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FENÔMENOS ELETROSTÁTICO NA ATMOSFERA DEFINIÇÕES RAIOS: São um fenômeno natural, são descargas elétricas de grande intensidade que conectam o solo e as nuvens de tempestade na atmosfera. A intensidade típica de um raio é de 30 mil Ampères, cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico. RELÂMPAGOS: É uma corrente elétrica muito intensa que ocorre dentro de uma nuvem, entre duas nuvens, entre uma nuvem e a atmosfera, entre uma nuvem ou entre o solo, com duração de meio segundo e típica trajetória com comprimento de 5 a 10 Km. TROVÕES: Ruído que acompanha a descarga elétrica, nas trovoadas, e que resulta da brusca expansão do ar e do vapor de água, aquecidos pelo calor produzido. DESCARGAS NA ATMOSFERA ● Intranuvem (quando a corrente de descarga ocorre dentro da própria nuvem); ● entre nuvens (quando a corrente de descarga ocorre de uma nuvem para outra); ● Nuvem-estratosfera (quando a corrente de descarga ocorre da nuvem para a estratosfera); ● Nuvem-solo (quando a corrente de descarga ocorre entre nuvem e solo. Representa 20% do total das descargas atmosféricas). TIPOS DE RAIOS Positivo, negativo, Nuvem-solo, fita, bifurcado, granulado ou colar de contas, solo-nuvem, nuvem-céu ou nuvem-ar, num-vem, seco, bola, folha, staccato, bipolar, Sprite, jato azul, elve. RAIOS MAIS COMUNS ● Raio negativo: é formado na base da tempestade. Partículas com carga elétrica negativa (elétrons) correm por uma trilha invisível em direção ao solo. Pouco antes de tocarem o chão, atraem partículas elétricas de carga positiva. A carga positiva salta em direção ao céu e fecha o circuito elétrico, que aparece na forma do raio luminoso. ● Raio positivo: acontece o inverso. As partículas de carga positiva correm em direção ao solo e atraem as partículas negativas. Esse fenômeno era considerado raro, mas acontece com muito mais frequência do que se pensava. É um tipo de raio que se desloca para fora da nuvem, em céus aparentemente claros ou apenas ligeiramente nublados. TIPOS DE RELÂMPAGOS Na nuvem, no solo e os tipos raros: esférico e bipolar. RELÂMPAGOS MAIS COMUNS ● Relâmpagos na nuvem: originam-se dentro das nuvens cumulonimbus, normalmente na região onde gotículas de água transformam-se em gelo, e propagam-se dentro da nuvem (relâmpagos intranuvem) ou fora da nuvem, rumo a outra nuvem (relâmpagos nuvem-nuvem) ou numa direção qualquer no ar (descargas para o ar). ● Relâmpagos no solo: originar-se na mesma ou em outras regiões dentro da nuvem cumulonimbus (relâmpagos nuvem-solo) ou no solo, abaixo ou perto da tempestade (relâmpagos solo-nuvem). Mais de 99 % dos relâmpagos no solo são relâmpagos nuvem-solo. Relâmpagos solo-nuvem são relativamente raros e, geralmente, ocorrem do topo de montanhas ou estruturas altas, ou ainda podem ser gerados por foguetes lançados em direção às tempestades. TROVÃO O trovão é provocado pelo aquecimento do canal principal durante a subida da descarga de retorno. Devido à alta variação de temperatura no canal, e à variação da pressão a sua volta, o ar aquecido se expande e gera duas ondas: a primeira é uma violenta onda de choque supersônica, com velocidade várias vezes maior que a velocidade do som no ar e que nas proximidades do local da queda é um som inaudível para o ouvido humano; a segunda é uma onda sonora de grande intensidade a distâncias maiores. Essa constitui o trovão audível. Os meios de propagação dos trovões são o solo e o ar. A frequência dessa onda sonora, medida em Hertz, varia de acordo com esses meios, sendo maiores no solo. A velocidade do trovão também varia com o local onde se propaga. O trovão ocorre sempre após o raio, já que a velocidade da luz (cerca de 300.000.000 m/s) é bem maior que a do som (cerca de 348 m/s) no ar. O que escutamos é a combinação de três momentos da propagação da descarga no ar: primeiro, um estalo curto (um som agudo ensurdecedor, parecendo o som de um chicote) gerado pelo movimento da descarga de retorno no ar. O estalo só é ouvido se a pessoa estiver muito próxima do lugar onde o raio caiu. Depois, um som intenso e de maior duração que o estalo, resultado da entrada ou saída da descarga no solo e por último, a expansão de sons graves pela atmosfera ao redor do canal do raio. Podemos ter uma percepção do som diferente, mas a ordem é a mesma. https://tempojoaopessoa.jimdofree.com/raios/ EFEITO CORONA O efeito Corona é uma descarga elétrica causada pela ionização de um fluido como o ar em torno de um condutor eletricamente carregado. O efeito de coroa ocorre em sistemas de alta tensão, a menos que sejam tomados cuidados suficientes para limitar a força do campo elétrico circundante. O efeito corona aparece naturalmente devido ao fato de que o ar não é um isolante perfeito - contendo muitos elétrons e íons livres sob condições normais. Quando um campo elétrico é estabelecido no ar entre dois condutores, os íons livres e os elétrons no ar experimentarão uma força. Devido a esse efeito, os íons e elétrons livres são acelerados e movidos na direção oposta. Dois fatores são importantes: ● A diferença de potencial elétrico alternado deve ser fornecida através da linha; ● O espaçamento dos condutores deve ser grande o suficiente em comparação com o diâmetro da linha.
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