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Administração de Recursos Materiais - Aula 02 IMPRIMIR

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E 
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS – MPU 
ANALISTA E TÉCNICO - CARGOS 1 E 46 
TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 2 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 2 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
 Olá pessoal, 
Bom encontrá-los aqui em mais um encontro. 
 Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU: 
 => Classificação de Materiais – 2ª Parte. Especificação e 
Codificação de Materiais – 1ª Parte 
 Todos prontos? 
 Então vamos nessa ! 
AULA 2 
ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 
1 – Classificação de Materiais – 2ª Parte. 
2 - Especificação e Codificação de Materiais – 1ª Parte. 
3 - Revisão por tópicos e palavras-chave. 
4 – Questões desta Aula. 
 
1 – Classificação de Materiais – 2ª Parte. 
 1.1 – METODOLOGIA DE CÁLCULO DA CURVA ABC 
 A metodologia de Cálculo da Curva ABC corresponde a um 
fundamento que se aplica a quaisquer situações em que há a possibilidade de 
se definir prioridades. 
 Como exemplos, podemos citar o estabelecimento da tarefa mais 
importante a cumprir em relação a outra ou qual a obrigação mais 
representativa que outra. 
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 Assim, neste caso, verifica-se que a soma de algumas partes 
dessas tarefas ou obrigações de alta relevância provavelmente representa uma 
grande parcela das obrigações totais. 
 Desta forma, depois de ordenados pela importância relativa, as 
classes da curva ABC podem ser definidas conforme quadro a seguir. 
CURVA ABC – CLASSES DE IMPORTÂNCIA 
CLASSE A 
GRUPO DE ITENS MAIS IMPORTANTE QUE DEVEM SER 
TRATADOS COM ATENÇÃO ESPECIAL 
CLASSE B 
GRUPO DE ITENS EM SITUAÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE 
AS CLASSES A E C 
CLASSE C 
GRUPO DE ITENS MENOS IMPORTANTES QUE 
JUSTIFICAM POUCA ATENÇÃO 
 A seguir, temos uma figura ilustrativa da CURVA ABC: 
 
Disponível em: http://amarildonogueira.com.br/site/wp-
content/uploads/2010/03/grafico-ABC.jpg 
Acesso em 0/08/2010. 
 Vamos passar a uma análise histórica deste método, a fim de 
auxiliar no melhor entendimento. 
 Pareto, economista, sociólogo e engenheiro italiano, bem antes do 
surgimento das pesquisas econométricas, quando estudou a distribuição de 
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renda entre a população do sistema econômico no qual vivia, descobriu uma 
certa regularidade na distribuição da renda nos países capitalistas, assom 
como naqueles países onde imperavam relações feudais ou de capitalismo 
nascente. 
 Nestes estudo, estabeleceu-se um princípio, segundo o qual o 
maior segmento da renda nacional concentrava-se em uma pequena 
parte da mesma renda. 
 Fundamentado em estatísticas de diferentes países, Pareto anotou 
uma série de dados sobre o número de pessoas correspondentes a diferentes 
faixas de renda recebida. 
 Em seguida, com os dados obtidos, traçou um gráfico, marcando as 
diferentes faixas de renda no eixo das abcissas. Já, no eixo das ordenadas, o 
autour colocou o número de pessoas que recebiam rendas maiores ou iguais às 
de cada faixa. 
 Desta forma, Pareto observou que uma faixa de 80 a 90% da 
população pertencem a 2 ou 3 classes inferiores, chegando-se à conclusão de 
que qualquer meção que atingisse 2 ou 3 classes majoritárias estaria 
abrangendo a maior parte da população. 
 Nas últimas 3 décadas, após os esforços iniciais da General Electric 
americana, o princípio de Pareto foi se adaptando ao universo dos materiais, 
particularmente ao gerenciamento de estoques, com a denominação de 
CLASSIFICAÇÃO OU CURVA ABC. 
 Como dissemos, a CURVA ABC é um importante instrumento que 
permite identificar itens os quais justificam tratamento e atenção adequados 
em sua gestão. 
 Assim, a CLASSIFICAÇÃO ABC poderá ser implementada de 
várias maneiras, tais como, na verificação do tempo de reposição, valor de 
demanda/consumo, inventário, aquisições realizadas e outras. 
 No entanto, sua utilização mais comum corresponde à classificação 
por valor de consumo, da qual se obtêm, em conseqüência, as definições das 
Classes A, B e C, conforme colocados anteriormente. 
 
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 Vejamos um exemplo de análise resultante da CLASSIFICAÇÃO 
ABC: 
CLASSE %QUANTIDADE DE ITENS % DE VALOR 
A 5 75 
B 20 20 
C 75 5 
 Com essas informações obtidas, pode-se afirmar que: 
Ö CLASSE A: representa o grupo de MAIOR VALOR DE CONSUMO e 
menor quantidade de itens, que devem ser gerenciados com 
especial atenção 
Ö CLASSE B: representava o grupo de situação intermediária entre as 
classes A e B 
Ö CLASSE C: representa o grupo de menor valor de consumo e 
MAIOR QUANTIDADE DE ITENS, portanto financeiramente menos 
importantes, que ensejam menos atenção no gerenciamento. 
 
 A título de informação, destaca-se que a construção da CURVA 
ABC compreende 3 fases distintas, que são: 
Ö Elaboração de tabela mestra 
Ö Construção do gráfico 
Ö Interpretação do gráfico, com identificação plena de percentuais 
e quantidades de itens envolvidos em cada classe, bem como de 
sua respectiva faixa de valores 
 
 Por fim, registra-se que a CURVA ABC tem sido utilizada, entre 
outros casos, no gerenciamento de estoques, a fim de definir a política 
de vendas, bem como no estabelecimento de prioridades, em relação à 
programação da produção. 
 
 
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2 - Especificação e Codificação de Materiais – 1ª Parte. 
 
 2.1 - ESPECIFICAÇÃO - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 A especificação possui grande importância, pois é com ela que se 
baseia o ressuprimento necessário às atividades de uma organização. 
 Quando se apresenta de forma detalhada e completa, evita a 
compra de materiais em desacordo com as necessidades. 
 Além disso, os compradores não precisam distribuir “amostras” 
para que os fornecedores realizem a cotação de determinado item. 
 Como subproduto do PROCESSO DE ESPECIFICAÇÃO, temos a 
catalogação dos materiais usados pela empresa, bem como a possibilidade 
de se efetuar alguma padronização. 
 O sucesso do PROCESSO DE ESPECIFICAÇÃO irá depender 
obrigatoriamente das seguintes condições básicas: 
Ö EXISTÊNCIA DE CATALOGAÇÃO DE NOMES PADRONIZADOS 
Ö ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE DESCRIÇÃO 
Ö EXISTÊNCIA DE PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS 
 Erick, você pode definir melhor o que é a ESPECIFICAÇÃO ? 
 Ok, vamos esquematizar. 
DEFINIÇÃO RESUMIDA DE ESPECIFICAÇÃO 
DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM MATERIAL 
 
A FIM DE 
 
IDENTIFICÁ-LO + DISTINGUI-LO DE SEUS SIMILARES 
 
 
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 Essa definição é bem resumida, mas podemos colocar algumas 
definições mais abrangentes: 
OUTRAS DEFINIÇÕES SOBRE A ESPECIFICAÇÃO 
Ö CORRESPONDE À REPRESENTAÇÃO SUCINTA DE UM CONJUNTO DE 
REQUISITOS A SEREM SATISFEITOS POR UM PRODUTO, UM 
MATERIAL OU UM PROCESSO, INDICANDO-SE, SEMPRE QUE FOR 
APROPRIADO, O PROCEDIMENTO POR MEIO DO QUAL SE POSSA 
DETERMINAR SE OS REQUISITOS ESTABELECIDOS SÃO ATENDIDOS 
Ö CORRESPONDEM AOS REQUISITOS GLOBAIS, TANTO GERAIS COMO 
MÍNIMOS, QUE DEVEM OBEDECER AOS MATERIAIS, TENDO EM 
VISTA A QUALIDADE E A SEGURANÇA DELES 
Ö É O TIPO DE NORMA QUE SE DESTINA A FIXAR CONDIÇÕES 
EXIGÍVEIS PARA ACEITAÇÃO E/OU RECEBIMENTO DE MATÉRIAS-
PRIMAS, PRODUTOS SEMI-ACABADOS, PRODUTOS ACABADOS, ETC 
 
 2.2 – OBJETIVOS E VANTAGENS DA ESPECIFICAÇÃO 
 A ESPECIFICAÇÃO proporciona facilidades às tarefas, 
especialmente quanto à: 
Ö COLETA DE PREÇOS 
Ö NEGOCIAÇÃO EMPREENDIDA PELO COMPRADOR COM O 
FORNECEDOR 
Ö CUIDADOS NO TRANSPORTE 
Ö IDENTIFICAÇÃO 
Ö INSPEÇÃO 
Ö ARMAZENAGEM 
Ö PRESERVAÇÃO DOS MATERIAIS 
 Assim, a ESPECIFICAÇÃO apresenta um conjunto de condições 
destinadas a fixar os requisitos e características exigíveis na fabricação e no 
fornecimento de materiais. 
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 Além disso, destaca-se, entre as diversas vantagens da 
ESPECIFICAÇÃO, a eliminação de dúvidas que porventura se apresentem na 
identificação de um material, sendo que nunca podem-se confundir com um ou 
mais itens similares. 
 
