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Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Patologia
Curso de Medicina veterinária
Deontologia e Legislação Médico Veterinária
Terceira Avaliação
Alunos: Anna Maria Fernandes da Luz, Diovanna da Silva Pires, Marcos 
Daniel Rios Lima, Mayra Gonçalves Soares, Pedro Henrique Santos Aguiar, 
Shayenne Eduarda Costa Sampaio 
1) Sobre a lei dos crimes ambientais que versa acerca de crimes de maus-
tratos aos animais, previsto no Art. 32 da Lei n.º 9.605/1998, que discorre a 
respeito das acusações da prática do crime de maus-tratos aos animais na 
Medicina Veterinária, comente sobre:
a) A classe médica-veterinária que recorrentemente vem sendo acusada 
da prática de maus-tratos no exercício de sua atividade profissional.
RESPOSTA: 
De acordo com o Código de Ética do Médico Veterinário, Capítulo IV - Do 
Comportamento Profissional Art. 13. É vedado ao médico veterinário: XXI- 
praticar ou permitir que se pratiquem atos de crueldade para com os animais 
nas atividades de produção, de pesquisa, esportivas, culturais, artísticas, ou de 
qualquer outra natureza; Sendo a atividade médica-veterinária passível de 
responsabilização quando houver atuação com dolo (vontade direta de causar 
dano) ou culpa (conduta voluntária mas o dano embora indesejado é causado 
por inobservância de regra ou conduta), é notório que o profissional médico-
veterinário é responsável pelo meio empregado, mas não pelo resultado 
alcançado, sendo portanto, uma atividade meio e não fim.
Porém, confunde-se muito um resultado ruim com a efetiva ocorrência de erro 
médico-veterinário, e alguns proprietários além de buscar a reclamação nos 
órgãos de proteção ao consumidor, bem como ações judiciais para reparação 
dos danos materiais e morais, ultimamente tem crescido o registro de notícia-
crime da prática de maus-tratos aos animais por profissionais veterinários.
b) A facilitação de acesso aos canais de reclamações do consumidor - seja 
no Procon, judiciário, Conselho de Classe – que culmine em qualquer resultado 
indesejado na atividade médica-veterinária, seja uma sequela pós-cirúrgica, um 
tratamento que não seja bem-sucedido ou a morte do animal de estimação 
fazendo com que nasça a confusão entre mau resultado e erro médico.
RESPOSTA:
De acordo com a Lei n.º 9.605/1998, no Art. 32. qualquer prática de abuso, 
maus-tratos contra animais, é precisa de uma pena que consiste em ser uma 
detenção, de três meses a um ano, e multa, caso o animal seja um gato ou 
cão, a pena será de reclusão, de dois a cinco anos, multa e proibição de 
guarda. A pena aumentará caso haja morte do animal. Os canais de 
reclamações ajudam justamente nesse tipo de ocorrência, caso o médico 
veterinário tenha cometido algum erro, seja por negligência, imprudência ou 
imperícia, o caso deverá ser averiguado e os canais de reclamações acionados 
para estabelecer uma verdade. Muitas denúncias são feitas por maus 
entendidos e falha de comunicação, nem sempre o profissional será acusado 
como culpado. Por conta disso, os procedimentos clínicos e cirúrgicos devem 
ser acompanhados de documentações que provem a autorização do 
cliente/tutor, além disso, o médico veterinário deve cumprir com as leis do 
código de ética do médico veterinário.
c) A atividade médica-veterinária passível de responsabilização quando 
houver atuação com dolo (vontade direta de causar dano) ou culpa (conduta 
voluntária mas o dano embora indesejado é causado por inobservância de 
regra ou conduta), onde o profissional médico-veterinário é responsável pelo 
meio empregado, mas não pelo resultado alcançado, sendo portanto, uma 
atividade meio e não fim.
