Revisão de Contratos de Leasing

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Caso da revisão dos contratos de leasing
André Ishige Ueda – nº USP 7600197
Caio de Castro Guerra Baldorini – nº USP 7603374
Deivis Angeli – nº USP 7601114
Eduardo Caetano de Pinho – nº USP 7600482
Enzo Yamamura – nº USP 7600579
Interpretação contratual e análise econômica do Direito
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 Definição de arrendamento mercantil
- Operacional
- Financeiro
 Contexto Histórico
- Inflação
- Plano Real
- Controle cambial
- Câmbio flutuante
1)
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 Comparação: Financiamento (IOF) x Arrendamento Mercantil
 Contratos de Arrendamento Mercantil Indexados ao Dólar 
* Arrendadores e arrendatários residentes e domiciliados no Brasil
* Os recursos destinados aos contratos serem provenientes do exterior
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2)
 Aumento do valor das parcelas
 O arrendatário tinha incentivos em cumprir o contrato se ele esta próximo ao fim
 Fixação de um preço médio do dólar durante um breve período de tempo por parte das arrendadoras na tentativa de assegurar o pagamento do bem arrendado.
 Arrendadoras dão preferência a pessoas jurídicas com o intuito de manter os clientes que geravam mais ganhos/lucros a essas empresas
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Código de Defesa do Consumidor
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que:
III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
Código Civil
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
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3)
 Encaminhamento dos Processos de Revisão ao Judiciário.
	1 - Consumidor aceitou a clausula de variação cambial, e deve arcar com as consequências do contrato. Ao consumidor resta devolver o bem ou cumprir o contrato com a variação nas parcelas.
	2 - Empresa intermediadora financeira deve arcar com os prejuízos devido à excessiva onerosidade ao consumidor. Os valores para revisão eram baseados em índices (INPC).
	3 - O ônus da desvalorização cambial é divido igualmente entre as duas partes.
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4)
 Silogismo: Demonstração x Argumentação
 Como identificar/quantificar a onerosidade
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 Qual a solução ideal para cada um dos casos?
Perguntas para o debate
 A intervenção do Poder Judiciário poderia fazer os entes privados sentirem-se desestimulados a continuarem atuando num mercado de incertezas?
 Por que o IOF se mostrou tão pouco influente no comportamento dos contratos?
A decisão do STJ (divisão do ônus em alguns casos) gerou um cenário de incerteza jurisdicional?
5)