 2.3 – CRITÉRIOS SOBRE A DESCRIÇÃO 
 A DESCRIÇÃO dever ser concisa, completa, assim como deverá 
possibilitar a individualização. 
 Importante destacarmos que se deve abolir o uso de vocábulos 
que se relacionam a marcas comerciais, gírias e regionalismos, que, de forma 
inadequada, consagram a nomenclatura dos materiais. 
 Desta forma, os requisitos para criarmos uma especificação devem 
ser os que colocamos no quadro a seguir. 
REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE UMA ESPECIFICAÇÃO 
Ö DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJETIVA 
Ö TERMOS TÉCNICOS ADEQUADOS E USUAIS 
Ö CRITÉRIO DE QUALIDADE PARA DETERMINADO USO 
 Assim, a DESCRIÇÃO PADRONIZADA de um material obedece a 
determinados critérios racionais, entre os quais merecem destaque: 
Ö A DENOMINAÇÃO DEVERÁ SER PREFERENCIALMENTE NO SINGULAR 
Ö A DENOMINAÇÃO DEVERÁ PRENDER-SE AO MATERIAL 
ESPECIFICAMENTE E NÃO A SUA FORMA OU EMBALAGEM, 
APRESENTAÇÃO OU USO 
 EX.: BARRA DE AÇO – ERRADO; AÇO EM BARRA – CERTO 
Ö USAR PREFERENCIALMENTE DENOMINAÇÕES ÚNICAS PARA 
MATERIAIS DA MESMA NATUREZA 
Ö USAR ABREVIATURAS PADRONIZADAS ADEQUADAMENTE 
 
 
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 2.4 – ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 
 Uma ESPECIFICAÇÃO de um determinado material estabelecida 
de forma adequada possui a estrutura que colocamos no esquema a seguir. 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 
NOME BÁSICO 
Ö CORRESPONDE AO PRIMEIRO TERMO DA 
ESPECIFICAÇÃO 
Ö EX.: LÂMPADA, SABÃO 
NOME 
MODIFICADOR 
Ö CORRESPONDE AO TERMO COMPLEMENTAR 
EX.: LÂMPADA INCANDESCENTE, LÂMPADA 
FLUORESCENTE, SABÃO EM PÓ E SABÃO 
LÍQUIDO 
CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS 
Ö CORRESPONDE ÀS INFORMAÇÕES 
DETALHADAS REFERENTES ÀS PROPRIEDADES 
FÍSICAS E QUÍMICAS DOS MATERIAIS 
Ö EX.: DENSIDADE, PESO ESPECÍFICO, 
GRANULOMETRIA, VISCOSIDADE, DUREZA, 
RESISTÊNCIA 
Ö DEVE-SE AINDA APONTAR: 
• TOLERÂNCIAS DAS PROPRIEDADES 
INDICADAS 
• MÉTODOS DE ANÁLISE DESSAS 
PROPRIEDADES 
• PADRÕES OU NORMAS A SEREM 
OBSERVADAS (EX.: ABNT) 
 
QUE PODEM SER OBTIDAS NOS MANUAIS E 
DESENHOS CONSTRUTIVOS DOS 
EQUIPAMENTOS E EM CATÁLOGOS TÉCNICOS 
DE FABRICANTES 
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 Ressalta-se que quaisquer que sejam os componentes que 
integram a regra fundamental para a FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO, ou 
seja, NOME BÁSICO, NOME MODIFICADOR e CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS, deverá conter, de acordo com cada caso, alguns ELEMENTOS 
AUXILIARES com informações destinadas a complementá-la. 
 Desta forma, busca-se evitar ou reduzir os denominados 
“esclarecimentos técnicos” (“como é que você quer este item ?”), que são 
responsáveis pela PERDA OCASIONAL DE TEMPO durante o processo de 
ressuprimento. 
 Além desses conceitos, em um horizonte ampliado, associa-se a 
especificação ao perfeito conhecimento do que seja a NORMALIZAÇÃO e a 
PADRONIZAÇÃO. 
ELEMENTOS AUXILIARES PARA A FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 
UNIDADE 
METROLÓGICA 
Ö A BOA ESPECIFICAÇÃO DEVE CONTER EM SEU 
BOJO AS INFORMAÇÕES REFERENTES: 
• À UNIDADE DE FORNECIMENTO DO 
MATERIAL 
• À UNIDADE DE CONTROLE ADOTADA PELA 
EMPRESAS 
• AO FATOR DE CONVERSÃO DA UNIDADE DE 
FORNECIMENTO PARA A UNIDADE DE 
CONTROLE, EM CASO DELAS SEREM 
DIFERENTES 
MEDIDAS 
Ö SE FOR CABÍVEL, DEVEM SER FORNECIDOS 
• DESENHOS DIMENSIONAIS E TOLERÂNCIAS 
LIMITES DE QUALIDADE NOS QUAIS O 
MATERIAL PODE SER FABRICADO E ACEITO 
PELO CONSUMIDOR 
• OUTRAS MEDIDAS, COMO CAPACIDADE, 
POTÊNCIA (HP), FREQÜÊNCIA (HZ), 
CORRENTE (A), TENSÃO (V) 
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CARACTERÍSTICAS 
DE FABRICAÇÃO 
Ö DEVEM-SE INDICAR, ENTRE OUTROS: 
• OS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
• DETALHES DE CONSTRUÇÃO OU EXECUÇÃO 
• ACABAMENTO DO MATERIAL 
CARACTERÍSTICAS 
DE OPERAÇÃO 
Ö CORRESPONDEM, AO LONGO DO PROCESSO 
DE PRODUÇÃO E DOS TESTES DE ACEITAÇÃO: 
• ÀSGARANTIAS EXIGIDAS 
• AOS TESTES A SEREM EXECUTADOS 
CUIDADOS COM 
RELAÇÃO AO 
MANUSEIO E 
ARMAZENAGEM 
Ö COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO E 
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DEVEM SER 
FORNECIDOS TODOS OS DETALHES SOBRE: 
Ö MANUSEIO 
Ö TRANSPORTE 
Ö PRECAUÇÕES 
 
 Colocaremos em separado os comentários esquematizados sobre a 
EMBALAGEM como ELEMENTO AUXILIAR PARA A FORMAÇÃO DA 
ESPECIFICAÇÃO, a fim de darmos mais ênfase ao assunto. 
EMBALAGEM 
DEVE LEVAR EM CONTA A FINALIDADE DO MATERIAL, COMO MEIOS 
DE TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAGEM, VISANDO A SUA 
INTEGRIDADE E EVITANDO PERDAS ATÉ O CONSUMO FINAL 
TIPOS DE EMBALAGEM MAIS COMUNS 
CAIXAS DE PAPELÃO 
ONDULADO 
Ö BAIXO CUSTO 
Ö LEVE 
Ö VIOLAÇÃO FACILMENTE PERCEBIDA 
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TAMBORES 
METÁLICOS 
Ö FÁCIL MANIPULAÇÃO E ARMAZENAGEM 
Ö RESISTÊNCIA 
Ö PROTEÇÃO ABSOLUTA 
Ö CAPACIDADE PARA REUTILIZAÇÃO 
FARDOS 
Ö USADOS PARA GRANDES VOLUMES, NO 
CASO EM QUE O CUSTO FINAL SE TORNA 
PROIBITIVO PARA OUTROS TIPOS DE 
EMBALAGEM 
RECIPIENTES 
PLÁSTICOS 
Ö USADOS PARALÍQUIDOS E PÓS 
Ö INFLEXÍVEIS/INQUEBRANTÁVEIS 
Ö RESISTENTE À CORROSÃO 
Ö MAIS LEVES QUE OS TAMBORES 
Ö PODEM SER REUTILIZADOS 
CAIXAS DE MADEIRA 
Ö RESISTENTES 
Ö BAIXO CUSTO 
Ö BOA PROTEÇÃO 
 
