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Prévia do material em texto

CURSO DE MEDICINA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): a 
complexidade do setor saúde e a aplicabilidade de seus 
princípios na prática médica
Créditos: Prof. Dr. José Martins Pinto Neto
Atualizada até 11 de fevereiro 2021
A DISCUSSÃO DA FORMAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS PARA A ÁREA DA 
SAÚDE NO BRASIL
FORMAR NO SUS E PARA O SUS
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº
13.874, de 2019)
V - o pluralismo político.
Título II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo I 
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição;
Mais 77.
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer,
a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA 
DO BRASIL – 05/10/1988
Título VIII - Da Ordem Social
Capítulo II - Da Seguridade Social
Seção II - Da Saúde
Art. 196 – A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 198 – As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,
organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas,
sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, 
pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado 
de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se 
aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o 
respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova 
proposta na mesma sessão legislativa.
VISÃO INGÊNUA
VISÃO TÉCNICA
VISÃO POLÍTICA
QUAL É A SUA VISÃO SOBRE ESSE 
SISTEMA?
EXEMPLOS DE VISÃO INGÊNUA 
SOBRE O SUS
•O SUS É GRATUITO!
ESSA VISÃO ESTÁ COMPLETAMENTE EQUIVOCADA...
ELE É UMA POLÍTICA DE ESTADO FINANCIADO PELOS
IMPOSTOS QUE TODOS OS BRASILEIROS PAGAM...
DO DIA 01/01/2021 AO DIA 11/02/2021, às 8 
HORAS, FORAM ARRECADADOS PELAS TRÊS 
ESFERAS DE GOVERNO
R$ 339.853.652.442.75 BILHÕES
em impostos, taxas e contribuições pagas pela 
população
VISITEM O SITE: http://www.impostometro.com.br/
Em 31 dezembro de 2017, 2018, 2019 e 2020:
2016 - R$ 2,004 trilhões
2017 - R$ 2,170 trilhões
2018 - R$ 2,388 trilhões
2019 - os brasileiros pagaram R$ 2,5 trilhões somando impostos e tributos federais,
estaduais e municipais, R$ 200 bilhões a mais que no ano de 2018.
2020 – pagamos R$ 2.057.746.503.833,19 – 17,85% menos do que em 2019 devido à
pandemia.
Fontes:
https://impostometro.com.br/ e https://cacb.org.br/pela-primeira-vez-impostometro-da-acsp-marca-r-22-trilhoes
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/12/31/brasileiros-pagam-r-25-trilhoes-em-impostos-em-2019.ghtml
https://mercadoeconsumo.com.br/2020/12/30/impostometro-vai-registrar-a-primeira-queda-na-arrecadacao-da-historia-em-
2020/#:~:text=Impost%C3%B4metro%20vai%20registrar%20a%20primeira%20queda%20na%20arrecada%C3%A7%C3%A3o%20da%20hist%C3%B3ria%20em%
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/12/31/brasileiros-pagam-r-25-trilhoes-em-impostos-em-2019.ghtml
Outro exemplo de Visão Ingênua:
EU NÃO USO O SUS! USO O PLANO PRIVADO DE 
SAÚDE...
Mais um exemplo: 
O SUS É PARA POBRES!
http://www.imagensidiotas.com/2010/04/10-mandamentos-do-medico-do-sus.html
OUTRAS CHARGES:
NOS PRÓXIMOS SLIDES
Vejam onde o SUS está
presente no cotidiano da
vida dos Brasileiros...
Do nascimento à morte...
VOCÊ AINDA TEM DÚVIDAS???
INSTITUTO BUTANTAN 
FIOCRUZ
VITAL BRASIL
INSTITUTO PASTEUR
INCA
Em várias Políticas Públicas tais como:
NO TRATAMENTO DE DOENÇAS COMO POR 
EXEMPLOS
Tuberculose, Hanseníase e Aids
Hepatite C
• Sufosbuvir, Daclatasvir e Simeprevir
• Elas têm o poder de curar, por via oral, com apenas 12 e no
máximo 24 semanas (de tratamento), aproximadamente mais
de 90% dos casos”.
• Investimento: R$ 300 MIL REAIS
EXEMPLO DE VISÃO TÉCNICA:
A CAPACITAÇÃO PARA UM MELHOR
ENTENDIMENTO DAS FORTALEZAS, DEBILIDADES E
DILEMAS DO SISTEMA DE SAÚDE
EXEMPLOS DE VISÃO POLÍTICA –
compreender, defender, lutar, denunciar a influência da(o)
MAS,
de qual SUS vamos falar??
✓SUS Constitucional? Ou o SUS Real?
✓O SUS completou 32 anos (05/10/2020), portanto, ainda é um “adulto
jovem” sistema UNIVERSAL de saúde...
✓Outro Sistema Universal de Saúde é o Sistema de Saúde da Inglaterra que foi
criado em 1948 – NHS – esse Sistema cuida de, aproximadamente, 68
milhões de britânicos.
Um país com 438 Regiões de Saúde
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
Dimensão geográfica do país (8,5 milhões de km 2 ) e o 5º mais populoso com,
aproximadamente, 212 milhões de habitantes, em 21/08/2020 (IBGE/2020) – apenas 7,6% é
utilizado para a agricultura (EUA: 18,3% e Dinamarca 74,7% - Veja, Edição 2585, ano 51, nº 23 de 06/06/2018). O censo de 2010
contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes.
Intenso processo de urbanização (85 a 90% da população) - O Brasil tem 13,6
milhões de pessoas morando em favelas
O levantamento revela que 89% dos moradores de favelas estão em capitais e regiões metropolitanas. O Rio de Janeiro é o único estado da Região Sudeste com
mais de 10% da população vivendo em favelas.
As regiões Norte e Nordeste registraram maior percentual de pessoas vivendo em favelas – de 5% a 10%. Os estados do Amazonas, Pará, Maranhão e
Pernambuco têm mais de 10% da população em favelas.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-01/moradores-de-favelas-movimentam-r-1198-bilhoes-por-ano
Publicado em 27/01/2020 - 22:58 Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo
São Paulo tem o maior número de favelas do Brasil, com 1.715 ocupações cadastradas pela Secretaria Municipal de
Habitação (SEHAB). Estima-se que elas comportam 391 mil domicílios e mais de dois milhões de moradores, o
equivalente a 11% da população da cidade.
Em todo o país, o número de brasileiros vivendo em habitações irregulares é de 11,4 milhões. Os dados são do censo de
2010 do IBGE.
Fonte: https://www.cartacapital.com.br/blogs/32xsp/mais-de-2-milhoes-de-paulistanos-ainda-moram-em-favelas/
Relação paradoxalentre as unidades federadas – coexistência entre autonomia federativa e práticas político-
administrativas centralizadoras – a maior parte dos impostos ficam com o Governo Federal
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE 
5 TRANSIÇÕES ACONTECENDO NO BRASIL:
1) TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA (?) OU SUPERPOSIÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA OU ACUMULAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
– doenças da pobreza e da riqueza
1.1) O vergonhoso retorno das doenças infecciosas e contagiosas no
cenário epidemiológico brasileiro como o SARAMPO e alta
possibilidade de voltarmos a ter POLIOMIELITE.... E agora temos a
COVID-19 que, possivelmente, tornar-se-à endêmica no Brasil e no
mundo.
2) TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA:
O BRASIL ESTÁ ENVELHECENDO....
O número de brasileiros idosos de 60 anos e mais era de 2,6 milhões em
1950, passou para 29,9 milhões em 2020 e deve alcançar 72,4 milhões
em 2100. O crescimento absoluto foi de 27,6 vezes. Em termos relativos
a população idosa de 60 anos e mais representava 4,9% do total de
habitantes de 1950, passou para 14% em 2020 e deve atingir o
impressionante percentual de 40,1% em 2100 (um aumento de 8,2 vezes
no peso relativo entre 1950 e 2100).
Fonte: https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/envelhecimento-populacional-no-brasil-e-no-mundo-
segundo-as-novas-projecoes-da-onu/
Outra informação:
O Brasil de 30 anos atrás não existe mais: um país jovem, com 10 idosos
para cada 100 trabalhadores ativos. Hoje, são 12 idosos para cada 100
trabalhadores e, em 2060, serão 45 para cada 100 (Salto, Barros, 2017 –
Folha de S. Paulo, 4 de março de 2017 Opinião A 3).
