pedro I), Observe os numerais em um trecho de “Memórias Pós tumas de Brás Cubas” de Machado de Assis: “Disto isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta- feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara no Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, ríjos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos con tos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos” . “Duas” é um numeral cardinal e, como acompanha o substantivo horas, será um numeral adjetivo; enquanto “sexta” é um numeral ordinal adjetivo por acompanhar o substantivo “feira”. Repare que “1869” é um numeral car dinal e eqüivale a um substantivo pois substitui o subs tantivo “ano”. Não se confunda o numeral um com o artigo indefi nido um. Os termos um e uma serão artigos indefinidos quando puderem ser substituídos por um certo ou uma certa. Exemplos: Até mesmo um candidato que obtivera aprovação no concurso afirmou que a prova estava difícil. Visitou um país que preservava todos os seus monu mentos históricos. Era uma vez uma rainha que se fez grande e feliz. Já o numeral um poderá ser substituído por apenas um, um único ou somente um. Exemplos: Entre trezentos candidatos, um gabaritou a prova de português. Portanto, acrescente um copo de laranja e misture bem, A proposta não foi aceita, porque um país não assinou a proposta, O numeral também pode indicar exagero, quando em pregado hiperbolicamente: Exemplos: Peço-lhe mil desculpas! Já não lhe falei mil vezes? Espere um “segundinho”, por favor. Tribuna! de Justiça do Estado de São Pauio Tenha-se atenção para o vocábulo meio que poderá ser um numeral adjetivo que concorda com o substantivo em gênero e número. Exemplo: Pediram duas meias cervejas. OBSERVAÇÃO: Não confunda o numeral meio com o advérbio meio, pois 0 advérbio é invariável e modifica adjetivo. Exemplo: Ela está melo nervosa (um pouco). Veja-se a tabela comparativa dos numerais cardinais e ordinais, pois podem gerar dúvidas quando associados: 1.5. PRONOME Pronome é a palavra que representa os nomes ou a eles se refere, considerando-os apenas como pessoas do discurso. De modo mais geral, podem ser pronomes substanti vos, que substituem nomes: Ele chegou e eu lhe dei um beijo. Ou pronomes adjetivos, que acompanham no mes. Podem ainda subclassificar-se em: PRONOMES PESSOAIS Os pronomes pessoais se subdividem em três tipos, a saber; pessoais do caso reto, oblíquos e de tratamento. Pronomes pessoais do caso reto. Têm por finalidade substituir os substantivos e designar quais são as pessoas do discurso, desempenhando a função de sujeito ou, mais raramente a função de predl- catlvo na oração de que participem. São pronomes pessoais do caso reto: Pronomes pessoais oblíquos. Têm por finalidade substituir os complementos da ora ção como, por exemplo, objeto direto, objeto indireto. Os pronomes oblíquos se subdividem em dois tipos: áto- nos e tônicos. Pronomes Oblíquos Átonos Como 0 nome já Indica, os pronomes oblíquos átonos são fracos do ponto de vista da tonicidade. Eles jamais virão precedidos de preposição e são utili zados normalmente para substituir objeto direto e ob jeto indireto. São pronomes oblíquos átonos: Substituindo Objeto Direto: Ontem ela me viu na rua. Substituindo Objeto Indireto: Entreguel-lhe a enco menda, conforme me havia pedido. Pronomes Oblíquos Tônicos Conforme o nome já mostra, sâo fortes do ponto de vista da tonicidade. Eles sempre virão precedidos de preposição e normal mente são empregados utilizados para substituir objeto indireto ou objeto direto preposicionado. Ressalte-se que as formas comigo, contigo, conosco e convosco exercem, inclusive, a função de adjunto adverbial de companhia, dependendo do contexto sintático em que se ocorram. São pronomes oblíquos tônicos: U n g u a p o r t u g u e s a Substituindo Objeto Indireto: A mim importam os grandes pensamentos e atitudes: (Importam ao ho mem). Substituindo Objeto Direto Preposicionado: A ti o ilu sionista enganou