 2.5 – TIPOS PADRONIZADOS DE ESPECIFICAÇÃO 
 Pessoal, cabe destacar que é fundamental que se estabeleça uma 
lógica para se disponibilizar adequadamente as informações técnicas, com o 
intuito de: 
Ö GARANTIR A HOMOGENEIDADE DA DESCRIÇÃO 
Ö QUE OS MATERIAIS DE UM MESMO GRUPO CONTENHAM AS MESMAS 
INFORMAÇÕES NA MESMA SEQUÊNCIA 
 Com base nessas informações, surgem os tipos que norteiam a 
padronização da especificação, que são os que estão no quadro a seguir. 
 
 
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PADRÕES DE ESPECIFICAÇÃO 
CONFORME AMOSTRA 
Ö Usada quando há dificuldades em detalhar 
convenientemente as características do 
material 
Ö Deve ser evitada ao extremo 
Ö Exemplo: formulários, como notas fiscais, 
faturas, duplicatas 
POR PADRÃO E 
CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS 
Ö Usada quando se trata de materiais que 
possuam normas técnicas ou quando há 
condições de fornecer todos os dados 
conhecidos de um material 
Ö Exemplo: parafuso métrico, cabeça 
sextavada, em aço classe de resistência 
5.6 (ABNT-EB-168), cadmiado, diâmetro 
6,00mm, passo 1,00mm, comprimento 
16mm, corpo todo roscado, acabamento 
grosso, conforme norma ABNT PB-40 
POR COMPOSIÇÃO 
QUÍMICA 
Ö Usada quando há exigências de teor pré-
determinado para os componentes 
químicos do material 
Ö Exemplo: sulfato, amônia, para análise, 
solução 10% H2S 
POR MARCA DE 
FÁBRICA 
Ö Usada quando se deseja garantir a 
qualidade do material, aceitando-se a 
marca como padrão 
Ö Pode ser ou não aceito item equivalente 
Ö Exemplo: rolamento SKF 3210, ou 
equivalente 
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CONFORME DESENHO 
Ö Usada quando a forma e as características 
do material são complexas, não havendo 
possibilidade de especificação por nenhum 
dos tipos descritos 
Ö No desenho, estão contidas todas as 
dimensões e características, inclusive o 
tipo de matéria-prima para fabricação 
Ö Exemplo: engrenagem conforme desenho 
nº ... (mencionar número e empresa 
projetista da peça ou equipamento) 
 
 2.6 – NORMALIZAÇÃO 
 O homem, desde as formas mais primitivas de vida em grupo, 
sentiu necessidade de estabelecer normas, princípios, assim como das regras 
definidoras das relações dos membros do grupo. 
 Desde aquela época, nos mais diferentes ramos de suas atividades 
cotidianas, o homem sempre se condiciona às regras que estabelece e aos 
padrões que cria. 
 Observa-se então que a norma é fruto de consenso, de acordo 
firmado entre partes envolvidas. 
 Com as empresas se aplica o mesmo, pois também carece de 
normas, desde as de cunho absolutamente administrativo até as normas 
técnicas. 
 Ao inserirmos algumas considerações sobre a normalização neste 
tópico, viemos demonstrar uma correlação de conhecimentos técnicos, a fim 
de desenvolvermos o tema sobre a especificação. 
 
 2.7 – VANTAGENS DA NORMALIZAÇÃO 
Em termos da organização, destacam-se, entre outras, as seguintes 
vantagens: 
Ö SIMPLIFICAÇÃO 
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Ö INTERCAMBIALIDADE 
Ö COMUNICAÇÃO 
Ö ADOÇÃO RACIONAL DE SÍMBOLOS E CÓDIGOS 
Ö ECONOMIA GERAL 
Ö SEGURANÇA 
Ö DEFESA DO CONSUMIDOR 
 Além disso, podemos destacar algumas vantagens técnicas 
oriundas de procedimentos de normalização: 
Ö Menor tempo utilizado no planejamento 
Ö Maior segurança e menor possibilidade de diferenciações pelo uso 
de produtos normalizados 
Ö Menor possibilidade de falhas técnicas na seleção 
Ö Economia de tempo para o processo técnico de produção 
Ö Simplificação de decisões pelos responsáveis 
Ö Simplificação nos entendimentos entre projetistas, montadores e 
engenheiros de produção 
Ö Menor tempo de preparação do pessoal técnico 
Ö Simplificação dos métodos de montagem em conformidade com 
as normas 
Ö Limitação de correções no decorrer da produção 
Ö Asseguramento da intercambialidade e reutilização de peças, 
desenhos, embalagens e gabaritos de verificação, processos e 
produtos melhorados 
Ö Eliminação de preconceitos que possam surgir pela programação 
mal elaborada 
Ö Possibilidade de cálculos mais econômicos 
 
 
 
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 Erick, você pode afinal definir o que é a NORMALIZAÇÃO ? 
 A normalização tem recebido várias definições, cada uma de acordo 
com sua origem, algumas mais filosóficas ou econômicas e outras puramente 
técnicas. 
 Desta forma, vamos colocar um quadro para fixarmos a definição. 
NORMALIZAÇÃO 
É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO 
METÓDICO E PRECISO DE PRECEITOS DESTINADOS A 
Ö ESTABELECER REGRAS PARA EXECUÇÃO DE: 
• CÁLCULOS 
• PROJETOS 
• FABRICAÇÃO 
• OBRAS 
• SERVIÇOS 
• INSTALAÇÕES 
Ö PRESCREVER CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA NA 
EXECUÇÃO DE: 
• OBRAS 
• MÁQUINAS 
• INSTALAÇÕES 
Ö RECOMENDAR REGRAS PARA ELABORAÇÃO DE OUTRAS NORMAS 
E DEMAIS DOCUMENTOS NORMATIVOS 
 Com relação às normas brasileiras, cabe registrar que elas são 
resultantes de um processo de consenso entre os diferentes integrantes do 
sistema composto por: 
Ö Governo 
Ö Setor produtivo 
Ö Comércio 
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Ö Consumidores 
 Podemos considerar que as normas brasileiras em suas prescrições 
têm o objetivo de obter: 
Ö defesa dos interesses nacionais 
Ö racionalização na fabricação ou produção e na troca de bens e serviços, 
por meio de operações sistemáticas e repetitivas 
Ö proteção dos interesses dos consumidores 
Ö segurança de pessoas e bens 
Ö uniformidade dos meios de expressão e comunicação 
 As normas diferem quanto à forma e ao tipo, a depender dos 
aspectos particulares de um assunto a ser abordado. 
 Os tipos de normas são: 
Ö PROCEDIMENTO OU NORMA PROPRIAMENTE DITA 
Ö ESPECIFICAÇÃO 
Ö PADRONIZAÇÃO 
Ö MÉTODO DE ENSAIO 
Ö TERMINOLOGIA 
Ö SIMBOLOGIA 
Ö CLASSIFICAÇÃO 
 Já em relação aos níveis de elaboração ou aplicação das normas, 
elas podem ser: 
Ö NÍVEL INDIVIDUAL 
Ö NÍVEL DE EMPRESA 
Ö NÍVEL DE ASSOCIAÇÃO 
Ö NÍVEL NACIONAL 
Ö NÍVEL REGIONAL 
Ö NÍVEL INTERNACIONAL 
 