RESPOSTA:
O capítulo I do Código de Ética da Medicina Veterinária defende que a atuação 
profissional deve exercer a sua função com o máximo de sua capacidade, além 
de empenhar-se para promover as melhores condições de saúde aos animais e 
seres humanos dentro de suas habilitações. O seguinte capítulo ainda reforça a 
obrigação do médico veterinário de manter o seu aperfeiçoamento contínuo, 
aprimorando-se com base em estudos recentes e novas técnicas, aplicando-as 
para melhor desempenho e prevenindo falhas na execução dos seus serviços.
d) A efetiva ocorrência de erro médico-veterinário, e a prática de 
proprietários buscarem a reclamação nos órgãos de proteção ao consumidor, 
bem como ações judiciais para reparação dos danos materiais e morais.
RESPOSTA: 
O médico veterinário tem obrigação profissional, ética e civil, de exercer com 
excelência a sua profissão, dado que pode ser responsabilizado tanto civil 
quanto criminalmente no caso de comprovação de danos ocasionados aos 
pacientes. A responsabilidade civil aponta a culpa como o requisito para fazer 
nascer a obrigação de reparar o dano. O proprietário do animal que sofreu 
dano decorrente de erro veterinário, deverá produzir prova suficiente a 
comprovar o dano, a culpa do veterinário (negligência, imprudência ou 
imperícia) e o nexo causal entre o dano e a conduta do profissional. Por fim, o 
proprietário de animal de estimação deve buscar o Poder Judiciário para obter 
a justa e devida indenização, por outro lado, o médico veterinário deve atuar 
com dedicação e aplicar todas as técnicas e orientações científicas mais atuais.
e) O aumento dos registros de notícia-crime da prática de maus-tratos aos 
animais por profissionais veterinários.
RESPOSTA: 
Esse aumento de registros está diretamente ligado às constantes acusações 
devido a facilitação de acesso aos canais de reclamações do consumidor. 
Esses profissionais que praticam maus-tratos aos animais vão de encontro aos 
princípios da Medicina Veterinária, voltada para o restabelecimento da saúde 
do paciente e do bem-estar animal. Ainda que esse aumento seja incabível, 
pois quem escolhe tal profissão está ciente das práticas que lesem os bichos, 
os profissionais veterinários que cometerem tais atos serão penalizados de 
acordo com as respectivas leis.
 
2) “A temática da responsabilidade civil do médico veterinário não é 
discutida de modo minucioso na doutrina jurídica. É abordada, de forma 
genérica, na responsabilização dos profissionais liberais, considerada entre as 
profissões de nível superior com inexistência de vinculação hierárquica e 
exercício predominante técnico-intelectual de conhecimentos” 
(https://jus.com.br/artigos/12121/responsabilidade-civil-do-medico-veterinario). 
Baseados nesta informação, o que o grupo entende por responsabilidade civil?
RESPOSTA:
 Caracteriza-se como o emprego de normas com o intuito de reparar danos 
morais ou patrimoniais que um indivíduo, responsável por seus atos e 
pertencentes ou por atos de outros indivíduos, como também por imposição 
legal, causadas a um terceiro. Nessa perspectiva, a análise de elementos como 
a culpa ou dolo, dano, nexo de causalidade e ação ou omissão compreendem 
um conjunto de pressupostos gerais que auxiliam na compreensão e conclusão 
do caso estudado. Na esfera da Medicina Veterinária, a responsabilidade civil 
compreende o subjetivismo e o objetivismo. Sendo assim, a responsabilidade 
civil objetiva se fundamenta em situações que o profissional atua com 
negligência, imprudência ou imperícia no seu trabalho, sendo responsabilizado 
subjetivamente, como também, em situações que o profissional possui relação 
com riscos. Em contrapartida, a responsabilidade objetiva configura-se com 
relação aos riscos, sendo definido por leis ou por decorrência da atividade 
profissional. Por fim, destaca-se a importância do código de ética da Medicina 
Veterinária para elucidação dos fatos. 
