_. .~ ';1 " .' , i~ ;, ? '.!: ; - ~: ,~. ~. • _. "-.~""' "- ~ 0: :Q "" 'l' , @: =~ c..,! ~ ,Ir :}~ ~. 1 ::~ \~ ~ iii i'~ ~ ; '-~ ~: ii .;~ T :r rl ~~ ,~ ;; ,'i ~~ :!' :'P .c :'~ f- ~> .':~~ :;/ \". .: .". .'~ :{ ;:l k? ~ ,,~ "~ "'",,) .•, ~ i~ '~ .; t. - lil -------- ~--------~~----_ ..~ ...l :'ii i EDITORA FORENít 1998 NILS CHRISTIE ~ Tradução de Luis Lciria Universidade de Oslo A INDÚSTRIA DO CONTROLE DO CRIME A caminho dos GULAGs em estilo ocidental i -.1 "'i li, ,; il r~- -~~ r:l c.) (;) (n.. ("' ,. ~') '} (') t) (!'lrl"~, " , :lo :l :l :» :> :> '), J :> .) :. ,;) J ':) ':) ',J ~ o Q o (j lQ ,I \) Impresso no Brasil Pril1/cd in Braz!! Proibiela a reproelução total ou parcial, incluinelo a reproeluçãO ele apostilas a partir eleste livro, ele qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópia e ele gravação, sem permissão expressa elo Eelitor, (Lei nO5,988, ele 14.12,1973,) A violação ele direito autoral constitui crime, passlvel ele pena de detenção ele três meses a um ano ou multa, Se houver reprodução, por qual. quer meio da obra intelectual, no toeio ou em parte, sem autorização ex- pressa do autor, com intuito de lucro, a pena será de reclusão de um a quatro anos, e mulla. Incorre"na mesma pena quem vende, expúe à venda, aluga, introduz no país, adquire, ocu1la, empresta, troca ou tem em depósito, com intuito de lucro, obra intelectual, importanelo assim via laça0 de direito au. toral. Na prolação ele sentença condenatória, o juiz determinará a elestrui- ção da proelução ou reproelução criminosa, (Ar!. 184 eloCóeligo Penal bra- sileiro, com nova reeiação daela pela Lei na 8,635, de 16,03,1993,) A EDITORA FORENSE não se responsabiliza por conceitos dou- trinários, concepções ideológicas, referências indevidas e possfveis desatualizações da presente obra, Todos os pensamentos aqui exaraelos são de inteira responsabilielade do autor, Reservaelos os direitos ele propriedade desta eelição pela COMPANHIA EDITORA FORENSE Av.Erasmo Braga, 299 - ]°,20 e 10 andares - 20020-000 - Rio eleJaneiro.RI Rua Senaelor Feijó, 137 - Centro - O 1006-00 I - Sao Paulo.SP Rua Guajajaras, 1.934 - Barro Preto - 30180-10 I - Belo Horizonte-MG Endereço na Internet: htlp://www.[orcnse.com.br ," 'f ~,,' " .~: i l. f!.-;;. ..,;.:fi ....1" ,] ';i':'}' 5., ,,}~~,~' .""~ Para Ivan I/Jkh CDD365,913 CDU343.8(13) ~ l"celição-1998 @ Copyrighl NjJs Chrislie CIP.Brasil. Catalogação.na.fonte Sinelicato Nacional elos Eelitorcs ele Livros.RJ 1. Crime e criminosos - Aspectos sociais - Estados Unidos. 2. Crime e criminosos - Aspectos econômicos - Estados Unidos. 3. PrisOc5- Estados Unidos. I, Título. Christic, Nils A indústria do controle do crime: a caminho dos GULAGs em estilo ocidental! NUs Christie; traduçno de Luis Lciria. Rio de Janeiro: Forense, 1998. Traduçao de: Crime cantrol as industry ISBN 85.309.0392.1 ISBN 0.415. t2539.1 91.t 100 C419i : t. I f, 3 ;) ;) ,) .) :J ::> :) !) :} :> a a a ;) ;) :>a, a ~ 3 ~. ,» !):, t", A' ~'.~~'--~~--,.. " "11 Cl (3c, /:') .~ ,,.,, \,.1 In..,i' /) {. 'r":. ! "\i .,~ XI " '1' 1 9 9 10 12 14 15 15 17 19 21 24 27 27 34 40 45 50 • Capítulo 5 O controle das classes perigosas """"",,,,,, 53 5,1 O excedente populacional "",,"""""""'",,''''''''''''''' 54 5.2 Acionistas do nada "",,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 56' ,,:{-,; "",,::, j'~ \ 5,3 O controle das drogas como controle de classe "",; 58"'''êt!','~ 5.4 E~ropa fortificada, Ocidente dividido """""""""''''''" 66 ;~:~':14W 5,5 Dinheiro em escravos ""'"'''''''',''''''' """ " " """ "" " " 69 ..••""'~.•.,~, ' 5.6 Traços de um futuro "",,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,""'''''''''' 71' ";,~"', . ~~~~~;;l~~; ~, k~ Capítulo 4 Por que há tão poucos presos? 