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 Por fim, registramos os PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO noquadro a seguir. 
PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO 
Ö A NORMALIZAÇÃO É ESSENCIALMENTE UM ATO DE SIMPLIFICAÇÃO 
Ö A NORMALIZAÇÃO É UMA ATIVIDADE SOCIAL, BEM COMO 
ECONÔMICA 
Ö A PROMOÇÃO DA NORMALIZAÇÃO DEVE SER FRUTO DE 
COOPERAÇÃO MÚTUA DE TODOS OS INTERESSADOS 
Ö A SIMPLES PUBLICAÇÃO DE UMA NORMA TEM POUCO VALOR, A 
MENOS QUE ELA POSSA SER APLICADA 
Ö A APLICAÇÃO DA NORMALIZAÇÃO PODE ACARRETAR SACRIFÍCIOS 
DE POUCOS PARA O BENEFÍCIO DE MUITOS 
 
 2.8 – PADRONIZAÇÃO 
 O termo PADRONIZAÇÃO está intrinsecamente relacionado com a 
ESPECIFICAÇÃO. 
 Desta forma, esse tema pode ser definido de algumas formas, 
como as que colocamos no esquema seguinte. 
PADRONIZAÇÃO - SINÔNIMO DE SIMPLIFICAÇÃO 
Ö ANÁLISE DE MATERIAIS A FIM DE PERMITIR SEU INTERCÂMBIO, 
POSSIBILITANDO, ASSIM, REDUÇÃO DE VARIEDADES E 
CONSEQÜENTE ECONOMIA 
Ö UMA FORMA DE NORMALIZAÇÃO QUE CONSISTE NA REDUÇÃO DO 
NÚMERO DE TIPOS DE PRODUTOS OU COMPONENTES, DENTRO DE 
UMA FAIXA DEFINIDA, AO NÚMERO QUE SEJA ADEQUADO PARA O 
ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES EM VIGOR EM UMA OCASIÃO 
Ö É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO 
METÓDICO E PRECISO DE CONDIÇÕES A SEREM SATISFEITAS, COM 
O OBJETIVO DE UNIFORMIZAR FORMATOS, DIMENSÕES, PESOS OU 
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OUTRAS DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO, MATERIAIS, 
APARELHOS, OBJETOS, PRODUTOS INDUSTRIAIS ACABADOS, OU, 
AINDA, DE DESENHOS E PROJETOS 
 
 2.9 – OBJETIVOS DA PADRONIZAÇÃO 
 A PADRONIZAÇÃO possui alguns objetivos, os quais iremos abordar 
a seguir. 
Ö DIMINUIR O NÚMERO DE ITENS NO ESTOQUE 
 A padronização tem como objetivo evitar a variedade de materiais 
de mesma classe, utilizados para o mesmo fim, diminuindo o número de itens 
em estoque, com reflexos técnicos e econômicos para a empresa 
Ö SIMPLIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
 Corresponde na escolha, entre as variedades existentes, de um 
material qualquer, de um ou vários tipos julgados satisfatórios, de modo que 
esse número reduzido de variedades satisfaça às necessidades da empresa. 
 Desta forma, consegue-se a eliminação dos tipos ineficientes, o 
que torna a padronização um fator decisivo contra o desperdício. 
Ö PERMITIR A COMPRA EM GRANDES LOTES 
 A padronização influencia na eficiência das compras, ou seja, 
contribuiu para a redução do número de itens, assim como permite a aquisição 
de quantidades maiores do item padronizado e possibilita a obtenção de 
melhores preços. 
Ö DIMINUIR O TRABALHO DE COMPRAS: 
 A padronização leva à redução do número de concorrências, 
propiciando aos envolvidos nos procedimentos a concentração sobre menor 
quantidade de itens e, conseqüentemente, especialização e melhor nível de 
serviço. 
Ö DIMINUIR OS CUSTOS DE ESTOCAGEM 
 O programa de padronização que vem a reduz o número de 
variedades permite: 
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• simplificar a armazenagem, diminuindo seus encargos e controle de 
materiais 
• facilitar o arranjo físico do almoxarifado, reduzindo o espaço necessário 
para o armazenamento 
• facilitar a centralização dos estoques 
• reduzir o capital empatado na formação dos estoques 
• diminuir os trabalhos de inventário 
 
Ö REDUZIR A QUANTIDADE DE ITENS ESTOCADOS 
 Ao se reduzir a variedade de itens em compra, a padronização 
permite a diminuição da quantidade de itens a serem armazenados 
Ö ADQUIRIR MATERIAIS COM MAIOR RAPIDEZ 
 Com a diminuição do número de itens a se adquirir, reduz-se a 
quantidade de processos de compra, o que possibilita maior rapidez às 
aquisições 
Ö EVITAR A DIVERSIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE MESMA 
APLICAÇÃO 
 A padronização evita a diversificação dos materiais e possibilita sua 
aplicação padronizada em locais onde anteriormente se utilizavam materiais 
diversos. 
Ö OBTER MAIOR QUALIDADE E UNIFORMIDADE 
 A padronização permite adotar material de boa qualidade que 
substitui outros de qualidade diferente e que atendem a todas as necessidades 
da empresa, uniformizando o manuseio e a armazenagem. 
 
2.10 – VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO 
 De acordo com os comentários que apresentamos em relação aos 
objetivos, a utilização de materiais padronizados pela empresa possibilita, 
entre outras, as seguintes vantagens: 
 
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VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO 
REDUZIR O RISCO DE 
FALTA DE MATERIAIS 
NO ESTOQUE 
Ö Ao se reduzir variedades, gerenciam-se 
menores quantidades de itens com 
maiores quantidades, o que diminui o 
valor do imobilizado em estoque e os 
perigos de obsolescência 
PERMITIR COMPRA EM 
GRANDES LOTES 
Ö Ao se ampliar o poder de compra pela 
aquisição de maiores quantidades de 
menos itens, a padronização reduz o 
número de concorrências, as compras 
mais eficientes e possibilita, inclusive, a 
obtenção de preços mais convenientes 
REDUZIR A 
QUANTIDADE DE ITENS 
NO ESTOQUE 
Ö Ao se reduzir as variedades, consegue-se 
diminuir o custo de armazenamento, 
simplificar os meios de estocagem, 
melhorando o layout e diminuindo o 
espaço físico 
 
2.11 – ANÁLISE DE VALOR 
 A ANÁLISE DE VALOR é um recurso sistemático que visa buscar a 
redução de custos, por meio da utilização de certas técnicas básicas e de um 
trabalho planejado, a fim de desenvolver novos meios de obtenção da mesma 
função por menores gastos. 
 Assim, tais conceitos são plenamente identificados com a 
Administração de Materiais, por meio de especificações de compra que, por 
motivos econômicos, devem ser submetidas, de modo contínuo, às técnicas 
explicitadas. 
 Esse tema consiste na análise preliminar da especificação e/ou 
desenho do material que se deseja comprar, ao se utilizar: 
Ö o conhecimento da tecnologia de fabricação e providenciando, quando 
procedente 
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Ö a alteração da especificação ou revisão do projeto, com o objetivo de 
obter maior desempenho do material, menor custo de fabricação ou 
preço final da compra 
Ö a adequação ao mercado fornecedor 
Ö a nacionalização 
 
 2.12 – VANTAGENS DA ANÁLISE DE VALOR 
 Para implementação da Análise de Valor, é necessária uma infra-
estrutura para garantir o sucesso da empreitada. 
 As vantagens que decorrem da ANÁLISE DE VALOR dividem-se em: 
Ö BENEFÍCIOS NÃO QUANTIFICÁVEIS 
Ö BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS 
 
 2.12.1 - BENEFÍCIOS NÃO QUANTIFICÁVEIS 
 Entre outros, relacionam-se como BENEFÍCIOS NÃO 
QUANTIFICÁVEIS: 
• ENGENHARIA DE PRODUTOS 
• ENGENHARIA INDUSTRIAL 
• ENGENHARIA DE FERRAMENTAS 
• MANUFATURA 
• PROGRAMAÇÃO 
• COMPRAS 
• ASSISTÊNCIA TÉCNICA 
• CONTROLE DE QUALIDADE 
 
 
 
 
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 2.12.2 - BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS 
 Quanto aos BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS, podemos 
relacionar, entre outros, os seguintes: 
• QUANTO AO MATERIAL 
• QUANTO AO PROCESSO 
• PEÇAS NORMALIZADAS PARA ITENS ESPECIAIS 
• NÚMERO DE COMPONENTES 
• PESO 
• CUSTO DE DOCUMENTAÇÃO 
• FERRAMENTAL 
• TEMPO TOTAL ENTRE EMISSÃO DA COMPRA E ENTREGA DO 
MATERIAL 
• ECONOMIA FINAL 
 
