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TECIDO MUSCULAR (CONTINUAÇÃ0) •Células alongadas (1 a 2 núcleos centrais) dispostas em orientações variadas; •Menores que as f. m. esqueléticas •Contração involuntária, vigorosa e rítmica •Músculo com a menor capacidade de regeneração. •Produção de Fator Natriurético Atrial, peptídeo circulante com propriedades natriuréticas, diuréticas e vasodilatadoras Obs.: F.M. = fibras musculares Músculo Estriado Cardíaco – Morfologia das F. M. Corte longitudinal Corte transversal • Maior quantidade de mitocôndrias, mioglobina e glicogênio do que as f. m. esqueléticas; • Túbulos T na linha Z, pouco RS, díades em vez de tríades; • DISCOS INTERCALARES: regiões especializadas contendo desmossomos, junções de adesão e junções comunicantes. Músculo Estriado Cardíaco – Morfologia das F. M. 112 113 114 CARDÍACO Músculo Estriado Cardíaco Morfologia de um Disco Intercalar Microscopia Eletrônica de Transmissão Discos Intercalares: regiões especializadas contendo desmossomos, junções de adesão e junções comunicantes. Representação esquemática do aparelho contrátil e da estrutura da membrana da célula muscular cardíaca. Na sua superfície transversal estão presentes junções de adesão que equivalem à metade de uma linha Z onde se ancoram os filamentos terminais de actina, tal como em desmossomos. As junções comunicantes, que servem ao acoplamento elétrico, ficam situados no aspecto longitudinal dos discos intercalares. Organização do Músculo Estriado Cardíaco Retículo sarcoplasmático 115 Sarcômero Mitocôndria Disco intercalar 116 Retículo sarcoplasmático Túbulo T Disco intercalar Contração no Músculo Estriado Cardíaco • Regulação: Sistema gerador e condutor do impulso e sistema nervoso autônomo (ausência de placa motora entre nervos e célula muscular); • Presença de fibras de Purkinje: células na porção final do feixe atrioventricular que contatam as células musculares cardíacas; • Passagem de cálcio para a célula é por transporte ativo; • Sistema gerador e condutor do impulso: células que geram impulso para contração. Particularidades: • RS menos desenvolvido; • Cálcio também vem do meio extracelular • Baixa capacidade de atividade mitótica para reparar fibras perdidas; • Capacidade de sintetizar miofibrilas e sofrer hipertrofia; • Áreas lesionadas são preenchidas por tecido conjuntivo (fibroblastos). O Músculo Estriado Cardíaco Não se Regenera Tecido Muscular Liso Contração involuntária, lenta, vigorosa Localização - Paredes de órgãos ocos (estômago, intestinos, traqueia e brônquios, bexiga e ureteres, útero e tubas uterinas, cápsulas de órgãos, esôfago, paredes de vasos sanguíneos) e músculo eretor do pelo • Células alongadas (0,02-0,5 mm), fusiformes, sem estriações e com um único central; • têm funções contrátil e de síntese; • sintetizam colágeno tipo III, fibras elásticas, glicoproteínas, proteoglicanas; • tem atividade mitótica. Músculo Liso – Morfologia das F. M. Músculo Liso – Morfologia das F. M. Secção transversal Secção longitudinal • Ausência de túbulos T e RS reduzido; • Cavéolas: invaginações da membrana plasmática que promovem a entrada de Ca++ através de pinocitose. As cavéolas correspondem aos túbulos T dos músculos estriados; • Junções de oclusão e junções comunicantes; • Miofilamentos em todas as direções; • Muitas vesículas de pinocitose; • Envolvidas por fibras reticulares. Músculo Liso – Morfologia das F. M. Músculo Liso – Morfologia das F. M. • Filamentos finos: actina e tropomiosina; • Filamentos grossos: miosina. Só forma filamento grosso durante a contração muscular; • Filamentos intermediários: vimentina e desmina, que unem os corpos densos. CORPOS DENSOS • Locais de inserção dos filamentos finos, correspondem às linhas Z dos mm estriados; • Formandos por alfa-actinina e outras proteínas. 117 Corpos densos 118 119 Representação hipotética do aparelho contrátil de uma célula muscular lisa. •Os filamentos de actina se ancoram nos corpos densos e nas zonas de fixação da membrana celular. •Os filamentos intermediários são estruturas essenciais de sustentação. •Não há troponinas, nem sarcômeros. Contração no Músculo Liso Cadeias leves de miosina Cadeias pesadas de miosina Estado Ativo Sítio de ligação com a actina Cauda da miosina liberada Quinase de cadeia leve de miosina combina com fosfato Miosina II – moléculas enrodilhadas Na F.M. lisa, os filamentos de miosina só se formam no momento da contração •Cálcio extracelular penetra na fibra e se liga à calmodulina (não há troponina C); •Cálcio+calmodulina – ativação da quinase – fosforilação da miosina – alteração da conformação da miosina – união com actina (ATP/ADP) – movimento. •A célula pode se contrair total ou parcialmente. •SNA, hormônios e estados fisiológicos podem alterar a ligação cálcio-calmodulina. Contração no Músculo Liso Controle nervoso • Junções neuromusculares: dilatações das terminações axônicas entre as células musculares lisas; • Relação neuromuscular: um axônio pode inervar uma célula ou um grupo de células lisas; • Neurotransomissores: acetilcolina (excitatória) e adrenalina (inibitória). Contração no Músculo Liso
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