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NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL- Introdução

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Nutrição Experimental 
O QUE É NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL? 
 A nutrição experimental tenta compreender os elos entre os nutrientes e a base metabólica da doença e/ou 
de seus efeitos no organismo. Tenta entender o que o nutriente faz no nosso organismo. 
 Costumam realizar testes em animais, pois possuem uma similaridade fisiológica, onde conseguimos reproduzir 
doenças e avaliar o efeito de um determinado fármaco, nutriente etc. 
Os objetivos dos estudos experimentais são: 
 • Determinar os efeitos dos alimentos e seus componentes sobre o metabolismo celular ou fisiologia 
 • Compreender o mecanismo básico pelo qual nutrientes específicos ou compostos bioativos alteram, evitam 
ou provocam a enfermidade. 
 
Os estudos experimentais com animais contribuem para a construção do saber científico. 
Bioterismo e Ética na pesquisa com Animais: 
•A experimentação animal data de tempos antigos; 
•Século XX: debate em torno das questões sobre Ética na utilização animal; 
•Conscientização a respeito da necessidade do aperfeiçoamento na manutenção e no manuseio animal, e padronização 
de procedimentos; 
•No universo da ciência experimental, o uso de animais gerando o conhecimento é um dos elos da corrente formadora 
do saber científico. 
O uso de animais deve obedecer a critérios éticos, onde a experimentação deve priorizar o bem-estar do animal 
Animais de laboratório –São aqueles criados e produzidos sob condições ideais e mantidos em ambiente controlado, 
com conhecimento e acompanhamento microbiológico e genético seguros. 
Biotério: Instalação dotada de características próprias, que atende às exigências dos animais criados ou mantidos, 
proporcionando-lhes bem-estar e saúde para que possam se desenvolver e responder satisfatoriamente aos testes 
experimentais neles conduzidos. 
 
 
* É um lugar que funciona como se fosse uma fonte desses animais, para quando a gente precisar adquirir 
. 
* Os animais são retirados do ambiente de natureza, e são mantidos. Realiza uma adaptação do animal ao cativeiro, para 
que possam ser utilizados em futuras pesquisas. Você deixa de ter um controle da historia prévia do animal. 
 
Os principais problemas advindos dos animais mantidos nessas instalações são: 
• Desconhecimento do background genético, ou seja, das características genéticas dos antecessores da espécie 
e/ ou cepa ali mantida e risco de transmissão de doenças ao ser humano. 
 
 Para que o experimento feito no animal tenha o resultado esperado, é necessário controlar, ao máximo, os 
fatores que possam interferir, direta ou indiretamente, e só fazer variar aquelas características que se quer estudar. 
Assim, em um biotério de experimentação se procura padronizar o ambiente, a alimentação e o manejo de acordo 
com as normas dadas pelo experimento. 
 Tal como o biotério de criação, o biotério de experimentação deve possuir uma edificação especialmente 
projetada, pessoal capacitado e uma rotina de trabalho bem definida, porém, neste caso, adaptada ao experimento. 
Quando se tratar de estudos de doenças potencialmente transmissíveis ao homem (zoonoses), a estrutura desse 
biotério, bem como a rotina de trabalho terão de, obrigatoriamente, oferecer barreiras à transmissão de doenças para o 
funcionário que trabalha no local. 
• O alojamento deve levar em consideração as necessidades básicas dos animais, entre os quais estão garantir 
espaço suficiente para a realização de movimentos corporais, livre acesso à água e ao alimento. 
 
• LIMPEZA – Higienização sem o uso de produtos químicos que sejam tóxicos e sem odores fortes 
 
- Roedores são animais noturnos. A iluminação deve proporcionar boa visibilidade e ser o mais próximo possível da 
luminosidade natural . Ratos albinos, por exemplo, podem ficar cegos se expostos à muita luz 
 Animais confinados podem ficar estressados e isso pode causar interferências e alterações fisiológicas e comportamentais 
que, certamente, influenciarão na resposta ao estudo. Ambientes mais estáveis, livres de odores fortes, limpos, com luminosidade e 
temperaturas ideais, isentos de microorganismos patogênicos são cientificamente exigidos e contribuem para o bem-estar animais. 
Enriquecimento ambiental: estimulação sensorial: 
Objetivo: Dar ao animal em cativeiro condições que estimulem o seu comportamento natural. 
É importante levar em consideração que o enriquecimento ambiental não pode interferir com o experimento. 
• Aspectos positivos: 
• Diminuição do nível de excitabilidade do animal 
• Melhoria das condições gerais de saúde 
• Diminuição dos níveis de agressão intraespecífica, o animal desestressado não ataca seu colega de 
gaiola, ficará uma convivência tranquila. 
• Diminuição dos níveis de hormônios associados ao estresse 
LEI AROUCA ESTABELECE OS PARÂMETROS NACIONAIS PARA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: 
 Estabelece os parâmetros nacionais para experimentação animal. Não é qualquer um e qualquer lugar que pode 
fazer. A Lei Arouca regula a criação e uso de animais para a pesquisa e ensino em âmbito nacional. 
A legislação brasileira determina que toda instituição de ensino ou pesquisa que utiliza animais tem que estar cadastrada 
no Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), criado pela Lei 11.794/2008, conhecida como Lei 
Arouca. A norma também exige que os experimentos sejam submetidos às Comissões de Ética em Uso de Animais 
(CEUAs). 
 Lei Arouca (Lei federal nº 11.794 de 2008): Regula a criação e o uso de animais para a pesquisa e ensino em 
âmbito nacional 
 