 2.13 - CODIFICAÇÃO 
 De modo geral, as organizações sempre se preocuparam em 
identificar com facilidade a grande quantidade e diversidade de seus materiais. 
 A solução encontrada foi a representação por meio de um 
conjunto de símbolos alfanuméricos ou simplesmente numéricos que 
traduzem as características dos materiais, de maneira racional, metódica e 
clara, para se transformar em linguagem universal de materiais na 
organização. 
 Desta forma, nasceu a CODIFICAÇÃO, cujas características 
principais estão no quadro a seguir. 
CODIFICAÇÃO 
Ö É UMA VARIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
Ö CONSISTE EM ORDENAR OS MATERIAIS DA EMPRESA SEGUNDO UM 
PLANO METÓDICO E SISTEMÁTICO, DANDO A CADA UM DELES 
DETERMINADO CONJUNTO DE CARACTERES 
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Ö O CÓDIGO, POR CONSEGUINTE, É SECRETO, SOMENTE O ENTENDE 
QUEM POSSUIR O PLANO DE CODIFICAÇÃO, QUE SE CONSTITUI NA 
CHAVE PARA SUA INTERPRETAÇÃO 
Ö NÃO HÁ, AINDA, PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O 
ESTABELECIMENTO DO PLANO DE CODIFICAÇÃO, O QUAL PODE 
SER DESENVOLVIDO A CRITÉRIO DE CADA INTERESSADO, 
CONFORME AS PECULIARIDADES INERENTES AO RAMO E PORTE 
DA EMPRESA 
 
 2.14 – OBJETIVO DA CODIFICAÇÃO 
 A CODIFICAÇÃO alicerça-se em bases técnicas, a partir de uma 
análise dos materiais da empresa. 
 Ela possui como objetivo proporcionar aos envolvidos a solicitação 
de materiais por seu código, ao invés do nome habitual, bem como possibilitar 
a utilização de sistemas automatizados de controle. 
 Assim, a CODIFICAÇÃO, possui os seguintes objetivos: 
Ö FACILITAR A COMUNICAÇÃO INTERNA NA EMPRESA NO QUE SE 
REFERE A MATERIAIS E COMPRAS 
Ö EVITAR A DUPLICIDADE DE ITENS NO ESTOQUE 
Ö PERMITIR AS ATIVIDADES DE GESTÃO DE ESTOQUES E COMPRAS 
Ö FACILITAR A PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS 
Ö FACILITAR O CONTROLE CONTÁBIL DOS ESTOQUES 
 Podemos concluir que, conseqüentemente, a CODIFICAÇÃO 
permite o pleno controle do estoque, de compras em andamento e de 
recebimento. 
 
 2.15 – TIPOS DE CODIFICAÇÃO 
 Há diversos modos de se estabelecer um código para os materiais, 
desde a numeração arbitrária dos itens à medida que dão entrada no 
almoxarifado até aqueles que catalogam os materiais segundo uma seqüência 
lógica. 
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 Uma boa codificação ocorre quando a simples visualização do 
código por aqueles que o manuseiam permite identificar, de modo geral, o 
material, faltando apenas os detalhes para a identificação total, o que somente 
será obtido consultando-se os catálogos de materiais. 
 Assim, observa-se que da combinação CODIFICAÇÃO + 
ESPECIFICAÇÃO obtém-se o Catálogo de Materiais da empresa, 
ferramenta fundamental para o exercício das atividades dos funcionários 
envolvidos nos procedimentos de GESTÃO DE ESTOQUES, COMPRA E 
ARMAZENAGEM. 
 Em regra, os Planos de Codificação seguem o mesmo princípio, 
dividindo os materiais em grupos e classes, conforme esquematizados a 
seguir: 
GRUPO 
Ö designa a família, o agrupamento de 
materiais, com numeração de 01 a 99 
CLASSE 
Ö identifica os materiais pertencentes à família 
do grupo, numerando-os de 01 a 99 
NÚMERO 
IDENTIFICADOR 
Ö qualquer que seja o sistema, há necessidade 
de individualizar o material, o que é feito a 
partir da faixa de 001 a 999, reservada para 
a numeração correspondente de identificação 
DÍGITO DE 
CONTROLE 
Ö para os sistemas mecanizados, é necessária 
a criação de um dígito de controle para 
assegurar confiabilidade de identificação 
pelo programa 
 
 Desta forma, ao se selecionar um determinado sistema de 
codificação, ele deverá possuir as características de ser EXPANSIVO, 
PRECISO, CONCISO, CONVINCENTE e SIMPLES. 
 Vamos caracterizar esses conceitos no quadro seguinte. 
 
 
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SISTEMA DE CODIFICAÇÃO 
EXPANSIVO 
Ö POSSUIR ESPAÇO PARA A INSERÇÃO DE NOVOS 
ITENS E PARA A AMPLIAÇÃO DE DETERMINADA 
CLASSIFICAÇÃO 
PRECISO 
Ö PERMITIR SOMENTE UM CÓDIGO PARA CADA 
MATERIAL 
CONCISO 
Ö POSSUIR O MÍNIMO POSSÍVEL DE DÍGITOS PARA 
DEFINIÇÃO DOS CÓDIGOS 
CONVENIENTE 
Ö SER FACILMENTE COMPREENDIDO E DE FÁCIL 
APLICAÇÃO 
SIMPLES Ö SER DE FÁCIL UTILIZAÇÃO 
 Por fim, registramos que os mais conhecidos sistemas de 
codificação são os seguintes: 
Ö CODIFICAÇÃO DECIMAL 
Ö CODIFICAÇÃO DO FSC (FEDERAL SUPPLY CLASSIFICATION) 
Ö CODIFICAÇÃO DA CSSF (CHAMBRE SYNDICALE DE LA 
SIDÉRURGIE FRANÇAISE) 
 
CAIU NA PROVA ! 
Acerca da gestão de material e patrimônio, julgue os itens 
subseqüentes. 
11 - (CESPE/SEBRAE-AC/2007) A classificação e a codificação dos bens 
patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle. 
Comentários: 
 O gabarito da questão é CERTO. 
 Vamos rever os conceitos..... 
 
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DEFINIÇÕES SOBRE A ESPECIFICAÇÃO 
Ö CORRESPONDE À REPRESENTAÇÃO SUCINTA DE UM 
CONJUNTO DE REQUISITOS A SEREM SATISFEITOS POR UM 
PRODUTO, UM MATERIAL OU UM PROCESSO, INDICANDO-
SE, SEMPRE QUE FOR APROPRIADO, O PROCEDIMENTO POR 
MEIO DO QUAL SE POSSA DETERMINAR SE OS REQUISITOS 
ESTABELECIDOS SÃO ATENDIDOS 
Ö CORRESPONDEM AOS REQUISITOS GLOBAIS, TANTO 
GERAIS COMO MÍNIMOS, QUE DEVEM OBEDECER AOS 
MATERIAIS, TENDO EM VISTA A QUALIDADE E A 
SEGURANÇA DELES 
Ö É O TIPO DE NORMA QUE SE DESTINA A FIXAR CONDIÇÕES 
EXIGÍVEIS PARA ACEITAÇÃO E/OU RECEBIMENTO DE 
MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS SEMI-ACABADOS, 
PRODUTOS ACABADOS, ETC 
 
CODIFICAÇÃO 
Ö É UMA VARIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
Ö CONSISTE EM ORDENAR OS MATERIAIS DA EMPRESA SEGUNDO UM 
PLANO METÓDICO E SISTEMÁTICO, DANDO A CADA UM DELES 
DETERMINADO CONJUNTO DE CARACTERES 
Ö O CÓDIGO, POR CONSEGUINTE, É SECRETO, SOMENTE O ENTENDE 
QUEM POSSUIR O PLANO DE CODIFICAÇÃO, QUE SE CONSTITUI NA 
CHAVE PARA SUA INTERPRETAÇÃO 
Ö NÃO HÁ, AINDA, PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O 
ESTABELECIMENTO DO PLANO DE CODIFICAÇÃO, O QUAL PODE 
SER DESENVOLVIDO A CRITÉRIO DE CADA INTERESSADO, 
CONFORME AS PECULIARIDADES INERENTES AO RAMO E PORTE 
DA EMPRESA 
 
