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Apostila de Estomatologia

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Universidade de Brasíla - UnB 
Faculdade de Ciências da Saúde 
Departamento de Odontologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Candida Vaz de Carvalho 
Estomatologia 
CLÍNICA- atividade da área da saúde, que envolve cuidado, promoção de saúde, 
prevenção e/ou terapia utilizando a escuta, diagnóstico e orientação/tratamento; 
SEMIOLOGIA- estudo dos sinais e sintomas das doenças – análise do estado de saúde 
e de doença do paciente. 
ESTOMATOLOGIA – especialidade que agrupa todas as disciplinas da área de 
diagnóstico. 
DIAGNÓSTICO – arte de identificar uma doença pelo estudo dos sinais e sintomas. 
PROGNÓSTICO – previsão de evolução da doença; bom, ruim, sombrio, péssimo. 
Pacientes 
verborrágicos
falam 
exessivamente
intemrromper com 
cortesia
Pacientes ansiosos 
não ignorar a 
situação
identificar, acolher 
o problema e 
buascra minimizar
Pacientes com raiva 
e choro incontrolável 
requer paciência 
do profissional
esperar o paciente 
se acalmar.
É a etapa onde, por meio de uma conversa orientada a partir de alguns tópicos, 
obtemos informações relacionadas à história de vida do paciente e os aspectos 
subjetivos relacionados a doença em questão. 
SINTOMAS 
sin 
 Ponto focal da relação profissional-
paciente 
Conexão pessoal e relação de confiança 
Conversa com o paciente para tirar o 
caráter de interrogatório 
Entrevista dialogada 
Espaço privado, que estabeleça calma, 
conforto e ausência de informações 
Contato visual, profissional sem 
máscara 
A ficha de exame deve ser preenchida da forma mais completa possível. 
 
 
 
• Nome 
• Número de contato telefônico 
• Profissão 
• Cor da pele 
• Ocupação 
• Sexo 
• Motivo pelo qual o paciente procurou 
o profissional 
• Deve ser registrada nas palavras do 
paciente para não sofrer influencia 
da interpretação do profissional 
• Sic – informação conflitante ou 
incoerente. 
• Informações a respeito da evolução 
da lesão ou doença desde seu 
aparecimento 
• Tempo de evolução 
• Sintomatologia 
• Prognóstico 
• Data dos primeiros sinais e sintomas 
• Descrição dos primeiros sinais e 
sintomas 
➢ Cor 
➢ Volume 
➢ Aumento da 
temperatura local 
• Caracterização da 
sintomatologia 
• Desenvolvimento 
• Tratamentos realizados 
• Exames complementares 
• Estado atual da doença 
• Experiencias anteriores do paciente 
com outros cirurgiões-dentistas 
• Tipo de tratamento 
• Motivos que possam ter levado a 
canais e exodontias 
• Doenças atuais e anteriores 
• Cirurgias realizadas 
• Acidentes 
• Antecedentes familiares 
• Hábitos nocivos, viciosos ou 
hábitos de exposição 
• Não fazer perguntar muito 
generalistas, como por exemplo (tem 
alguns problemas de saúde? 
• Não fazer perguntas que direcionam 
a respostas
Há uma tendencia de o paciente buscar responder de acordo com a expectativa do 
profissional. 
É a etapa do exame clínico a partir da qual serão coletados os dados objetivos 
(sinais) relacionados à doença, que envolvem desde o aspecto geral de saúde do 
paciente até o exame específico de fora e de dentro da boca. 
SINAIS 
 
LINFONODOS 
• CADEIA CERVICAL SUPERIOR 
➢ Desde o processo mastoide 
próximo ao pavilhão auditivo 
até a região junto à clavícula 
• REGIÃO SUBMANDIBULAR 
➢ Posicionar atrás do paciente 
➢ Inclinar a cabeça para o lado 
• SUBMENTONANOS 
➢ Inclinar a cabeça para frente 
➢ Ir jogando o tecido mole 
contra a mandíbula 
PROCESSO INFLAMATÓRIO ATIVO 
• Palpáveis 
• Móveis 
• Dolorosos 
• Consistência fibroelástica 
PROCESSO INFLAMATÓRIO 
ANTERIOR 
• Palpáveis 
• Móveis 
• Consistência lisa e fibroeslástica 
• indolores 
LINFONOS METASTÁTICOS 
• Fixos 
• Rugosos 
• Endurecidos 
• Indolores 
SEQUÊNCIA SUGERIDA 
 
1. Lábio e vestíbulo bucal 
➢ Coloração 
➢ Simetria 
➢ Textura 
➢ Tamanho 
2. Mucosa jugal bilateral 
➢ Sinal de ruptura na 
continuidade da 
mucosa 
➢ Alteração de cor 
➢ Nódulo 
3. Fundo do sulco inferior 
➢ Palpação com o 
indicador 
➢ Dor = inflamação 
periapical 
4. Fundo de sulco superior 
5. Palato duro 
6. Palato mole 
7. Orofaringe 
➢ Comum inflamação 
nas amigdalas 
8. Assoalho bucal 
9. Língua 
 
 
 
 
 
 
Comentado [MCVdC1]: Papilas folíaceas geralmente são 
simétricas. 
 
São um conjunto de termos que devem ser utilizados na descrição das lesões para 
destacar a sua principal característica. 
 
Lesões planas ou 
elevadas 
Aumento de volume que 
contém líquido 
Lesões envolvendo 
perda de substância 
Mácula/ Mancha 
 
Placa 
Pápula/Nódulo 
Vesícula 
Bolha Úlcera 
Erosão 
Alteração de cor e/ou 
que represente 
crescimentos sólidos 
Perda de substância ou 
de tecido 
Crescimento líquido 
• Sem alteração de superfície, apenas de cor 
• Lesões planas 
• Pigmentação – pode ser tumoral 
• Leucoplasia 
• Cicatriz 
• Mácula melanócita 
• Névus 
• Pigmentação induzida por medicamentos 
• Tatuagem por amálgama 
• Melanoma 
• Hematoma 
Considerações sobre a descrição das lesões 
 
• Simetria 
• Borda regular (em linha reta) ou irregular 
• Cor: homogênea (única) ou heterogênea (mais de uma cor) 
• Diâmetro 
• Localização. 
 
• Alteração de cor com alteração de superfície 
• Discretamente elevadas 
• Candidíase pseudomembranosa 
• Ceratose friccional 
• Líquen plano 
• Sífilis secundária 
• Leucoplasia 
• Mordiscamento crônico 
 
Considerações sobre a descrição das lesões 
• Número: únicas ou múltiplas 
• Cor: branca, vermelha 
• Superfície: lisa ou irregular 
• Localização 
 
 
 
• Crescimento sólidos 
• Podem ser solitários (únicos) ou 
múltiplos) 
• Podem estar associados a algum fator 
irritativo (biofilme bacteriano ou trauma) 
• Pode ter surgimento espontâneo 
• Hiperplasia inflamatória 
• Granuloma piogênico 
• Fibroma ossificante periférico 
• Lesão periférica de células gigantes 
• Papiloma 
• Lipoma 
• Fibroma 
• Carcinoma espinocelular 
 
Considerações sobre a descrição das lesões 
• Consistência: mole, firme/ fibroblástica, borrachóide 
ou dura 
• Base da lesão: pediculada (estreita) ou séssil (ampla) 
 
• Cor 
• Presença de áreas avermelhadas ou ulceradas na sua 
superfície 
 
• Crescimento líquido 
• Podem ser solitárias ou únicas 
• Podem estar associadas a um fator 
irritativo 
• Podem surgir espontaneamente
• Doenças virais, como Herpes
• Doenças autoimunes, como pênfigo 
vulgar, Penfigóide benigno de mucosas
• Lesões associadas a trauma, como 
Mucocele e Rânula
 
