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Anamnese e Exame Físico cardiovascular

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RAYANNE MAÍRA- FASA 2021 
 
 
 
 
 Dor cadíaca: Analisar a localização, irradiação, caráter ou qualidade 
(aperto, queimação, opressão, peso ou queimação), Duração, 
Intensidade (leve, moderada ou intensa), Fatores de melhora ou piora. 
 
 Palpitações: significam percepção incômoda dos batimentos cardíacos, 
sendo relatadas pelos pacientes como “batimentos mais fortes”, “falhas”, 
“arrancos”, “paradas”, “tremor no coração”, “coração deixando de bater”, 
“coração aos pulos”. As palpitações são contrações cardíacas mais fortes 
e mais intensas, lentas ou rápidas, rítmicas ou arrítmicas, decorrentes de 
distúrbios do ritmo ou da frequência cardíaca, incluindo todas as 
manifestações de taquicardia, pausas compensadoras, aumento do 
débito cardíaco, estados hipercinéticos, hipertrofia ventricular, início 
súbito de uma bradicardia causada por bloqueio completo. Há três tipos 
principais de palpitações – as palpitações de esforço, as que 
traduzem alterações do ritmo cardíaco e as que acompanham 
os transtornos emocionais. 
 
 Dispneia: A dispneia é um dos sintomas mais importantes dos pacientes 
com cardiopatia e significa a sensação consciente e desagradável do ato 
de respirar. Semiologicamente, apresenta-se de duas maneiras: uma 
subjetiva, que é a dificuldade respiratória sentida pelo paciente, e outra 
objetiva, que se evidencia pela aceleração dos movimentos respiratórios 
(taquipneia) e pela participação ativa da musculatura acessória da 
respiração (músculos do pescoço na inspiração e músculos abdominais 
na expiração). A dispneia de esforço é o tipo mais comum na insuficiência 
ventricular esquerda; conforme sua denominação, aparece quando o 
paciente executa esforço físico, sendo classificada em dispneia aos 
grandes, médios e pequenos esforços. A dispneia de decúbito surge 
quando o paciente se põe na posição deitada. Para minorá-la, o paciente 
eleva a cabeça e o tórax, usando dois ou mais travesseiros; às vezes, 
inconscientemente, adota a posição semissentada ao dormir. A dispneia 
paroxística ocorre com mais frequência à noite, justificando, por isso, a 
 
 RAYANNE MAÍRA- FASA 2021 
 
 
 
denominação de “dispneia paroxística noturna”. Sua característica 
principal consiste no fato de o paciente acordar com intensa dispneia, a 
qual se acompanha de sufocação, tosse seca e opressão torácica, sendo 
obrigado a sentar-se na beira do leito ou levantar-se da cama. 
 
 Tosse: É um ato reflexo que se inicia por uma inspiração profunda à qual 
se segue o fechamento da glote, com aproximação das cordas vocais, 
que determina grande retenção de ar nos pulmões. Posteriormente, 
ocorre uma brusca contração da musculatura expiratória, em especial dos 
músculos da parede abdominal, com deslocamento do diafragma em 
sentido ascendente, o qual se contrai violentamente. 
 
 Expectoração: Expectoração é o produto eliminado por intermédio da 
tosse, procedente das vias respiratórias. Cumpre notar que as crianças 
não conseguem eliminar o escarro e, por isso, elas o deglutem, 
eliminando-o, às vezes, pelo vômito. 
 
 Sibilância: Ruído proveniente do ar da respiração passando em alta 
velocidade por vias aéreas estreitas 
 
 Hemoptise: É a eliminação pelas vias respiratórias de sangue 
proveniente da traqueia, brônquios ou pulmões . Diferencia-se a 
hemoptise de hemorragias pela presença da tosse e pelas características 
do sangue (vermelho vivo, rutilante, arejado, sem restos alimentares). 
 
 Síncope e Lipotímia: Perda súbita da consciência e do tônus muscular 
postural. Lipotímia ou pré-síncope é quando essa perda acontece de 
forma parcial. Pode ser psicogênica ou por redução aguda mas transitória 
do fluxo sanguíneo para o cérebro. Geralmente a recuperação é rápida. 
Causas cardíacas: arritmias e transtornos de condução, diminuição do 
débito cardíaco, regulação vasomotora anormal, diminuição mecânica do 
retorno venoso, hipovolemia aguda 
 
Investigação diagnóstica: tempo de duração? ocorrência ou não de 
convulsão? incontinência fecal ou urinária? mordedura de língua? 
Sudorese ou palidez, bem como sintomas precedentes e manifestações 
ocorridas após a recuperação da consciência. Tempo decorrido desde a 
última alimentação, tensão emocional, posição do corpo, temperatura 
ambiente, doença recente ou prévia. Pode ser precedido por 
irregularidades do ritmo cardíaco, dor anginosa, paresias, parestesias, 
incoordenação, vertigem ou movimentos involuntários. 
 