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12 - (ERICK/MPU/2010) Na curva ABC, pode-se afirmar que os itens que se 
encontram na CLASSE “A” correspondem aos mais importantes paraa 
organização, enquanto que os da CLASSE “B” se referem à situação 
intermediária entre as CLASSES “A” e “C”. 
Comentários: 
 O gabarito da questão é ERRADO. 
 A assertiva se equivocou quando se substituíram as características dos 
itens da CLASSE “C” pelas da CLASSE “A”. 
 Revisando..... 
CURVA ABC – CLASSES DE IMPORTÂNCIA 
CLASSE A 
GRUPO DE ITENS MAIS IMPORTANTE QUE DEVEM SER 
TRATADOS COM ATENÇÃO ESPECIAL 
CLASSE B 
GRUPO DE ITENS EM SITUAÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE 
AS CLASSES A E C 
CLASSE C 
GRUPO DE ITENS MENOS IMPORTANTES QUE 
JUSTIFICAM POUCA ATENÇÃO 
 
13 - (ERICK/MPU/2010) Alguns dos principais requisitos para se criar uma 
especificação, correspondem a uma descrição sumária e objetiva, assim como 
termos técnicos adequados e usuais. 
Comentários: 
 O gabarito da questão é CERTO. 
 A assertiva se coaduna com os conceitos trazidos a seguir. 
REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE UMA ESPECIFICAÇÃO 
Ö DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJETIVA 
Ö TERMOS TÉCNICOS ADEQUADOS E USUAIS 
Ö CRITÉRIO DE QUALIDADE PARA DETERMINADO USO 
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14 - (ERICK/MPU/2010) O nome modificador e as características técnicas 
são elementos auxiliares para a elaboração de determinada especificação. 
Comentários: 
 O gabarito da questão é ERRADO. 
 A assertiva está equivocada, pois o nome modificador e as características 
técnicas são um dos principais elementos utilizados para a elaboração de 
determinada especificação. 
 Revisando..... 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 
NOME BÁSICO 
Ö CORRESPONDE AO PRIMEIRO TERMO DA 
ESPECIFICAÇÃO 
Ö EX.: LÂMPADA, SABÃO 
NOME 
MODIFICADOR 
Ö CORRESPONDE AO TERMO COMPLEMENTAR 
EX.: LÂMPADA INCANDESCENTE, LÂMPADA 
FLUORESCENTE, SABÃO EM PÓ E SABÃO LÍQUIDO 
CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS 
Ö CORRESPONDE ÀS INFORMAÇÕES DETALHADAS 
REFERENTES ÀS PROPRIEDADES FÍSICAS E 
QUÍMICAS DOS MATERIAIS 
Ö EX.: DENSIDADE, PESO ESPECÍFICO, 
GRANULOMETRIA, VISCOSIDADE, DUREZA, 
RESISTÊNCIA 
Ö DEVE-SE AINDA APONTAR: 
• TOLERÂNCIAS DAS PROPRIEDADES 
INDICADAS 
• MÉTODOS DE ANÁLISE DESSAS 
PROPRIEDADES 
• PADRÕES OU NORMAS A SEREM OBSERVADAS 
(EX.: ABNT) 
 
QUE PODEM SER OBTIDAS NOS MANUAIS E 
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DESENHOS CONSTRUTIVOS DOS EQUIPAMENTOS 
E EM CATÁLOGOS TÉCNICOS DE FABRICANTES 
 
ELEMENTOS AUXILIARES PARA A FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 
UNIDADE 
METROLÓGICA 
Ö A BOA ESPECIFICAÇÃO DEVE CONTER EM SEU 
BOJO AS INFORMAÇÕES REFERENTES: 
• À UNIDADE DE FORNECIMENTO DO 
MATERIAL 
• À UNIDADE DE CONTROLE ADOTADA PELA 
EMPRESAS 
• AO FATOR DE CONVERSÃO DA UNIDADE DE 
FORNECIMENTO PARA A UNIDADE DE 
CONTROLE, EM CASO DELAS SEREM 
DIFERENTES 
MEDIDAS 
Ö SE FOR CABÍVEL, DEVEM SER FORNECIDOS 
• DESENHOS DIMENSIONAIS E TOLERÂNCIAS 
LIMITES DE QUALIDADE NOS QUAIS O 
MATERIAL PODE SER FABRICADO E ACEITO 
PELO CONSUMIDOR 
• OUTRAS MEDIDAS, COMO CAPACIDADE, 
POTÊNCIA (HP), FREQÜÊNCIA (HZ), 
CORRENTE (A), TENSÃO (V) 
CARACTERÍSTICAS 
DE FABRICAÇÃO 
Ö DEVEM-SE INDICAR, ENTRE OUTROS: 
• OS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
• DETALHES DE CONSTRUÇÃO OU EXECUÇÃO 
• ACABAMENTO DO MATERIAL 
CARACTERÍSTICAS 
DE OPERAÇÃO 
Ö CORRESPONDEM, AO LONGO DO PROCESSO 
DE PRODUÇÃO E DOS TESTES DE ACEITAÇÃO: 
• ÀS GARANTIAS EXIGIDAS 
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• AOS TESTES A SEREM EXECUTADOS 
CUIDADOS COM 
RELAÇÃO AO 
MANUSEIO E 
ARMAZENAGEM 
Ö COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO E 
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DEVEM SER 
FORNECIDOS TODOS OS DETALHES SOBRE: 
Ö MANUSEIO 
Ö TRANSPORTE 
Ö PRECAUÇÕES 
 
15 - (ERICK/MPU/2010) Entre as vantagens da padronização de itens, 
encontram-se a redução da quantidade de itens no estoque. 
 
Comentários: 
 O gabarito da questão é CERTO. 
 Além da redução da quantidade de itens no estoque, a redução do risco 
de falta de materiais no estoque e a possibilidade de permitir uma compra em 
grandes lotes são as principais vantagens da padronização. 
 Revisando..... 
VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO 
REDUZIR O RISCO DE 
FALTA DE MATERIAIS 
NO ESTOQUE 
Ö Ao se reduzir variedades, gerenciam-se 
menores quantidades de itens com 
maiores quantidades, o que diminui o 
valor do imobilizado em estoque e os 
perigos de obsolescência 
PERMITIR COMPRA EM 
GRANDES LOTES 
Ö Ao se ampliar o poder de compra pela 
aquisição de maiores quantidades de 
menos itens, a padronização reduz o 
número de concorrências, as compras 
mais eficientes e possibilita, inclusive, a 
obtenção de preços mais convenientes 
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REDUZIR A 
QUANTIDADE DE ITENS 
NO ESTOQUE 
Ö Ao se reduzir as variedades, consegue-se 
diminuir o custo de armazenamento, 
simplificar os meios de estocagem, 
melhorando o layout e diminuindo o 
espaço físico 
 
3 - Revisão por tópicos e palavras-chave. 
 