 
 
 
 
Considerações sobre a descrição das lesões 
• Número: única ou múltiplas lesões 
• Localização 
• Ocorrência prévia de lesões semelhantes 
na boca
• Presença de lesões semelhantes em 
outras partes do corpo
• Episódio de trauma prévio
 
 
 
• Lesões em que o tecido epitelial foi 
parcial (erosões) ou totalmente 
(úlceras) perdido. 
• Podem ser solitárias ou múltiplas
• Podem estar associadas a algum 
fator irritativo (trauma) ou ser a 
manifestação de doença autoimune, 
infecciosa ou neoplasia maligna. 
• Lesões traumáticas, como úlceras 
traumáticas
• Doenças infecciosas, como 
candidíase, herpes, micoses 
profundas
• Doenças imunologicamente mediadas, 
como Líquen plano, Lúpus 
eritematoso, Penfigóide benigno de 
mucosas, Pênfigo vulgar
• Tumores malignos – carcinoma 
espinocelular
 
Considerações sobre a descrição das lesões 
• Número: único ou múltiplas 
• Localização 
• Ocorrência prévia de lesões semelhantes: sim ou 
não 
• Presença de lesões em outras partes do corpo 
• Episódio de trauma prévio: sim ou não 
 
 
 
 
 
Exame clínico
Formulações de 
hipótese de diagnóstico
Exames 
complementarres
Diagnóstico final 
Conclusão terapêutica
Prognóstico e 
Reavaliação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semiologia é o estudo dos métodos utilizadosdurante o exame clínico, que utilizados 
de forma coordenada, permitem a definição do diagnóstico e, consequentemente, o 
estabelecimento do prognóstico. 
Semiotécnica é a técnica de pesquisa dos sinais e sintomas, ou seja, manifestações 
objetivas e subjetivas das doenças. 
Propedêutica clínica é o estabelecimento de diagnóstico, tratamento e prognóstico. 
 
Os exames complementares devem ser direcionados conforme as hipóteses de 
diagnóstico, isto é, devemos escolher o exame complementar mais apropriado, que 
traga as melhores informações para o caso em questão, menos invasivo possível e 
de menor custo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É o procedimento cirúrgico a partir do qual se remove um fragmento do tecido de 
uma lesão para a análise 
Indicações 
Quando a avaliação clínica não dá 
apoio para o diagnóstico definitivo 
Quando há suspeita de neoplasia 
maligna (câncer) 
Quando o curso clínico é incoerente 
com o diagnóstico inicial 
Lesões persistentes por mais de 2 
semanas (lesões ulceradas), lesões 
inflamatórias que não regridem 
após 10-14 dias posteriores à 
remoção da causa. 
Lesões que interferem na função 
local, ósseas ou intraósseas. 
Contra indicações 
Quando o diagnóstico definitivo 
pode ser obtido apenas com o 
exame clínico (Herpes, Afta, 
Candidíase) 
Em pacientes sem oportunidade ou 
condições de se submeter a 
procedimentos cirúrgicos. 
Lesões vasculares (hemangioma) – 
risco de sangramento 
descontrolado 
Quando o diagnóstico definitivo 
depende de exames hematológicos, 
como, por exemplo, Sífilis 
Lesão granulomatosa (infecciosa) ou Carcinoma 
Espinocelular 
 
• Remoção de um fragmento da lesão, o qual será submetido ao exame 
histopatológico (avaliação microscópica)
• Indicado em lesões múltiplas, extensas e com suspeita de neoplasia 
maligna. 
• A área de eleição da região a ser biopsiada e a extensão (quantidade de 
tecido removido) envolvam tecido sadio da margem da lesão, permitindo 
a visualização da relação da lesão com os tecidos vizinhos e evitando 
áreas de necrose.
Orientações gerais: 
1. Fragmento de tecido indesejável – incisão rasa, remoção muito superficial da lesão sem 
poder verificar a relação com tecido vizinho sadio (neoplasias malignas invadem tecido 
vizinho, neoplasia benignas não invadem) 
2. Fragmento de tecido desejável: incisão estreita e profunda, removendo uma margem de 
tecido sadio 
 
 
 Leucoeritroplasia ou Carcinoma Espinocelular 
 
 
 
• Retirada de toda a lesão para exame histopatológico 
• Tratar a lesão concomitantemente 
• Lesões isoladas, pequenas, sem suspeita de malignidade (neoplasia benignas e lesões 
inflamatórias). 
• Para lesões reacionais (causadas por agente irritativo como trauma) deve-se remover o 
agente causal evitando a recidiva da lesão. 
Orientações gerais: 
1. Biópsia indesejável: bordas laterais e/ou profundas comprometidas deixando lesão 
residual 
2. Biópsia desejável: remoção de total da lesão, bordas laterais e profundidade adequadas. 
Incisões elípticas, profundidade suficiente removendo a lesão como um todo. 
 
 
Fibroma, Hiperplasia fibrosa ou Granuloma Piogênico 
 
 
• Biópsia aspirativa 
• Obtenção de material através de uma punção, com agulha e seringa, para aspirar o 
conteúdo. 
• Não é necessário anestesia. 
Indicações 
• Lesões sólidas 
• Lesões submucosas, subcutâneas e profundas. 
Resultados 
• Muitas vezes norteia a conduta clínica e as decisões terapêuticas, como descartar ou 
confirmar a presença de malignidade. 
• Odontoscópio 
• Pinça 
• Sonda exploradora 
• Seringa carpule 
• Descolador (sindesmótomo)- pode ser espátula de cera n°7 
• Cabo de bisturi 
• Pinça hemostática (curva ou reta) 
• Pinça Allis 
• Pinça de Adson (com dente e sem dente) mais delicada 
• Pinça Backhaus 
• Porta agulha delicado (com videia) 
• Tesoura Metzembaum (ponta romba) 
• Tesoura (ponta fina) 
• Cureta de Lucas 
• Cubeta metálica 
• Bisturi com lâmina 15 (“bisturi a frio”): é o instrumento convencional 
• Eletrocirurgia (bisturi elétrico): favorece a remoção e é útil para se obter 
hemostasia. Geralmente utilizado em lesões de palato, onde a sutura é dificultada, 
deixando uma margem cruenta e consequentemente uma cicatrização por 
segunda intenção. 
• Punch: dispositivo com ponta ativa com lâmina circular que possibilita a remoção 
de um fragmento da lesão com formato cilíndrico. 
• Curetagem, para lesões intraósseas
• Saco bocado, utilizado para palato mole e região posterior da boca com difícil 
acesso 
• Biópsia aspirativa por agulha fina. 
• Utilizar Equipamento de proteção individual (EPI): gorro, máscara, luvas estéreis, 
avental, propés, óculos
• Realizar antissepsia extrabucal com clorexidina 2% ou iodopovidona (PVPI), e 
intrabucal com clorexidina 0,12%.
• Utilizar campo cirúrgico estéril sobre a mesa operatória e sobre o paciente
• Instrumentos utilizados devem estar estéreis. 
1. Anestesia: bloqueio da inervação regional. Infiltração terminal. Perilesional. 
Cuidar para não infiltrar anestésico no tecido avaliado, pois esse pode 
distender e modificar o tecido, prejudicando a avaliação histopatológica.
2. Estabilização dos tecidos: realizada pelo assistente com os dedos, ou através 
de suturas de tração com fio grosso ou clipes de toalha. Favorece exposição 
da lesão, facilitando o trabalho do cirurgião. 
3. Incisão: deve ser realizada com lâmina nova, com fio apropriado, através de 
duas incisões elípticas em V conectando as incisões na base da lesão. Dever 
ser realizada paralela às fibras musculares, minimizando lesões em nervos, 
artérias e veias. Secção na base da lesão com tesoura delicada de ponta fina, 
removendo a peça. 
4. Hemostasia: gazes estéreis e aspiradores de sucção
5. Manipulação do tecido: deve-se coletar quantidade significativa de tecido para 
análise posterior, cuidando para não danificar, romper ou dilacerar o tecido. 
Não usar pinças de apreensão podendo criar artefatos de técnica. 
6. Identificação das margens na peça removida: marcação das margens com fio 
de seda, utilizada em lesões tumorais, indicando ao patologista o limite de 
tecido saudável.
7. Fechamento cirúrgico: divulsão dos tecidos da margem (insere-se a tesoura de 
ponta romba paralelamente à superfície de mucosa, abrindo-a quando estiver 
dentro da lesão. Após, traciona-se para a retirada, soltando as bordas de 
ferida cirúrgica do plano muscular subjacente, permitindo uma sutura sem 
tensionamento e ação muscular. A coaptação (aproximação) dos bordos 
cirúrgicos possibilita o fechamento primário de ferida elípica, sendo possível 
ou não dependendo da localização e do tamanho da ferida. 
8. Sutura: pode ser feita com fio de seda ou nylon com pontos individualizados
9. Cuidados com o espécime: deve-se ser fixado em solução de formalina 10% 
tamponada. 
• Bolsa de gelo – dor e edema
• Analgésicos e antibióticos
• Alimentação fria, pastosa e líquida
• Evitar esforço físico e exposição solar
• De 7 a 14 dias – remoção da sutura. 
• Explicar o laudo da biópsia 
• Fixador universal é formol (solução de formalina tamponada 10%)
• Identificação do material imediatamente após a sua retirada, ainda no centro 
cirúrgico ou no ambulatório. 
• Preencher a ficha de solicitação do exame histopatológico ou anatomopatógico. 
 