 Alterações do sono: A insônia pode ser causada por uma insuficiência 
ventricular esquerda (IVE). Isso, porque essa patologia tem como uma de 
suas manifestações a dispneia periódica, sintoma que predomina ou se 
acentua no período noturno, causando dificuldade para dormir. Na IVE, a 
 RAYANNE MAÍRA- FASA 2021 
 
 
 
insônia é acompanhada de períodos de excitação e obnubilação, 
alternando-se com períodos de sonolência e prostração. A causa é a 
estase sanguínea encefálica, com edema cerebral e hipertensão do 
líquido cefalorraquidiano, além de anóxia dos neurônios cerebrais, 
relacionada com a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. 
 
 Cianose: Significa coloração azulada da pele e mucosas, em razão do 
aumento da hemoglobina reduzida no sangue capilar. O exame de pele 
deve ser feito à luz do dia, observando-se lábios, a ponta do nariz, a região 
malar (bochechas), os lóbulos das orelhas, a língua, o palato, a faringe e 
as extremidades das mãos e dos pés. Sintomas associados (em razão da 
anóxia tecidual): irritabilidade, sonolência, torpor, crises convulsivas, dor 
anginosa, hipocratismo digital, nanismo ou infantilismo. 
 
 4 tipos 
Cianose central: é o tipo mais frequente, podendo ocorrer quando há: -
Diminuição da tensão de oxigênio no ar inspirado -Transtorno na 
ventilação pulmonar, difusão ou perfusão 
 
Curto circuito Cianose periférica: perda exagerada de oxigênio ao nível de 
rede capilar, por estase venosa ou diminuição funcional ou orgânica dos 
vasos da microcirculação. Causa mais comum: vasoconstrição 
generalizada em consequência da exposição ao ar ou água fria. 
 
Cianose tipo mista: associação de mecanismos responsáveis por cianose 
central e periférica. Ex.: cianose da insuficiência cardíaca. 
 
Cianose por alteração da hemoglobina: deve-se a alterações bioquímicas 
que impedem a fixação de oxigênio pelo pigmento. 
 
 Edema: Resultado do aumento do líquido intersticial proveniente do 
plasma sanguíneo. O edema cardíaco começa em torno dos maléolos, 
subindo até a raiz das coxas; é bilateral e simétrico (assimetria quando 
associado à insuficiência venosa em um dos membros). Por influência da 
gravidade, intensifica-se ao longo do dia, chegando ao máximo à tarde 
(edema vespertino). Diminui e desaparece com repouso noturno. 
 
 Astenia: É a sensação de fraqueza generalizada. Comum em pacientes 
com problemas cardiológicos, devido ao baixo débito cardíaco e à baixa 
oxigenação dos músculos esqueléticos - e posterior atrofia, pela falta de 
exercício. Nos pacientes edemaciados, o uso de diuréticos pode causar 
depleção do intravascular, com hipotensão postural, astenia e desmaio ou 
levantar, além de promoverem depleção de sódio/potássio, outra causa 
de astenia. Na lipopotassemia, outro sintoma importante são as cãimbras. 
 RAYANNE MAÍRA- FASA 2021 
 
 
 
Outra causa de astenia: a inapetência gerada por medicamentos 
(digoxina) provoca diminuição da ingestão de alimentos, que causa a 
astenia. 
 
 Posição de cócaras: Típica posição assumida por pacientes portadores 
de cardiopatia congênita cianótica com fluxo sanguíneo pulmonar 
diminuído (estenose e atresia pulmonar, atresia tricúspide, tetralogia de 
Fallot e transposição de grandes vasos). Alivia a dispneia e melhora a 
saturação arterial de oxigênio. A teoria maisaceita é a de que essa 
posição eleva a pressão arterial sistêmica, por compressão das artérias 
ilíacas e femorais, com aumento da pressão na aorta e no VE, diminuindo 
a passagem de sangue da direita para a esquerda. Haveria também maior 
congestão venosa nos mmii pela compressão das veias ilíacas com 
redução do retorno venoso (menor mobilização de sangue insaturado dos 
mmii) 
 