Entre as consequências do envelhecimento da população, além do
inevitável aumentos dos gastos com saúde e aposentadorias, o IBGE
destaca o maior percentual de pessoas fora da idade de trabalhar e,
portanto, de dependentes.
OS FATORES DO ENVELHECIMENTO SÃO VÁRIOS (MULTIFATORIAL). 
DENTRE ELES...
“O que explica esse envelhecimento é a queda na taxa de fecundidade total, que 
reduz o número de nascimentos ao longo do tempo. Essa queda é observada em todos 
os estados brasileiros - primeiro nos estados do sul e sudeste e depois nas outras 
regiões”, destacou Leila Ervatti, demógrafa do IBGE. 
Fonte: 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/546365/noticia.html?sequence=1
“A longo prazo, a redução da população também impacta a quantidade de pessoas em
idade reprodutiva. Isso já ocorre em países europeus, onde as taxas de fecundidade são
muito baixas e, por consequência, há um reduzido número de pessoas em idade ativa,
sendo inclusive necessário que esses indivíduos recebam algum tipo de incentivo para
que tenha filhos pensando na população que sustentará os idosos - e cada vez mais
teremos mais idosos”.
Fonte: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/546365/noticia.html?sequence=1
TAXA DE FECUNDIDADE
A taxa de fecundidade também deve continuar caindo no Brasil, segundo o IBGE.
Atualmente, é de 1,77 filho para cada mulher. Pela projeção, deverá cair para 1,66 em
2060. Em 2010, estava em 1,75 e chegou a 1,8 em 2015.
Roraima é hoje o estado com maior taxa de fecundidade (2,31 filho a cada mulher),
seguido por Amazonas (2,28) e Acre (2,22). As menores são as de Minas Gerais (1,62) e
Rio Grande do Norte (1,65).
A idade média em que as mulheres têm filhos é, atualmente, de 27,2 anos e, segundo o
IBGE, chegará a 28,8 anos em 2060.
Já a projeção para a expectativa de vida do brasileiro ao nascer – atualmente de 72,74
anos para homens e 79,8 anos para mulheres – é alcançar 77,9 anos para homens e
84,23 anos para as mulheres em 2060.
Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-
numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047
3) TRANSIÇÃO NUTRICIONAL:
54% com o IMC acima do Normal.
4) TRANSIÇÃO TECNOLÓGICA:
A excessiva incorporação de novas TECNOLOGIAS DURAS para os
diagnósticos e tratamentos nos serviços de saúde em detrimento da
Epidemiologia e da CLÍNICA MÉDICA...
Tecnologias em Saúde de acordo com o médico Prof. Dr. Emerson Merhy:
LEVE,
LEVE DURAS e
DURAS (comentar sobre o conceito de densidade tecnológica na organização 
do SUS)
5) TRANSIÇÃO COMPORTAMENTAL:
NOVOS PARADIGMAS como, por exemplos: 
Novas configurações familiares; 
casamentos homoafetivos;
aceitação de movimentos LGBTs; e
Ainda não somos uma sociedade liberal como a do Uruguai:
Controle da produção até a comercialização da Maconha pelo Governo
No site http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84740-lei-sobre-casamento-entre-
pessoas-do-mesmo-sexo-completa-4-anos encontramos uma reportagem
publicada em 10/05/2017 sobre o casamento homoafetivo:
Nos últimos quatro anos, desde que a Resolução n. 175/2013 do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) entrou em vigor, obrigando os cartórios a realizarem
casamento entre casais do mesmo sexo, ao menos 15 mil casamentos
homoafetivas foram feitos no Brasil. Para juízes e cartorários, a medida foi um
divisor de águas na sociedade.
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84740-lei-sobre-casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-completa-4-anos
A ECONOMIA BRASILEIRA:
Em abril de 2019:
Oitava economia do mundo – 2,5% do PIB mundial (Chile: 0,36%,
Argentina: 0,68%, Bolívia: 0,06%). Fonte:
https://www.istoedinheiro.com.br/brasil-nao-e-mais-a-setima-economia-do-
mundo/ em 26/04/2019.
Em janeiro de 2020 a perspectiva era:
PIB do Brasil deve terminar a década como o 9º maior do mundo, atrás
de Reino Unido, Itália e Índia Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/pib-
do-brasil-deve-terminar-decada-como-9-maior-do-mundo-atras-de-reino-unido-
italia-india-24168816 dia 08/01/2020.
https://www.istoedinheiro.com.br/brasil-nao-e-mais-a-setima-economia-do-mundo/
https://oglobo.globo.com/economia/pib-do-brasil-deve-terminar-decada-como-9-maior-do-mundo-atras-de-reino-unido-italia-india-24168816%20dia%2008/01/2020
Em maio de 2020:
Brasil deve perder posto no top 10 das maiores economias. o Brasil cairá da posição de 9ª maior
economia do mundo para a 12ª colocação. O país já chegou a alcançar o 7º lugar, em 2011, à frente
de Reino Unido e Itália. As três nações que devem ultrapassar o Brasil são Canadá, Coreia do Sul e
Rússia. Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/brasil-deve-perder-posto-no-top-10-das-maiores-
economias/
Em 2021: 
A econômica brasileira deve ser superada por Canadá, Coreia do Sul e Rússia. Ao passar 
para o 12° lugar no ranking das maiores economias do mundo. 
Fonte: http://ohoje.com/noticia/economia/n/182374/t/brasil-cai-para-12%C2%B0-lugar-no-ranking-
das-maiores-economias-do-mundo
https://veja.abril.com.br/economia/brasil-deve-perder-posto-no-top-10-das-maiores-economias/
Estrutura econômica-social heterogênea (desigualdades):
Coeficiente de Gini do Brasil (2018): 0,509 Fonte: https://www.infomoney.com.br/economia/concentracao-
de-renda-aumenta-no-brasil-e-indice-de-gini-e-o-maior-desde-2012-aponta-ibge/ em 16/10/2019.
De toda a renda do país, 40% estão concentrados nas mãos de 10% da população.
A renda dos mais ricos é 33,8 vezes maior que a média dos 50% mais pobres. Fonte:
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/10/16/desigualdade-aumentou-no-brasil-em-2018-aponta-ibge.ghtml em 16/10/2019
No Brasil, o 1% mais rico concentra 28,3% da renda total do país (no Catar essa
proporção é de 29%). Ou seja, quase um terço da renda está nas mãos dos mais
ricos. Já os 10% mais ricos no Brasil concentram 41,9% da renda total. Fonte:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/brasil-tem-segunda-maior-concentracao-de-renda-do-mundo-diz-relatorio-da-onu.ghtml em
09/12/2019.
GINI do Estado de São Paulo: 0,57
https://www.infomoney.com.br/economia/concentracao-de-renda-aumenta-no-brasil-e-indice-de-gini-e-o-maior-desde-2012-aponta-ibge/
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/10/16/desigualdade-aumentou-no-brasil-em-2018-aponta-ibge.ghtml%20em%2016/10/2019https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/brasil-tem-segunda-maior-concentracao-de-renda-do-mundo-diz-relatorio-da-onu.ghtml
Uma outra Classificação de RENDA
Faixas Salariais x Classe Social – Qual a sua classe social?
Por Thiago Rodrigo Alves Carneiro -4 de agosto de 2020
Fonte: https://thiagorodrigo.com.br/artigo/faixas-salariais-classe-social-abep-ibge/
IDH do Brasil em 2019 (publicado em 15/12/2020): 0,765 (84º Lugar entre os 189 países
analisados). Esse IDH é considerado ALTO – perdemos 6 posições em relação ao IDH, de 2018,
onde estávamos na 79ª posição com um nota de 0,762.
O maior IDH é o da Noruega com 0,954, seguida da Suíça (2) – 0,946 e Irlanda (3) – 0,942
Os piores índices são de Níger (0,394), República Centro-Africana (0,397) e Chade (0,398)
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-12/brasil-fica-em-84o-lugar-em-ranking-mundial-do-idh
Os países são classificados em 4 grupos:
Muito alto desenvolvimento humano: IDH de 0,8 ou mais;
Alto desenvolvimento humano: IDH entre 0,7 e 0,799;
Médio desenvolvimento humano: IDH entre 0,551 e 0,699;
Baixo desenvolvimento humano: IDH de 0,550 ou menos.