• Preenchimento da ficha de solicitação do exame histopatógico
 Motivos de amostras ou encaminhamento inadequados: 
1. Fixação inadequada – quantidade insuficiente de formol em relação ao volume da 
amostra ou fixador inadequado. 
2. Falta de identificação do profissional 
3. Fichas com dados clínicos faltantes ou incompletos. 
Consiste em se examinar macroscopicamente e ao microscópio um fragmento de 
tecido, de um órgão qualquer do paciente, removido cirurgicamente, com finalidade 
de firmar, confirmar ouafastar uma ou mais hipóteses diagnósticas. 
 
Preparo da lâmina histológica: 
1. Macroscopia: momento em que há a descrição do aspecto macroscópio do 
material recebido, relatando sobre o tamanho da lesão, superfície, consistência e 
cor tecidual, auxiliando no estabelecimento do diagnóstico definitivo. 
2. Inclusão em parafina: blocos de parafinas 
3. Cortes histológicos: cortes finos 
4. Coloração e montagem das lâminas. 
 
 
São exames laboratoriais realizados a partir de amostras de sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido sanguíneo – 7% da massa 
corporal do individuo 
pH entre 7,35-7,45 
55%: plasma 
45%: células do sangue 
Hemograma é um exame laboratorial de rotina usado para a avaliação qualitativa 
e quantidade dos elementos figurados (glóbulos brancos e vermelhos, plaquetas) 
do sangue. 
Estudo dos glóbulos vermelhos, ou seja, das hemácias, chamadas de eritrócitos. 
CONTAGEM DE HEMÁCIAS 
Homens: entre 4,4 - 6 x 106/ml3 
Mulheres: entre 5,5 x 106/ml3 
DOSAGEM DE HEMOGLOBINA 
Homens: 15,3 g/dl 
Mulheres: 13,8g/dl 
HEMATÓCRITO 
42 a 47% 
Analisa a proporção de volume da 
amostra de sangue ocupada pelas 
hemácias. 
ANEMIA 
Baixa quantidade de eritrócitos. 
POLICITEMIA (ERITROCITOSE) 
Excesso de hemácias circulantes. 
VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO 
hematócrito/número de eritrócitos 
80 – 98 micras cúbicas 
Analisa o volume médio dos 
eritrócitos 
ANEMIANORMOCÍTICA 
Tamanho normal 
ANEMIA MICROCÍTICA 
Tamanho menor – falta de ferro 
ANEMIA MACROCÍTICA 
Tamanho maior- falta de ácido 
fólico 
HEMOGLOBINA CORPOSCULAR MÉDIA 
24 a 33 picogramas 
Analisa a quantidade de 
hemoglobina média no interior das 
hemácias 
ANEMIA HIPOCRÔMICA 
Diminuição de hemoglobina 
Abaixo de 32% 
ANEMIA NORMOCRÔMICA 
Valores normais 
Entre 32 a 36% 
ANEMIA HIPERCRÔMICA 
Aumento de hemoglobina 
Acima de 36% 
CONCENTRAÇÃO DE HOEMOGLOBINA 
CORPUSCULAR MÉDIA 
32 a 36% 
Analisa a relação do valor de 
hemoglobina contido em uma 
quantidade de sangue e o volume 
globular expresso em porcentagem. 
ANEMIA 
Condição na qual o número de eritrócitos ou a quantidade de hemoglobina 
presentes nas células estão abaixo do normal. 
Déficit no transporte de oxigênio. 
Pode caracterizar-se por uma diminuição do número de eritrócitos ou de 
hemoglobina ou de ambos. 
Anemia severa: Hb < 7 
Anemia moderada: Hb entre 7 e 10 
Anemia leve: Hb entre 10 e 12 
Sinais clínicos: astenia (fraqueza muscular), dispneia (alterações respiratórias), 
hipotensão ortostática (baixa de pressão quando o paciente levanta), picas de 
taquicardia, mucosas pálidas, glossite e queilite angular, pele fria e seca, cabelo 
sem brilho e quebradiço 
Causas: deficiência de ferro, ácido fólico ou vitamina B12, falta de produção de 
eritrócitos, aumento na demanda de eritrócitos, excesso de destruição dos 
eritrócitos, perda hemorrágica, genéticos. 
 
Estudo dos glóbulos brancos, ou seja, dos leucócitos, chamadas de células 
brancas. 
CONTAGEM DE LEUCÓCITOS 
5.000 a 10.000/ml3 
Leucopenia – baixo valor – lesões na 
medula óssea, como quimioterapia. 
Leucocitose – alto valor 
LINFÓCITOS 
Infecções virais, tumores, 
transplantes. 
Linfocitose: quadros infecciosos 
virais (hepatite A, mononucleose, 
rubéola, sarampo, sífilis) 
Linfocitopenia: quadros de estresse 
agudo, uremia, doença cardíaca 
congestiva, linfoma, lúpus 
eritematoso, anemia aplásica 
 
GRANULÓCITOS 
Neutrófilos, Eosinófilo, basófilos. 
AGRANULÓCITOS 
Linfócitos e monócitos 
MONÓCITOS 
Vírus e bactérias. 3 a 7% dos leucócitos circulantes. 
Monocitose: infecções crônicas e Monocitopenia: estresse agudo, anemia aplásica. 
NEUTRÓFILOS 
Infecção bacteriana 
Valores médios: 50 a 70% dos 
circulantes 
1800 a 7700/mm3 
Bastonetes – neutrófilos jovens em 
infecção aguda – desvio à esquerda 
Neutrófilos segmentados – 
neutrófilos maduros 
Neutrofilia – aumento em infecções 
bactérias, viróticas ou fúngicas 
agudas, insuficiência renal, 
hipersensibilidade 
Neutropenia – Hepatite, viroses, 
mononucleoses e doenças 
autoimunes, como lúpus sistêmicos. 
 
