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SISTEMA MUSCULAR

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SISTEMA MUSCULAR
Miologia é o capítulo da anatomia que estuda os músculos. 
Conceito: Músculo é um conjunto de células especializadas, chamadas fibras 
musculares, cuja característica essencial é a contratilidade sob a ação de um 
estímulo, gerando um movimento.
Etimologia: grego = mys - mio - músculo latim = mus - rato
Classificação dos músculos:
A) Esqueléticos (voluntários, estriados, vida de relação)
B) Viscerais (involuntários, lisos, vida vegetativa)
C) Cardíaco (involuntário e estriado)
Características Esquelética Visceral
Célula Alongada, multinucleada, 
citoplasma estriado
fusiforme, uninucleada, citoplasma 
liso
Inervação Sistema Nervoso Somático Sistema Nervoso Autônomo
Localização Relação com o esqueleto Relação com as vísceras
Função Locomoção movendo os ossos Movimento peristáltico visceral
Contração Brusca Lenta
Apresentação Isolados Camadas
Músculos esqueléticos:
Número de músculos do corpo: 501, mas varia de acordo com o critério para
músculos pares ou ímpares.
Partes: 
Ativa é a parte central carnosa avermelhada que se contrai (ventre, corpo) e 
Passiva são as partes periféricas esbranquiçadas não se contraem (tendínea 
ou tendão). Esta parte passiva compreende: 
Origem (é o ponto fixo, geralmente proximal, cabeça) e inserção (é o ponto 
móvel, geralmente distal, cauda)
Critérios utilizados para dar nomes os músculos:
Forma (trapézio); função (flexores dos dedos); localização (braquial); fixações: 
(coracobraquial) número de cabeças (bíceps); misto (pronador quadrado).
Classificação dos músculos baseada no número de suas partes:
Pelo número de origens: uníceps (maioria) bíceps, tríceps, quadríceps.
Pelo número de ventres: univentre (maioria), biventre (digástrico), poliventre 
(reto do abdome).
Pelo número de inserções: unicaudado ( maioria), bicaudado, policaudado 
(flexores dos dedos).
Classificação dos músculos quanto à situação:
Superficiais: quando situados sob a pele, afastados dos ossos; ex. músculos da
expressão facial
Profundos: quando situados sob a fáscia muscular, mais próximos dos ossos. 
ex. músculos dos membros. 
Classificação quanto à direção: 
Retilíneos: (a maioria)
Reflexos: quando inicialmente seguem uma direção e depois formam um 
ângulo e mudam de direção (oblíquo superior do olho)
Classificação quanto à forma:
Longos: nos quais predomina o comprimento (bíceps); planos: nos quais 
predomina a largura (oblíquo externo do abdome); curtos: nos quais não há 
predomínio de dimensões (alguns músculos profundos da coluna vertebral).
Classificação quanto à relação entre tendão e ventre do músculo: 
término-terminal: o tendão é plano e continuação direta da parte carnosa de 
músculos planos (oblíquo externo do abdome); 
término-lateral: o tendão e a parte carnosa formam um ângulo pode ser de 
apenas um lado do tendão (semipeniforme), ou nos dois lados (peniforme), ou 
o tendão envolve a parte final da parte carnosa ( fusiforme). 
intermediário: o músculo apresenta três tendões sendo um deles no meio do 
músculo (digástrico).
Classificação quanto à função do músculo: 
Agonista ( é o músculo que realiza o movimento desejado); 
Antagonista (é o músculo que realiza o movimento contrário ao desejado);
Sinergista ( é o músculo que auxilia o movimento desejado anulando 
movimentos indesejáveis de outros músculos que também participam do 
movimento); 
Fixadores (fixam articulações). 
Envolturas:
Endomísio (tecido conjuntivo que envolve uma fibra muscular);
Perimísio (tecido conjuntivo que envolve um fascículo - conjunto de fibras 
musculares);
Epimísio (tecido conjuntivo que envolve todo o músculo);
Fáscia profunda (tecido conjuntivo fibroso denso que envolve os músculos 
ligando os músculos entre si.
 
Unidade motora: conjunto de fibras musculares estimuladas pela mesma 
célula nervosa. O músculo de movimentos mais delicados possui mais 
unidades motoras isto é menos fibras musculares por célula nervosa. O 
músculo de movimentos mais grosseiros possui menos unidades motoras isto é
mais fibras musculares dependem de uma célula nervosa.
Músculos do Esqueleto Axial:
 
MÚSCULOS DA CABEÇA
Os músculos da cabeça dividem-se em vários grupos: músculos da expressão 
facial, músculos da mastigação, músculos extrínsecos do bulbo do olho, 
músculos dos ossículos da audição, músculos do couro cabeludo, músculos da
orelha, músculos da faringe, músculos da língua e músculos da nuca.
Músculos da expressão facial:
Características: são músculos superficiais situados sob a pele da face tendo 
pelo menos uma fixação na pele e outra podendo ser óssea ou muscular, 
portanto não se destinam a gerar movimentos e são os responsáveis pelas 
expressões faciais de dor, alegria, angústia, satisfação, e etc. 
Podemos dividi-los em patamares superior, médio e inferior.
No patamar superior encontram-se os músculos da órbita e do nariz : 
ORBICULAR DO OLHO, osso frontal, músculo esfinctérico, circular, que 
circunda a órbita, fecha as pálpebras. 
CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO, osso frontal, situado acima do anterior, 
aproxima os supercílios. 
PRÓCERO, osso nasal, pele entre os supercílios, enruga a testa
NASAL, contorna o dorso do nariz transversalmente; auxilia a dilatar as narinas
No patamar médio encontram-se os músculos da boca 
ORBICULAR DA BOCA, músculo esfinctérico, fecha os lábios 
ZIGOMÁTICOS MAIOR E MENOR, osso zigomático, levam o ângulo da boca 
para cima e lateralmente 
LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ: maxila, levanta o
lábio superior e dilata a narina.
LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR: maxila, levanta e everte o lábio 
superior
LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA: eleva o ângulo da boca 
RISÓRIO: masseter, leva o ângulo da boca lateralmente
BUCINADOR, mandíbula e maxila. Tensor das bochechas durante a 
mastigação impede que o alimento saia do interior da boca e fique entre os 
dentes e a bochecha. 
No patamar inferior encontram-se os músculos mais inferiores 
ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA: mandíbula, leva o ângulo da boca para 
baixo e para o lado.
ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR: mandíbula, abaixa o lábio inferior
MENTUAL: mandíbula e pele do mento, eleva a pele do mento. 
Músculos da mastigação:
MASSETER: arco zigomático, ramo da mandíbula. Levanta a mandíbula
TEMPORAL: fossa temporal, processo coronóide da mandíbula. Levanta a 
mandíbula
PTERIGÓIDEO MEDIAL: processo pterigóide do esfenóide, ramo da 
mandíbula. Levanta a mandíbula. 
PTERIGÓIDEO LATERAL: processo pterigóide do esfenóide, processo condilar
da mandíbula. Protrai e movimenta lateralmente a mandíbula. 
Músculos extrínsecos do bulbo do olho
RETO MEDIAL, RETO LATERAL, RETO SUPERIOR, RETO INFERIOR, 
OBLÍQUO SUPERIOR, OBLÍQUO INFERIOR E LEVANTADOR DA 
PÁLPEBRA SUPERIOR, serão estudados juntamente com o bulbo do olho, 
Músculos dos ossículos da audição
TENSOR DO TÍMPANO e MÚSCULO DO ESTAPÉDIO, serão estudados 
juntamente com as orelhas. 
Músculos do couro cabeludo 
MÚSCULO EPICRÂNICO formado pelos músculos OCCIPITOFRONTAL 
(occipital e frontal), Temporoparietal e pela aponeurose epicrânica. O m. 
occipital ocupa a escama do osso occipital, o m. frontal não tem inserção 
óssea. Movimentam o couro cabeludo. O temporoparietal, pequeno insere-se 
na pele e fáscia temporal acima e na frente da orelha externa. 
Músculos da orelha
São os pequenos músculos superficiais: AURICULARES ANTERIOR, 
POSTERIOR e SUPERIOR.
Músculos da faringe
Podem ser constritores e levantadores. Serão estudados no sistema digestório.
Músculos da língua
Podem ser intrínsecos (longitudinais superior e inferior, transverso, vertical) e 
extrínsecos (genioglosso, hioglosso, condroglosso, estiloglosso, palatoglosso). 
Serão estudados no sistema digestório. 
Músculos da nuca
Serão vistos ainda neste capítulo no estudo dos músculos do dorso.
 