4,1 Esperando a dor 4,2 Tolerância vinda de cima 4,3 Entre o Leste e o Oeste da Europa '"'''''''''''',',,''''''' 4.4 Os estados de bem-estar social em crise '''''''''''''''' 4,5 Quanto vai durar? Capítulo 3 Níveis de dor intencional 3,1 Medidas de dor ""'''''''' """ " " "T " '"'' """ """"""'" " 3.2 Os bons velhos tempos? """"""",,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 3,3 Europa Ocidental 3.4 Tendências mundiais '"'''''''''''''',,'''''''''''''''''',,''''''''' 3,5 A importância das idéias Prefácio Capítulo 2 O olhar de Deus 2,1 Completamente sozinho 2.2 O estranho 2.3 Onde o crime não existe 2.4 Uma oferta ilimitada de crimes Capítulo 1 Eficiência e decência I I i!. (a. c ';) II j) !) 'o !) ,J.) ~'. ""~-" , :;., '''}.I''-, ':l ,) '~ ~ :}, (J, :> ;) .) ) :l ) J :J ) :> J ;), 3 ,;) a ;) • 179 181 184 186 203 203 206 210 212 214 SUMÁRIO EII 11.3 Limites ao crescimento? 11.4 Matança industrializada 11.5 A matança médica 11.6 A matança legalizada Capítulo 12 A cultura do controle do crime 189 12.1 O núcleo comum 189 12.2 Qual o lugar do Direito? 194 12.3 Uma quantidade apropriada de dor 198 Capítulo 13 Pós-escrito 13.1 Anos de crescimento 13.2 O que está por vir? ... 13.3 Irmãos no encarceramento 13.4 O significado de atos indesejados 13.5 Os freios sumiram A INOÜSTRIA DO CONTROLE DO CRIME Capítulo 8 A modernidade e as decisões 133 8.1 4.926 candidatos 133 8.2 Gargalos 135 8.3 Manuais de decisão sobre a dor 136 8.4 Justiça purificada 140 8.5 Cooperação do réu 143 8.6 Despersonalização 146 Capítulo 9 Uma justiça empresarial? 149 9.1 A justiça da aldeia 149 9.2 Justiça representativa 151 9.3 Justiça independente 154 9.4 A revolução silenciosa 156 9.5 Comportamento expressivo 160 Capitulo 10 Lei penal e psiquiatria: irmãs no controle 163 10.1 Um manual para decisões sobre distúrbios mentais 163 10.2 Um manual para a ação 167 Capítulo 11 Modernidade e controle de comportamento 171 11.1 Filhos da modernidade 171 11.2 A máscara do diabo 176 Capitulo 6 O modelo 79 6.1 A quem se ama, se castiga 79 6.2 O grande confinamento 80 6.3 De estado em estado 85 6.4 O estado das prisões 87 6.5 As explicações para o crime 92 Capítulo 7 O controle do crime como produto 95 7.1 O mercado do controle do crime 95 7.2 O estímulo do dinheiro 101 7.3 Penitenciárias privadas 102 7.4 Polícia privada 107 7.5 O estímulo privado 113 7.6 O estímulo tecnológico 117 7.7 Matéria-prima para o controle 121 7.8 A grande tradição norte-americana 123 7.9 O modelo 129 ) ) ) l l ) ) ) ) ) ) ), ) } } ) ) ) ) ) ") ) ) ) ) ) } ) ) ••, .) ) ) ) ~-'~--~-'-'---~----------- - , J ];.:'~~.; '.,,". ,I; :trt Prefácio '~""ç~!,1:r'r4{~i "-;', ~f\J'"" li", A IM,w" doC""m/, doC"me, 'm boa hora editado no nosso País, o conhecido e reconhecido criminólogo norueguês Nils Christie, que antes já havia publi- cado, dentre outros, o primoroso Los JIIlJites dei doJor,' designadamente uma proposta de intervenção mínima do Di- reito Penal, que significa, em última análise, "diminuição da dor", apresenta-nos um aprofundado e fecundo estudo do sis- tema de controle penal nos Estados Unidos, conferindo espe- cial atenção, como não poderia ser diferente, ao subsistema prisional, que, na década de oitenta, simplesmente dobrou o número de encarcerados (chegando a mais de um milhão e duzentos mil). Consoante sua viSão,pouco otimista, esse exagerado incremen- to na utilização da prisão teria estreita conexão com o sistema de economia de mercado, típico do ocidente industrializado, e representaria um novo holocausto. Menos intenso que o resul- tante do emprego difuso da morte e da tortura (tal qual o na- zista), mas de qualquer modo preocupante, porque agora uti- liza-se a privação ~a liberdade em larga extensão, não apenas como uma forma de repartição intencional de dor e recruta. mento da população desocupada e potencialmente perigosa, senão, sobretudo, como mais um "produto" da complexa e ga- nanciosa economia de mercado, que não se detém diante de I Fondo de Cultura Ecnnómica, M~xjco, 1984.t.rJ;l: { (i') () t) c? (~ I') t') '.o o r] c') cJ '3 c;) () (.) <~ 'J J ,3 ;) J J a ;, ::t 4)ao ), !.~, ~•a '~ L, .~ rM) 0,1 (~ '!) .!) !). ,;) ;) ),,; :> J :. J ),