 
 Inspeção: Paciente em decúbito dorsal e o médico a direita do paciente, 
vai buscar por abaulamentos, cicatrizes, assimetrias e quaisquer 
anormalidades presentes no tórax do paciente 
 
 Palpação: 
 
 O ictus cordis é uma região geralmente pequena que é possível sentir 
claramente os batimentos cardíacos, decorrente do choque do coração 
com a parede torácica. Geralmente está localizado no quinto espaço 
interpostas, na linha hemiclavicular a esquerda. Mas pode de acordo com 
o biotipo do paciente. Nos mediolíneos, situa-se no cruzamento da linha 
hemiclavicular esquerda com o 5o espaço intercostal; nos brevilíneos, 
desloca-se aproximadamente 2 cm para fora e para cima, situando-se no 
4o espaço intercostal; nos longilíneos, costuma estar no 6o espaço, 1 ou 
2 cm para dentro da linha hemiclavicular. Nos paciente com enfisema 
pulmonar ou quando há obesidade, musculatura muito desenvolvida ou 
grandes mamas, o ictus cordis pode tornar-se invisível e impalpável. 
 
O deslocamento do ictus cordis indica dilatação e/ou hipertrofia do 
ventrículo esquerdo, como ocorre em estenose aórtica, insuficiência 
aórtica, insuficiência mitral, hipertensão arterial, miocardiosclerose, 
miocardiopatias e algumas cardiopatias congênitas. 
 
Avalia-se a extensão do ictus cordis procurando-se determinar quantas 
polpas digitais são necessárias para cobri-lo. Em condições normais, 
corresponde a 1 ou duas polpas digitais. Nos casos de hipertrofia 
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ventricular, são necessárias três polpas ou mais. Quando há grande 
dilatação e hipertrofia, o ictus cordis pode chegar a abarcar toda a palma 
da mão. Assim, fala-se em ictus cordis difuso quando sua área 
corresponde a três ou mais polpas digitais; e ictus cordis propulsivo, 
quando a mão que o palpa é levantada a cada contração, a primeira 
indicando dilatação e a segunda, hipertrofia. 
 
A intensidade do ictus cordis é avaliada mais pela palpação do que pela 
inspeção. Para fazê-la corretamente, repousa-se a palma da mão sobre 
a região dos batimentos. 
 
 
 
 
 
 Frêmito cardiovascular. Frêmito cardiovascular é a designação aplicada 
à sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou nos 
vasos. É habitual compará-lo ao que se sente quando se palpa o pescoço 
de um gato que ronrona, de que proveio a denominação de frêmito catário. 
Ao encontrar-se um frêmito, três características precisam ser 
investigadas: localização, usando-se como referência as áreas de 
ausculta; situação no ciclo cardíaco, diferenciando-se, então, pela 
coincidência ou não com o ictus cordis ou o pulso carotídeo, os frêmitos 
sistólico, diastólico e sistodiastólico; e intensidade, avaliada em cruzes (+ 
a ++++). Os frêmitos correspondem aos sopros e a sua ocorrência têm 
grande importância no raciocínio clínico, como será visto mais adiante. 
 Focos ou áreas de ausculta. A demarcação de focos ou áreas de 
ausculta não significa que o examinador colocará o receptor do 
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estetoscópio apenas nesses locais. Em uma ausculta cardíaca correta, 
todo o precórdio e as regiões circunvizinhas, incluindo a região axilar 
esquerda, o dorso e o pescoço, precisam ser auscultados. 
 
 Os clássicos focos servem como pontos de referência porque, nas 
regiões correspondentes a eles, encontram-se as informações mais 
pertinentes às respectivas valvas. O médico e o paciente devem 
posicionar-se comodamente no momento da ausculta, que será efetuada 
com o paciente nas posições deitada, sentada e em decúbito lateral 
esquerdo 
 
 
O foco ou área mitral situa-se no 5o espaço intercostal esquerdo na 
linha hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis ou ponta do coração. 
Cumpre salientar, todavia, que, nos pacientes com cardiomegalia 
acentuada, este foco desloca-se lateralmente na direção da linha axilar 
anterior. Por isso, antes de começar a ausculta do coração, é 
indispensável localizar o ictus cordis, pois, nesta área, melhor serão 
percebidos os fenômenos estetoacústicos – alterações de bulhas, 
estalidos, sopros – originados em uma valva mitral estenótica e/ou 
insuficiente. 
 