 Art. 1o A criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em todo o território 
nacional, obedece aos critérios estabelecidos nesta Lei. 
• § 1o A utilização de animais em atividades educacionais fica restrita a: 
• I – estabelecimentos de ensino superior; 
• II – estabelecimentos de educação profissional técnica de nível médio da área biomédica. 
Art. 3o Para as finalidades desta Lei entende-se por: 
• III – experimentos: procedimentos efetuados em animais vivos, visando à elucidação de fenônemos fisiológicos 
ou patológicos, mediante técnicas específicas e preestabelecidas; 
• IV – morte por meios humanitários: a morte de um animal em condições que envolvam, segundo as espécies, 
um mínimo de sofrimento físico ou mental. 
A Lei Arouca criou o Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia 
e Inovação 
CAPÍTULO II 
DO CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL – CONCEA 
Art. 4o Fica criado o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA. 
Art. 5o Compete ao CONCEA: 
• I – formular e zelar pelo cumprimento das normas relativas à utilização humanitária de animais com finalidade 
de ensino e pesquisa científica; 
• II – credenciar instituições para criação ou utilização de animais em ensino e pesquisa científica; 
• III – monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a utilização de animais em ensino e 
pesquisa; 
• IV – estabelecer e rever, periodicamente, as normas para uso e cuidados com animais para ensino e pesquisa, 
em consonância com as convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário; 
• V – estabelecer e rever, periodicamente, normas técnicas para instalação e funcionamento de centros de 
criação, de biotérios e de laboratórios de experimentação animal, bem como sobre as condições de trabalho 
em tais instalações; 
• VI – estabelecer e rever, periodicamente, normas para credenciamento de instituições que criem ou utilizem 
animais para ensino e pesquisa; 
• VII – manter cadastro atualizado dos procedimentos de ensino e pesquisa realizados ou em andamento no País, 
assim como dos pesquisadores, a partir de informações remetidas pelas Comissões de Ética no Uso de Animais 
- CEUAs, de que trata o art. 8o desta Lei; 
• VIII – apreciar e decidir recursos interpostos contra decisões das CEUAs; 
• IX – elaborar e submeter ao Ministro de Estadoda Ciência e Tecnologia, para aprovação, o seu regimento 
interno; 
• X – assessorar o Poder Executivo a respeito das atividades de ensino e pesquisa tratadas nesta Lei. 
 
 
 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS – CEUAs: 
Art. 8o É condição indispensável para o credenciamento das instituições com atividades de ensino ou pesquisa com 
animais a constituição prévia de Comissões de Ética no Uso de Animais – CEUAs. 
Art. 9o As CEUAs são integradas por: 
• I – médicos veterinários e biólogos; 
• II – docentes e pesquisadores na área específica; 
• III – 1 (um) representante de sociedades protetoras de animais legalmente estabelecidas no País, na forma do 
Regulamento. 
As ceuas existem dentro das instituições de ensino e pesquisa e exercem, com competência e autoridade, a análise de 
projetos de pesquisa e se ocupam de encontrar soluções para dilemas éticos e morais que possam advir do uso de 
animais na experimentação 
As instituições que não cumprem podem ser advertidas, receber multa e ate interdição definitiva, se for o caso. 
As ceuas existem dentro das instituições de ensino e pesquisa e exercem, com competência e autoridade, a 
análise de projetos de pesquisa e se ocupam de encontrar soluções para dilemas éticos e morais que possam advir do 
uso de animais na experimentação. 
DILEMAS ÉTICOS NA PESQUISA COM ANIMAIS: 
 Quanto maior o sofrimento que um experimento irá causar aos animais, mais difícil será a sua justificativa. Tudo tem 
que ser pensado para causar o mínimo de sofrimento nesses animais. 
Experimentos com animais não são eticamente válidos se houver métodos alternativos fidedignos para saber o que se 
busca. 
 
 
* Esses métodos não podem mais serem avalizados utilizando um animal.

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