Fonte: https://andrebona.com.br/como-se-mede-o-idh-de-um-pais/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-12/brasil-fica-em-84o-lugar-em-ranking-mundial-do-idh
COMPOSIÇÃO DO IDH:
Até 1990, quando o IDH foi criado, o Produto Interno Bruto (PIB) era o principal indicador usado para comparar 
países. O problema é que o PIB é um número da dimensão da economia de um país, mas não traz nenhuma 
informação sobre outros aspectos da vida naquela nação.
No cálculo são computados três indicadores diferentes dos países:
•A expectativa de vida;
•A renda média per capita (divide-se o Produto Interno Bruto pela população);
•Quantos anos as pessoas no país estudaram (esse componente é separado em dois: a média de anos que os 
adultos com mais de 25 anos estudaram e uma previsão de quantos anos as crianças antes da vida escolar 
deverão estudar)
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/12/15/brasil-perde-cinco-posicoes-no-ranking-mundial-de-idh.ghtml
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/12/15/brasil-perde-cinco-posicoes-no-ranking-mundial-de-idh.ghtml
Por que Brasil é o sétimo país mais desigual do mundo?
Desigualdade enraizada
Essa história faz do Brasil o sétimo país mais desigual do mundo,
segundo o último relatório divulgado pelo Pnud (Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento), ficando atrás apenas de nações do
continente africano, como África do Sul, Namíbia, Zâmbia, República
Centro-Africana, Lesoto e Moçambique.
O levantamento tem como base o coeficiente Gini, que mede
desigualdade e distribuição de renda.
O documento, divulgado no fim de 2019, destaca ainda que apenas o
Catar tem maior concentração de renda entre o 1% mais rico da
população do que o Brasil. Fonte: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-
noticias/2020/02/20/por-que-brasil-e-o-setimo-pais-mais-desigual-do-mundo.htm , dia
20/02/2020.
https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/02/20/por-que-brasil-e-o-setimo-pais-mais-desigual-do-mundo.htm
DESIGUALDADE SOCIAL: O QUE É, TIPOS, CAUSAS E 
CONSEQUÊNCIAS!
13 de agosto, 2020
Fonte: https://www.stoodi.com.br/blog/geografia/desigualdade-social/
Tipos de Desigualdades: 
Gênero, 
Racial, 
Econômica, 
Regional, 
etc.
https://www.stoodi.com.br/blog/geografia/desigualdade-social/
Vamos olhar para as principais causas da desigualdade social no nosso país 
desde a origem até problemas que mantêm ou até mesmo agravam esse quadro 
nos dias de hoje:
o Brasil foi constituído como uma colônia de exploração e demorou a abolir a 
escravidão;
a divisão de terras aconteceu de maneira desigual, concentrando grandes 
territórios nas mãos de poucos;
a desigualdade da qualidade da educação de acordo com as classes sociais;
a evasão escolar e a dificuldade das classes mais baixas em conquistar boa 
formação escolar e qualificação profissional;
as diferenças salariais e de oportunidades de emprego de acordo com raça e 
gênero;
a inflação e os altos impostos que diminuem o poder de consumo, 
principalmente das classes menos favorecidas;
a distribuição ineficiente da verba pública associada à corrupção;
o princípio capitalista do acúmulo de bens e da meritocracia;
o falta de estímulo para programas nas áreas socioculturais, da saúde e da 
educação; e 
a falta de melhor distribuição da renda.
Fonte: https://www.stoodi.com.br/blog/geografia/desigualdade-social/
Entre os efeitos da desigualdade social, identificamos:
aumento da pobreza absoluta, miséria e má qualidade na alimentação;
más condições de moradia, favelização e falta de saneamento básico;
precariedade na saúde e alta taxa de mortalidade infantil;
marginalização social, violência e falta de segurança pública;
falta de oportunidades de emprego;
má qualidade nos serviços públicos oferecidos.
Fonte: https://www.stoodi.com.br/blog/geografia/desigualdade-social/
Leiam a Reportagem de Ernesto Neves, Machado da Costa - Atualizada em 20 
julho de 2020, 18h56, publicada na REVISTA VEJA.
Como a pandemia amplia a crise da desigualdade social no Brasil e no mundo,
A calamidade econômica fez do tema o assunto do dia. É o momento de tomar 
medidas que acabem de vez com a visão de que esse mal não tem cura.
No Brasil, que não cresce há seis anos e ocupa a desonrosa posição de sétimo 
país mais desigual do mundo, o Congresso discute dois projetos de reforma 
tributária...
Para fins de avaliação do submódulo leia mais em: 
https://veja.abril.com.br/economia/como-a-pandemia-amplia-a-crise-da-
desigualdade-social-no-brasil-e-no-mundo/
DESEMPREGO:
.
Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Covid-19, a taxa de desemprego subiu e 
chegou a 14,2% em novembro, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em maio. Isso corresponde a 14 milhões 
de pessoas sem trabalho no país —-em outubro foram 13,8 milhões.
Desemprego é maior entre mulheres e negros 
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego entre as mulheres foi de 17,2%, maior que a dos homens, que ficou 
em 11,9%. Por cor ou raça, a taxa foi maior entre negros —que inclui pessoas que se declaram preta ou parda—, de 
16,5%. Para a população branca, a taxa ficou em 11,5%.
29,2 milhões de pessoas estavam informais em novembro, equivalente a 34,5% do total de ocupados no país. 
Fonte: https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/
UOL, em São Paulo 23/12/2020.
BOLSA FAMÍLIA:
É um programa da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc), que
contribui para o combate à pobreza e à desigualdade no Brasil. Ele foi criado
em outubro de 2003 (?) e possui três eixos principais: complemento da renda;
acesso a direitos; e articulação com outras ações a fim de estimular o
desenvolvimento das famílias.
O Programa Bolsa Família atende às famílias que vivem em situação de
pobreza e de extrema pobreza. Foi utilizado um limite de renda para definir
esses dois patamares. Assim, podem fazer parte do programa: todas as
famílias com renda por pessoa de até R$ 89,00 mensais; e famílias com renda
por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais, desde que tenham crianças ou
adolescentes de 0 a 17 anos.
Há condicionalidades...... AS UBS tem responsabilidades... Você sabe quais
são elas?
Fonte: https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-programas/bolsa-familia
DO RENDA BRASIL À RENDA CIDADÃ... (NÃO ACONTECEU...)
Renda Cidadã: escolhido o nome que substituirá Bolsa Família
De acordo com o relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Pacto Federativo, Márcio
Bittar, o novo programa social do governo de Jair Bolsonaro deverá ser chamado de Renda Cidadã, em
substituição ao Bolsa Família. O senador informou que o mandatário deu o aval para a criação do
programa na última quarta-feira (23/09/2020).
Fonte: https://www.sunoresearch.com.br/noticias/renda-cidada-substituira-bolsa-familia/ Por Jader Lazarini.
Outra Reportagem:Com fim do Renda Brasil, governo cria o Renda Cidadã para substituir o Bolsa Família
O presidente da república, Jair Bolsonaro, anunciou o cancelamento do Renda Brasil, que tinha como
objetivo substituir o Bolsa Família. Porém, está sendo analisada a criação de outro programa social,
que deve receber o nome de Renda Cidadã.
Fonte: https://fdr.com.br/2020/09/24/com-fim-do-renda-brasil-governo-cria-o-renda-cidada-para-substituir-o-bolsa-familia/ Por Glaucia Alves - 24
de setembro de 2020 - 13:37
AUXÍLIO EMERGENCIAL:
O auxílio, criado para combater os impactos da pandemia de covid-19 na
população de baixa renda e trabalhadores informais, já foi pago para 66,5
milhões de pessoas, num total de R$ 166,4 bilhões. O valor de cada parcela foi
de R$ 600, mas para mães chefes de família chega a R$ 1.200.
O governo Federal queria que as parcelas fossem de R$ 200,00 mas o
Congresso Nacional aumentou o valor para R$ 600,00. Ele ameaçou vetar o
aumento para “não virar o país da agiotagem”... mas depois concordou...
Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/11/bolsonaro-prega-cautela-com-auxilio-para-nao-virar-paraiso-da-agiotagem.htm
Cruzamento de bancos de dados reduzirá à metade beneficiários do auxílio emergencial – 16/02/2021 – G1
Custos do novo auxílio
Um trabalho ao longo dos últimos 11 meses de cruzamento de bancos de dados permitiu que o governo federal 
realizasse um pente-fino e chegasse ao que considera o número de pessoas que precisarão de uma nova rodada 
do auxílio emergencial: cerca de 33 milhões de brasileiros, entre eles os 14 milhões que já estão no programa 
Bolsa Família.
A primeira rodada, paga a partir de abril do ano passado, chegou a mais de 65 milhões de pessoas. Já na 
segunda rodada, com metade do valor, a partir de setembro, já eram em torno de 57 milhões de pessoas.
O pagamento de forma ampla do auxílio emergencial em 2020 fez com que o programa custasse mais de R$ 30 
bilhões ao mês – valor estimado do Bolsa Família por ano.
Nos primeiros meses, o valor médio pago pelo auxílio foi de quase R$ 900 – mães sozinhas responsáveis pela 
família recebiam o valor de R$ 1,2 mil. O custo total do programa ao longo de 2020 chegou a quase R$ 300 
bilhões.
Ainda não está definido o valor que será pago na nova rodada do auxílio emergencial nem por quantos meses 
vai durar. A negociação entre governo e Congresso até agora é de três a quatro parcelas de R$ 250. A ideia é que 
o programa volte a ser pago a partir de março.
https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2021/02/16/cruzamento-de-bancos-de-dados-reduzira-a-metade-beneficiarios-do-auxilio-
emergencial.ghtml
Lígia Giovanella, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde
Pública, diz que além de gastar menos do que as famílias, o
Estado brasileiro também gasta menos do que outros países
que possuem sistemas públicos universais, como a Espanha, o
Reino Unido e a Suécia, que investem em torno de 7% a 9%
do PIB.
Nosso gasto público com saúde é em torno de 4%. A gente
precisa de pelo menos 8% do PIB. Precisamos dobrar os
gastos. “Nossas riquezas nacionais nos permitiriam ter
gastos mais elevados com saúde”
CUSTOS CRESCENTES EM SAÚDE E O (SUB)FINANCIAMENTO DA 
SAÚDE - descumprimento da Lei Complementar 141/2012 - 15% municípios e 
12% Estados) 
ORÇAMENTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ACORDO COM O PORTAL 
TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL:
Em 2016: 112,33 Bilhões; executados: R$ 100,19 BILHÕES;
Em 2017: 120,32 Bilhões; executados: R$ 102,71 BILHÕES;
Em 2018: 121,86 Bilhões; executados: R$ 108,18 BILHÕES;
Em 2019: 127,07 Bilhões; executados: R$ 114,18 BILHÕES
Em 2020 serão R$ 187,51 BILHÕES e foram executados R$ 150,62 BILHÕES até 31/12/2020.
Em 2021 - ?
Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/funcoes/10-saude?ano=2020
http://www.portaltransparencia.gov.br/funcoes/10-saude?ano=2020
MAIS UM GRAVE PROBLEMA PARA O SUS:
A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE...
(CIDADÃOS/FAMÍLIA ENTRAM NA JUSTIÇA PARA GARANTIR O 
CUMPRIMENTO DE DIREITOS GARANTIDOS NA ATUAL CONSTITUIÇÃO 
DO BRASIL) 
O ARTIGO 196 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 DIZ:
“A SAÚDE É UM DIREITO DE TODOS E UM DEVER DO ESTADO...”
Os analistas afirmam que a Judicialização da Saúde aumentará devido à
Emenda Constitucional 95/2016 que LIMITA os investimentos, por exemplo, em
saúde e educação pelos próximos vinte anos (até 2036).
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
SANEAMENTO BÁSICO: REVITA VEJA, 13 DE DEZEMBRO DE 2017 – Edição 
2560 – Ano 50 – nº 50 (Reportagem de OTTO VON SOTHEN)
BRASIL – 102ª colocação no ranking global do Banco Mundial; 
METADE da população não tem coleta de esgoto em sua residência; 
Somente 42% dos esgotos existentes recebem algum tipo de tratamento;
34 milhões de cidadãos não possuem nem mesmo acesso a água tratada.
Como vamos resolver a epidemia Dengue, Zika vírus e Chikungunya???
META: Brasil é signatário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da 
ONU – compromisso de “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável de água e 
saneamento para todas e todos até 2030”.
Mas isso somente ocorrerá depois de 2050.
REPORTAGEM DO G 1 DO DIA 24/11/2020 
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/11/24/24-estados-precisam-aumentar-investimentos-em-
saneamento-para-atingir-metas-da-nova-lei-do-setor.ghtml
24 estados precisam aumentar investimentos em saneamento para atingir metas da nova lei do setor
Lei do Saneamento Básico prevê 99% da população atendida por água potável e 90% atendida por esgoto até 
2033.
O Brasil precisa chegar a 2033 com 99% de sua população atendida com água tratada e com 90% coleta e tratamento 
de esgoto. Essas metas fazem parte da Lei do Saneamento Básico, sancionada em julho. Para serem atingidas, no 
entanto, 24 estados precisam ampliar seus investimentos em saneamento básico, segundo levantamento do Instituto 
Trata Brasil.
No Plano de Saneamento Básico (Plansab), promulgado em 2013, metas similares previam investimentos de R$ 148 
bilhões em abastecimento de água e R$ 224 bilhões em esgotamento sanitário ao longo de 15 anos, totalizando R$ 
373 bilhões - cerca de R$ 24,9 bilhões por ano. Em 2018, no entanto, esse valor ficou em R$ 13,1 bilhões.
De acordo com o estudo, que usou dados de investimento e atendimento de água e esgoto do Sistema Nacional de 
Informações sobre Saneamento (SNIS), a meta de investimento do Plansab e do diagnóstico realizado pelo consórcio 
formado pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto e a 
companhia holandesa Klynveld Peat Marwick Goerdeler (ABCON-KPMG) em 2019, mantido o atual patamar anual 
de investimento, apenas o Distrito Federal, São Paulo e Paraná atingirão as metas. As três unidades da federação já 
têm os serviços quase universalizados.
A necessidade de ampliação de investimentos é maior no Amapá: no estado, o estudo estima que o investimento 
precisa ser ampliado em 18,43 vezes para atingir a meta de universalização até 2033, passando dos R$ 6 milhões 
anuais investidos em média entre 2014 e 2018 para R$ 141 milhões.
Outros 16 estados também têm média de investimentos muito abaixo da prevista para que a meta seja atingida: Acre, 
Ceará, Piauí, Maranhão, Rondônia, Pará, Amazonas, Goiás, Bahia, Tocantins, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, 
Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraíba e Alagoas.
Em sete estados, o estudo aponta que a média histórica de investimentos é relevante, mas abaixo do previsto para a 
universalização: Pernambuco, Roraima, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe.
Queda nos investimentos
O estudo mostrou que os investimentos anuais necessários à universalização pelo Planslab nunca foram cumpridos.
Em 2014, ano com maior investimento total em água e esgoto, foram investidos (em valores atualizados) R$ 14,2 
bilhões - 57% do necessário. Já entre 2014 e 2018 houve redução de 12,3% nos investimentos totais em água e esgoto 
no Brasil.
O nível de investimento em abastecimento deágua no ano de 2018 foi de R$ 5,7 bilhões, 7,1% inferior ao 
investimento em 2014. No mesmo período, o investimento em abastecimento de esgoto regrediu 30,9%.
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
Santos, Franca e Limeira (SP) – 100% da população é atendida por coleta de
esgosto.
Ananindeua (PA) e Porto Velho (RO) - menos de 4%,
Em 2015 – Ananindeua gastou 19,4 milhões com doenças relacionadas à falta
de saneamento básico já Franca gastou apenas 2% desse valor.
Em março de 2018 ocorreu o 8º Fórum Mundial da Àgua em Brasília
(prostetou-se contra as empresas multinacionais que querem se apropriar
das águas brasileiras).
SANEAMENTO BÁSICO:
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
ATÉ FEVEREIRO DE 2020: 
Carga tríplice de doenças, agravos e eventos em saúde pública – Portaria Ministerial nº 1.061
de 18 de maio de 2016
Carga de doenças X Estoque de Saúde
1) Condições Crônicas de Saúde: HAS, DM, Oncológicos, Psiquiátricos, Neurológicos, etc.