O foco ou área pulmonar localiza-se no 2o espaço intercostal esquerdo, 
junto ao esterno. É neste foco em que se têm as condições ideais para a 
análise dos desdobramentos – fisiológico ou patológico – da 2a bulha 
pulmonar. 
 
O foco ou área aórtica situa-se no 2o espaço intercostal direito, 
justaesternal. No entanto, deve-se estar consciente de que, muitas vezes, 
o melhor local para perceber os fenômenos acústicos de origem aórtica é 
a área compreendida entre o 3o e o 4o espaço intercostal esquerdo, nas 
proximidades do esterno, à qual se dá a denominação de foco aórtico 
acessório. 
 
O foco ou área tricúspide corresponde à base do apêndice xifoide, 
ligeiramente para a esquerda. Os fenômenos acústicos originados na 
valva tricúspide – principalmente o sopro sistólico indicativo de 
ventriculu 
— Borda 
esquerda 
ventriaiar 
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insuficiência desta valva – costumam ser mais percebidos nas 
proximidades da área mitral. ] 
 
 
 BULHAS CARDÍACAS: 
Primeira bulha (B1). O principal elemento na formação da 1a bulha 
cardíaca é o fechamento das valvas mitral e tricúspide, o componente 
mitral (M) antecedendo o tricúspide (T), pelas razões analisadas ao se 
estudar o ciclo cardíaco. A 1a bulha cardíaca (B1) coincide com o ictus 
cordis e com o pulso carotídeo. É de timbre mais grave e seu tempo de 
duração é um pouco maior que o da 2a bulha. Para representá-la, usamos 
a expressão onomatopaica “TUM”. Em condições normais, a 1a bulha tem 
maior intensidade no foco mitral, no qual costuma ser mais forte que a 
2a bulha. 
Segunda bulha (B2). A 2a bulha (B2) é constituída de quatro grupos de 
vibrações; mas somente são audíveis as originadas pelo fechamento das 
valvas aórtica e pulmonar. Ouve-se o componente aórtico em toda a 
região precordial, enquanto o ruído originado na pulmonar é auscultado 
em uma área limitada, correspondente ao foco pulmonar e à borda 
esternal esquerda. Por isso, no foco aórtico e na ponta do coração, a 
2a bulha é sempre única pelo simples fato de se auscultar nestes focos 
somente o componente aórtico. Em condições normais, a 2a bulha é mais 
intensa nos focos da base (aórtico e pulmonar). Explica-se tal fato pela 
maior proximidade da parede torácica das estruturas em que se originam 
esses sons. Nas crianças, a 2a bulha tem maior intensidade no foco 
pulmonar. Em adultos e pessoas idosas, observa-se o contrário, isto é, a 
2a bulha é mais intensa no foco aórtico. Para o reconhecimento da 
2a bulha, deve-se estar atento ao fato de ela ocorrer depois do pequeno 
silêncio, ser de timbre mais agudo e ressoar de maneira mais seca. Essas 
características tornam possível compará-la ao som produzido quando se 
pronuncia a expressão “TA”. 
 
Terceira bulha (B3): Ruído protodiastólico de baixa frequência que se 
origina das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela 
corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento 
ventricular rápido. Ausculta-se uma 3ª bulha cardíaca normal com mais 
frequência nas crianças e nos adultos jovens. É mais audível na área 
mitral, com o paciente em decúbitolateral esquerdo; O receptor mais 
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apropriado é o de campânula, isto porque esta bulha é um ruído de baixa 
frequência. ○ “TU”. 
 
Quarta bulha (B4): A 4ª bulha é um ruído débil que ocorre no fim da 
diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida mais raramente em condições 
normais nas crianças e nos adultos jovens. A gênese da 4ª bulha não 
está completamente esclarecida. Atualmente, admite-se que esta bulha 
seja originada pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado 
pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior 
do ventrículo, no final da diástole. 
 
As bulhas podem ser classificadas quanto a fonética (normal, hiper 
ou hipofonetica) e quanto a seus tempo(em dois ou três tempos) 
 
 
Descrição do exame normal: Precordio calmo, sem abaulamentos, 
retrações, cicatrizes, assimetrias ou deformidades, ictus cordis palpável 
1-2 polpas digitais da linha hemiclavicularesquerda no quinto espaço 
intercostal. Bulhas rítmicas normofoneticas em dois tempos ou BRNF2T, 
sem sopros.

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