3) A Medicina Veterinária é uma área que se debate diariamente com 
níveis elevados de estresse, podendo estes culminarem, caso não sejam bem 
geridos, em situações de burnout e depressão. A elevada taxa de suicídio entre 
os profissionais da medicina veterinária é um problema alarmante, cujos 
números não são novidades, já que desde os anos 70, existe uma grande 
incidência destes atos no campo da saúde 
(https://www.improveinternational.com).Comente sobre os três problemas relacionados com a prática da Medicina 
veterinária: Síndrome de burnout, o cansaço da compaixão e o sofrimento 
moral.
RESPOSTA:
 Síndrome de burnout é uma síndrome psicológica, causada pelo acúmulo de 
estresse dentro do ambiente de trabalho, que atinge principalmente os 
profissionais da saúde, pois lidam com a ideia de perda diariamente, sendo 
considerado como um elemento negativo da fadiga por compaixão, que tem 
origem na exposição prolongada de diferentes formas e fatores de stress e está 
associado a sentimentos de desalento, dificuldades em lidar com algo de forma 
positiva e eficaz. Estes sentimentos geralmente principiam lentamente, 
progredindo até à sensação de desânimo nas tarefas diárias. Ao associar 
contato direto, relacionamento intenso e estresse originado do pensamento que 
a vida do paciente está nas mãos dele, a Síndrome de Burnout na veterinária 
pode ser desencadeada.
 Os sinais da síndrome vão desde estresse físico e emocional a exaustão 
acompanhada de um desinteresse pelo trabalho e uma cobrança pessoal muito 
grande, porque a pessoa acredita que seu desempenho não é satisfatório. Um 
fator atenuante para o risco de suicídio é a depressão, que ocorre pelo 
desgaste físico e psicológico ocasionado pelas más condições de trabalho do 
profissional.
 A empatia poderá levar ao fenômeno da fadiga por compaixão e, se essas 
sensações escondem uma dor profunda e um sofrimento enorme, essa 
capacidade de empatia se potencializa, a fadiga de compaixão se torna mais 
evidente, pois, quanto maior a empatia do profissional com seu paciente, maior 
é a chance de ele internalizar os problemas do outro, além de ocasionar o 
doloroso sofrimento moral. Quando a realidade do trabalho entra em choque 
com os desejos, as aspirações, as motivações e os sonhos dos trabalhadores; 
quando o trabalhador consumiu o máximo de suas capacidades intelectuais, 
psicoafetivas, de aprendizagem e de adaptação, vem a certeza de que o nível 
alcançado de insatisfação não pode mais diminuir, e nesse ponto, tem o início 
do sofrimento. 
 O sofrimento moral ocorre quando se identifica qual é a escolha ética e 
profissional correta, mas se é impedido de agir de acordo com a mesma, 
levando a um estado de insatisfação, fadiga física e emocional, sentimentos de 
vazio e de fracasso pessoal surgem através de certas condições específicas, 
desde a incompetência e a negativa autoimagem até a impotência e o 
desinteresse frente à produtividade no trabalho, e nasce como resposta ao 
impacto causado por uma história individual permeada de projetos, de 
esperanças, de desejos e expectativas iniciais que não se realizaram, pois a 
realidade revelou ser muito diferente do que inicialmente foi idealizada. Esse 
processo dá origem à falta de envolvimento no trabalho, baixo investimento em 
desenvolvimento pessoal, desinteresse generalizado, traduzido como um 
desgaste na relação indivíduo-trabalho.
4. Quais as suas percepções sobre a disciplina Deontologia e Legislação 
Médico Veterinária? A disciplina contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal 
e profissional?
RESPOSTA:
A disciplina foi de suma importância para a compreensão e estudo do conjunto 
dos deveres, princípios e normas reguladoras dos comportamentos exigíveis 
aos profissionais Médicos Veterinários. Além do nosso desenvolvimento 
pessoal, por meio de discussões de situações que aprimoraram o nosso senso 
crítico e nossos valores éticos, a disciplina nos ajudará futuramente para que 
possamos seguir as regras e normas estabelecidas e exercemos com 
excelência nossas competências profissionais.

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