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Resenha filme Gandhi O filme retrata a vida de Mahatma Gandhi, considerado o principal líder da luta pela independência da Índia, após décadas de dominação do imperialismo inglês. A trama do filme se passa entre o dia 7 de junho de 1893 e termina no dia do velório de Gandhi, em 31 de janeiro de 1948. Mahatma Gandhi era um homem de família rica, o qual estudou direito na Inglaterra e se formou advogado de leis, conhecia bem os direitos e seguiu a ideologia dos direitos iguais, direitos que todos nós merecemos. Após ser expulso da 1ª classe de um trem, o jovem e idealista advogado indiano Mohandas Karamchand Gandhi, inicia um processo de reciclagem da condição de vida na Índia. O episódio em que fora expulso de um trem por se recusar a deixar a primeira classe, representou o “despertar de sua consciência social”, sua visão humanista da sociedade. Vivia na África do Sul onde pertencia ao Partido do Congresso que representava os interesses de muitos hindus e era considerado o principal líder da luta pacífica, baseada no uso da não violência. Gandhi defendia a ideia da independência e liberdade da Índia, país que vivia em situação de grande pobreza e que estava sob a posse dos Britânicos, que colonizavam estas terras e que as geriam pelas suas próprias leis. Gandhi, passou por várias dificuldades nessa luta, pois foi preso por várias vezes por fazer com que a população se juntasse a ele, revoltando-se contra as leis e a política. Tentou chegar a acordo com as autoridades britânicas, mas nunca o conseguiu, pois estes eram colonos na Índia e não pretendiam entregar esta, de maneira nenhuma. A partir de então, começaram inúmeras manobras de desafio às autoridades britânicas em nome dos direitos civis da minoria hindu na África do Sul, contestando o sistema social baseado na desigualdade. Geraram-se terríveis combates entre mulçumanos, hindus e britânicos, como foi o caso do grande e terrível massacre em Amristar, onde os ingleses atingiram e mataram 15 mil homens, mulheres e crianças indefesas. E outro fato dramático foi a marcha até o mar na qual Gandhi liderou milhares de seus conterrâneos indianos a provar que o sal marinho pertencia a todos e não era apenas uma mercadoria britânica. Para isso colocou em prática a política de desobediência civil, se apropria da desobediência como instrumento, fundamentada no princípio da ação não violenta, considerada por ele como a maior força a ser empregada na defesa dos direitos. Após isto Gandhi foi detido mais uma vez, mas rapidamente perceberam que Mahatma era o único que poderia controlar as multidões revoltadas e assim o libertaram em seguida. Gandhi era um homem de bem e prontificava-se a ajudar as pessoas na tecelagem, mediante exploração injusta dos proprietários sobre esses trabalhadores, como estes eram também economicamente oprimidos, Gandhi sugeriu que fosse feita uma greve, a qual estes temiam as suas consequências e ele para que conseguisse encorajá-los entrou em jejum, deixando de comer e beber, podendo chegar até à morte. Com este jejum Gandhi conseguiu que mulçumanos e hindus fizessem um acordo de paz entre eles e prometessem que não voltariam a entrar em conflitos uns com os outros. Foi durante a luta pela independência que surgiu a divisão político-religiosa entre hindus e muçulmanos, que culminou com a divisão da Índia, originando dois países, a Índia dos hindus e o Paquistão dos mulçumanos, conquistando assim a independência, fazendo com que Gandhi não celebrasse como o resto da Índia, mas lamentasse sozinho a partilha do país. A violência entre hindus e mulçumanos aumentou e houve uma guerra civil. No fim ao sair para sua oração matinal, Gandhi leva dois tiros de um hindu radical, e assim faleceu, terminando sua história de lutas pelas desigualdades.
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