MÚSCULOS DO PESCOÇO:
PLATISMA é um músculo superficial que ocupa grande parte do pescoço se 
insere na pele sobre os músculos deltóide e peitoral maior e na mandíbula. 
Ação: elevae puxa a pele do pescoço para a frente
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO: 
Origem: Cabeça esternal: manúbrio do esterno
 Cabeça clavicular: terço medial da clavícula
Inserção: Processo mastóide
Inervação: Nervo acessório (XI), plexo cervical, C2
Ação: Juntos: flexionam a coluna cervical e a cabeça. Isoladamente: inclinam a 
cabeça e a coluna cervical para o mesmo lado e rodam a cabeça para o lado 
oposto. São acessórios da inspiração forçada.
Músculos supra-hióideos, de modo geral elevam o osso hióide: 
DIGÁSTRICO: 
Origem: Ventre posterior: processo mastóide
Inserção: Ventre anterior: margem inferior da mandíbula 
Inervação: Ventre anterior: nervo mandibular. Ventre posterior: nervo facial.
Ação: abaixam a mandíbula quando se abre a boca e levantam o hióide 
quando se deglute.
 
MILO-HIÓIDEO: 
Origem: Linha milo-hióidea na face interna da mandíbula 
Inserção: Margem superior do corpo do osso hióide 
Inervação: Nervo milo-hióideo, ramo do nervo mandibular.
Ação: abaixam a mandíbula e levantam o soalho da boca e a língua ajudando a
deglutição.
GENIO-HIÓIDEO: 
Origem: Espinha geniana na mandíbula 
Inserção: Face anterior do corpo do osso hióide 
Inervação: Alça cervical, C1-C2
Ação: semelhante ao milo-hióideo
ESTILO-HIÓIDEO: 
Origem: Processo estilóide do osso temporal
Inserção: Margem lateral do corpo do osso hióide 
Inervação: Nervo facial.
Ação: puxam o osso hióide para trás.
 
Músculos infra-hióideos em forma de fita, de modo geral abaixam o osso 
hióide. 
OMO-HIÓIDEO: 
Origem: Margem superior da escápula 
Inserção: Corpo do osso hióide 
Inervação: Alça cervical, C1-C4
ESTERNO-HIÓIDEO: 
Origem: Parte medial da clavícula, face posterior do manúbrio do esterno.
Inserção: Corpo do osso hióide 
Inervação: Alça cervical, C1-C4
Ação: Abaixa o osso hióide. 
 