2) Causas externas: acidentes e violência;
.
3) Doenças infecciosas e parasitárias
Hanseníase – 2º país do mundo só perdendo para a India.
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
Carga tríplice de doenças, agravos e eventos em saúde pública – (Portaria Ministerial nº 1061 de 18 de
maio de 2020 – Notificação de Doenças, Agravos e Eventos em Saúde Pública).
CARGA DE DOENÇAS X ESTOQUE DE SAÚDE
EM FEVEREIRO DE 2021 DEVIDO À PANDEMIA DA COVID-19:
1) DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
COVID-19 – 2º pais do mundo, só perdendo para os EUA em número de mortos
Hanseníase – 2º país do mundo, só perdendo para a Índia em número de casos novos (incidência)
2) CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE 
3) CAUSAS EXTERNAS: ACIDENTES E VIOLÊNCIA (= 2ª posição)
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
Brasil é o quinto país no mundo em mortes por acidentes no trânsito
Mais de 40 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil.
56 bilhões de reais gastos por ano com acidentes de trânsito no Brasil.
É o quarto pior desempenho, perdendo apenas para Belize, República 
Dominicana e a campeão Venezuela, que tem uma taxa de 45,1 mortes por 100 
mil habitantes. A instituição faz uma projeção de 1 milhão de mortes por ano 
em todo mundo até 2030.
http://www.rsim.com.br/por-ano-mais-de-40-mil-pessoas-morrem-em-acidente-de-transito-no-brasil/
Nos últimos seis anos, as internações hospitalares no Sistema Único de Saúde
(SUS) envolvendo motociclistas tiveram um crescimento de 115% e o custo
com o atendimento a esses pacientes de 170,8%.
Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/35535-brasil-e-o-quinto-pais-no-mundo-em-mortes-por-acidentes-no-transito.html
http://www.rsim.com.br/por-ano-mais-de-40-mil-pessoas-morrem-em-acidente-de-transito-no-brasil/
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
Temos a 3ª maior população carcerária do mundo:
Dados de 15 de outubro de 2020 (o mais recente, na internet, até o dia 21/01/2021)
759 mil o número de presos no Brasil, em diferentes regimes prisionais.
Desses, 30% continuam sendo de presos provisórios.
O número total também inclui 51,8 mil presos que estão sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, no Brasil. 
O déficit de vagas no sistema carcerário também diminuiu de 312 mil para 231 mil. Este é o número de vagas que estão 
em falta no sistema atualmente.
A maior parte dos presos tem entre 18 e 24 anos, o que corresponde a quase 160 mil presos. No segundo maior grupo, 
aparecem presos de 25 a 29 anos. No total, a população carcerária é predominantemente masculina. Apenas 5% são 
mulheres.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/10/15/brasil-alcanca-a-marca-de-759-mil-presos
OUTRO PROBLEMA IMPORTANTE PARA O BRASIL que tem impacto nas 
Políticas Públicas como a da Saúde (SUS) é a A DÍVIDA PÚBLICA: 
R$ 4,638 trilhões (25/11/2020) – superior ao PIB do país.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-11/divida-publica-federal-sobe-247-em-outubro
O que é dívida pública? De onde ela vem? Quanto custa? Quem paga? Você provavelmente já ouviu ou fez essas e 
outras perguntas sobre a dívida pública brasileira. Chegou o momento de saber as respostas e ganhar confiança no seu 
bate papo com os amigos.
Assistam, obrigatoriamente, para fins de avaliações, os setes vídeos disponíveis online.
Para visualiza-los separadamente e encontrar os textos de apoio, acesse:
Vídeo 1: Apresentação da Série "Conheça a Dívida Pública
Vídeo 2: O que é a Dívida Pública
Vídeo 3: Quanto Custa a Dívida Pública
Vídeo 4: Quem Financia a Dívida Pública
Vídeo 5: Como o Governo Paga a Dívida Pública – Parte 1
Vídeo 6: Como o Governo Paga a Dívida Pública – Parte 2
Vídeo 7: Quem Administra a Dívida Pública
https://www.tesourotransparente.gov.br/videos/a-divida-em-videos/conheca-a-divida-publica-apresentacao
ORÇAMENTO DA UNIÃO - 2021
http://www.portaltransparencia.gov.br/orcamento
• A LOAS AINDA NÃO FOI APROVADA PELO CONGRESSO 
NACIONAL ATÉ A PRESENTE DATA.
Sistema de Informação sobre Orçamentos 
Públicos em Saúde (SIOPS)
• O SIOPS é um sistema informatizado, de acesso público para o registro dos
orçamentos dos três entes da federação (Governo Federal, estados e
municípios). Desde 2013, com a publicação da Lei Complementar
141/2012, esse registro é obrigatório. É uma forma de garantir a aplicação
dos recursos na saúde para atendimento à população, de forma transparente,
com acesso para todos, desde usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) a
órgãos de controle, que podem acompanhar a aplicação de recursos na área
da saúde.
• Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46421-estados-e-municipios-tem-ate-1-de-marco-para-informar-gastos-com-
saude#:~:text=%C3%A1rea%20da%20sa%C3%BAde.-,GASTOS%20COM%20SA%C3%9ADE,acumulada%20no%20per%C3%ADodo%20desde%202017.
Sistema de Informação sobre Orçamentos 
Públicos em Saúde (SIOPS)
• A Constituição Federal determina que os estados e o DF devem investir o
mínimo de 12% de sua receita, enquanto os municípios devem aplicar pelo
menos 15% na saúde pública. Já o Governo Federal aplica 15% da Receita
Corrente Líquida, atualizada pela inflação acumulada no período desde 2017.
• A aplicação mínima desses recursos é acompanhada por meio do SIOPS. Para isso,
os gestores do SUS, segundo a LC 141/2012, devem enviar, bimestralmente,
informações sobre os investimentos em saúde. Após o último bimestre (novembro e
dezembro), são verificados os percentuais mínimos que devem ser aplicados na
saúde, durante todo o ano.
• Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46421-estados-e-municipios-tem-ate-1-de-marco-para-informar-gastos-com-saude#:~:text=%C3%A1rea%20da%20sa%C3%BAde.-
,GASTOS%20COM%20SA%C3%9ADE,acumulada%20no%20per%C3%ADodo%20desde%202017.
Sistema de Informação sobre Orçamentos 
Públicos em Saúde (SIOPS)
• Os municípios e estados que não transmitirem os dados do ano passado terão os repasses
constitucionais e transferências voluntárias (convênios) suspensos até a regularização. Já
os municípios que transmitirem as informações, mas declararem percentual inferior ao previsto
na Constituição, terão parte dos recursos de transferências constitucionais redirecionados.
Significa que estes recursos deverão ser direcionados à saúde, mês a mês, até que toda a verba
aplicada no ano anterior seja reposta. Normalmente, este dinheiro iria para a conta do Tesouro
Municipal ou Estadual, e os gestores decidiriam onde aplicar os recursos.
• A partir da regularização do envio de informações ou do alcance do percentual mínimo exigido
constitucionalmente, é assegurada a liberação dos recursos em até 72 horas após a publicação dos
dados pelo gestor no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde.
• Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46421-estados-e-municipios-tem-ate-1-de-marco-para-informar-gastos-com-
saude#:~:text=%C3%A1rea%20da%20sa%C3%BAde.-,GASTOS%20COM%20SA%C3%9ADE,acumulada%20no%20per%C3%ADodo%20desde%202017.
RESERVAS INTERNACIONAIS DO BRASIL
As reservas internacionais são os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam comouma espécie de seguro para o país fazer frente às suas 
obrigações no exterior e a choques de natureza externa , tais como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país.
No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de 
forma a atenuar oscilações bruscas da moeda local - o real - perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança para os agentes do mercado.
Essas reservas, administradas pelo Banco Central, são compostas principalmente por títulos, depósitos em moedas (dólar, euro, libra esterlina, 
iene, dólar canadense e dólar australiano), direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de 
Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.
Os dados de Reservas Internacionais do Brasil foram registrados em US $ 355,62 BILHÕES, em janeiro de 2021. 
Fonte: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/reservasinternacionais
Que possamos crescer após a pandemia...