EOSINÓFILOS 
Alergia ou infecção parasitárias 
Eosinofilia: doenças alérgicas, 
hipersensibilidade a drogas, 
infecções parasitárias e doenças 
linfoproliferativas. 
Eosinopenia: estresse agudo, 
traumas, cirurgias, infarto do 
miocárdio e inflamação aguda. 
BASÓFILOS 
Infecções virais, tumores, 
transplantes. 
1% das células circulantes. 
Basofilia: Hipersensibilidade, 
leucemia mieloide crônica. 
Basopenia: estresse agudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo do nível de coagulação do sangue. 
HEMOSTASIA 
PLAQUETAS 
São produzidas na medula óssea a 
partir de megacariócitos, sendo 
liberadas na corrente sanguínea 
Valor da normalidade 130.000 a 
400.000/ml3 
<100.00O – risco de sangramento 
em grandes traumas 
<50.000 – risco de sangramento em 
procedimentos pequenos 
<10.000 – risco de sangramento 
espontâneo 
TEMPO DE SANGRAMENTO 
1 – 3 min 
Avalia a disponibilidade de 
plaquetas na corrente sanguínea e 
a capacidade que elas têm em 
conter o sangramento frente uma 
incisão. 
TEMPO DE COAGULAÇÃO 
5- 10 min 
Mensura a capacidade da fibrina 
em formar o coágulo inicial. 
Aumentados em quadros de 
deficiência de fatores plasmáticos 
(hemofilia), na deficiência de 
vitamina K e em drogas 
anticoagulantes. 
TEMPO DE TROMBOPLASTINA 
PARCIAL (TTP) 
35-50s 
Avalia a via intrínseca da 
coagulação. 
Aumentado em defeitos genéticos, 
fatores intrínsecos – hemofilia 
(fator VIII), doença de Christmas 
(fator IX) e alterações do fator XI e 
XII em menor grau. 
TEMPO DE PROTROMBINA (TP) 
11-13s 
Avalia a via extrínseca da 
coagulação 
Ligada ao fibrinogênio X, VII, V e 
protrombina 
Má absorção de vitamina K 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Refletem processos metabólicos, auxiliando no diagnóstico de doenças hepáticas, 
renais e metabólicas comuns. 
GLICEMIA 
Níveis séricos de glicose 
70-100mg/dl 
HIPERGLICEMIA 
Boca seca, sede, vontade frequente 
de urinas, cansaço e visão turva 
HIPOGLICEMIA 
Fraqueza, irritação. 
HEMOGLOBINA GLICADA 
Valor da normalidade 4-6% 
Análise retrospectiva: 3 meses. 
CREATININA 
Funcionamento renal 
Valor da normalidade de 0,7-
1,4mg/dl 
Aumento: insuficiência renal 
CALCEMIA 
8,5 a 10,5mg/dl 
Hipercalcemia – 
Hiperparatireoidismo, tumores 
ósseos malignos, ingesta excessiva 
de Ca, Hipervitaminose D 
Hipocalcemia – 
hipoparatireoidismos, insuficiência 
renal, síndrome de má absorção e 
deficiência de vitamina D 
FÓSFORO 
Excesso de fósforo é filtrado e 
eliminado pelo rim 
Aumento indica insuficiência renal. 
FOSFATASE ALCALINA 
É uma enzima encontrada em todos 
os tecidos corporais, 
principalmente em tecido ósseo. 
Aumento indica aumento na 
atividade óssea 
Pode ser fisiológico: fase de 
crescimento 
Ou Patológico: doença de Paget, 
tumores ósseos e 
hiperparatireoidismo, quadros de 
fraturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ig G contato com o vírus 
Ig M doença ativa 
 
VDLR FTA-ABS CONCLUSÃO 
+ + SÍFILIS 
+ - OUTRA DOENÇA 
- + SÍFILIS EM FASE 
INCIAL OU TERCIÁRIA 
OU CURADA 
- - NÃO É SÍFILIS 
VDRL 
Teste para identificação de pacientes com sífilis 
RATREIO DA DOENÇA 
Positivo pode indicar outras doenças além de sífilis, como mononucleose 
infecciosa, lupus eritromatoso sistêmico, hepatite A, hanseníase, malária. 
FTA-ABS 
CONFRIMAÇÃO NUM ESTADO LATENTE OU TERCIÁRIO DE SÍFILIS 
Teste mais específico e sensível. 
EBV 
Família de vírus do herpes. 
Sem sintomas em crianças. Em adultos causa mononucleose infecciosa entre 35 a 
50% dos casos 
CMV 
Citomegalovírus. 
Contribuem no diagnóstico de alterações relacionadas aos dentes (cáries, 
alterações de número ou forma, reabsorçõesdentárias), lesões presentes no 
complexo maxilo-mandibular ou em estruturas vizinhas. 
RADIOGRAFIAS INTRABUCAIS 
PERIAPICAL 
 
Indicações: relações coroa-raiz, 
anatomia da coroa e da raiz, lesões 
de cárie, lesões apicais, lesões 
periodontais, anquilose, 
dilacerações, hipercementose, 
fraturas radiculares, dentes 
retidos, infecções, 
acompanhamento de reparo 
tecidual no pós-operatório 
INTERPROXIMAL 
OCLUSAL 
 
Indicações: visualização de áreas 
patológicas, fendas palatinas, 
dentes supranumerários, lesões 
intraósseas 
RADIOGRAFIAS EXTRABUCAIS 
PANORÂMICA 
Há completa reprodução dos dnets 
e maxilares com inclusão da ATM e 
seio maxilar. 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Permite excelente visualização das 
lesões e estruturas anatômicas, 
reconstrução tridimensional da 
imagem. 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
ATM 
Permite a visualização de tecidos 
moles 
 
Elas surgem em decorrência de alterações no processo de renovação do epitélio 
(aumento da espessura de ceratina ou do tecido epitelial como um todo) e/ou da 
condensação de fibras do tecido conjuntivo, as quais tronam a vascularização da 
mucosa menos perceptível clinicamente. 
LINHA ALBA 
É uma estria branca única, mais ou 
menos pronunciada, que 
desaparece na mucosa bucal na 
linha de oclusão 
 
 
 
 
LEUCODEMA 
Área branca/acinzentada de limites 
pouco nítidos localizada na mucosa 
jugal 
Bilateral 
Desaparece quando a mucosa é 
tracionada 
 
 
REACIONAIS GENETICAMENTE 
DETERMINADAS 
INFECCIOSAS 
Mordiscamento crônico 
(morsicatio) 
Nevo branco esponjoso Candidíase 
pseudomembranosa 
Ceratose friccional Candidíase hiperplasia 
crônica 
Estomatite nicotínica Sífilis secundárias 
 Leucoplasia pilosa 
• Se na raspagem a lesão branca se desprender: 
1) Candidíase Pseudomembranosa 
 
➢ Infecção fúngica oportunista – Candida albicans 
➢ Tratamento: antifúngicos tópicos, como bochecho com Nistatina e 
aplicação de Miconazol gel 
➢ Antifúngico sistêmico: Fluconazol 
 
Fatores sistêmicos Fatores locais 
Fatores fisiológicos como 
infância ou idade avançada 
Xerostomia, como 
associada a síndrome de 
Sjogren, radioterapia, 
medicamentos 
Desordem endócrinas, como 
Diabetes e hipotireoidismo 
Medicamentos como 
antibióticos de amplo 
espectro, corticoides 
Fatores nutricionais, como 
deficiência de ferro, folato e/ou 
vitamina B12 
Próteses removíveis, como 
trauma, dormir com 
próteses, higiene deficiente 
Discrasias sanguíneas e tumores 
malignos, como leucemia aguda e 
agranulocitose 
Fumo 
Deficiências imunológica, 
imunossupressão como AIDS, 
aplasia do timo 
 
