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Apendicite DEFINIÇÃO inflamação do apêndice. ETIOLOGIA POSSÍVEIS NECROSES MACROSCOPIA MICROSCOPIA Obstrução da luz causada por fecálitos e hiperplasia de tecido linfoide. PROCESSO PATOLÓGICO Básico inflamação; Agudo inflamação aguda purulenta. Ás vezes pode existir uma necrose gangrenosa localizada na parede do apêndice. PATOGENIA Ocorre uma obstrução intraluminal (pode ser causada por fecálitos – fezes endurecidas – cálculos biliares, tumores, tecido linfático ou oxiuríase vermicular) aumento da secreção de muco distensão das paredes elevação da pressão intraluminal que pode levar a: Estímulos das fibras viscerais aferentes de T8-T10 dor na região epigástrica ou periumbilical (fossa ilíaca direita), que pode levar a sinais e sintomas como náusea e vômito. Diminuição da drenagem venosa isquemia da mucosa ulcerações quebra da barreira mucosa invasão da parede apendicular pela microbiota bacteriana edema infiltração neutrofílica pela luz da parede muscular ou tecidos moles periapendiculares. Isquêmica devido aos trombos formados pelo aumento da pressão do lúmen em relação à pressão venosa e dos capilares por conta da redução do fluxo sanguíneo e linfático. Liquefativa devido à invasão dos neutrófilos para a camada muscular gangrena úmida. SINAIS E SINTOMAS Enjoo fibras nervosas estimulam o quarto ventrículo; calafrios e febre mediadores químicos dos neutrófilos atravessam a barreira hematoencefálica e atua no centro termorregulador hipotalâmico; dor epigástrica ou periubilical; distensão e rigidez abdominal atuação do SN e gases. MANOBRAS CLÍNICAS Sinal de Blumberg dor à descompressão súbita no ponto de McBurney. Mais utilizado. Sinal de Rovsing dor na fossa ilíaca direita à apalpação da fossa ilíaca esquerda (gases se deslocam). Sinal de psoas; Sinal de Aaron; Sinal de obturador; Sinal de Lenander; Sinal de Dunphy. Vasos congestos aumento do volume de sangue percebido pela aparência vermelha; Edema alteração da permeabilidade vascular causada pela resposta inflamatória; Aumento de volume dilatação dos vasos do apêndice cecal em todas as camadas, tanto em artérias como em veias; Serosa opaca e recoberta de exsudato fibrinopurulento; Lúmen diminuído e com presença de material purulento, podendo haver fecálito evidente. ESCORE DE ALVARADO 5-6: compatível com apendicite aguda; 7-8: provável apendicite; 9-10: muito provável apendicite aguda. Dilatação dos vasos devido à inflamação aguda. Hiperemia ativa decorre da dilatação de arteríolas pelos mediadores químicos da inflamação. A dilatação venosa é secundária. Neutrófilos na serosa e na camada muscular presença de neutrófilos em meio às células musculares lisas são essenciais para o diagnóstico de apendicite.
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