Fonte: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/09/11/bofa-revisa-projecao-para-queda-do-pib-do-brasil-de-57percent-para-49percent.ghtml
COMPLEXIDADE DO CONTEXTO DA SAÚDE
UM DOS PROBLEMAS MAIS COMPLEXOS DO SUS É A FALTA 
DE 
GOVERNANÇA
Governança deriva do termo governo, e pode ter várias interpretações,
dependendo do enfoque. Segundo o Banco Mundial, “governança é a
maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos
sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento, e a
capacidade dos governos de planejar, formular e programar políticas
e cumprir funções” (http://www.significados.com.br/governanca/)
O SUS faz parte das ações definidas na Constituição 
Federal de 1988 como sendo de “relevância pública”.
• A saúde faz parte de um sistema mais amplo, o 
Sistema da Seguridade Social
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA 
DO BRASIL – 05/10/1988
Título VIII - Da Ordem Social
Capítulo II - Da Seguridade Social
Seção II - Da Saúde
Art. 196 – A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
Art. 197 – São de relevância pública as ações e serviços de
saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre
sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução
ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa
física ou jurídica de direito privado.
Art. 198 – As ações e serviços públicos de saúde integram uma
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.
Art. 199 – A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste,
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência
as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou
capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos
previstos em lei.
ERA VEDADA...
PERMISSÃO DA PRESENÇA DO CAPITAL ESTRANGEIRO 
• Lei Federal nº 13.097 de 19 de janeiro de 2015 – originária da
Medida Provisória 656 de outubro de 2014.
... dinheiro vindo do exterior passa a poder atuar nos serviços
de assistência à saúde, por meio de hospitais e clínicas, pesquisas
de planejamento familiar, serviços de saúde mantidos por
empresas e doações vindas de organismos internacionais e de
financiamento e empréstimos (STEVANIM, 2015 – RADIS nº 151).
Art. 200 – Ao sistema único de saúde compete, além de outras
atribuições, nos termos da lei:
I – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias
de interesse para a saúde e participar da produção de
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados
e outros insumos;
II – executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica,
bem como as de saúde do trabalhador;
Princípios Norteadores ou 
Doutrinários ou Éticos ou 
Finalísticos do SUS
1- Universalidade - Art. 196 (A saúde é um 
direito de todos e um dever do Estado.... acesso universal)
2- Equidade – Art. 196 – discriminação 
positiva...
3- Integralidade – Art. 198 (atendimento 
integral)
1. UNIVERSALIDADE – acesso universal... (?) –
Realidade: Universalidade excludente
2. Equidade O contrário de equidade é iniquidade, e as iniquidades no 
campo da saúde têm raízes nas desigualdades existentes na sociedade. 
(http://www.redehumanizasus.net/glossary/3)
3. INTEGRALIDADE
• Conceito Polissêmico 
http://educasaude.arteblog.com.br/185416/A-INTEGRALIDADE/
a) Integração das ações de promoção da saúde, proteção, prevenção de doença, diagnóstico, tratamento, 
reabilitação, cuidados paliativos, redução de danos e vigilância em saúde.
b) Entre os níveis de Atenção à Saúde
c) Entre outros equipamentos de saúde, educacionais e sociais, ONGs, 
Clubes de Serviços, etc.
d) Incorporação das Terapias Complementares
e) Valorização da Dimensão Holística do SER
http://educasaude.arteblog.com.br/185416/A-INTEGRALIDADE/
Princípios Organizacionais
ou Diretrizes do SUS
1- Descentralização e Comando Único em cada 
esfera de governo – Art. 198
2- Regionalização e Hierarquização – Art. 198
3- Referência e Contra-Referência – “Art. 198”
4- Resolubilidade/Resolutividade – “Art. 198”
5- Participação da comunidade – Art. 198
6- Participação do Setor Privado de forma complementar ao SUS -
Art. 199
E, em 2007, incorporou-se 2 novos princípios:
7- Intersetorialidade – ‘‘Art. 198’’ – (derivado da Integralidade)
8- Transversalidade – “Art. 198’’
E provavelmente a COMUNICAÇÃO será outro princípio do SUS.
1. DESCENTRALIZAÇÃO COM COMANDO ÚNICO EM 
CADA ESFERA DE GOVERNO (ART. 198)
Secretário de Saúde do Estado 
de São Paulo -
Médico infectologista e 
professor Jean Gorinchteyn
Ministro da Saúde -
General Eduardo 
Pazuello
Secretário Municipal de 
Saúde. Você sabe que é o de 
sua cidade?
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Decreto nº 7.508/2011
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de 
complexidade (?) crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;
3. REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA
Referência
Contra-Referência
MÉDICO CLÍNICO
(UBS)
MÉDICO 
ESPECIALISTA
4. RESOLUTIVIDADE OU RESOLUBILIDADE (ART. 198)
Usuária do SUS é encaminhada para um 
especialista (nível secundário)
80 % de Resolutividade 
(COAPES)
5. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
Os usuários participam do processo de formulação das
políticas de saúde e do controle da sua execução através
das Conferências de Saúde e dos Conselhos de Saúde
(em nível local de cada UBS municipal, estadual e
nacional).
PARIDADE de acordo com a Lei Federal nº 8.142/90:
50% usuários SUS
25% profissionais de saúde
que atuam no SUS.
25% prestadores de 
serviços de saúde do SUS
USUÁRIOS
GOVERNO
TRABALHADORES
CONFERÊNCIAS DE SAÚDE
8ª(1986) e a 16ª (2019)
INTERSETORIALIDADE – “ART. 198”
É definida como sendo 
• A integração dos serviços de saúde e outros órgãos públicos com
a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a
saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito
do SUS, potencializando, assim, os recursos financeiros,
tecnológicos, materiais e humanos disponíveis e evitando
duplicidade de meios para fins idênticos. (http://www.redehumanizasus.net/glossary/3)
6. Intersetorialidade
7. TRANSVERSALIDADE – “ART. 198”
É definida como sendo um
• Conjunto de princípios e diretrizes que se traduzemem ações construídas intersticial e coletivamente nas
diversas práticas e instâncias de efetuação. O caráter
transversal da Política Nacional de Humanização
expressa o modo como determinados princípios ou
diretrizes, objetivos e estratégias de humanização do
SUS visam atravessar diferentes níveis de governo,
práticas de atenção e gestão, programas e serviços.
(http://www.redehumanizasus.net/glossary/3).
8. Participação do setor privado de forma complementar ao SUS 
- Art. 199
Todo indivíduo tem a liberdade de contratar um plano de saúde privado, além de 
receber atendimento pelo SUS.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), criada em 2000, tem como 
objetivo:
• Defender o interesse público na assistência suplementar à saúde;
• Regular os planos de saúde; e
• Contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. 
COBERTURA DE SAUDE PELOS PLANOS PRIVADOS EM
DEZEMBRO DE 2020 (não há dados mais recentes até 16/02/2020)
• 47.564.363 beneficiários em planos médico-hospitalares (24,5
% da população);
• 27.050.313 beneficiários em planos exclusivamente
odontológicos, totalizando beneficiários nessa modalidade
(13,9% da população).
(http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais)
Dados Gerais sobre os Planos Privados no Brasil – ANS – Dados até 
dezembro de 2020 (não há dados mais recentes até 16/02/2020)
• Operadoras médico-hospitalares: 711
• Operadoras exclusivamente odontológicas: 260
• Total de operadoras com beneficiários: 971
Fonte:http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais
1964: Golpe Militar
1966/7: Criação e implantação do INPS – unificação dos IAPs criados
1933 ( a partir das CAPS de 1923)
1971: Criação do FUNRURAL
1974: Epidemia de meningite meningocócica - censurada
1975: Lei 6.229 cria o Sistema Nacional de Saúde e
Início do MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA –
que lutou pela Criação do SUS.
1975 a 1983: Crises (destacando-se a da Previdência Social)
EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE
A PARTIR DA DÉCADA DE 60
O MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA NO BRASIL
1977: Criação do INAMPS
1981: Prev. Saúde/CONASP
1983/1985: AIS (Ações Integradas de Saúde)
1986: VIII Conferência Nacional de Saúde –
1987: Assembleia Nacional Constituinte
1987: SUDS
1988: Promulgação da Constituição Federal
Fonte: E. V. Mendes.