TIREO-HIÓIDEO: 
Origem: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea
Terminação: Corno maior do osso hióide 
Inervação: Alça cervical, C1-C4
Ação: Levanta a laringe
ESTERNOTIREÓIDEO: 
Origem: Face posterior do manúbrio do esterno, face posterior da 1ª cartilagem 
costal 
Terminação: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea 
Inervação: Alça cervical, C1-C4
Ação: Abaixa a laringe e o soalho da boca concluída a deglutição
Músculos escalenos: 
Flexão lateral da coluna cervical (pescoço), acessórios da inspiração forçada. 
ESCALENO ANTERIOR: 
Origem: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebra cervical
Inserção: Tubérculo do músculo escaleno anterior sobre a 1ª costela 
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinais C5-C8
ESCALENO MÉDIO: 
Origem: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 2ª à 7ª vértebra cervical
Inserção: 1ª costela, posteriormente ao sulco da artéria subclávia 
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinais, C4-C8
ESCALENO POSTERIOR: Nem sempre está presente. 
Origem: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 5ª e 6ª vértebras cervicais
Inserção: Margem superior da 2ª costela 
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinais, C7-C8
MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS: Ação flexão da coluna cervical (pescoço) e 
da cabeça.
MÚSCULOS LONGOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO: occipital; vértebras 
cervicais (corpos e processos transversos). 
MÚSCULOS RETOS ANTERIORES: occipital; atlas. 
MÚSCULOS DO TÓRAX
PEITORAL MAIOR: 
Origem Esterno, 6 costela e cartilagens costais superiores, metade medial da
 clavícula 
Inserção Crista do tubérculo maior 
Inervação Nervos peitorais medial e lateral, C8-T1
Ação: Flexão, adução e rotação medial do braço.
PEITORAL MENOR: 
Origem 3ª à 5ª costela 
Inserção Processo coracóide
Inervação Nervos peitorais medial e lateral, C6-C8
Ação: Abaixa a escápula. 
SERRÁTIL ANTERIOR: 
Origem 1ª à 9ª costela 
Inserção Margem medial da escápula 
Inervação Nervo torácico longo, C5-C7
Ação: abdução do braço
Obs. A atrofia do músculo serrátil anterior o afasta da parede torácica, 
consequentemente a escápula se desloca lateralmente constituindo o que 
chamamos de escápula alada pela semelhança com uma asa. 
SUBCLÁVIO: 
Origem e inserção: clavícula e primeira costela
Os músculos que atuam na respiração: transverso do tórax, intercostais 
internos e externos, diafragma, subcostais e levantadores das costelas 
(serão estudados no sistema respiratório)
MÚSCULOS DO ABDOME
RETO DO ABDOME:
Origem Face anterior da 5ª à 7ª cartilagem costal, processo xifóide.
Terminação Crista púbica
Sínfise púbica
Inervação Nervos intercostais, T5-T11; Nervo subcostal, T12; Nervo ilio-
hipogástrico, T12-L1; Nervo ilioinguinal, L1 
Ação Flexão da parte torácica da coluna vertebral. Estabiliza a pelve.
OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME: 
Origem Margem inferior e face anterior da 5ª à 12ª costelas.
Terminação Tubérculo púbico, crista púbica, lábio externo a crista ilíaca,
 ligamento inguinal, linha alba.
Inervação Nervos intercostais, T5-T11; Nervo subcostal, T12; Nervo ilio-
hipogástrico, T12-L1; Nervo ilioinguinal, L1 
Ação Rotação do tórax em relação à pelve do lado oposto, flexão da 
coluna vertebral na contração bilateral. Juntamente com os outros músculos do
abdome, promove a compressão da parede abdominal em particular durante o 
parto, a micção, vômito, tosse e a defecação. Na contração bilateral, a parte 
superior abaixa as costelas na expiração forçada. 
OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME: 
Origem Ligamento inguinal, crista ilíaca, aponeurose toracolombar.
Terminação Crista púbica, cartilagens costais da 9ª à 12ª costelas, linha alba
 através da bainha dos músculos retos do abdome.
Inervação Nervos intercostais, T5-T11; Nervo subcostal, T12; Nervo ilio-
hipogástrico, T12-L1; Nervo ilioinguinal, L1
Ação Na contração unilateral, rotação do tórax para o mesmo lado, na 
contração bilateral, flexão da coluna vertebral. o bilateral. Juntamente com os 
outros músculos do abdome, promove a compressão da parede abdominal em 
particular durante o parto, a micção, vômito, tosse e a defecação. Na contração
bilateral, a parte superior abaixa as costelas na expiração forçada. 
MÚSCULO CREMASTER
Origem Fibras mais inferiores do músculo oblíquo interno do abdome e
 algumas fibras do músculo transverso.
Terminação Face interna da bolsa testicular .
Inervação Nervo genitofemoral, ramo genital L1-L2
Ação Levanta a bolsa testicular. O reflexo cremastérico consiste na 
contração do músculo pelo toque na parte súpero-medial da coxa. Pode 
colaborar no controle térmico da bolsa testicular junto com o dartos (túnica de 
músculo liso). 
TRANSVERSO DO ABDOME:
Origem Cartilagens costais da 6ª à 12ª costelas.
Terminação Linha alba
Inervação Nervos intercostais, T5-T11; Nervo subcostal, T12; Nervo ilio-
hipogástrico, T12-L1; Nervo ilioinguinal, L1 
Ação: Na contração unilateral, rotação do tórax para o mesmo lado, na 
contração bilateral, flexão da coluna vertebral. o bilateral. Juntamente com os 
outros músculos do abdome, promove a compressão da parede abdominal em 
particular durante o parto, a micção, vômito, tosse e a defecação. Na contração
bilateral, a parte superior abaixa as costelas na expiração forçada. 
PIRAMIDAL: 
Origem linha alba
Inserção púbis
Inervação Nervo ilio-hipogástrico
Ação Insignificante
Bainha do músculo reto do abdome :
O músculo reto do abdome encontra-se no interior da bainha do músculo reto 
do abdome formada pelas lâminas anterior e posterior. A parte superior da 
lâmina anterior é formada pela aponeurose do músculo oblíquo externo 
juntamente com uma subdivisão anterior da aponeurose do músculo oblíquo 
interno do abdome. A parte superior da lâmina posterior é formada pela 
subdivisão posterior da aponeurose do músculo oblíquo interno do abdome 
juntamente com a aponeurose do músculo transverso do abdome. A parte 
inferior da bainha do músculo reto do abdome abaixo do umbigo é de 
constituição diferente: a lâmina anterior passa a ser formada pelas 
aponeuroses dos músculos oblíquo externo do abdome, oblíquo interno do 
abdome e transverso do abdome juntas e a lâmina posterior apenas pela fáscia
transversal. O nível de transição entre essasduas partes é marcada na lâmina 
posterior pela linha arqueada. Abaixo dessa linha, todas as aponeuroses 
passam por diante do músculo reto do abdome, deixando a lâmina posterior da 
bainha do reto formada apenas pela frágil fáscia transversal. Esta fragilidade da
fáscia transversal, nesse nível, favorece o aparecimento das hérnias inguinais. 
Esta diferença de comportamento das aponeuroses na bainha do músculo reto 
do abdome acima e abaixo da linha arqueada resultou da mudança de posição 
do ser humano em bípede. 
Linha alba é a linha mediana da parede abdominal formada pelo 
entrecruzamento de aponeuroses de ambos lados.
Linha semilunar é a linha formada pelas aponeuroses dos músculos 
abdominais ao atingirem a margem lateral do músculo reto do abdome. 
Chama-se aponeurose, o tendão plano dos músculos planos como são os 
casos: oblíquo externo do abdome, oblíquo interno do abdome e transverso do 
abdome. 
 
QUADRADO DO LOMBO: 
Origem Crista ilíaca
Inserção Décima segunda costela, processos costiformes
Ação: Na contração unilateral inclina o tórax para o mesmo lado e auxilia
os músculos do quadril impedindo o abaixamento da pelve durante o 
movimento. Na contração bilateral seu desempenho na respiração é discutível. 
PSOAS MAIOR, PSOAS MENOR E ILÍACO. 
Foram estudados no esqueleto apendicular sob a denominação de músculo 
iliopsoas.
MÚSCULOS DO DORSO
Os músculos do dorso se dispõem em 3 camadas superpostas da superfície 
em direção à profundidade: camada superficial, camada média e camada 
profunda. 
CAMADA SUPERFICIAL:
 TRAPÉZIO
Origem parte ascendente: processos espinhosos da 4ª à 12ª vértebras
 torácicas
 parte transversa: Ligamento nucal, processos espinhosos da 3ª à 
 5ª vértebras torácicas.
parte descendente: Protuberância occipital externa, da linha nucal superior, 
processo espinhoso da 1ª à 4ª vértebra cervical.
Inserção espinha da escápula, acrômio, terço lateral da clavícula
Inervação Nervo acessório (XI)
Ação Eleva, retrai e fixa o ombro
LATÍSSIMO DO DORSO 
Origem Aponeurose toracolombar, terço posterior da crista ilíaca, 9ª - 12ª
 costela 
Inserção Crista do tubérculo menor 
Inervação Nervo toracodorsal, C6-C8
Ação Estende, aduz e roda medialmente o braço
CAMADA MÉDIA
LEVANTADOR DA ESCÁPULA
Origem Tubérculo posterior dos processo transversos da 1ª à 4ª vértebra
 cervical
Inserção Ângulo superior e parte da margem medial da escápula.
Inervação Nervo dorsal da escápula, C3-C5.
Ação Levanta a escápula
ROMBÓIDE MAIOR
Origem Processos espinhosos da 1ª à 5ª vértebras torácicas
Inserção Margem medial da escápula entre a espinha e o ângulo inferior
Inervação Nervo dorsal da escápula, C4-C5
Ação Levanta e retrai a escápula
ROMBÓIDE MENOR 
Origem Processo espinhoso da 6ª e 7ª vértebra cervical.
Inserção Margem medial da escápula no nível da espinha.
Inervação Nervo dorsal da escápula, C4
Ação Levanta e retrai a escápula
SERRÁTIL POSTERIOR SUPERIOR 
Origem Processos espinhosos das duas últimas vértebras cervicais e 
duas
 primeiras vértebras torácicas
Inserção 2ª à 5ª costela
Inervação Ramos anteriores dos nervos espinais, C6-T2
Ação Levanta as costelas
SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR
Origem Processos espinhosos das duas últimas vértebras torácicas e das
 duas primeira vértebras lombares
Inserção Margem inferior da 9ª à 12ª costela
Inervação Ramos anteriores dos nervos espinais, C11-L2
Ação Abaixa as costelas 
 