 
2) Queimadura 
 
➢ Confirmado na Anamnese 
➢ Paciente com episódio de contato com alimento ou bebida quente 
➢ Pode causado pelo uso de aspirina, peróxido de hidrogênio para clareamento 
dental, uso de anestésico e antisséptico contendo fenol 
• Se na raspagem a lesão não se desprender e for uma lesão única e focal com 
fator irritativo: 
➢ Superfície irregular 
➢ Podem ser bilaterais 
➢ Espessura variável – é uma pequena área (focal) 
➢ Fatores irritativos, como dentes quebrados, próteses., aparelhos ortodônticos. 
➢ Podem ser causadas por distúrbios psiquiátricos 
➢ Estes diagnósticos são confirmados quando a lesão desaparece após a remoção 
do fator causador o que pode levar até 4-6 semanas. 
1) Ceratose Friccional 
 
➢ Causa: fricção local causada por agentes traumáticos crônicos 
2) Mordiscamento crônico da mucosa 
 
• Se na raspagem a lesão não se desprender e for uma lesão única, porém difusa: 
1) Estomatite nicotínica 
 
➢ Palato 
➢ Área branca com ponto avermelhado 
➢ Calor crônico do tabaco ou bebida quente 
• Se na raspagem a lesão não se desprender e for uma lesão múltipla: 
1) Nevo branco esponjoso 
 
➢ Doença genética 
➢ Genodermatose (doença dos tecidos de revestimento determinada 
geneticamente) 
2) Leucoplasia pilosa 
 
➢ Língua 
➢ Com aspectos de pelos na borda da língua 
➢ Vírus EBV em pacientes imunossuprimidos, como em pacientes portadores de AIDS 
➢ Estrias brancas verticais isoladas até placas na borda da língua 
➢ Bilaterais 
➢ Distribuição simétrica 
➢ É comum confundir com líquen plano, porém esse está associada em mais regiões 
e não só na língua. 
➢ Tratamento: aciclovir 
3) Candidíase hiperplasia crônica/ Candidíase Leucoplásica 
 
➢ Região de retrocomissura 
➢ Se for persistente é recomendado biópsia. 
4) Sífilis secundária 
 
➢ Paciente com sinais e sintomas sistêmicos 
➢ Dor de garganta, febre, coceira na pele (costas), dor de cabeça, mal estar, dor 
muscular 
➢ Múltiplas placas esbranquiçadas 
➢ Lesões bucais podem apresentar como manchas vermelhas ou úlceras 
➢ Máculas vermelhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés 
➢ Solicitação VDRL e FTA-ABS 
 
Queilite actínica 
Leucoplasia 
Líquen plano 
• Se na raspagem a lesão não se desprender e for uma lesão única e focal e não 
apresentar um possível fator de irritabilidade: 
1) Leucoplasia 
 
• Se na raspagem a lesão não se desprender e for uma lesão única, porém difusa: 
2) Queilite actínica 
 
➢ Lábio 
➢ Perda de nitidez do limite entre pele e mucosas da vermelhidão do lábio associada 
ou não a áreas acastanhadas devido a exposição crônica à radiação UV 
➢ Também podem ser observadas áreas vermelhas (erosivas), descamativas, 
ulceradas e de placas brancas 
➢ Se a região estiver ulcerada, possivelmente está progredindo para um Carcinoma 
Espinocelular, especialmente se a borda estiver elevada ou áreas endurecidas. 
• Se na raspagem a lesão não se desprender e for uma lesão múltipla: 
1) Líquen plano
➢ Doença mucocutânea
➢ Natureza autoimune 
➢ Lesões estriadas de aspecto rendilhado na mucosa jugal de distribuição bilateral
➢ Podem haver lesões brancas, erosivas e/ou ulceras na língua, lábio, gengivas ou 
outros locais
➢ Muito difícil ser em sítio único. 
➢ Dificilmente um paciente com líquen plano fica sem alguma lesão
➢ Biópsia parcial é recomendada para o diagnóstico
 
• Se todas as possibilidades forem descartadas: 
1) Leucoplasia 
➢ Lesões múltiplas
➢ Não removível por raspagem
➢ Distribuição focal e localizada
➢ Comportamento mais agressivo
➢ Língua e assoalho da boca
➢ Aspecto clínico não homogêneo – mistura de cores
➢ Superfície irregular
➢ Exposição a fumo e álcool. 
 
Carcinoma espinocelular 
ÚLCERAS 
BUCAIS
Traumática
Mecânico 
Físico
Químico
Viral
GEHA
Herpes
Varicela
Doença das mãos, pés e 
boca
Neoplásica
Carcinoma espinocelualr
Linfomea
Câncer de glâdula salivar
Infecções
Histoplasmose
paracococidiodomicose
Tuberculose
Sífilis
Auto-imune
Ulceração aftosa 
recorrente
eritema multiforme
pênfigo/penfigóide
Linquen plano
Lupues eritematoso
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elas surgem em decorrência de traumas, infecções, doenças autoimunes e até 
tumorais. 
CRÔNICO 
Ulcerações com desenvolvimento 
mais progressivo 
 
AGUDO 
Ulcerações da cavidade bucal com início 
abrupto 
 
1) ÚLCERA TRAUMÁTICA
• Traumas mecânicos são os mais comuns
➢ Mordedura
➢ Próteses desadaptadas
➢ Arestas cortantes de dentes
➢ Cavidades de cárie 
➢ Trauma durante a escovação
• Queimaduras térmicas ou químicas 
• Lesões traumáticas normalmente são solitárias
• Contorno irregular
• Remoção do agente agressor
• Ulceras que não regridem ou não cicatrizam completamente em até 10 dias devem 
ser reavaliadas e uma novas hipóteses devem ser consideradas
• Uso de corticoides tópicos como Omcilon-a em orabase e dexametasona Elixir
• Ad-muc é uma pomada fitoterápica a base da camomila com eficácia e segurança 
em úlceras bucais comprovadas em vários estudos.
São benignas. Possíveis diagnósticos: 
Úlcera Traumática 
Mucosite 
Varicela 
Doença das mãos – pés-e-boca 
Eritema multiforme 
Herpangina 
Gengivaestomatite herpética aguda 
Sífilis primária 
 
2) MUCOSITE 
• Agente irritativo por radiação ionizanteou por agentes quimioterápicos.
• Efeito adverso muito importante e relevante do tratamento antineoplásico. 
• A lesão inicia-se com área eritematosa que evolui para placas brancas 
descamativas. 
• Com a progressão da lesão, há formação de ulcerações que são 
extremamente dolorosas.
• Dor severa
• Porta para agentes infecciosos 
• Na quimioterapia, as lesões podem ocorrer da boca até os anus 
• Na radioterapia, as lesões são restritas ao local da irritação.
• Uso de laser baixa potencia para tratamento e prevenção.
 
1) VARICELA
• Infecção viral – varicela-zoster
• Usualmente ocorre até 9 anos de idade
• Cada lesão progride rapidamente de um eritema, passando por vesícula, 
pústula e crosta endurecida
2) DOENÇA DAS MÃOES-PÉS-E-BOCA
• São as primeiras a se desenvolver
• Sintomas sistêmicos: dor de garganta disfagia, febre
• Lesões iniciam com vesículas, mas elas se rompem
• Ocorrem principalmente nas bordas das palmas das mãos e plantas dos 
pés, bem como superfície ventral dos dedos das mãos e dos pés
3) ERITEMA MULTIFORME 
• Agudo e de origem incerta
• Infecção procedente de herpes simples ou exposição a drogas como 
analgésicos ou antibióticos
• Mais em adultos 
• Múltiplas placas eritematosas que evoluem para grandes erosões ou 
ulcerações rasas com bordas irregulares associadas com dor.
• Distribuição difusa, com menos frequência em gengiva e palato duro
• Crostas hemorrágicas são comuns.
 
1) GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA (GEHA)
• Manifestação primária da infecção pelo vírus de herpes simples
• Usualmente a infecção é assintomática, normalmente só 12% dos casos 
apresentam GEHA. 
• Paciente com até 5 anos de idade, menos frequente em pacientes mais velhos
• Todos os sítios da boca são cometidos
• Região peribucal
• Vesículas puntiformes que rapidamente se rompes e formam inúmeras lesões 
erosivas
2) HERPANGINA 
• Enterovírus assim como a doença das mãos-pés-e-boca 
• Manifestações clinicas distintas da mesma infecção 
• Fase aguda de dor de garganta, disfagia e febre 
• Áreas eritematosas que evoluem para vesículas que rapidamente se rompem e 
ulceram 
• São lesões dolorosas 
 
 
 
1) SÍFILIS PRIMÁRIA 
• Infecção bacteriana sexualmente transmissível 
• Causada pelo Treponema pallidum 
• Câncro sifilítico 
• Úlcera solitária indolor usualmente acompanhada de linfadenopatia bilateral 
• Diagnóstico como VDRL e PRP e testes sensíveis como FTA-ABS e MHA-TP 
• Tratamento: penicilina 
• Solicitar também exame de HIV. 
 
 
 
1) ÚLCERA TRAUMÁTICA CRÔNICA 
• Intensidade do trauma e duração. 
• Benigna 
• Permanência do agente agressor + baixa intensidade 
• Bordas rasas e sintomatologia dolorosa 
 
2) SIALOMETAPLASIA NECROTIZANTE 
• Infecção bacteriana sexualmente transmissível 
• Benigna 
• Condição inflamatória rara e leva a necrose das glândulas salivares menores 
• Trauma, próteses mal adaptadas, cirurgias prévias, entre outros. 
 
 
• Período curto 
• Múltiplas lesões 
1) ÚLCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE (UAR) 
• Condição idiopática caracterizada por úlceras recorrentes envolvendo a mucosa 
bucal não ceratinizada. 
• Benigna 
• Pode ser desencadeada por estresse, alergia, deficiência nutricional, trauma, 
alimentação com frutas cítricas, diferentes temperos 
• Predisposição genética 
• Há 3 formas distintas: 
a) Menor 
➢ Mais frequente 
➢ Ulceras rasas e pequenas (0,3-1cm) em mucosa não ceratinizada 
➢ Podem ser precedidas por máculas eritematosas com queimação ou sensação de 
prurido 
➢ Duração de 7 a 14 dias 
➢ Curam sem deixar cicatrizes 
➢ Episódio entre as lesões é variado 
b) Maior 
➢ 1 a 3 cm 
➢ Maior duração 2 a 6 semanas 
➢ Podem deixar cicatrizes 
c) Herpetiforme 
➢ Maior número de lesões 
➢ Maior frequência 
➢ Cada lesão mede de 1 a 3 mm 
➢ Não confundir com herpes (mucosa ceratinizada) 
➢ Pode demostrar mais de 100 lesões 
 
2) HERPES RECORRENTE 
• Período longo 
• Benigna 
• Doenças autoimunes 
• Múltiplas lesões 
• Após a infecção primária com herpes simples, o vírus migra através de nervoso 
sensitivos até o gânglio do trigêmeo, onde permanece em estado de latência 
• Situações que modifiquem o seu estado imunológico como episódios solares 
aguda, diminuição da imunidade por infecção, estresse, trauma, podem causar a 
reativação do vírus 
• Regiões que são recobertas por mucosa ceratinizada associada a tecido ósseo 
(gengiva e palato duro) 
• Região perilabial 
• Fase de vesículas representa o estágio contagioso 
 
 
3) LÍQUEN PLANO 
 
• Doença mucocutânea 
• Potencialmente maligna 
• Afeta a maioria adultos e pacientes do sexo feminino. 
• É comum em episódios de estresse emocional ou baixa imunidade 
• Pode ser reticular (lesão branca) 
• E erosiva 
 
• Áreas eritematosas atróficas com graus variados de ulceração central 
• Periferia das regiões atróficas é usualmente circundada por estrias brancas. 
• As lesões erosivas acometem principalmente a língua, mucosa jugal e gengiva. 
➢ Gengiva descamativa 
 
➢ Não é específica do líquen plano 
• Diagnóstico confirmado por realização de biópsia incisional. 
• Dexametasona ou propionato de clobetasol. 
• Associação com nistatina – para não ter infecção fúngica de candidíase. 
(corticoide = imussupressão) 
4) PÊNFIGO VULGAR 
• Menos recorrente que o líquen plano 
• Benigna 
• Tem inicio com vesículas ou bolhas que se rompem deixando extensas áreas de 
erosão ou ulcerações superficiais irregulares distribuídas ao acaso em toda 
mucosa bucal 
• Lábio, palato, ventre lingual e gengiva costumam ser os locais mais acometidos. 
• Sinal de Nikolsky – aplicação de uma pressão lateral firme em uma área da mucosa 
ou pele aparentemente normal 
• Se a bolha se formar após o procedimento: + 
• Biópsia incisal 
 
5) PENFIGÓIDE CICATRICIAL 
• Também conhecido como penfigóide benigno das membranas das mucosas 
• Doença autoimune que ataca proteínas responsáveis pela adesão entre epitélio e 
membrana basal 
• Benigna 
• Pacientes adultos e do sexo feminino 
• O teto das bolhas ou vesículas é mais espesso que o observado nas bolhas do 
pênfigo vulgar, esta demora mais para romper 
• Ulceras dolorosas e persistem até meses. 
• Períodos de remissão e exacerbação 
• Associado a cegueira 
 
 
6) LÚPUS ERITEMATOSO 
• Benigna 
• Ocorre em maior frequência em mulheres 
• Sintomas incluem febre, perda de peso, artrite, fadiga e mal estra 
• 50% dos pacientes desenvolvem uma lesão sobre a região zigomática e nasal em 
formato de asa de borboleta (exantema malar), que tende a piorar com a 
exposição ao sol. 
• Localizações mais comuns são palato, mucosa jugal e gengiva 
• Áreas granulomatosas, liquenóides, até ulceradas 
• Cometimento do rim 
 
 
1) SÍFILIS SECUNDÁRIA 
• Benigna 
• Sintomas comuns são linfadenopatia, dor/ardência de garganta, mal estar, dor 
de cabeça, perda de peso e dores musculares 
• Diagnóstico VDRL e FTA-ABS 
• Penicilina 
 
 
7) TUBERCULOSE 
• Benigna 
• Causada por bactéria Mycobacterium Tuberculosis 
• Primária -assintomática 
• Secundária – acometimento dos pulmões, febre baixa, sudorese noturna, mal 
estar, perda de peso, tosse e dor torácica 
• Manifestações bucais são raras 
• Principal morte de pacientes com AIDS 
• A lesão é uma úlcera indolor que tem predileção pela língua, palato ou lábio. 
• Linfoadenopatia também pode ser observadoa 
• 
8) HISTOPLASMOSE 
 