A criação, regulamentação e normatização do SUS
✓Constituição Federal de 05/10/1988 – Capítulo da
Seguridade Social – Seção II – Saúde – Artigos 196 a 200
✓Lei Federal nº 8.080 de 19 setembro de 1990 (Lei Orgânica da
Saúde)
✓Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990
✓Normas Operacionais Básicas – NOB – publicadas em 1991,
1993 e 1996 – descentralização das ações do SUS.
A criação, regulamentação e normatização do SUS
✓Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS) publicadas em 2001 e 2002 –
aprofundou a descentralização das ações de saúde.
✓ Pacto pela Saúde (2006) - (Pacto pela Vida, Pacto pela Defesa do SUS, Pacto pela Gestão do
SUS).
✓ Portaria nº 2.048 de 3 de setembro de 2009 - Aprova o Regulamento do Sistema Único de
Saúde.
✓Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011 (Regulamentou a Lei Federal nº 8080/90).
✓ Lei Complementar nº 141/12 – Regulamentou a EC nº 29/2000
✓Política Nacional de Atenção Básica – Portaria Ministerial nº 2.436/2017
✓PORTARIAS DE CONSOLIDAÇÃO nºs 1,2,3,4,5 e 6 de 2017.
AS 6 PORTARIAS DE CONSOLIDAÇÃO SÃO :
http://saudelegis.saude.gov.br/saudelegis/secure/norma/listPublic.xhtml
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 1, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
Consolidação das normas sobre os DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS DA SAÚDE, a organização e o 
funcionamento do Sistema Único de Saúde.
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
Consolidação das NORMAS SOBRE AS POLÍTICAS NACIONAIS DE SAÚDE do Sistema Único de Saúde.
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 3, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
Consolidação das normas sobre AS REDES do Sistema Único de Saúde. 
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 4, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
Consolidação das normas sobre OS SISTEMAS E OS SUBSISTEMAS do Sistema Único de Saúde.
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 5, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
Consolidação das normas sobre AS AÇÕES E OS SERVIÇOS DE SAÚDE do Sistema Único de Saúde.
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 6, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
Consolidação das normas sobre o FINANCIAMENTO E A TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS FEDERAIS para as 
ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
Lei nº 8.080 – de 19 de setembro de 1990.
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.
Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, 
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno 
exercício.
§ 1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação
e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução
de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de
condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e
aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º -O dever do Estado
não exclui o das
pessoas, da família,
das Empresas e da
sociedade.
O artigo 3º da Lei Orgânica da Saúde – nº 8080/1990 foi modificado
pela Lei Federal nº 12.864/2013 ficando com a seguinte redação:
“Art. 3º - Os níveis de saúde expressam a organização social e
econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o
acesso aos bens e serviços essenciais.
Lei nº 8.142 – de 28 de dezembro de 1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá
outras providências.
Art. 1º - O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei nº
8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de
governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com
seguintes instâncias colegiadas:
I – a Conferência de Saúde; e
II – o Conselho de Saúde.
§ 1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 4 anos com a
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos
níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou,
extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
§ 2º - O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de
serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de
estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas
decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído
em cada esfera do governo.
DECRETO Nº 7.508 de 28 de junho de 2011
(REGULAMENTA A LEI 8.080/1990)
45 artigos
6 Capítulos: I – Das disposições preliminares
II – Da organização do SUS
III – Da hierarquização
IV – Da assistência à saúde
V – Da articulação interfederativa
VI – Das disposições finais
•PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017
•Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo
a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica,
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
•FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
PORTARIA Nº 2.539 DE 26 DE SETEMBRO 
DE 2019
• Institui a equipe de atenção primária (eAP) e dispõe
sobre o financiamento da equipe de saúde bucal (eSB).
PORTARIA Nº 2.539 DE 
26 DE SETEMBRO DE 
2019
• Estabelece que a eAP pode ser constituída somente por médico e
enfermeiro.
• Flexibiliza a carga horária e a população adscrita das eAP em:
Modalidade I – 20h semanais e população adscrita correspondentea
50% da população adscrita para uma equipe de saúde da família
(eSF); Modalidade II – 30h semanais e pop. adscrita correspondente a
75% da população adscrita para uma eSF.
• Permite a participação de profissionais das eAP e de eSB
(Modalidade I com carga horária diferenciada) em mais de uma
equipe.
• Permite a composição de eSB na Modalidade I, nos seguintes termos:
Modalidade I – 20h: eSB composta por profissionais com carga
horária mínima individual de 20 horas semanais e cadastrados em
uma mesma unidade de saúde, com população adscrita
correspondente a 50% da população adscrita para uma eSF; ou
Modalidade I – 30h: eSB composta por profissionais com carga
horária mínima individual de 30 horas semanais e cadastrados em
uma mesma unidade de saúde, com população adscrita
correspondente a 75% da população adscrita para uma eSF.
Permite e favorece a criação de equipes
compostas somente por médicos e
enfermeiros, com carga horária e cobertura
populacional flexibilizadas em relação às eSF,
contribuindo para enfatizar o enfoque
biomédico e enfraquecer a perspectiva
territorial na AB.
PORTARIA Nº 2.979 DE 12 DE NOVEMBRO 
DE 2019
• Institui o Programa Previne Brasil, que estabelece novo
modelo de financiamento de custeio da atenção
primária à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde.
PORTARIA Nº 2.979 DE 
12 DE NOVEMBRO DE 
2019
• O financiamento federal de custeio da atenção primária à saúde (APS)
será constituído por: I – capitação ponderada; II – pagamento por
desempenho; e III – incentivo para ações estratégicas.
• O cálculo dos incentivos financeiros da capitação ponderada considera:
I – a população cadastrada na equipe de saúde da família (eSF) e equipe
de atenção primária (eAP) no Sistema de Informação em Saúde para a
Atenção Básica (SISAB); II – a vulnerabilidade socioeconômica da
população cadastrada na eSF e na eAP; III – o perfil demográfico por
faixa etária da população cadastrada na eSF e na eAP; e IV –
classificação geográfica definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
• O cálculo do incentivo financeiro do pagamento por desempenho será
efetuado considerando os resultados de indicadores alcançados pelas
equipes credenciadas no Sistema do Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
• O cálculo para a definição dos recursos financeiros para incentivo às
ações estratégicas deverá considerar: I – as especificidades e prioridades
em saúde; II – os aspectos estruturais das equipes; e III – a produção
em ações estratégicas em saúde.
Extingue o piso de atenção básica fixo (PAB
fixo), eliminando o único mecanismo de
repasse de recursos per capita. A capitação
ponderada por lista de pacientes favorece a
contratação de serviços ao setor privado e
afasta-se da perspectiva do direito universal à
saúde. A lógica do pagamento por
desempenho deixa de ser complementar e
firma-se como um dos eixos centrais.
PORTARIA Nº 3.222 DE 10 DE DEZEMBRO 
DE 2019
• Dispõe sobre os indicadores do pagamento por
desempenho, no âmbito do Programa Previne Brasil.
PORTARIA Nº 3.222 DE 
10 DE DEZEMBRO DE 
2019
• Apresenta apenas sete indicadores da clínica/ epidemiologia 
para o “Pagamento por Desempenho”, relativos às ações 
estratégicas de saúde da mulher, pré-natal, saúde da criança e 
hipertensão arterial e diabetes mellitus para 2020: 
• I – proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas 
pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 20ª semana de gestação; 
• II – proporção de gestantes com realização de exames para 
sífilis e HIV; 
• III – proporção de gestantes com atendimento odontológico 
realizado; 
• IV – cobertura de exame citopatológico; 
• V – cobertura vacinal de poliomielite inativada e de 
pentavalente; 
• VI – percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial 
aferida em cada semestre; 
Adota poucos indicadores que, embora
relevantes, restringem-se ao escopo de ações
tradicionais que não ultrapassam a
prevenção de base biomédica. Não contribui
para a valorização da promoção à saúde e da
abrangência do cuidado.
Continuação...
PORTARIA Nº 3.222 DE 10 
DE DEZEMBRO DE 2019
• VII – percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina 
glicada. Define as ações estratégicas para 2021 e 2022: 
• I – ações multiprofissionais no âmbito da atenção primária à 
saúde; 
• II – ações no cuidado puerperal; 
• III – ações de puericultura (crianças até 12 meses); 
• IV – ações relacionadas ao HIV; 
• V - ações relacionadas ao cuidado de pessoas com tuberculose; 
• VI – ações odontológicas; 
• VII – ações relacionadas às hepatites; 
• VIII – ações em saúde mental; 
• IX – ações relacionadas ao câncer de mama; 
• X – indicadores globais de avaliação da qualidade assistencial e 
experiência do paciente.