CURVA ABC – CLASSES DE IMPORTÂNCIA 
CLASSE A 
GRUPO DE ITENS MAIS IMPORTANTE QUE DEVEM SER 
TRATADOS COM ATENÇÃO ESPECIAL 
CLASSE B 
GRUPO DE ITENS EM SITUAÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE 
AS CLASSES A E C 
CLASSE C 
GRUPO DE ITENS MENOS IMPORTANTES QUE 
JUSTIFICAM POUCA ATENÇÃO 
 
 
 
DEFINIÇÃO RESUMIDA DE ESPECIFICAÇÃO 
DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM MATERIAL 
 
A FIM DE 
 
IDENTIFICÁ-LO + DISTINGUI-LO DE SEUS SIMILARES 
 
 
 
 
 
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OUTRAS DEFINIÇÕES SOBRE A ESPECIFICAÇÃO 
Ö CORRESPONDE À REPRESENTAÇÃO SUCINTA DE UM 
CONJUNTO DE REQUISITOS A SEREM SATISFEITOS POR UM 
PRODUTO, UM MATERIAL OU UM PROCESSO, INDICANDO-
SE, SEMPRE QUE FOR APROPRIADO, O PROCEDIMENTO POR 
MEIO DO QUAL SE POSSA DETERMINAR SE OS REQUISITOS 
ESTABELECIDOS SÃO ATENDIDOS 
Ö CORRESPONDEM AOS REQUISITOS GLOBAIS, TANTO 
GERAIS COMO MÍNIMOS, QUE DEVEM OBEDECER AOS 
MATERIAIS, TENDO EM VISTA A QUALIDADE E A 
SEGURANÇA DELES 
Ö É O TIPO DE NORMA QUE SE DESTINA A FIXAR CONDIÇÕES 
EXIGÍVEIS PARA ACEITAÇÃO E/OU RECEBIMENTO DE 
MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS SEMI-ACABADOS, 
PRODUTOS ACABADOS, ETC 
REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE UMA ESPECIFICAÇÃO 
Ö DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJETIVA 
Ö TERMOS TÉCNICOS ADEQUADOS E USUAIS 
Ö CRITÉRIO DE QUALIDADE PARA DETERMINADO USO 
 
 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 
NOME BÁSICO 
Ö CORRESPONDE AO PRIMEIRO TERMO DA 
ESPECIFICAÇÃO 
Ö EX.: LÂMPADA, SABÃO 
NOME 
MODIFICADOR 
Ö CORRESPONDE AO TERMO COMPLEMENTAR 
EX.: LÂMPADA INCANDESCENTE, LÂMPADA 
FLUORESCENTE, SABÃO EM PÓ E SABÃO 
LÍQUIDO 
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CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS 
Ö CORRESPONDE ÀS INFORMAÇÕES 
DETALHADAS REFERENTES ÀS PROPRIEDADES 
FÍSICAS E QUÍMICAS DOS MATERIAIS 
Ö EX.: DENSIDADE, PESO ESPECÍFICO, 
GRANULOMETRIA, VISCOSIDADE, DUREZA, 
RESISTÊNCIA 
Ö DEVE-SE AINDA APONTAR: 
• TOLERÂNCIAS DAS PROPRIEDADES 
INDICADAS 
• MÉTODOS DE ANÁLISE DESSAS 
PROPRIEDADES 
• PADRÕES OU NORMAS A SEREM 
OBSERVADAS (EX.: ABNT) 
 
QUE PODEM SER OBTIDAS NOS MANUAIS E 
DESENHOS CONSTRUTIVOS DOS 
EQUIPAMENTOS E EM CATÁLOGOS TÉCNICOS 
DE FABRICANTES 
 
 
ELEMENTOS AUXILIARES PARA A FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 
UNIDADE 
METROLÓGICA 
Ö A BOA ESPECIFICAÇÃO DEVE CONTER EM SEU 
BOJO AS INFORMAÇÕES REFERENTES: 
• À UNIDADE DE FORNECIMENTO DO 
MATERIAL 
• À UNIDADE DE CONTROLE ADOTADA PELA 
EMPRESAS 
• AO FATOR DE CONVERSÃO DA UNIDADE DE 
FORNECIMENTO PARA A UNIDADE DE 
CONTROLE, EM CASO DELAS SEREM 
DIFERENTES 
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MEDIDAS 
Ö SE FOR CABÍVEL, DEVEM SER FORNECIDOS 
• DESENHOS DIMENSIONAIS E TOLERÂNCIAS 
LIMITES DE QUALIDADE NOS QUAIS O 
MATERIAL PODE SER FABRICADO E ACEITO 
PELO CONSUMIDOR 
• OUTRAS MEDIDAS, COMO CAPACIDADE, 
POTÊNCIA (HP), FREQÜÊNCIA (HZ), 
CORRENTE (A), TENSÃO (V) 
CARACTERÍSTICAS 
DE FABRICAÇÃO 
Ö DEVEM-SE INDICAR, ENTRE OUTROS: 
• OS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
• DETALHES DE CONSTRUÇÃO OU EXECUÇÃO 
• ACABAMENTO DO MATERIAL 
CARACTERÍSTICAS 
DE OPERAÇÃO 
Ö CORRESPONDEM, AO LONGO DO PROCESSO 
DE PRODUÇÃO E DOS TESTES DE ACEITAÇÃO: 
• ÀSGARANTIAS EXIGIDAS 
• AOS TESTES A SEREM EXECUTADOS 
CUIDADOS COM 
RELAÇÃO AO 
MANUSEIO E 
ARMAZENAGEM 
Ö COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO E 
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DEVEM SER 
FORNECIDOS TODOS OS DETALHES SOBRE: 
Ö MANUSEIO 
Ö TRANSPORTE 
Ö PRECAUÇÕES 
 
 
EMBALAGEM 
DEVE LEVAR EM CONTA A FINALIDADE DO MATERIAL, COMO MEIOS 
DE TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAGEM, VISANDO A SUA 
INTEGRIDADE E EVITANDO PERDAS ATÉ O CONSUMO FINAL 
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TIPOS DE EMBALAGEM MAIS COMUNS 
CAIXAS DE PAPELÃO 
ONDULADO 
Ö BAIXO CUSTO 
Ö LEVE 
Ö VIOLAÇÃO FACILMENTE PERCEBIDA 
TAMBORES 
METÁLICOS 
Ö FÁCIL MANIPULAÇÃO E ARMAZENAGEM 
Ö RESISTÊNCIA 
Ö PROTEÇÃO ABSOLUTA 
Ö CAPACIDADE PARA REUTILIZAÇÃO 
FARDOS 
Ö USADOS PARA GRANDES VOLUMES, NO 
CASO EM QUE O CUSTO FINAL SE TORNA 
PROIBITIVO PARA OUTROS TIPOS DE 
EMBALAGEM 
RECIPIENTES 
PLÁSTICOS 
Ö USADOS PARA LÍQUIDOS E PÓS 
Ö INFLEXÍVEIS/INQUEBRANTÁVEIS 
Ö RESISTENTE À CORROSÃO 
Ö MAIS LEVES QUE OS TAMBORES 
Ö PODEM SER REUTILIZADOS 
CAIXAS DE MADEIRA 
Ö RESISTENTES 
Ö BAIXO CUSTO 
Ö BOA PROTEÇÃO 
 
 
PADRÕES DE ESPECIFICAÇÃO 
CONFORME AMOSTRA 
Ö Usada quando há dificuldades em detalhar 
convenientemente as características do 
material 
Ö Deve ser evitada ao extremo 
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Ö Exemplo: formulários, como notas fiscais, 
faturas, duplicatas 
POR PADRÃO E 
CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS 
Ö Usada quando se trata de materiais que 
possuam normas técnicas ou quando há 
condições de fornecer todos os dados 
conhecidos de um material 
Ö Exemplo: parafuso métrico, cabeça 
sextavada, em aço classe de resistência 
5.6 (ABNT-EB-168), cadmiado, diâmetro 
6,00mm, passo 1,00mm, comprimento 
16mm, corpo todo roscado, acabamento 
grosso, conforme norma ABNT PB-40 
POR COMPOSIÇÃO 
QUÍMICA 
Ö Usada quando há exigências de teor pré-
determinado para os componentes 
químicos do material 
Ö Exemplo: sulfato, amônia, para análise, 
solução 10% H2S 
POR MARCA DE 
FÁBRICA 
Ö Usada quando se deseja garantir a 
qualidade do material, aceitando-se a 
marca como padrão 
Ö Pode ser ou não aceito item equivalente 
Ö Exemplo: rolamento SKF 3210, ou 
equivalente 
CONFORME DESENHO 
Ö Usada quando a forma e as características 
do material são complexas, não havendo 
possibilidade de especificação por nenhum 
dos tipos descritos 
Ö No desenho, estão contidas todas as 
dimensões e características, inclusive o 
tipo de matéria-prima para fabricação 
Ö Exemplo: engrenagem conforme desenho 
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nº ... (mencionar número e empresa 
projetista da peça ou equipamento) 
 
 
NORMALIZAÇÃO 
É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO 
METÓDICO E PRECISO DE PRECEITOS DESTINADOS A 
Ö ESTABELECER REGRAS PARA EXECUÇÃO DE: 
• CÁLCULOS 
• PROJETOS 
• FABRICAÇÃO 
• OBRAS 
• SERVIÇOS 
• INSTALAÇÕES 
Ö PRESCREVER CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA NA 
EXECUÇÃO DE: 
• OBRAS 
• MÁQUINAS 
• INSTALAÇÕES 
Ö RECOMENDAR REGRAS PARA ELABORAÇÃO DE OUTRAS NORMAS 
E DEMAIS DOCUMENTOS NORMATIVOS 
 