direitinho: (enganou o homem). Exercendo Função de Adjunto Adverbial: Ela foi ao cinema comigo ontem: (foi com o homem). ‘ OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os pronomes retos ELE, ELA, NÓS, VÓS, ELES e ELAS também podem ser pronomes oblíquos tônicos! Nesse caso, eles deverão vir necessariamente antece didos de preposição. “Nem ela ajuda a ele”. “A ele” é complemento do verbo “ajudar”. Nesse caso é um objeto direto preposicionado, que deverá ser usado antes de nomes próprios, pronomes (pessoais do caso reto e indefinidos) e, Inclusive, a fim de evitar ambigüi dade: “Matou o leão o esperto macaco”. Perceba que, nesse caso, não há como saber quem matou quem. “Matou o leão ao esperto macaco”. Nesse caso, per- cebe-se que o leão, sujeito, matou o macaco, objeto di reto preposicionado. “Matou ao leão o esperto macaco”. Já nesse outro exem plo, o esperto macaco, sujeito, matou o leão, objeto di reto preposicionado. CUIDADOl Lembre-se de que os pronomes retos deverão ser uti lizados com a finalidade primordial de substituir o sujeito da oração. Se eles forem utilizados para substi tuir complemento, deverão vir obrigatoriamente precedi dos de preposição. Os pronomes pessoais oblíquos podem, ainda, ser recí procos ou reflexivos. Pronomes Pessoais Oblíquos Recíprocos Reciprocidade refere-se á mutualidade, ou seja, troca. Exemplos: Eles se ajudaram: (ajudaram um ao outro). Nós nos amamos: (amamos um ao outro). Pronomes Pessoais Oblíquos Reflexivos Situação em que o sujeito age e, simultaneamente, re cebe 0 reflexo de sua ação. Exemplos: Eu me amo: (amo a mim mesma). A criança se cortou: (cortou a si mesma). Ressalte-se que os pronomes oblíquos tônicos “si” e “consigo” (terceira pessoa do singular e plural) deverão empregar-se somente com valor reflexivo. Veja-se o quadro a seguir comparando construções corretas com construções incorretas: Os pronomes oblíquos tônicos “si” e “consigo”, inclu sive, devem ser utilizados para a pessoa de quem fala mos, ou seja, para “ele”, para “ela" ou para “você”. Essas formas jamais devem ser utilizadas para pessoas com as quais falamos. Exemplos: Você é tão egoísta, pois pensa apenas em si mesma; Ela fala bem de si. Outra observação importante dá-se em relação aos pro nomes oblíquos tônicos “conosco” e “convosco”. Es ses pronomes estão na sua forma sintética e deverão ser substituídos pelas suas formas analíticas quando houver na frase um termo determinante. Vejam-se os exemplos ilustrados na tabela a seguir: Tribunal da Justiça do Estado da Sâo Pauio Vejam-se comentários de suma importância em relação aos pronomes pessoais: 1® Não se encerra frase com pronomes pessoais do caso reto nas primeiras pessoas “eu” e “tu”. Para encer rar frase usam-se os pronomes oblíquos mim e ti. Exemplos: O professor entregou o trabalho para mim. Nunca haverá diferenças entre mim e ti. Ele confidenciou-me que nada mais há entre ele e ti. Preste atenção nas seguintes frases: O professor entregou o trabalho para eu fazer, pois, para mim, fazer este trabalho é fácil. Minha irmã trouxe o livro para mim. Meus pais fizeram tudo para eu entrar na faculdade. Ninguém irá à praia sem mim. Observe que, havendo uma referência, deve-se usar eu em relação ao verbo fazer. Note que há uma vírgula após m im , representando uma pausa antes do verbo. 2° O pronome lhe refere-se sempre á pessoa, enquanto os pronomes o e a referem-se a pessoas ou objetos. Exemplos: O pai deu um presente ao filho / O pai deu-lhe um pre sente. Encontrei o amigo / Encontrei-o. ATENÇAOl Veja a seguir como os pronomes o, a, os, as deverão ser empregados: Os pronomes oblíquos o, a, os, as ajustam-se ao verbo. Se o verbo terminar em R, S ou Z, eliminam-se essas consoantes e empregam-se as formas eufônicas LO, LA, LOS, LAS. Exemplos: Vender a casa / Vendê-la. Dar o presente / Dá-lo. Ajustar as finanças / Ajustá-la. Se os verbos terminarem em M ou SOM NASAL, acres centam-se as fonnas eufônicas NO, NA, NOS, NAS. Exemplos: Põe 0 livro sobre a mesa / Põe-no sobre a mesa. Receberam o presente alegres / Receberam-no. Os alunos fizeram o dever de casa / Fizeram-no. Saiba-se que o pronome oblíquo também pode substituir 0 pronome possessivo. Vejam-se os exemplos a seguir: A mãe beijou o rosto do filho / A mãe beijou o seu rosto / A mãe beijou-lhe o rosto. Uma angústia tirava o seu sono / Uma angústia tirava- lhe 0 sono. Morreu o pai dele / Morreu-lhe o pai. Quebro a sua cara! / Quebro-lhe a cara! Roubaram o meu livro / Roubaram-me o livro. Sujaram a tua blusa / Sujaram-te a blusa. Pronomes pessoais de tratamento. São utilizados para tratamento em correspondências e dados oficiais. Usado somente para as 3® pessoas. O verbo será sempre flexionado na 3® pessoa. Exemplo: Sua Santidade poderá vir ao Brasil ainda em 2017. Veja a tabela dos principais pronomes de tratamento, sua forma abreviada, bem como em que contexto eles são aplicados: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES; 1. Faz-se necessária a consonância entre as pessoas do discurso, ou seja, não se pode alterá-las no decorrer do texto. Veja os exemplos a seguir delineados na tabela comparativa: LÍNGUA PORTUGUESA 2. Confunde-se o emprego de pronomes de tratamento que admitem “vossa” e “sua”. Veja-se o quadro compa rativo: 3. No que tange à concordância, essa deverá ser reali zada sempre com a terceira pessoa, ainda que os pro nomes de tratamento se dirijam a segunda pessoa. Exemplo: Vossa Senhoria está muito comprometida com esse novo processo de reutilização da água. No Brasil, emprega-se o pronome de tratamento você em lugar de tu para determinar a pessoa a quem o emis sor se dirige. Cuidado, pois há um defeito de fala quando se usa o pronome tu com o verbo na terceira pessoa: “Tu não viu a garota chegar?” Esse tipo de construção deve ser evitado. Vejam-se alguns versos de Manuel Bandeira: PRONOMES POSSESSIVOS Como 0 próprio nome já diz, os pronomes possessivos indicam posse em relação as três pessoas do discurso. Veja o quadro: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1. A concordância do pronome possessivo, em gênero e número, se dará com o objeto da posse. Exemplo: Ela comprou seu vestido e sua sandália no shopping. (O seu vestido / A sua sandália). 2. Há casos em que o pronome possessivo será empre gado sem ideia de posse. Exemplo: Não seja desobediente, meu anjo. 3. No que tange á concordância, teremos as seguintes hipóteses: a. O possessivo concorda com o pronome de tratamento sempre na terceira pessoa. Exemplo: Vossa Excelência buscou seus relatórios? b. Se houver mais de um substantivo na oração, o pro nome possessivo concordará com o substantivo mais próximo. Exemplo: A aluna trouxe para a aula seus livros e caderno de ano tações. 4. Há situações em que os pronomes oblíquos átonos poderão assumir valor de pronome possessivo. Exemplos: Beijou-me o rosto / Beijou o meu rosto. Assaltaram-lhe a casa / Assaltaram a sua casa. 5. Alguns pronomes possessivos podem apresentar am bigüidade, dependendo do contexto em que são inseri dos. Exemplo: A professora não permitiu que o aluno consultasse seus livros na hora da prova. Nesse caso, não é possível sabermos se os livros são do aluno ou da professora, dai a necessidade de se uti lizarem as formas dele, deles, dela, delas. A professora não permitiu que o aluno consultasse os livros dele na hora da prova. PRONOMES DEMONSTRATIVOS Os pronomes demonstrativos têm por finalidade desig nar a posição em que uma pessoa ou coisa se situa, seja no espaço, no tempo ou no discurso. Pronome Demonstrativo no Espaço O pronome demonstrativo refere-se ao espaço. Exemplo: A mente fugia da sala. Percorria os corredores do palácio. A isso somava-se o medo. Pronome Demonstrativo no Tempo O pronome refere-se ao tempo. Exemplo: Bons tempos, Amigo, esses que lá se vão!!! Tribuna! de Justiça do Estado de São Pauio Pronome Demonstrativo no Discurso O pronome refere-se ao substantivo que representa a pessoa do discurso. Exemplo: Maria José, a empregada da casa, essa comportava- se, distante, calada e carrancuda. Os pronomes demonstrativos admitem as seguintes for mas: CUIDADO COM O PRONOME DEMONSTRATIVO ‘ MESMO” Não se deve utilizar o pronome mesmo para retomar substantivo anterior. Esse pronome deve ser utilizado para retomar oração ou reforçar expressão que foi men cionada anteriormente. Vejam-se os exemplos: PRONOMES INTERROGATIVOS São 03 pronomes quem, que, qual, quanto emprega dos para formular uma interrogação direta ou indireta. Exemplos: Qual trabalho esta sendo feito aqui? Quem chegou cedo? Quantos participaram dos ensaios? Não sei qual dos livros prefere... PRONOMES RELATIVOS O pronome relativo tem como referência o substantivo, retoma um substantivo anterior, ao qual se denomina re ferente ou antecedente. Pronomes relativos podem vir precedidos de preposição, se a regência do verbo assim 0 exigir. Ressalte-se que os pronomes relativos retomam apenas termos de procedência substantiva (nunca de procedên cia adjetiva). Exemplos: “O aluno, o qual me contou o fato, era do 2° ano”. O termo em destaque tem uma referência: o substantivo “aluno”. “Não vi 0 amigo a quem fiquei devendo o livro. ” O termo em destaque tem uma referência: o substantivo “amigo”. U n g u a p o r t u g u e s a “O ditador, a cujo poder o povo está submetido, será sempre odiado. ’ O termo em destaque tem uma refe- rénaa: o substantivo “o poder do ditador”. •A cidade onde nasci já foi bem tranqüila. ” O termo em destaque tem como referência: o substantivo “cidade”. ATENÇÃO! Os vocábulos o. a, os. as, quando seguidos de pronome relativo que ou da preposição de, eqüivalem a aquele, aquela aqueles, aquelas, aquilo e, como estes, são pronomes demonstrativos. Exemplos: A que disse foi ela. O que chegou mais cedo foi o professor. PRONOMES RELATIVOS E SUAS PECULIARIDA DES: 1. PRONOMES RELATIVOS CUJO / CUJA / CUJOS I CUJAS Os pronomes relativos cujo, cujos, cuja, cujas empre- gam-se entre um substantivo antecedente e um subs tantivo conseqüente, sempre indicando ideia de posse entre eles. Exemplos: “O tempo, cujas marcas ficam para sempre, é implacá vel”. Substantivo antecedente: o tempo; Substantivo conseqüente: as marcas; Relação de posse: as marcas do tempo. “A obra de cujo autor falei é interessante”. Substantivo antecedente: a obra; Substantivo conseqüente: o autor; Relação de posse: o autor das obras. “O amigo, cuja festa estava excelente, era o aniversari ante”. Substantivo antecedente: o amigo; Substantivo conseqüente: a festa; Relação de posse: a festa do amigo. Observações importantes acerca do pronome relativo cujo e suas variações: a. No que se refere á concordância nominal, cujo, cu jos. cuja, cujas sempre concordam com o substantivo subsequente, jamais com o substantivo antecedente. b. Esses pronomes jamais se empregam com artigos quaisquer. c. Esses pronomes devem vir precedidos de preposição, caso a regência dos termos seguintes assim o exigir. V e jam -se os exemplos: Eis a professora de cuja didática todos gostam / Todos gostam da didática da professora / Ora, quem gosta, gosta de alguma coisa. Essa é a amiga com cujas brincadeiras não concorda mos / Não concordamos com as brincadeiras da amiga / Ora, quem concorda, concorda com alguma coisa. O menino, em cujas promessas acreditei, partiu / Acre ditei nas promessas do menino / Ora, quem acredita, acredita em alguma coisa. d. Somente o pronome relativo “cujo” poderá indicar ideia de posse. Por esse motivo não há possibilidade de trocá-lo por outros pronomes relativos. 2. PRONOMES RELATIVOS ONDE / AONDE I DONDE (= DE ONDE) Vejam-se na tabela as diferenças entre esses três pro nomes relativos: 3. PRONOME RELATIVO “QUE” O pronome relativo “que” pode ser utilizado para retomar pessoa ou coisa. Sua regência se dá apenas com pre posições do tipo monossilábicas. Exemplos: A cidade em que moro é bastante populosa. Esta é a apostila com que
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