• Infecção fúngica 
• Doença assintomática ou restrita aos pulmões 
• Maior frequência em pacientes idosos, debilitados ou imunodeprimidos. 
• Sintomas sistêmicos como febre, cefaleia, mialgia, tosse e perda de peso. 
• Língua, palato e mucosa jugal 
• Biopsia é necessária para descarta neoplasia maligna 
 
9) PARACOCCIDIODOMICOSE 
• Benigna 
• Infecção fúngica profunda causada por Paracoccidioides brasiliensis 
• Atinge mais homens 
• Usualmente trabalhadores rurais 
• Afeta os pulmões 
• Sintomas são febre baixa, suoresnoturnos e emagrecimento. 
• Ulceras de contornos e bordas irregulares, com superfície granulomatosa 
(lembra uma amora) 
• São dolorosas na mastigação 
• Lábio, orofaringe e mucosa jugal 
• Aspecto moriforme (morango) 
• Biópsia 
 
 
 
1) CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC) 
• 95% dos casos de tumores malignos da cavidade bucal 
• É mais comum como úlcera, mas pode se apresentar como uma placa ou 
nódulo. 
• Exposição ao fumo, consumo de álcool 
• Indolor, bordas elevadas e endurecidas 
• Borda da língua e assoalho da boca 
• Lesões avançadas na língua tendem a gerar dor irradiada que pode ser 
confundida com dor no ouvido 
• A taxa de mortalidade do CEC é alta e apenas 50% dos pacientes estão vivos 
após 5 anos de diagnóstico. 
• Lesões malignas no lábio também são comuns – exposição aos raios UV. 
 
 
 
2) NEOPLASIA MALIGNAS DE GLÂNDULAS SALIVARES (NMGS) 
• 5% das lesões malignas da cabeça e do pescoço
• Não há fatores associados
• Acomete as glândulas salivares
• Palato, mucosa labial e mucosa jugal 
• Inicialmente são nódulos de crescimento lento com coloração que pode variar 
de semelhante a mucosa até mais azulada
• Mais comuns são Carcinoma Adenóide Cístico, Carcionoma Mucoespidermoide e 
Carcinoma de Células Acinares 
3) LINFOMAS 
• Apresentam 3,5% dos tumores malignos da cavidade oral
• Pacientes imunossuprimidos
• Fortes associações com EBV
• Tonsilas são o local mais acometido, seguido de palato, gengiva, língua 
• Sintomas como sudorese noturna, febre e perda de peso são fortes 
indicativos. 
• Lesão radiolúcida de limites mal definidos
• Linfonodos palpáveis com características de malignidade associados são 
encontrados com frequência.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) CANDIDÍASE ATRÓFICA CRÔNICA 
 
• Caracterizada por área eritematosa difusa pontilhada ou granulosa na mucosa de 
revestimento do palato duro associados às áreas chapeáveis das próteses. 
Erosão é definida como perda parcial do tecido epitelial sem resultar na exposição do 
tecido conjuntivo. 
Gera um aspecto de vermelhidão. Devido a maior visualização do componente 
vascular presente no tecido conjuntivo subjacente. Além disso, pode-se relatar 
desconforto do local, em especial sensação de ardência, que ocorre devido à 
diminuição da espessura epitelial e, consequentemente, maior estímulo das 
terminações nervosas presentes no tecido conjuntivo. 
• Infecção fúngica oportunista 
• Não é necessário exames complementares. 
• Tratamento: Nistatina suspensão oral 100.000 Ul/ml, gel miconazol em orobase. 
• Orientar a higienização, a remoção da prótese a noite, colocar a prótese de molo 
em um copo de água com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio (Qboa) ou 
solução de digluconato de clorexidina 0,2%. 
 
 
2) ESTOMATITE DE CONTATO 
• Reação de hipersensibilidade, ou seja, inflamatória, associada a algum tipo de 
material. 
• Áreas avermelhadas, eritematosas limitadas ao local de contato com os 
aparelhos removíveis. 
• Ardência e dor no local 
• Inicialmente, o dentista pode suspeitar de candidíase atrófica crônica, porém 
após terapia com antifúngico, a lesão não regride. 
• Resolução: troca do aparelho protético de resina por metal. 
 
3) LESÃO ASSOCIADA A TRAUMA POR SEXO ORAL (FELAÇÃO) 
 
• A felação é a estimulação do pênis com a boca 
• Lesão avermelhada, normalmente ovalada, única, na região posterior do palato 
duro/anterior palato mole 
 
 
1) GENGIVITE DESCAMATIVA 
• Alteração gengival inflamatória de aspecto erosivo/avermelhado 
• Pode ser sinal de algumas doenças autoimunes mucocutâneas, como líquen plano 
erosivo, o pênfigo vulgar e o penfigóide benigno de mucosa. 
• Eritema, edema e ulcerações em mucosa gengival 
• Sintomatologia dolorosa ou ardência 
• Biópsia parcial/incisional 
• Corticoide em placa de acetato 
 
 
 
 
 
1) LÍNGUA GEOGRÁFICA 
 
 
• Desordem inflamatória de etiologia desconhecida 
• Afeta o epitélio da língua 
• Conhecida como glossite migratória benigna ou eritema migratória 
• Áreas despapiladas, lisas, levemente avermelhadas 
• Podem apresentar língua esbranquiçadas em torno das erosões 
• Ardência local, dor e queimação 
• Não requerem tratamento. 
2) GLOSSITE ATRÓFICA 
 
 
• Despapilamento do dorso lingual de forma localizada, multifocal e generalizada. 
• Carência de vitamina B, ácido fólico. Anemia, diabetes. 
• Eritema difuso devido à ausência ou atrofia das papilas, deixando um aspecto liso 
conhecido como “língua careca”. 
• Risco de candidíase 
• Tratamento promove apenas a diminuição de sintomatologia 
3) GLOSSITE ROMBOIDAL MEDIANA 
 
 
• Quadro inflamatório da porção mediana em associação direta com a infecção de 
candidíase. 
• Manifestação clínica da candidíase eritematosa no dorso da língua. 
• Área despapilada, avermelhada, central no dorso de língua com forma ovalada ou 
romboide. 
• Ardência 
• Medicamento: antifúngico 
4) CANDIDÍASE ATRÓFICA AGUDA 
 
• Forma eritematosa que se caracteriza pela erosão/vermelhidão do dorso da 
língua de forma difusa, associada à sensação de queimação. 
• Uso crônico de antibióticos, xerostomia e imunossupressão 
• Língua careca. 
5) ERITROLEUCOPLASI/ERITROPLASIA 
 
• Potencialmente malignas 
• É um subtipo de leucoplasia. 
• Lesões avermelhadas com placas ou manchas esbranquiçadas. 
• Principal fator etiológico: fumo. 
• Diagnóstico clinico, porém é realizado biópsia se faz necessária para saber se 
há ou não displasia epitelial. 
 
1) LÍQUEN PLANO EROSIVO 
• Caráter autoimune 
• Áreas de atrofia, que costumam ser circundadas por finas estrias brancas 
• Quadros de ardência e dor em boca 
• Causa é desconhecida 
• Biópsia para diagnóstico 
• Tratamento com Nistatina (infecções secundárias por candidíase) 
 
 
 
2) MUCOSITE 
 
• Caráter inflamatório 
• Reação inflamatória comum no tratamento quimioterápico e/ou radioterápico 
• Tratamento é paliativo, visando acelerar o processo de reparo tecidual. 
• Antifúngico para evitar a infecção de candidíase. 
3) REAÇÃO LIQUENÓIDE 
 
• Caráter inflamatório 
• Devido ao uso de medicamentos ou amálgama 
• Clinicamente elas não podem ser diferenciadas do líquen plano 
• Amálgama, captopril, carnamazepina, alopurinol, fenitoína, furosemida, 
isoniazida e propranolol. 
 