CAMADA PROFUNDA:
ESPLÊNIO da CABEÇA
Origem Metade inferior do ligamento nucal. Processos espinhosos da 7ª
vértebra cervical à 3ª vértebra torácica. 
Terminação Processo mastóide. Linha nucal superior 
Inervação Ramos posteriores dos nervos espinais C3-C5.
Ação Extensão da cabeça e pescoço na contração bilateral. Rotação e 
 inclinação para o mesmo lado na contração unilateral 
ESPLÊNIO do PESCOÇO
Origem Processos espinhosos da 3ª à 6ª vértebra torácica. 
Terminação Tubérculos posteriores dos processos transversos da 2ª à 5ª 
 vértebras cervicais.
Inervação Ramos posteriores dos nervos espinais C5-C7.
Ação Extensão do pescoço na contração bilateral. Rotação e 
 inclinação para o mesmo lado na contração unilateral 
ERETOR DA ESPINHA, é o principal extensor da coluna vertebral, formado por
3 partes longitudinais dispostas no sentido transversal: 
ESPINAIS - a parte mediana, inserida nos processos espinhosos. 
LONGUÍSSIMOS - a parte intermédia, inserida nos processos transversos. 
ILIOCOSTAIS - a parte lateral, inserida nas costelas e processos transversos.
Transverso-espinais, são músculos curtos que vão de uma vértebra a outra 
ou de uma costela a uma vértebra e se colocam ao longo da coluna vertebral. 
A direção de suas fibras determina a função. Os oblíquos em geral ligam os 
processos transversos aos processos espinhosos e destinam-se principalmente
à rotação. Os longitudinais em geral ligam processos espinhosos entre si ou 
processos transversos entre si e destinam-se principalmente à extensão do 
segmento em que se encontram. Pertencem a este grupo:
MULTÍFIDOS, são oblíquos, vão de processos transversos inferiores para 
processos espinhosos superiores, suas fixações pulam pelo menos duas 
vértebras (2 a 5). São encontrados no lombo, tórax e pescoço. 
ROTADORES, são oblíquos, vão do processo transverso inferior para o 
processo espinhoso imediatamente superior (rotador curto) ou pulam uma 
vértebra (rotador longo). São encontrados no lombo, tórax e pescoço 
SEMI-ESPINAIS, são oblíquos, porém mais longos que os anteriores, (em 
geral, pulam mais de 5 vértebras) localizam-se na parte superior da coluna 
vertebral: tórax, pescoço e cabeça. 
INTERESPINAIS, são longitudinais, fixam-se em processos espinhosos de 
vértebras adjacentes. 
INTERTRANSVERSÁRIOS, são longitudinais, fixam-se em processos 
transversos de vértebras adjacentes. 
Suboccipitais: 
RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇA 
Origem Processo espinhoso do atlas.
Terminação Parte média da linha nucal inferior.
Inervação Nervo suboccipital C1-C2.
Ação Extensor, inclinação lateral da cabeça
RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA: 
Origem Tubérculo posterior do atlas.
Terminação Parte medial da linha nucal inferior, osso occipital
Inervação Nervo suboccipital C1 
Ação: Extensor, inclinação lateral da cabeça
.
OBLÍQUO SUPERIOR DA CABEÇA 
Origem Tubérculo posterior do atlas.
Terminação Osso occipital acima e lateralmente à linha nucal inferior
Inervação Nervo suboccipital C1.
Ação Extensor, inclinação lateral da cabeça, fraco rotador 
OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA: 
Origem Processo espinhoso do áxis.
Terminação Parte posterior do processo transverso do atlas.
Inervação Nervo suboccipital, C2.
Ação: Rotador, extensor, inclinação lateral da cabeça.
Ação dos músculos do dorso: De modo geral os músculos do dorso destinam-
se à movimentação da coluna vertebral e da cabeça, participando da extensão,
rotação e inclinação lateral conforme o sentido de suas fibras. 
Inervação: em geral, pelos ramos posteriores dos nervos espinais. 
MÚSCULOS DO ESQUELETO APENDICULAR
 
Músculos do ombro que atuam na articulação do ombro e no braço
DELTÓIDE
Origem: parte clavicular - Terço lateral da clavícula 
 parte acromial - Acrômio 
parte espinal - Espinha da escápula
Inserção: Tuberosidade para o músculo deltóide (úmero)
Inervação Nervo axilar, C5-C6
Ação: Abdução (parte acromial) - Adução e rotação medial (parte 
clavicular)
 - Extensão e rotação lateral (parte espinal) 
SUPRA-ESPINAL
Origem: Fossa supra-espinal
Inserção: Tubérculo maior
Inervação: Nervo supra-escapular, C4-C6
Ação: Abdução
INFRA-ESPINAL
Origem: Fossa infra-espinal, margem inferior da espinha da escápula, 
Inserção: Tubérculo maior
Inervação: Nervo supra-escapular, C5-C6
Ação: Rotação lateral
SUBESCAPULAR
Origem: Fossa subescapular 
Inserção: Tubérculo menor 
Inervação: Nervo subescapular, C5-C6
Ação:Rotação medial
REDONDO MENOR
Origem: Terço superior da margem lateral da escápula, 
Inserção: Tubérculo maior 
Inervação: Nervo axilar, C5-C6
Ação: Rotação lateral
REDONDO MAIOR
Origem: Ângulo inferior e margem lateral da escápula.
Inserção: Tubérculo menor 
Inervação: Nervo subescapular, C5-C6
Ação: Adução
BRAÇO
Músculo do compartimento anterior do braço 
 