 
PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO 
Ö A NORMALIZAÇÃO É ESSENCIALMENTE UM ATO DE SIMPLIFICAÇÃO 
Ö A NORMALIZAÇÃO É UMA ATIVIDADE SOCIAL, BEM COMO 
ECONÔMICA 
Ö A PROMOÇÃO DA NORMALIZAÇÃO DEVE SER FRUTO DE 
COOPERAÇÃO MÚTUA DE TODOS OS INTERESSADOS 
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Ö A SIMPLES PUBLICAÇÃO DE UMA NORMA TEM POUCO VALOR, A 
MENOS QUE ELA POSSA SER APLICADA 
Ö A APLICAÇÃO DA NORMALIZAÇÃO PODE ACARRETAR SACRIFÍCIOS 
DE POUCOS PARA O BENEFÍCIO DE MUITOS 
 
 
PADRONIZAÇÃO - SINÔNIMO DE SIMPLIFICAÇÃO 
Ö ANÁLISE DE MATERIAIS A FIM DE PERMITIR SEU INTERCÂMBIO, 
POSSIBILITANDO, ASSIM, REDUÇÃO DE VARIEDADES E 
CONSEQÜENTE ECONOMIA 
Ö UMA FORMA DE NORMALIZAÇÃO QUE CONSISTE NA REDUÇÃO DO 
NÚMERO DE TIPOS DE PRODUTOS OU COMPONENTES, DENTRO DE 
UMA FAIXA DEFINIDA, AO NÚMERO QUE SEJA ADEQUADO PARA O 
ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES EM VIGOR EM UMA OCASIÃO 
Ö É A CLASSE DE NORMA TÉCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO 
METÓDICO E PRECISO DE CONDIÇÕES A SEREM SATISFEITAS, COM 
O OBJETIVO DE UNIFORMIZAR FORMATOS, DIMENSÕES, PESOS OU 
OUTRAS DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO, MATERIAIS, 
APARELHOS, OBJETOS, PRODUTOS INDUSTRIAIS ACABADOS, OU, 
AINDA, DE DESENHOS E PROJETOS 
 
 
VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO 
REDUZIR O RISCO DE 
FALTA DE MATERIAIS 
NO ESTOQUE 
Ö Ao se reduzir variedades, gerenciam-se 
menores quantidades de itens com 
maiores quantidades, o que diminui o 
valor do imobilizado em estoque e os 
perigos de obsolescência 
PERMITIR COMPRA EM 
GRANDES LOTES 
Ö Ao se ampliar o poder de compra pela 
aquisição de maiores quantidades de 
menos itens, a padronização reduz o 
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número de concorrências, as compras 
mais eficientes e possibilita,inclusive, a 
obtenção de preços mais convenientes 
REDUZIR A 
QUANTIDADE DE ITENS 
NO ESTOQUE 
Ö Ao se reduzir as variedades, consegue-se 
diminuir o custo de armazenamento, 
simplificar os meios de estocagem, 
melhorando o layout e diminuindo o 
espaço físico 
 
 
VANTAGENS DA ANÁLISE DE VALOR 
BENEFÍCIOS NÃO QUANTIFICÁVEIS: 
• ENGENHARIA DE PRODUTOS 
• ENGENHARIA INDUSTRIAL 
• ENGENHARIA DE FERRAMENTAS 
• MANUFATURA 
• PROGRAMAÇÃO 
• COMPRAS 
• ASSISTÊNCIA TÉCNICA 
• CONTROLE DE QUALIDADE 
 
 BENEFÍCIOS QUANTIFICÁVEIS 
• QUANTO AO MATERIAL 
• QUANTO AO PROCESSO 
• PEÇAS NORMALIZADAS PARA ITENS ESPECIAIS 
• NÚMERO DE COMPONENTES 
• PESO 
• CUSTO DE DOCUMENTAÇÃO 
• FERRAMENTAL 
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• TEMPO TOTAL ENTRE EMISSÃO DA COMPRA E ENTREGA DO 
MATERIAL 
• ECONOMIA FINAL 
 
CODIFICAÇÃO 
Ö É UMA VARIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
Ö CONSISTE EM ORDENAR OS MATERIAIS DA EMPRESA SEGUNDO UM 
PLANO METÓDICO E SISTEMÁTICO, DANDO A CADA UM DELES 
DETERMINADO CONJUNTO DE CARACTERES 
Ö O CÓDIGO, POR CONSEGUINTE, É SECRETO, SOMENTE O ENTENDE 
QUEM POSSUIR O PLANO DE CODIFICAÇÃO, QUE SE CONSTITUI NA 
CHAVE PARA SUA INTERPRETAÇÃO 
Ö NÃO HÁ, AINDA, PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O 
ESTABELECIMENTO DO PLANO DE CODIFICAÇÃO, O QUAL PODE 
SER DESENVOLVIDO A CRITÉRIO DE CADA INTERESSADO, 
CONFORME AS PECULIARIDADES INERENTES AO RAMO E PORTE 
DA EMPRESA 
 
 
GRUPO 
Ö designa a família, o agrupamento de 
materiais, com numeração de 01 a 99 
CLASSE 
Ö identifica os materiais pertencentes à família 
do grupo, numerando-os de 01 a 99 
NÚMERO 
IDENTIFICADOR 
Ö qualquer que seja o sistema, há necessidade 
de individualizar o material, o que é feito a 
partir da faixa de 001 a 999, reservada para 
a numeração correspondente de identificação 
DÍGITO DE 
CONTROLE 
Ö para os sistemas mecanizados, é necessária 
a criação de um dígito de controle para 
assegurar confiabilidade de identificação 
pelo programa 
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SISTEMA DE CODIFICAÇÃO 
EXPANSIVO 
Ö POSSUIR ESPAÇO PARA A INSERÇÃO DE NOVOS 
ITENS E PARA A AMPLIAÇÃO DE DETERMINADA 
CLASSIFICAÇÃO 
PRECISO 
Ö PERMITIR SOMENTE UM CÓDIGO PARA CADA 
MATERIAL 
CONCISO 
Ö POSSUIR O MÍNIMO POSSÍVEL DE DÍGITOS PARA 
DEFINIÇÃO DOS CÓDIGOS 
CONVENIENTE 
Ö SER FACILMENTE COMPREENDIDO E DE FÁCIL 
APLICAÇÃO 
SIMPLES Ö SER DE FÁCIL UTILIZAÇÃO 
 
4 – Questões desta Aula 
Acerca da gestão de material e patrimônio, julgue os itens 
subseqüentes. 
11 - (CESPE/SEBRAE-AC/2007) A classificação e a codificação dos bens 
patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle. 
12 - (ERICK/MPU/2010) Na curva ABC, pode-se afirmar que os itens que se 
encontram na CLASSE “A” correspondem aos mais importantes para a 
organização, enquanto que os da CLASSE “B” se referem à situação 
intermediária entre as CLASSES “A” e “C”. 
13 - (ERICK/MPU/2010) Alguns dos principais requisitos para se criar uma 
especificação, correspondem a uma descrição sumária e objetiva, assim como 
termos técnicos adequados e usuais. 
14 - (ERICK/MPU/2010) O nome modificador e as características técnicas 
são elementos auxiliares para a elaboração de determinada especificação. 
15 - (ERICK/MPU/2010) Entre as vantagens da padronização de itens, 
encontram-se a redução da quantidade de itens no estoque. 
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GABARITO 
11 – C 12 – E 13 – C 14 – E 15 – C 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
Ö Marco Aurélio P. Dias – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – 
Uma Abordagem Logística – 4ª Edição – ATLAS - 2009 
Ö João José Viana – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Um 
Enfoque Prático – 1ª Edição – ATLAS - 2009 
 Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nosso 
encontro. 
 Gostaram ? 
 Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o 
sucesso chegará em breve! 
 Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois 
elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto. 
 Utilizem nosso fórum ou email erick@pontodosconcursos.com.br 
 Mãos à obra e saudações a todos. 
 Bons estudos ! 
 Erick Moura

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