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394_METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006

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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Mário Adelmo Varejão-Silva
Versão digital 2 – Recife, 2006
380
AR FRIO
Cb
Sc Cu
AR QUENTE
Ac
Ac
Ci
AR MAIS FRIO
Fig. IX.8 - Modelo de uma frente oclusa do tipo frio.
2. Ciclones extra-tropicais.
2.1 - Gênese.
No estudo da circulação geral da atmosfera foram mencionados os ventos predomi-
nantes de oeste, procedentes da zona tropical e impelidos inicialmente em direção ao pólo,
devido à ação dos centros anticiclônicos semi-permanentes de ambos os hemisférios. Esses
ventos, pela ação defletora da força de Coriolis, atingem a Zona de Convergência Extra-tropical
("frente polar"), com uma forte componente zonal positiva, advindo daí a designação de predo-
minantes de oeste (Fig. VII.2). Para a mesma zona convergem, igualmente, os ventos polares
de leste (forte componente zonal negativa), procedentes de áreas próximas ao pólo. Tanto no
Hemisfério Norte, como no Hemisfério Sul, a Zona de Convergência Extra-tropical constitui a
fronteira natural de encontro de massas de ar quentes, oriundas da zona tropical e impelidas
pelos ventos predominantes de oeste, com massas de ar frias, procedentes das áreas circum-
polares e trazidas pelos ventos polares de este. A posição dessa faixa e sua orientação à su-
perfície terrestre, em um dado instante, vai depender da localização e da intensidade dos cen-
tros anticiclônicos intervenientes.
Para que se possa compreender mais facilmente a circulação decorrente da convergên-
cia desses ventos à superfície, é conveniente que o leitor se imagine observando a atmosfera a
partir de um ponto situado no zênite de um local qualquer da Zona de Convergência Extra-
tropical. Para facilitar a exposição, assume-se que o local escolhido se situa sobre a Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), bem acima do oceano. Dessa posição é fácil imaginar
um fluxo de ar frio, procedente do sul, com direção aproximadamente leste ou sudeste (ventos
polares de este); e um fluxo de ar quente, vindo de noroeste, ou mesmo de oeste (ventos pre-
dominantes de oeste), tal como esquematicamente mostrado no painel central da Fig. IX.9.

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