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Avaliação dos recursos ergogênicos farmacológics e químicos MARIA GRACIELLY E ROBERTA AMANDA DEFINIÇÃO São substâncias ou artifícios utilizados visando a melhora do desempenho do atleta. Tipos: Nutricionais, Biomecânicos, Psicológicos, Farmacológicos Fisiológicos. Status Geral Nº 2 Investir em publicidade online e firmar parceria com outras empresas Aumentar nosso engajamento em todas as plataformas e criar conteúdo melhor Em uso desde a antiguidade • Os atletas da Grécia Antiga, entre 700 e 300 a.c usavam cogumelos alucinógenos, sementes de plantas e testículos de cães; • Gladiadores romanos ingeriam o equivalente á anfetamina buscando melhorar o desempenho; • Os atletas na Era Vitoriana no século 15 utilizam diariamente cafeína, álcool, nitroglicerina, heroína, cocaína e veneno de rato estricnina. 1 Indivíduos com vários níveis de aptidão física utilizam agentes farmacológicos e químicos -> força e potência 2 Existem algumas substâncias ilegais que ao serem ingeridas podem trazer malefícios a saúde como: náuseas, alopecia e irritabilidade 3 O uso indiscriminado dessas substâncias aumenta a probabilidade de efeitos colaterais adversos 4 Muitos desses compostos não seguem as regras de rotulagem para a identificação correta da composição dos ingredientes. ATUALMENTE ESTEROIDES ANABOLIZANTES Os atletas que utilizam esses fármacos tipicamente combinam doses suprafisiológicas de múltiplas preparações de esteroides na forma oral ou injetável. O uso de esteroides anabolizantes em geral é combinado com o treinamento de resistência e o aumento da ingestão de proteínas para melhorar força, velocidade e potência; São fármacos que funcionam de modo semelhante ao principal hormônio masculino, a testosterona; Proibido e considerado doping pela Agência Mundial Antidoping ESTEROIDES ANABOLIZANTES Atletas usam com o objetivo de evitar a detecção e uma possível desclassificação; CLEMBUTEROL E OUTROS AGONISTAS ADRENÉRGICOS β2 | SUBSTITUTOS PARA OS ESTEROIDES ANABOLIZANTES? A amina simpaticomimética clembuterol, se tornou popular entre os atletas por causa de seus supostos benefícios para o crescimento tecidual e a redução da gordura; O clembuterol não pode ser justificado ou recomendado como um recurso ergogênico. Esse fármaco não deve ser utilizado para aplicações não médicas. HORMÔNIO DO CRESCIMENTO | A ENGENHARIA GENÉTICA CHEGA AO ESPORTE Compete com os esteroides anabolizantes no mercado ilícito de substâncias para o aumento tecidual e para a melhora do desempenho; Agente anabolizante e lipolítico desempenha papéis importantes na formação e no crescimento teciduais e aumenta o catabolismo das gorduras; Os benefícios valem os riscos? Atletas jovens que injetam GH acreditando ganhar vantagem competitiva sofrem com o aumento da incidência de gigantismo e os adultos desenvolvem asíndrome da acromegalia. Além disso, efeitos colaterais menos visíveis incluem resistência à insulina, que pode causar diabetes melito tipo 2, retenção hídrica e compressão do túnel do carpo. ANFETAMINAS São compostos farmacológicos que exercem um efeito estimulante sobre a função do SNC. Seus efeitos mimetizam as ações dos hormônios simpáticos epinefrina e norepinefrina. Aumentam o nível de alerta e a capacidade de trabalhar por diminuir as sensações de fadiga muscular. RISCOS DAS ANFETAMINAS O uso crônico causa dependência fisiológica ou emocional do fármaco. Efeitos colaterais gerais incluem cefaleia, tremor, agitação, insônia, náuseas e tontura. Suprimem os mecanismos normais para a percepção e a resposta à dor ou à fadiga A ingestão prolongada de doses altas produz perda ponderal, paranoia, psicose, comportamento compulsivo repetitivo e danos aos nervos. 1. 2. 3. 4. USO DE ANFETAMINAS E DESEMPENHO ATLÉTICO As anfetaminas produzem pouco ou nenhum efeito positivo sobre a capacidade de realização de exercícios ou desempenho em capacidades psicomotoras simples. Os atletas utilizam anfetaminas para ficarem psicologicamente “animados” para a competição. No dia ou na noite antes de um evento, os competidores frequentemente parecem nervosos e irritáveis e têm dificuldade para relaxar. A cafeína pertence a um grupo de compostos lipossolúveis chamados de purinas e é encontrada naturalmente em grãos de café, nas folhas de chá, no chocolate, nos grãos de cacau e nas nozes-de-cola, sendo frequentemente adicionada a bebidas carbonatadas e a remédios sem prescrição médica. A cafeína representa um composto cuja classificação e status regulatório depende de se seu uso ocorre como um fármaco, alimento ou como um suplemento dietético. CAFEÍNA CAFEÍNA: EFEITOS ERGOGÊNICOS O efeito ergogênico é resultante da facilitação do uso de lipídios como uma fonte de energia para o exercício, poupando as reservas limitadas de glicogênio hepático muscular. Beber 2,5 xícaras de café uma hora antes do treino prolonga o endurance em exercícios aeróbicos extenuantes, em esforços máximos de curta duração e em sessões repetitivas de exercícios típicas de esportes coletivos de alta intensidade. O álcool é classificado como uma substância depressora. Alguns atletas argumentam que a ingestão de álcool antes da competição reduz a tensão e a ansiedade e aumenta a autoconfiança; Promove efeitos colaterais indesejáveis que prejudicam o desempenho; O efeito final do álcool é uma depressão neurológica central generalizada (memória, percepção visual, fala, coordenação motora). ÁLCOOL As pesquisas não comprovaram nenhum efeito ergogênico do álcool sobre a força muscular, a potência anaeróbica a curto prazo ou as atividades aeróbicas a longo prazo. ÁLCOOL Uma ingestão diária moderada de álcool – 30 ml de álcool 45%, três taças de 180 ml de vinho ou um pouco menos do que três cervejas com 360 ml – reduz o risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, independentemente do nível de atividade física. GLUTAMINA Combate o declínio na síntese proteica e o desgaste muscular; Modula a homeostase da glicose durante e após o exercício em um sentido que facilita a recuperação após o exercício; Ela também promove o acúmulo de glicogênio muscular durante a recuperação, talvez agindo como substrato gliconeogênico no fígado. SUPLEMENTAÇÃO β-HIDROXI-β-METILBUTIRATO Metabólito bioativo gerado a partir da degradação do aminoácido essencial de cadeia ramificada leucina e pode diminuir a perda de proteínas por inibir o catabolismo proteico. O corpo sintetiza entre 0,3 e 1,0 de HMB diariamente, dos quais cerca de 5% são derivados do catabolismo da leucina dietética. Atletas com treinamento de resistência usam suplementos de HMB para prevenir ou reduzir os danos musculares e para diminuir a degradação muscular, ou proteólise, associada ao esforço físico intenso. Os mecanismos de ação do HMB sobre o metabolismo muscular, sobre o aumento de força e sobre a composição corporal ainda não são conhecidos. REFERÊNCIAS MCARDLE, W.; D. KATCH, F.; L. KATCH, V.; L. Nutrição para o esporte e o exercício. 4° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
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