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DON’T PANIC UMA BREVE INTRODUÇÃO A DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Objetivo e Sumário Objetivo Conexão entre a estrutura cristalina e o experimento de difração Experimento Informações acessíveis Fundamentos de difração de raios-X Cristalografia Simetria Transformada de Fourier DON’T PANIC 2 Caracterização A B Energia Espectroscopia Espalhamento Absorção de energia Mudança na direção Qual pergunta você quer responder? 3 Experimento Cristal 5 Muitas repetições de um objeto Ordenada Simetria Célula unitária Menor unidade repetição Escolhendo Cristais 6 Experimento de Difração Intensidade em função de ângulos 20000 a 60000 reflexões RAIOS-X 7 Experimento de Difração 8 Experimento de Difração de Raios-X Dados Intensidade em função da orientação do cristal 20000 a 60000 reflexões Informações Posições dos átomos Vibrações dos átomos Estrutura AS INTENSIDADES DEPENDEM DA POSIÇÃO E DA NATUREZA DOS ÁTOMOS 9 Estrutura 10 Estrutura Cristalina e Difração Célula Unitária Cristal Infinitas repetições Posição das reflexões Dimensões da célula unitária Intensidade Posição e natureza dos átomos Modelo Célula Unitária Posição dos átomos Vibração dos átomos Descrever a posição e a intensidade a b 11 Determinação de Estrutura Raios-X Tamanho do cristal: 300 - 10 mm Neutrons Tamanho do cristal: maior que 1 mm Elétrons Tamanho do cristal: maior que 50 nm 12 Fundamentos da Difração de Raios-X Ondas e Interferência Raios-X Onda eletromagnética Campo elétrico e magnético oscilante Perpendicular 15 Ondas Comprimento de onda Amplitude Comprimento de onda Distância entre dois vales Amplitude Altura da crista Fase Ponto da onda 16 Interferência entre Ondas As ondas interagem Interferência construtiva Diferença de fase = 0 Em fase Aumento da amplitude Interferência destrutiva Diferença de fase de ≠ 0 Fora de fase Caso intermediário Parcialmente fora de fase 17 Interferência entre Ondas A B C As ondas possuem fase diferente no ponto C Diferença de caminho pode gerar diferença de fase 18 Difração pela Luz Visível Difração por uma Fenda l similar ao tamanho da fenda A fenda emite ondas esféricas Interferência entre as ondas esféricas Fenda Anteparo 20 Difração por uma Fenda 21 Difração por uma Fenda Fenda Quadrada Fenda Circular 22 Difração por duas Fendas Interferência entre as fendas Difração por uma fenda Difração por duas fendas 23 Difração por Múltiplas Fendas Localização da intensidade com o aumento do número de fendas Interferência 24 Difração de Raios-X por um Monocristal Difração de Raios-X Raios-X interagem com elétrons Átomos pesados contribuem mais para as reflexões É mais fácil localizar um átomo de Fe do que de H Cristais de átomos pesados tendem a difratar mais Localização das intensidades devido a interferência Todos os átomos do cristal contribuem para todas as reflexões 26 Espalhamento por 1 Elétron Oscilação com a amplitude da onda Emissão de ondas Sem perda de energia Intensidade diminui próximo a 90° RAIO-X POLARIZADO RAIO-X NÃO POLARIZADO 27 Espalhamento por um Átomo Cada ponto da nuvem eletrônica irá emitir ondas Diferença de caminho entre a camada de valência e as internas Diferença de fase Ângulo de incidência Fator de espalhamento atômico f Poder de espalhamento Aumenta com o número de elétrons CAMADA EXTERNA CAMADA INTERNA 28 Difração por um Cristal Os átomos atuam como fendas O cristal é como uma grade de difração Tridimensional d d 29 Espalhamento por Dois Átomos A amplitude das ondas são diferentes Diferente número de elétrons A fase das ondas são diferentes Posições diferentes Superposição das ondas 30 31 A interferência causa intensidade bem definidas Muitas células unitárias A célula unitária é como uma fenda Equação de Bragg Raios-X se comportam como se fossem refletidos por planos Uma outra forma de descrever a difração Diferença de caminho igual a um múltiplo de comprimento de onda (Interferência construtiva) n = 1, 2, 3, etc d = Distância interplanar q = Ângulo de incidência l = Comprimento de onda 32 Equação de Bragg Cada intensidade está relacionada a um plano cristalino Ocorre em um ângulo bem definido A equação é útil para calcular as condições de reflexão Orientação do cristal Não diz nada a respeito da intensidade Átomos no plano espalham em fase 33 Planos Cristalinos Os planos são definidos por três índices (hkl) Números inteiros Possuem orientações diferentes Possuem distância interplanar diferente 34 Intensidade Fator de Estrutura O fator de estrutura relaciona a posição e a natureza dos átomos com a onda difratada É o fator de espalhamento de um grupo de átomos Célula unitária Toda reflexão está associada a um fator de estrutura Cada átomo da célula unitária vai espalhar uma onda com uma amplitude e com uma fase diferente Superposição de todas essas ondas 36 Fator de Estrutura Cada átomo da célula unitária vai espalhar uma onda com uma amplitude e com uma fase diferente é o fator de espalhamento atômico Amplitude da onda espalhada pelo átomo Depende do ângulo de incidência ∅ é a fase da onda Posição dos átomos Depende do ângulo de incidência (hkl) 37 Intensidade e Fator de Estrutura Com o fator de estrutura é possível calcular a intensidade Com a intensidade é possível calcular o fator de estrutura? Não: Pois não temos informação sobre a fase Problema de fase Determinar a estrutura é determinar a fase das ondas A fase contém informação sobre a posição dos átomos 38 Determinação de Estrutura Coleta dos dados Redução dos dados Correções Determinar a simetria da estrutura Dois arquivos Intensidade para cada reflexão Simetria Resolve a estrutura Encontrar a fase das ondas Resultado aproximado Refinamento Encontra átomos faltando Corrige átomos errados h k l Int s 39 Resumo A difração de raios-X por monocristal dá informações sobre a posição dos átomos e os parâmetros de vibração Raios-X interagem com os elétrons A célula unitária age como uma fenda de difração A interferência causa a localização das intensidades Diferença de caminho gera diferença de fase A fase contém informação sobre a posição dos átomos Determinar a estrutura é determinar a fase das ondas 40 Referências Massa, W. Crystal Structure Determination. (Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 2004). Clegg, W. X-ray crystallography. (Oxford University Press, 2015). Glusker, J. P. & Trueblood, K. N. Crystal Structure Analysis: A Primer. (Oxford University Press, 2010). Girolami, G. S. X-ray Crystallography. (University Science Books, 2016). 41 Dúvidas? 42
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