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Instrumentos eletrodinâmicos

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1 | P á g i n a 
 
Instrumentos eletrodinâmicos, ferro 
móveis e bobina móveis 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Os Instrumentos Elétricos de Medição fornecem, baseando se em efeitos físicos, uma 
avaliação da grandeza elétrica. Podem ser aplicados em inúmeros efeitos, tais como: Efeito 
Joule, Efeito termoelétrico, forças eletromagnéticas, forças eletroestáticas, etc. Por isso eles 
podem ser classificados como: Voltímetros, Amperímetros, Fasímetros, Wattímetros, entre 
outras. 
Esses instrumentos são caracterizados conforme o aproveitamento da corrente elétrica 
pelo mesmo, por exemplo: 
• Instrumento Eletrodinâmico: efeito da corrente elétrica sobre corrente elétrica. 
• Instrumento Ferro Móvel: efeito do campo magnético da corrente elétrica sobre 
uma peça de um material ferromagnético. 
• Instrumento de Bobina Móvel: efeito do campo magnético da corrente elétrica 
sobre partes constituintes do dispositivo. 
 
2 | P á g i n a 
 
INSTRUMENTOS ELETRODINÂMICOS 
Um exemplo de instrumento 
eletrodinâmico é o Galvanômetro, 
Voltímetro e Amperímetro. 
 
Partes Constituintes 
A parte de medição de um instrumento 
eletrodinâmico consiste em uma bobina fixa 
e outra móvel. A bobina móvel é alimentada 
por uma corrente que chega por duas molas, 
essas que fazem uma força contrária ao 
movimento angular. 
Princípios de Funcionamento 
O instrumento eletrodinâmico funciona ao haver a passagem de uma determinada 
corrente. Com isso as bobinas terão a mesma polaridade e assim farão com que o ponteiro, por 
meio de repulsão, à deflexão. 
Quando há uma inversão de polaridade, ambas as bobinas mudam de polaridade ao 
mesmo tempo, por isso a deflexão se dá sempre para o mesmo lado e as condições de repulsão 
entre as bobinas não se altera. Por tanto eles podem ser usados tanto em correntes contínuas 
quanto em correntes alternadas. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 Instrumento Eletrodinâmico 
3 | P á g i n a 
 
INSTRUMENTOS DE FERRO MÓVEIS 
Os instrumentos de ferro móveis podem 
ser de dois tipos: 
1. Instrumento de Ferro Móvel de 
Núcleo Mergulhado 
O Instrumento de Atração ou de Núcleo 
Mergulhador dá a leitura proporcional à 
corrente circulante. 
 
2. Instrumento de Ferro Móvel de 
Repulsão 
Partes Constituintes 
No interior da bobina há uma chapa de 
ferro móvel e uma fixa essas que são montadas 
opostas uma a outra. 
Princípios de Funcionamento 
Quando há a circulação de corrente pela 
bobina, ambas as chapas são magnetizadas igualmente em relação aos polos resultantes 
dessa magnetização, e por isso elas se repelem. 
Quando há a inversão de circulação da corrente na bobina, novamente as chapas 
são igualmente magnetizadas e continuam se repelindo, por isso os instrumentos de 
ferro móveis são aptos para a medição tanto de corrente contínua ou alternada quanto 
de tensão. 
Nos instrumentos de Atração a corrente que circula na bobina fixa faz surgir um 
campo magnético que atrai o núcleo de ferro, fazendo com que a leitura dada seja 
proporcional à corrente circulante. 
Nos instrumentos de Repulsão a corrente que passa pela bobina imanta ambas as 
chapas no mesmo sentido, fazendo com que haja uma força de repulsão entre elas. 
Sendo a lâmina móvel solidária ao eixo e esse solidário ao ponteiro, quando as lâminas 
se afastam o ponteiro se move, dando assim uma leitura. 
Figura 2 Instrumento de Ferro Móvel 
(1->Parte móvel conectada ao ponteiro; 2-> 
Chapa fixa; 3-> Chapa móvel; 4-> Bobina 
fixa que recebe a corrente a ser medida) 
4 | P á g i n a 
 
INSTRUMENTOS DE BOBINA MÓVEIS 
São aplicados para análise de tensão 
e corrente contínua. Quando aplicado para 
análise de corrente alternada é necessário 
que sua aplicação seja através da aplicação 
de retificação com diodos. 
Partes Constituintes 
São constituídos por uma bobina 
móvel e um imã fixo. A posição do ponto 
zero da escala pode ser encontrado na 
extremidade ou no meio da mesma. 
Princípios de Funcionamento 
A bobina móvel giratória, montada no campo eletromagnético de um imã permanente, é 
alternada por uma corrente que chega a ela por meio de molas espirais que estão em oposição 
ao movimento da bobina. Tanto a rotação da bobina quanto a deflexão do ponteiro são 
proporcionais à corrente, fazendo com que os intervalos sobre a escala sejam iguais. 
Quando há a inversão do sentido da corrente, há, consequentemente, a inversão de 
polaridade, a inversão da deflexão do ponteiro e a inversão da rotação da bobina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 Instrumento de Bobina Móvel 
http://1.bp.blogspot.com/-LSZ9tX59sZA/ToYxMT3QohI/AAAAAAAAAK8/TmRc-SOwjLs/s1600/imagem+2.JPG

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