CORACOBRAQUIAL
Origem Processo coracóide 
Inserção Face medial na parte média do úmero 
Inervação Nervo musculocutâneo, C5-C7
Ação: Flexão e adução
BÍCEPS BRAQUIAL
Origem Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal
 Cabeça curta: processo coracóide 
Inserção Tuberosidade do rádio 
Inervação Nervo musculocutâneo C5-C6
Ação: Flexão do braço, flexão e supinação do antebraço
BRAQUIAL
Origem: Dois terços distais da face anterior do úmero
Inserção: Tuberosidade da ulna, processo coronóide 
Inervação: Nervo musculocutâneo, C5-C7, nervo radial, C5-C6
Ação: Flexão do antebraço
Compartimento posterior do braço
TRÍCEPS BRAQUIAL
Origem Cabeça longa: tubérculo infraglenoidal 
 Cabeça curta: superfície posterolateral do úmero
 Cabeça medial: dois terços distais e posteromedial do úmero
Inserção Olécrano
Inervação Nervo radial, C6-C8
Ação: Extensão do braço e do antebraço
ANCÔNEO
Origem: Superfície posterior do epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção: Superfície lateral do olécrano, quarto posterior e proximal da ulna.
Inervação: Nervo radial, C6-C8
Ação: Auxiliar do tríceps braquial na extensão do antebraço
ANTEBRAÇO
Compartimento anterior do antebraço
PRONADOR REDONDO
Origem: Cabeça umeral: epicôndilo medial do úmero. 
 Cabeça ulnar: processo coronóide.
Inserção: Tuberosidade para o músculo pronador, face lateral do rádio.
Inervação: Nervo mediano C6-C7
Ação: Pronação e flexão do antebraço
FLEXOR RADIAL DO CARPO
Origem Epicôndilo medial do úmero.
Inserção Face ventral das bases dos ossos metacarpais II e III. 
Inervação Nervo mediano, C6-C8.
Ação: Flexão e abdução da mão 
PALMAR LONGO (inconstante, presente em 69% dos antebraços)
Origem Epicôndilo medial do úmero.
Inserção Aponeurose palmar.
Inervação Nervo mediano, C7-T1.
Ação irrelevante
FLEXOR ULNAR DO CARPO
Origem: Cabeça umeral: epicôndilo medial do úmero.
 Cabeça ulnar: olécrano, dois terços proximais da ulna.
Inserção: Osso hamato, osso pisiforme, osso metacarpal V.
Inervação: Nervo ulnar, C7-T1.
Ação: Flexão e adução da mão
FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS
Origem Cabeça umeroulnar: epicôndilo medial, processo coronóide da 
ulna
 Cabeça radial: face anterior do rádio
Inserção Base da falange média dos dedos II ao V 
Inervação Nervo mediano, C7-T1
Ação: Flexão da falange média
FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS
Origem Parte proximal da face anterior da ulna
Inserção Face palmar da base das falanges distais dos dedos II ao V 
Inervação Nervo mediano (ramo interósseo anterior) - parte lateral, C5-T1 
 Nervo ulnar - parte medial, C8-T1.
Ação: Flexão das falanges distais
FLEXOR LONGO DO POLEGAR
Origem: Face anterior da parte média do rádio, processo coronóide da
 ulna
Inserção: Face anterior (palmar) da base da falange distal do polegar. 
Inervação: Nervo interósseo anterior do nervo mediano, C7-T1.
Ação: Flexão da falange distal do polegar
PRONADOR QUADRADO
Origem: Quarto distal da face anterior da ulna.
Inserção: Quarto distal da face anterior do rádio.
Inervação: Nervo interósseo anterior, ramo do nervo mediano C6-T1
Ação: Pronação do antebraço
Compartimento lateral do antebraço
BRAQUIORRADIAL
Origem Crista supracondilar lateral do úmero
Inserção Face lateral do rádio, base do processo estilóide do rádio
Inervação Nervo radial, C5-C6
Ação: Flexão do antebraço
EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO
Origem Crista supracondilar lateral.
Inserção Face dorsal da base do osso metacarpal II .
Inervação Nervo radial C6-C7
Ação: Extensão e abdução da mão
EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO
Origem Epicôndilo lateral do úmero.
Inserção Face dorsal da base do osso metacarpal II .
Inervação Nervo radial, ramo profundo, C6-C7.
Ação: Extensão e abdução da mão
Compartimento posterior do antebraço
SUPINADOR
Origem: Epicôndilo lateral do úmero, Crista do músculo supinador.
Inserção: Terço proximal do rádio .
Inervação: Nervo radial, ramo profundo C5-C6
Ação: Supinação do antebraço
ABDUTOR LONGO DO POLEGAR
Origem Terço médio da face posterior do rádio, dois terços distais da face
 posterior da ulna
Inserção Face lateral da base do osso metacarpal I. 
Inervação Nervo radial, ramo profundo C6-C8.
Ação: Abdução do metacarpal I
EXTENSOR CURTO DO POLEGAR
Origem Terço distal da face posterior do rádio
Inserção Face dorsal da base da falange proximal do polegar 
Inervação Nervo radial, ramo profundo, C6-C8.
Ação: Estende a falange proximal do polegar 
EXTENSOR LONGO DO POLEGAR
Origem Parte média da face dorsal da ulna 
Inserção Face dorsal da base da falange distal do polegar 
Inervação Nervo radial, ramo profundo, C6-C8.
Ação Estende a falange distal do polegar
EXTENSOR ULNAR DO CARPO
Origem Cabeça umeral: epicôndilo lateral do úmero
 Cabeça ulnar: parte dorsal da ulna. 
Inserção Face dorsal do osso metacarpal V.
Inervação Nervo radial, ramo profundo, C6-C8.
Ação: Abdução e adução do antebraço
EXTENSOR DOS DEDOS
Origem Epicôndilo lateral do úmero, ligamento colateral ulnar
Inserção Os quatro tendões se separam no dorso da mão e se inserem nas
 faces dorsais dos dedos II ao V - uma parte na base das falanges
 médias, outra parte na base da falange distal. 
Inervação Nervo radial, ramo profundo, C6-C8.
Ação: Extensão das falanges proximais dos dedos 
EXTENSOR DO INDICADOR
Origem Metade distal da face posterior da ulna
Inserção Face medial da aponeurose dorsal do indicador 
Inervação Nervo radial, ramo profundo, C6-C8.
Ação: Extensão da falange proximal do dedo indicador
EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO
Origem Epicôndilo lateral do úmero
Inserção Aponeurose dorsal do dedo mínimo 
Inervação Nervo radial, ramo profundo, C6-C8.
Ação: Extensão da falange proximal do dedo mínimo
Mão
LUMBRICAIS 1 A 4
Origem Tendões do flexor profundo dos dedos 
Inserção Expansões extensoras na face lateral (radial) de cada dedo
Inervação Mm. lumbricais 1 e 2: nervo mediano, C8-T1 
Mm. lumbricais 3 e 4: nervo ulnar, C8-T1
Ação: Flexão das falanges proximais, extensão das falanges médias e
 distais.
INTERÓSSEOS PALMARES 1 A 3 
Origem M. interósseo palmar 1: face medial do osso metacarpal II.
 M. interósseo palmar 2: face lateral do osso metacarpal IV 
 M. interósseo palmar 3: face lateral do osso metacarpal V
Inserção Expansões extensoras das falanges proximais dos dedos II, IV e 
V 
Inervação Nervo ulnar, ramo profundo, C8 - T1.
Ação: Adução dos dedos, Flexão das falanges proximais, extensão das
 falanges médias e distais.
 