Adota poucos indicadores que, embora
relevantes, restringem-se ao escopo de ações
tradicionais que não ultrapassam a
prevenção de base biomédica. Não contribui
para a valorização da promoção à saúde e da
abrangência do cuidado.
•LEI Nº 13.958 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019
•Institui o Programa Médicos pelo Brasil, no âmbito da atenção
primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), e autoriza o
Poder Executivo federal a instituir serviço social autônomo
denominado Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária
à Saúde (Adaps).
Brasília — O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira a lei que cria o
programa Médicos pelo Brasil, substituto do Mais Médicos. O programa prevê a
contratação de 18 mil pessoas, sendo a maioria nas regiões Norte e Nordeste.
Bolsonaro vetou um trecho que autorizava universidades privadas a aplicarem o
Revalida, prova que permite que médicos formados no exterior possam exercer a
profissão no país.
Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/bolsonaro-sanciona-lei-do-medicos-pelo-brasil-substituto-do-mais-medicos/ EM 18/10/2019.
https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/jair-bolsonaro/
https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/medicos-pelo-brasil
https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/mais-medicos
https://exame.abril.com.br/brasil/bolsonaro-sanciona-lei-do-medicos-pelo-brasil-substituto-do-mais-medicos/
Carteira de Serviços da Atenção Primária à 
Saúde (CaSAPS) de 18 de Dezembro de 2019 
• Descrever, para a população, para os demais níveis do
sistema, para os gestores e para os profissionais que
atuam na APS, a lista de ações e serviços clínicos e de
vigilância em saúde ofertados no âmbito da APS
brasileira.
Carteira de Serviços da 
Atenção Primária à Saúde 
(CaSAPS) de 18 de Dezembro 
de 2019 
• Define o leque de serviços disponíveis e
ofertados pelas unidades de APS,
separados da seguinte forma: “Vigilância
em Saúde”, “Promoção à Saúde”,
“Atenção e Cuidados Centrados na Saúde
do Adulto e do Idoso”, “Atenção e
Cuidados Centrados na Saúde da Criança
e do Adolescente”, “Procedimentos na
APS” e “Atenção e Cuidados
Relacionados à Saúde Bucal”. Faculta ao
gestor municipal acrescentar ou retirar
itens da Carteira de Serviços.
A carteira de serviços é fundamental para a
precificação, condição para o processo de
contratação de serviços ao setor privado.
Tem um caráter indicativo (sugestivo) e seu
conteúdo converge para a ideia de
segmentação do cuidado e estabelecimento
de mínimos, típicos da APS seletiva.
Portaria nº 3.510, de 18 de Dezembro de 2019
• Institui incentivo financeiro de custeio adicional mensal
para municípios com equipes de saúde da família ou
equipes de saúde bucal que sejam campo de prática
para a formação de profissionais no âmbito da APS.
PORTARIA Nº 3.510 DE 
18 DE DEZEMBRO DE 
2019
• Considera formação profissional no
âmbito da APS o programa de residência
em medicina de família e comunidade
para os profissionais de Medicina, ou o
programa de residência nas modalidades
uniprofissional ou multiprofissional em
atenção primária à saúde ou saúde da
família para os profissionais de
odontologia ou enfermagem.
No diálogo entre formação e gestão, reitera
a ideia de que os profissionaismédico,
enfermeiro e odontólogo são suficientes
para compor a perspectiva multiprofissional
na atenção básica.
Nota Técnica nº 3, de 27 de Janeiro de 2020
• Apresenta a configuração do Núcleo Ampliado de
Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) e
Programa Previne Brasil.
NOTA TÉCNICA Nº 3 
DE 27 DE JANEIRO DE 
2020
• A composição de equipes
multiprofissionais deixa de estar vinculada
às tipologias de equipes NASF-AB.
• O gestor municipal passa a ter autonomia
para compor suas equipes
multiprofissionais, definindo os
profissionais, a carga horária e os arranjos
de equipe.
• A partir de janeiro de 2020, o Ministério
da Saúde não realizará mais o
credenciamento de NASF-AB.
Explicita a renúncia ao NASF como modelo
para o fortalecimento do cuidado
multiprofissional territorializado, decorrente
do seu desfinanciamento pelo Ministério da
Saúde. Não apresenta uma orientação
alternativa para a compreensão da
multidimensionalidade na atenção básica.
Portaria nº 99, de 7 de Fevereiro de 2020
• Redefine registro das equipes de atenção primária e
saúde mental no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES).
PORTARIA Nº 99 DE 7 
DE FEVEREIRO DE 2020
• Reformula a classificação de equipes de saúde.
Apresenta a correlação entre a classificação
anterior e a nova.
• Reformula o modelo de informação – módulo
equipes. Reformula o serviço especializado da
atenção primária. Modifica a classificação de
Motivo de Desativação de Equipes de Saúde.
• Transfere a realização das regras de consistência
relacionadas à composição das equipes, carga
horária e outras que sejam necessárias ao
gerenciamento das equipes de saúde de atenção
primária e de saúde mental, do CNES para sistema
de gestão e monitoramento sob a responsabilidade
da Secretaria de Atenção Primária à Saúde
(SAPS)/Ministério da Saúde.
Reinsere a possibilidade de cadastro de equipe Núcleo
Ampliado de Saúde da Família (NASF) no CNES.
Introduz modificações na classificação das equipes e
códigos, com repercussões para os procedimentos de
alimentação de dados. Isto acarreta nova carga de
trabalho que, no período de adaptação, pode gerar
dificuldades aos municípios, com implicações para o
financiamento. A mudança de responsabilidade pelas
regras de consistência – do CNES para sistema ainda não
publicamente constituído – requer atenção. Note-se que
foi cancelado o Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ),
sistema que monitorava a atenção básica.
O CAOS NA SAÚDE PÚBLICA....TRISTES 
CENAS!!
OPORTUNIDADES PARA UM SUS 
MELHOR...
• VOCÊS .... OU MELHOR: TODOS NÓS...
(GESTORES, PROFISSIONAIS, REPRESETANTES DA POPULAÇÃO,
PRESTADORES DOS SERVIÇOS DO SUS);
. O MOMENTO POLÍTICO E ECONÔMICO ATUAL... MOMENTOS
PARA REFLEXÃO E JANELA DE OPORTUNIDADES !?.
Mensagem final:
• É claro que o SUS talvez fosse impossível, mas o que é a política se não a forma de
“tornar possível amanhã o que parece impossível hoje”? Foi o que fizeram esses
homens públicos especiais. É claro que o SUS continua a ter adversários que
continuam a declará-lo impossível e tentam acostumar a população com um serviço
público precário e de baixa qualidade. Isso não se pode deixar acontecer. É claro que
não há recursos no orçamento público para fazer um SUS perfeito e exemplar, mas
isso não deve desmobilizar ninguém, n-i-n-g-u-é-m, é preciso tentar e caminhar nessa
direção.
(Osvaldo Euclides - Economista e Professor Universitário).
http://segundaopiniao.jor.br/a-copa-do-mundo-a-olimpiada-o-sus-e-a-cura-do-complexo-de-vira-latas-por-osvaldo-euclides-servico-publico-de-qualidade-xxx/
Principais Referências
• ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o Sistema Único
de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2014.
• CAMPOS, R. O.; CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro:
Hucitec/Fiocruz, 2006.
• GIOVANELLA, L.; ESCOREL, S.; LOBATO, L. V. C.; NORONHA, J. C.; CARVALHO, A. I.
Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
• IBAÑEZ, N.; ELIAS, P. E. M.; SEIXAS, P. H. D’A. (Orgs.). Política e gestão pública em saúde. São
Paulo: Hucitec; Cealag, 2011.
• PAIM, J. O que é SUS. Rio de Janeiro:Fiocruz, 2009.
• Imagens copiadas da Rede Mundial de Computadores.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO...
• E-mail:
jmpintoneto@gmail.com jmpintoneto@universidadebrasil.edu.br 
• Celular: (17) 99736-5747
• Fernandópolis/SP

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