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Sabrina Evelyn, Vitor Hugo e Amanda Rosa – MED XV BETA embrio/histo – 3º ciclo (3/12) Prosencéfalo Anteriormente telencéfalo e posteriormente diencéfalo. A placa basal e a placa alar continuam separadas até o mesencéfalo – no prosencéfalo tem-se apenas placa alar e placa do teto. O telencéfalo forma os hemisférios cerebrais – se expandem e cobrem a região do diencéfalo, por cima da lâmina terminal. *Sulco limitante vai até o mesencéfalo, mas é contínuo com o sulco hipotalâmico. O local de fechamento do neuróporo rostral é onde serão formadas as comissuras formação da lâmina terminal, limite entre o diencéfalo e o telencéfalo. - A placa do teto expande e junto com a pia-máter forma a tela coroide, que invagina nas cavidades do telencéfalo e do diencéfalo para formar os plexos coroides. - O mesoderma interposto entre os hemisférios cerebrais forma um septo de tecido conjuntivo denominado de foice do cérebro. Diencéfalo - A cavidade do diencéfalo dá origem ao III ventrículo. - O espaço entre os ventrículos laterais e o terceiro ventrículo é o forame interventricular ou forame de Monro – há plexos coroides que promovem a produção de LCE. - Formação da vesícula óptica, a qual dobre sobre si mesmo, formando os cálices ópticos futura retina e nervo óptico. Uma das evaginações do diencéfalo é o cálice óptico, o qual formará o nervo óptico, que dará origem ao quiasma óptico. - Membrana conjuntiva forma os ossos do crânio e da face por ossificação intramembranosa – à medida que o encéfalo cresce, essa membrana expande e começa os centros de ossificação. Sabrina Evelyn, Vitor Hugo e Amanda Rosa – MED XV BETA embrio/histo – 3º ciclo (3/12) Na região ventral do diencéfalo ocorre uma evaginação para a formação da neurohipófise - Adenohipófise advém do ectoderma da superfície. Na região dorsal do diencéfalo há uma evaginação formando a epífise, onde é formada a glândula pineal (produz melatonina – contribui para o sono). *ERROS NA IMAGEM: o lado direito deveria ser amarelo/laranja porque é correspondente à placa alar. Três intumescências se desenvolvem nas paredes laterais do III ventrículo, advindas da camada do manto do diencéfalo: 1. EPITÁLAMO: desenvolve-se do teto e da porção dorsal da parede lateral dos diencéfalos. - Regride e forma os núcleos habenulares relacionados ao olfato. - Onde forma-se a glândula pineal (se desenvolve como um divertículo mediano da parte caudal do teto do diencéfalo). 2. TÁLAMO: massa ovoide de substância cinzenta – desenvolve-se de cada lado do III ventrículo. - O crescimento do tálamo diminui a cavidade do III ventrículo, que fica reduzida a uma pequena fenda. - Tálamo dorsal: contém núcleos aferentes relacionados ao córtex cerebral. - Tálamo ventral: contém núcleos relacionados à passagem de feixes nervosos constitui o subtálamo. - Adesão intertalâmica: ponte de substância cinzenta que se forma na união entre os tálamos. - Dentro do tálamo, o sentido da visão é processado pelo núcleo geniculado lateral e o sentido da audição pelo núcleo geniculado medial. - Sulco hipotalâmico: entre o tálamo e o hipotálamo. - Sulco epitalâmico: entre o epitálamo e o tálamo. 3. HIPOTÁLAMO: origina-se pela proliferação de neuroblastos na zona do manto das paredes diencefálicas – ventral ao sulco hipotalâmico. - Completa sua diferenciação em diversos núcleos, relacionados a funções vegetativas, regulação do sono, metabolismo, controle emocional, temperatura, entre outros. - Uma evaginação no diencéfalo na região medial é chamada de paráfise, porém ela surge e logo depois desaparece – não contribui em nada para o desenvolvimento. - O diencéfalo em seu assoalho forma o infundíbulo da neurohipófise. Telencéfalo Produz as vesículas cerebrais por ordem de evolução – dá origem aos hemisférios cerebrais. Arquicerebro ou Arquipalio: região do sistema límbico, onde vai estudar o hipocampo – cérebro antigo. Paliopalio: bulbo olfatório – cérebro médio. Neocerebro: córtex cerebral – substância cinzenta do cérebro – cérebro novo. - Um grupo de neuroblastos da zona do manto da placa alar do telencéfalo migra para a região externa à zona marginal formando o arquipálio. Sabrina Evelyn, Vitor Hugo e Amanda Rosa – MED XV BETA embrio/histo – 3º ciclo (3/12) - Um grupo de neuroblastos da zona do manto da placa alar do telencéfalo migra para fora da zona marginal, produzindo o páliopalio. - Uma terceira onda de migração de células que vai para fora da zona do manto, cobre todo o telencéfalo. - Internamente são formadas comissuras que são vias através das quais os axônios de um hemisfério cerebral se entrecruzam na linha média e passam ao hemisfério oposto. Corpo caloso: é uma comissura que une as áreas neocorticais. Comissura anterior: conecta o bulbo olfatório e áreas relacionadas de um hemisfério com as do lado oposto. Comissura do hipocampo: liga as formações do hipocampo. Comissura posterior: está entre a glândula pineal e os corpos quadrigêmios superiores do mesencéfalo. Os neurônios que não migram formam o corpo estriado origina os núcleos da base. Entre os núcleos da base, aparece substância branca denominada de cápsula (interna e externa). Uma quantidade de substância cinzenta advém do corpo estriado é chamada de claustro. - Outro grupo de neuroblastos da