INTERÓSSEOS DORSAIS 1 A 4 
Origem Faces mediais e laterais de dois ossos metacarpais contíguos.
Inserção Face lateral da base da falange proximal do indicador.
Faces lateral e medial do dedo III 
 Face medial do dedo IV
Expansões extensoras dos dedos II - IV 
Inervação Nervo ulnar, ramo profundo, C8 - T1.
Ação: Abdução dos dedos, flexão das falanges proximais, extensão das
 falanges médias e distais.
Eminência Tenar
ABDUTOR CURTO DO POLEGAR
Origem Tubérculo do escafóide, osso trapézio 
Inserção Face lateral da base da falange proximal do polegar. 
Inervação Nervo mediano C7-T1.
Ação: Abdução do polegar
FLEXOR CURTO DO POLEGAR
Origem Cabeça superficial: osso trapézio
 Cabeça profunda: osso trapezóide, osso capitato. 
Inserção Face lateral da base da falange proximal do polegar. 
Inervação Cabeça superficial: Nervo mediano, C7-T1
 Cabeça profunda: Nervo ulnar, C7-T1.
Ação: Flexão da falange proximal do polegar 
OPONENTE DO POLEGAR 
Origem Osso trapézio, retináculo dos músculos flexores.Inserção Face lateral da diáfise do osso metacarpal I. 
Inervação Nervo mediano, C7 - T1.
Ação: Oposição do polegar aos demais dedos
ADUTOR DO POLEGAR 
Origem Cabeça oblíqua: osso capitato, base do osso metacarpal II e III. 
 Cabeça transversa: dois terços proximais da face palmar do osso 
 metacarpal III. 
Inserção Osso sesamóide medial na articulação carpometacarpal do polegar 
Inervação Nervo ulnar, ramo profundo, C8 - T1.
Ação: Adução do polegar
Eminência hipotenar
FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO
Origem Osso hamato
Inserção Margem medial da base da falange proximal V.
Inervação Nervo ulnar, ramo profundo, C8-T1.
Ação: Flexor da falange proximal
ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO
Origem Osso pisiforme, tendão do músculo flexor ulnar do carpo 
Inserção Margem medial da base da falange proximal V e expansão 
extensora do dedo mínimo. 
Inervação Nervo ulnar, ramo profundo, C8 - T1.
Ação: Abdução do dedo mínimo
OPONENTE DO DEDO MÍNIMO 
Origem Hâmulo do osso hamato, retináculo dos músculos flexores. 
Inserção Face medial do osso metacarpal V. 
Inervação Nervo ulnar, ramo profundo C8 - T1.
Ação: Oposição juntamente com o polegar
PALMAR CURTO 
Origem Aponeurose palmar, retináculo dos músculos flexores. 
Inserção Pele do lado medial (ulnar) da palma da mão. 
Inervação Nervo ulnar, ramo superficial C7 - T1.
Ação irrelevante
 
Principais ações dos músculos do membro superior
Flexão do braço: deltóide (parte clavicular), bíceps braquial, coracobraquial
Extensão do braço: deltóide (parte espinal), tríceps braquial, redondo maior
Adução do braço: redondo maior, redondo menor, coracobraquial
Abdução do braço: deltóide (parte acromial), supra-espinal
Rotação medial: subescapular, redondo maior, 
Rotação lateral: redondo menor, infra-espinal, supra-espinal 
 
Flexão do antebraço: braquial, bíceps braquial, braquiorradial, pronador 
 redondo
Extensão de antebraço: tríceps braquial, ancôneo
Pronação (rotação medial) pronador redondo, pronador quadrado
Supinação (rotação lateral) supinador, bíceps braquial
Flexão da mão: flexor ulnar do carpo, flexor radial do carpo
Extensão da mão: extensores radiais longo e curto do carpo, extensor ulnar do
 carpo
Adução da mão: flexor ulnar do carpo, extensor ulnar do carpo
Abdução da mão: flexor radial do carpo, extensores radiais longo e curto do 
carpo
Flexão da falange proximal: interósseos (palmares e dorsais) e lumbricais
Flexão da falange média: flexor superficial dos dedos
Flexão da falange distal: flexor profundo dos dedos e flexor longo do polegar
Extensão das falanges média e distal: interósseos (palmares e dorsais) e 
 lumbricais
Extensão da falange proximal dos dedos: extensor dos dedos
Extensão da falange distal do polegar: extensor longo do polegar
Extensão da falange proximal do polegar: extensor curto do polegar 
Adução dos dedos: interósseos palmares
Abdução dos dedos: interósseos dorsais 
Músculos do membro inferior
Músculos do quadril
GLÚTEO MÁXIMO
Origem Face posterior do sacro, aponeurose toracolombar, ligamento
 sacrotuberal, face glútea do ílio, espinha ilíaca póstero-superior 
Inserção Parte superior: trato iliotibial 
Parte inferior: tuberosidade glútea
Inervação Nervo glúteo inferior, L5-S2
Ação Extensão do quadril e da coxa, rotação lateral da coxa 
GLÚTEO MÉDIO
Origem Asa do ílio entre as linhas glúteas anterior e posterior 
Inserção Trocanter maior 
Inervação Nervo glúteo superior, L4-S1
Ação Abdução e rotação medial da coxa 
GLÚTEO MÍNIMO
Origem Asa do ílio entre as linhas glúteas anterior e posterior 
Inserção Trocanter maior 
Inervação Nervo glúteo superior, L4-S1
Ação Abdução e rotação medial da coxa
PIRIFORME
Origem Face pélvica do sacro 
Inserção Limite superior do trocanter maior 
Inervação Nervo isquiático ou ramos diretos do plexo sacral, L5-S2
Ação Rotação lateral e abdução da coxa
GÊMEO SUPERIOR
Origem Espinha isquiática 
Inserção Fossa trocantérica 
Inervação Ramos diretos do plexo sacral, L5-S2
Ação Rotação lateral da coxa
OBTURADOR INTERNO
Origem Margem do forame obturado (face medial) 
Inserção Fossa trocantérica 
Inervação Nervo do músculo obturador interno, L5-S2
Ação Rotação lateral da coxa
GÊMEO INFERIOR
Origem Tuberosidade isquiática 
Inserção Fossa trocantérica 
Inervação Nervo do músculo obturador interno ou nervo do músculo
 quadrado femoral ou nervo pudendo ou nervo isquiático, L5-S2
Ação Rotação lateral da coxa
QUADRADO FEMORAL
Origem Margem lateral do túber isquiático
Inserção Crista intertrocantérica 
Inervação Nervo do músculo quadrado femoral, raramente também pelo
nervo isquiático, L5-S2
Ação Rotação lateral da coxa
TENSOR DA FÁSCIA LATA
Origem Crista ilíaca, próximo à espinha ilíaca ântero-superior 
Inserção Trato iliotibial, altura do terço médio do fêmur 
Inervação Nervo glúteo superior, L4-L5
Ação Flexão e rotação medial da coxa
Compartimento anterior da coxa
ILIOPSOAS
Origem M. ilíaco: fossa ilíaca, espinha ilíaca ântero-inferior, ligamento
 iliolombar, ligamento sacroilíaco anterior. 
 M. psoas maior: faces laterais dos corpos vertebrais TXII à LV,
 processo costiforme LI à LV 
Inserção Parte distal do trocanter menor 
Inervação M. ilíaco: nervo femoral, L2-L3.
M. psoas: ramos ventrais do plexo lombar, L2-L4. 
Ação Flexão da coxa
PECTÍNEO
Origem Eminência iliopúbica 
Inserção Linha pectínea do fêmur, parte distal do trocanter menor 
Inervação Nervo femoral, L2-L3
 Nervo obturatório, ramo anterior, L3
Ação Adução e flexão da coxa
QUADRÍCEPS FEMORAL
Origem M. reto femoral, cabeça reta: espinha ilíaca ântero-inferior 
M. reto femoral, cabeça reflexa: sulco supra-acetabular
M. vasto lateral: linha áspera, trocanter maior, linha intertrocantérica.
 M. vasto medial: linha áspera, linha intertrocantérica.
M. vasto intermédio: dois terços superiores da diáfise do fêmur. 
Inserção Tuberosidade da tíbia através do ligamento da patela.
Inervação Nervo femoral, L2-L4.
Ação Extensão da perna, o reto femoral é também flexor da coxa
 
SARTÓRIO
Origem Espinha ilíaca ântero-superior.
Inserção Face medial proximal da tíbia através da pata de ganso (pes
 anserinus).
Inervação Nervo femoral, L2-L3.
Ação Flexão da coxa e da perna
Compartimento Medial da Coxa 
GRÁCIL
Origem Ramo inferior do púbis 
Inserção Extremidade proximal da tíbia, logo abaixo do epicôndilo medial. 
Inervação Nervo obturatório, ramo anterior, L2-L4
Ação Adução da coxa
ADUTOR LONGO
Origem Ramo superior do púbis 
Inserção Lábio medial da linha áspera (terço médio) 
Inervação Nervo obturatório, ramo anterior, L2-L4
Ação Adução da coxa
ADUTOR CURTO
Origem Ramo inferior do púbis 
Inserção Lábio medial da parte superior da linha áspera 
Inervação Nervo obturatório, ramo anterior, L2-L4
Ação Adução da coxa
ADUTOR MAGNO
Origem Ramo inferior do púbis, ramo do ísquio, túber isquiático 
Inserção Parte anterior: linha áspera do fêmur 
 Parte posterior: tubérculo do adutor 
Inervação Parte anterior: nervo obturatório, L2-L4
 Parte posterior: nervo isquiático, L4-S1
Ação Adução da coxa, a parte extensora estende a coxa
Compartimento posterior da coxa
BÍCEPS FEMORAL
Origem Cabeça longa: túber isquiático e ligamento sacrotuberal.
 Cabeça curta: linha áspera, septo intermuscular lateral. 
Inserção Face lateral da cabeça da fíbula, côndilo lateral da tíbia.
Inervação Cabeça longa: nervo isquiático, parte tibial, L5-S2
Ação Extensão da coxa e flexão da perna; rotação lateral
SEMIMEMBRANÁCEO
Origem Túber isquiático, parte proximal e lateral do tendão comum. 
Inserção Parte póstero-medial do côndilo medial da tíbia.
Inervação Nervo isquiático, parte tibial, L5-S2
Ação Extensão da coxa e flexão da perna
SEMITENDÍNEO
OrigemTúber isquiático 
Inserção Face medial proximal da tíbia através da pata de ganso (pes
 anserinus).
Inervação Nervo isquiático, parte tibial, L5-S2
Ação Extensão da coxa e flexão da perna; rotação medial
POPLÍTEO
Origem Côndilo lateral do fêmur, Menisco lateral 
Inserção Face posterior do terço proximal da tíbia.
Inervação Nervo tibial, L5-S1
Ação Flexão da perna, rotação medial da perna 
Compartimento anterior da perna
TIBIAL ANTERIOR
Origem Côndilo lateral da tíbia, metade proximal lateral da tíbia, septo
 intermuscular lateral.
Inserção Face medial e plantar do osso cuneiforme medial
 Base do osso metatarsal I. 
Inervação Nervo fibular profundo, L4-L5
Ação Dorsiflexão e inversão do pé
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Origem Terço médio da face anterior da fíbula
Inserção Face dorsal da falange distal do hálux
Inervação Nervo fibular profundo, L5-S1
Ação Extensão do hálux. 
EXTENSOR LONGO DOS DEDOS
Origem Epicôndilo lateral da tíbia, três quartos proximais da face anterior 
da
 fíbula, septo intermuscular anterior
Inserção Por quatro tendões sobre as aponeuroses dorsais dos dedos II - V
 (falanges média e distal) 
Inervação Nervo fibular profundo, L5-S1
Ação Extensão dos dedos. Dorsiflexão e inversão do pé
FIBULAR TERCEIRO (presente em 90% das pernas)
Origem Terço distal da fíbula
Inserção Face dorsal da base do osso metatarsal V.
Inervação Nervo fibular profundo, L5-S1.
Ação Dorsiflexão e eversão do pé
Compartimento lateral da perna
FIBULAR LONGO
Origem Côndilo lateral da tíbia, dois terços distais da fíbula.
Septo intermuscular da perna.
Inserção Base do osso metatarsal I, osso cuneiforme medial 
Inervação Nervo fibular superficial L5-S1.
Ação Flexão plantar e eversão do pé
FIBULAR CURTO
Origem Dois terços distais da fíbula, septo intermuscular da perna.
Inserção Tuberosidade do osso metatarsal V.
Inervação Nervo fibular superficial, S1.
Ação Eversão do pé
Compartimento posterior da perna
GASTROCNÊMIOS
Origem Côndilos medial e lateral do fêmur.
Inserção Partes superior e medial da tuberosidade do calcâneo.
Inervação Nervo tibial, S1-S2
Ação Flexão da perna e plantar do pé; inversão do pé
SÓLEO
Origem Terço posterior e proximal da fíbula, terço médio da tíbia.
Arco tendíneo do músculo sóleo
Inserção Parte superior e medial da tuberosidade do calcâneo. 
Inervação Nervo tibial, S1-S2
Ação Flexão plantar do pé; inversão do pé 
PLANTAR
Origem Face poplítea e epicôndilo lateral do fêmur .
Inserção Partes superior e medial da tuberosidade do calcâneo.
Inervação Nervo tibial, S1-S2
Ação Irrelevante
FLEXOR LONGO DO HÁLUX
Origem Dois terços distais da face posterior da fíbula. 
inserção Falange distal do hálux.
Inervação Nervo tibial, L5-S2
Ação Flexão da falange distal do hálux
TIBIAL POSTERIOR
Origem Dois terços proximais da face posterior da tíbia e medial da fíbula.
Inserção Osso navicular, osso cuneiforme, osso cubóide, osso metatarsal 
II-IV 
Inervação Nervo tibial, S1-S2
Ação Inversão do pé
FLEXOR LONGO DOS DEDOS
Origem Face dorsal da tíbia.
Inserção Falange distal dos dedos II-V.
Inervação Nervo tibial, L5-S2
Ação Flexão das falanges distais dos dedos
Dorso do pé
EXTENSOR CURTO DOS DEDOS
Origem Face súpero-lateral do calcâneo
Inserção Aponeurose dorsal dos dedos II - IV
Inervação Nervo fibular profundo, L5-S1
Ação Extensão dos dedos
EXTENSOR CURTO DO HÁLUX
Origem Face dorsolateral do calcâneo, seio do tarso
Inserção Falange proximal do hálux
Inervação Nervo fibular profundo, L5-S1
Ação Extensão da falange proximal do hálux
Planta do pé
ABDUTOR DO HÁLUX
Origem Parte medial da tuberosidade do calcâneo
Inserção Falange proximal do hálux.
Inervação Nervo plantar medial, S1-S2
Ação Abdução do hálux
FLEXOR CURTO DOS DEDOS
Origem Face plantar da tuberosidade do calcâneo.
Inserção Falange média dos dedos II-V.
Inervação Nervo plantar medial, S1-S2
Ação Flexão das falanges média e proximal dos dedos
ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO
Origem Processo lateral da tuberosidade do calcâneo
Inserção Face lateral da falange proximal do dedo mínimo.
Inervação Nervo plantar lateral, S2-S3
Ação Abdução do dedo mínimo
 