zona do manto migram para fora da zona marginal, dando origem à substância cinzenta. *Formato de C: intensa proliferação de neuroblastos da zona do manto – ventrículos laterais acompanham esse crescimento. *Por fora do telencéfalo tem-se a placa do teto, a qual, devido à expansão do telencéfalo, encosta no tecido ependimário e traz consigo a pia-máter, formando a tela coroide que invagina para o III ventrículo e para os ventrículos laterais – formação dos plexos coroides. A pressão do crescimento do telencéfalo sobre a caixa craniana resulta na formação dos sulcos – 6 meses de gestação. GIROS E SULCOS: permitem um aumento da área de superfície do córtex cerebral sem a exigência de um aumento extenso do tamanho do neurocrânio. Sabrina Evelyn, Vitor Hugo e Amanda Rosa – MED XV BETA embrio/histo – 3º ciclo (3/12) *Os giros ocorrem devido aos movimentos do córtex cerebral. - Neuroblastos da zona do manto do telencéfalo migram para formar o córtex cerebral. Neurônios migram-se para fora da zona marginal, formando camadas – locais previamente estabelecidos, por isso existem as células gliais radiais para contribuírem na migração. Células gliais radiais emitem ramificações que indicam aos neurônios os locais corretos para a sua migração – o neurônio trepa na célula glial radial e migra para a região pré-estabelecida. - Ao chegar na sua região pré-estabelecida, os neurônios devem produzir inúmeros dendritos para comunicar-se com neurônios vizinhos (sinapses) – deve ocorrer desbaste futuro de tal região (PARALISIA CEREBRAL). No início, tem-se a zona ventricular, onde os neuroblastos passam por mitoses, espessam-se e produzem axônios que compõem a zona marginal. Surge a ZI (zona intermediária). O número de neurônios vai se expandindo e aparece a ZS (subplaca). - ZS, a ZI e a PC (placa cortical) são regiões da zona do manto da placa alar do telencéfalo. *A formação do córtex cerebral é realizada de dentro para fora: migração de células da zona do manto para a região externa à zona ventricular uma primeira onda de neurônios migra e estacionam fora da zona marginal formando a camada VI, após, uma outra onda de neurônios migra para fora da camada VI e forma a camada V, e assim sucessivamente. I. CAMADA MOLECULAR: composta por células horizontais e prolongamentos celulares.II. CAMADA GRANULAR EXTERNA: consiste, principalmente, de células granulares (estreladas) bastante compactadas. III. CAMADA PIRAMIDAL EXTERNA: grandes células piramidais (neurônios piramidais) e células granulares (neurônios estrelados). IV. CAMADA GRANULAR INTERNA: possui células granulares (neurônios estrelados) a maioria das quais é pequena, embora alguns sejam grandes. V. CAMADA PIRAMIDAL INTERNA: células piramidais (neurônios piramidais) de tamanhos médio e grande constituem esta camada. VI. CAMADA MULTIFORME: constituída de vários formatos celulares, muitos dos quais são fusiformes. II, III e IV: são aferentes. IV: recebe estímulos aferentes e dispersam para a superfície e as partes profundas do córtex. I e II: recebem estímulos de regiões subcorticais. II e III: enviam estímulos para lados opostos do cérebro via corpo caloso. V e VI enviam axônios para regiões subcorticais e medulares – vias eferentes. I, II e III fazem conexões associativas dentro do próprio córtex cerebral. Sabrina Evelyn, Vitor Hugo e Amanda Rosa – MED XV BETA embrio/histo – 3º ciclo (3/12) *A rapidez com que o circuito é efetuado que promove a capacidade de inteligência. Camada molecular: pouca densidade de neurônios. Camada granulosa externa: alta densidade de neurônios. *Plexo coroide: tecido epitelial cúbico simples, extrai do plasma o líquido para formar o LCE, são ricas em zônulas de oclusão, formando a barreira hematoliquórica. O córtex sensorial recebe sensações de tato, dor, pressão e temperatura – nele quem recebe é a camada IV. O córtex motor envia informações – camadas V e VI são grandes. *A principal fonte de estímulos para a área cortical é o tálamo. O córtex sensitivo primário recebe estímulos de áreas talâmicas que recebem estímulos dos órgãos do sentido. O córtex de associação recebe estímulos de regiões do tálamo, que por sua vez recebe estímulos de outras regiões do córtex. - As entradas no córtex de associação foram altamente processadas antes de chegarem até as regiões de associação. - Estas informações devem ser, portanto, fundamentalmente diferentes das informações que atingem o córtex de associação primário e motor. Regiões de associação contém informações tanto do nosso mundo interno quanto externo e sobre os movimentos. Sabrina Evelyn, Vitor Hugo e Amanda Rosa – MED XV BETA embrio/histo – 3º ciclo (3/12) Córtex cerebral: O amadurecimento cerebral é demorado, vai ser concluído por volta dos 30 anos. - O amadurecimento é feito de baixo para cima - começa medula, tronco, até chegar no lobo pré-frontal (área que mais demora a amadurecer). - Essa área do lobo pré-frontal é a área que permite as funções executivas, analisar antes de responder, analisar antes de tomar uma atitude. Giro órbito-frontal: é o mais demorado para amadurecer, ele que dá a noção de empatia (se colocar no lugar do próximo. Sabrina Evelyn, Vitor Hugo e Amanda Rosa – MED XV BETA embrio/histo – 3º ciclo (3/12) Plexo coroide:
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