QUADRADO PLANTAR
Origem Face plantar do calcâneo, ligamento plantar longo 
Inserção Margem lateral do músculo flexor longo a frente da divisão de 
seus
 tendões terminais. 
Inervação Nervo plantar lateral, S2-S3
Ação Flexão falanges proximais
MÚSCULOS LUMBRICAIS DO PÉ 1 A 4 
Origem Tendões do músculo flexor longo dos dedos 
Inserção Falanges proximais dos dedos II ao IV, aponeuroses dorsais 
desses dedos 
Inervação M. lumbrical I: nervo plantar medial, S1-S2
 Mm. lumbricais II ao IV: nervo plantar lateral, S2-S3
Ação Flexão dos dedos
FLEXOR CURTO DO HÁLUX 
Origem Cabeça medial e cabeça lateral: face plantar dos ossos 
 cuneiformes, ligamento calcaneocubóideo plantar, ligamento
 plantar longo, tendão do músculo tibial posterior. 
Inserção Cabeça medial: base da falange proximal do hálux, osso 
 sesamóide medial.
 Cabeça lateral: base da falange proximal do hálux, osso
 sesamóide lateral. 
Inervação Cabeça medial: nervo plantar medial, S1-S3
Cabeça lateral: nervo plantar lateral, S1-S3
Ação Flexão da falange proximal do hálux
ADUTOR DO HÁLUX
Origem Cabeça oblíqua: osso cubóide, osso cuneiforme lateral, ligamento
 calcaneocubóideo plantar, ligamento plantar longo.
Cabeça transversa: cápsula das articulações metatarsofalângicas III e V, 
ligamento metatarsal transverso profundo. 
Inserção Falange proximal e osso sesamóide lateral do hálux.
Inervação Nervo plantar lateral, S2-S3
Ação Adução e flexão do hálux
FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO
Origem Base do osso metatarsal V, Ligamento plantar longo
Inserção Falange proximal do dedo mínimo 
Inervação Nervo plantar lateral, S2-S3
Ação Flexor da falange proximal do dedo mínimo
INTERÓSSEOS PLANTARES 1 A 3 
Origem Base da face medial dos ossos metatarsais III-V 
Inserção Parte medial da falange proximal dos dedos III-V 
Inervação Nervo plantar lateral, S2-S3
Ação Flexão e adução dos dedos
INTERÓSSEOS DORSAIS 1 A 4 
Origem Cada músculo se insere em ossos metatarsais adjacentes 
Inserção Face lateral da falange proximal dos dedos II ao IV, face medial 
do dedo II 
Inervação Nervo plantar lateral, S2-S3
Ação Flexão e abdução dos dedos 
Ação dos músculos do membro inferior
Flexão da coxa: iliopsoas, sartório, tensor da fáscia lata, reto femoral, pectíneo
Extensão da coxa: glúteo máximo, bíceps femoral, semitendíneo, 
semimembranáceo, parte extensora do adutor magno. 
Adução da coxa: adutores longo, curto e magno (parte adutora), grácil,
pectíneo
Abdução da coxa: glúteos médio e mínimo, piriforme
Rotação medial da coxa: glúteos médio e mínimo, tensor da fáscia lata, 
semitendíneo
Rotação lateral da coxa: glúteo máximo, piriforme, obturador interno, gêmeos,
quadrado femoral.
Flexão da perna: bíceps femoral, semitendíneo, semimembranáceo, sartório, 
poplíteo 
Extensão da perna: quadríceps femoral
Flexão dorsal do pé: tibial anterior, extensores longos dos dedos, fibular 
Flexão plantar do pé: tríceps sural, fibular longo
Inversão do pé: tibiais anterior e posterior
Eversão do pé: fibulares longo, curto e terceiro
Extensão das falanges: extensores longos e curtos dos dedos e do hálux
Flexão das falanges: flexores longos e curtos dos dedos e do hálux, 
lumbricais, interósseos plantares e dorsais. quadrado plantar
Adução dos dedos: adutor do hálux, interósseos plantares 
Abdução dos dedos: abdutores do hálux e do dedo mínimo, interósseos 
dorsais 
Doenças musculares 
Câimbra: 
Contração muscular dolorosa e involuntária.
Traumatismos musculares
Geralmente decorrentes de práticas desportivas que provocam o estiramento 
brusco do músculo contraído.
Pode ser um estiramento das fibras musculares, uma dilaceração das fibras 
musculares até a ruptura do músculo ou tendão.
Sintomas: dor súbita no nível lesado, incapacidade menor ou maior para usaro
músculo, pode apresentar hematoma.
Torcicolo
Contratura dos músculos do pescoço, na qual a cabeça permaneça inclinada 
para o lado atingido. Sintomas: é a permanência da cabeça inclinada e dor 
intensa ao tentar movimentar o pescoço. 
Epicondilite (cotovelo do tenista)
Inflamação no nível da inserção comum dos músculos extensores e 
supinadores do antebraço. 
Sintomas: dor no nível do epicôndilo lateral do cotovelo. 
Tendinite
Inflamação dos tendões. As lesões por esforços repetitivos são as causas mais
freqüentes. Sintomas: dor ao acionar o tendão lesado.
Tendinite do manguito rotador ou “ombro doloroso” 
A tendinite se deve a pequenos traumatismos repetitivos principalmente no 
tendão do supra-espinal. Sintomas dificuldade e dor ao levantar o braço.
Fibromialgia
Enfermidade não inflamatória caracterizada por dor muscular generalizada, 
rigidez e fadiga. Sintomas: dor generalizada e rigidez do tronco.
Distrofia muscular
As distrofias musculares caracterizam-se pela perda progressiva da força e da 
integridade muscular. Sintomas: progressiva perda da força muscular.
Miastenia grave 
Doença da junção neuromuscular na qual o impulso nervoso não pode passar 
ao músculo, embora a produção da acetilcolina não esteja alterada.
Tenossinovite estenosante 
Retração inflamatória estenosante da bainha comum dos tendões do extensor 
curto do polegar e abdutor longo do polegar ao passarem pelo rádio.
Sintomas: dor sobre o processo estilóide do rádio e ruído ao movimento. 
 
Botulismo
Doença causada pelo Clostridium botulinum, em que sua toxina bloqueia a 
liberação de acetilcolina na junção neuromuscular.
Sintomas: enfraquecimento muscular generalizado, distúrbios visuais. 
 
	SISTEMA MUSCULAR
	MÚSCULOS DO ESQUELETO APENDICULAR

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