1) ERITROPLASIA/ERITROLEUCOPLASIA 
 
• Potencialmente maligna 
• Biópsia 
• Quando essas lesões estão situadas em soalho e língua merecem uma atenção 
especial pois elas apresentam um risco maior de transformação para carcinoma 
espinocelular. 
2) LIQUEN PLANO EROSIVO 
• Pouco comum 
• Não é realizado biópsia nesse local, mas como costuma ser região múltipla, é feito 
a biópsia em outro local. 
 
1) QUEILITE ACTÍNICA 
 
• Potencialmente maligna associada à exposição crônica à luz UV. 
• Áreas brancas (placas ou manchas) e áreas erosivas/ vermelhas, bem como 
crostas, fissuras e descamações. 
• Protetor labial. 
2) QUEILITE ANGULAR 
 
• Representa uma forma de candidíase eritematosa situada nas comissuras labiais. 
• Eritema, fissuras e descamação nas comissuras 
3) QUEILITE EXFOLIATIVA 
 
 
• Fissuras e descamação persistente da vermelhidão do lábio, envolvendo 
frequentemente ambos os lábios. 
• Mulheres são mais afetadas 
• Relacionados a traumas crônicos secundário, como lamber, morder, picar ou 
sugar os lábios, que podem estra ou não associados a distúrbios psicológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Tórus palatino 
 
• Tórus= exostoses, ou seja, área onde ouve formação excessiva de tecido ósseo. 
• Bilaterais 
• Morfologia variável 
• Localização: palato duro. 
2) Tórus mandibular 
 
• Tórus= exostoses, ou seja, área onde ouve formação excessiva de tecido ósseo. 
• Bilaterais 
• Morfologia variável 
• Localização: cortical lingual da mandíbula na região de pré-molares. 
3) Carúnculas sublinguais 
 
• Estruturaanatômica 
4) Papila parotídea 
 
• Estrutura anatômica 
5) Papilas circunvaladas 
 
• Estrutura anatômica 
6) Grânulos de Fordyce 
 
• São pápulas amareladas em mucosa jugal ou labial, que representam glândulas 
sebáceas em mucosa bucal. 
 
Benigna (reacional) Benigna (tumoral) Maligna 
Mucocele Fibroma Carcinoma espinocelular 
(CEC) 
Rânula Lipoma Tumor maligno de 
glândula salivar 
Hiperplasia inflamatória Hemangioma 
Fibroma ossificante 
periférico 
Linfangioma 
Granuloma piogênico Papiloma 
Lesão de células 
gigantes 
Tumor benigno de 
glândula salivar 
 
 
 
1) Mucocele 
 
• Causada pela ruptura de um ducto de uma glândula salivar, levando o acumulo de 
mucina/muco no interior dos tecidos moles. 
• A coloração depende da profundidade da lesão, sendo as mais superficiais 
translúcidas/azuladas e as mais profundas de coloração semelhante à observada 
na mucosa normal adjacente. 
• Localização preferencial: lábio inferior 
• Mais ou menos 1 cm de diâmetro e com limites bem definidos 
• Precisa de biópsia excisional (total) seguida de exame histopatológico. 
• Remoção de glândulas salivares menores da região. 
2) Rânula 
• Mucocele localizada em assoalho bucal 
• Glândula sublingual, no custo da glândula sublingual ou em glândulas salivares 
menores presentes no assoalho de boca. 
• Tumefação azulada 
• Flutuante 
• Pode causar a elevação da língua 
3) Hiperplasia inflamatória 
 
• Trauma de baixa intensidade 
• Apresenta crescimento lento 
• Localização variável e depende do trauma 
• Pode apresentar superfície tanto lisa quanto irregular/ lobulada. 
• Remoção do tecido hiperplásico total 
 
• Análise histológica para confirmar o diagnóstico 
• Remoção do fator irritativo 
4) Fibroma ossificante periférico 
 
 
• Trauma 
• Lesão contém material mineralizado 
• Radiografia periapical 
• Representa um crescimento de tecido mole com focos de tecido mineralizado no 
interior 
• Coloração semelhantes à da mucosa adjacente ou pálida 
• Superfície lisa ou lobulada 
• Pode ser séssil ou pediculada 
• Endurecimento 
• Pode causar deslocamento dos dentes próximos 
• É mais comum na gengiva 
5) Granuloma piogênico 
 
 
• Crescimento de tecido mole ricamente vascularizado 
• Coloração avermelhada 
• Superfície friável, em muitos causos, ulcerada 
• Pode ser séssil ou pediculada 
• É mais comum na gengiva 
• Tente a ser mais vermelho do que as outras lesões 
 
6) Lesão periférica de células gigantes 
 
 
 
• Lesão restrita à gengiva ou rebordo alveolar 
• Pode haver erosão do tecido ósseo 
• Coloração varia do vermelho ao vermelho azulado 
• A base pode ser séssil ou pediculada 
• Superfície pode ser lisa, lobulada até mesmo ulcerada 
• Muito difícil diferenciar do granuloma piogênico. 
 
➢ Tumores benignos tem crescimento lento e expansivo
➢ Origem mesenquimal (tecido conjuntivo)
➢ Confirmação histopatológica 
1) Fibroma 
 
• Tumor de tecido mole que tem origem nos fibroblastos 
• Mucosa jugal 
• Nódulo liso, bem delimitado, de coloração semelhante à da mucosa adjacente 
• Base séssil ou pediculada 
• Pacientes negros pode ser mais pigmentado 
• Não excedem 1,5cm. 
2) Lipoma 
 
 
• Origem nos adipócitos 
• Nódulo séssil ou pediculado, bem delimitado, de superfície lisa 
• Mais comum na mucosa jugal e vestíbulo 
• Lesão superficiais são mais amareladas, os mais profundos são da cor da mucosa 
subjacente. 
 
• Menos de 3 cm 
• As vezes apresenta coloração amarelada 
 
3) Linfangioma 
• Vasos linfáticos 
• 50% durante o nascimento e o restante se desenvolve nos primeiros anos de vida. 
• 2/3 anteriores da língua 
• Mal delimitada e superficial 
• Superfície pedregosa 
• Remoção completa 
4) Hemangioma 
 
• Vasos sanguíneos 
• Limites mal definidos 
• Coloração arroxeada 
• Superfície irregular 
• Teste: pressão – a lesão fica esbranquiçada 
• Não é recomendada biópsia ou remoção cirúrgica 
• Utiliza-se diascopia/vitropressão 
 
• Evita-se cirurgia por risco de hemorragia e não saber a extensão da lesão 
5) Papiloma 
• Células do epitélio de revestimento da mucosa 
• Infecção do papiloma vírus humano (HPV) 
• Nódulo exofítico, séssil ou pediculado, com projeções superficiais que pode variar 
de branca a semelhante a da mucosa. 
• Biopsia excisional seguida de exame histopatológico 
• Costuma ser lesão pequena (5mm) e solitária 
• Aparece cristais 
 
 
 
➢ Tumores malignos tem crescimento rápido e infiltrativo. 
➢ Destrutivo 
➢ Manifestação clinica mais comum é úlcera. 
 
 
QUAL É O NÚMERO DE 
LESÕES?
ÚNICA 
Mucocele 
Rânula
Angina bolhosa 
hemorrágica
MÚLTIPLAS
Herpes lbial recorrente
Penfigo vulgar 
Penfigóide benigno de 
membrana de mucosa
Vesícula e bolha são lesões de crescimento superficial, contendo líquido no seu 
interior, sendo vesícula o termo para referir a lesão com até 3mm, e a bolha a lesão 
com mais do que 3mm. 
 
1) MUCOCELE (FENÔMENO DE EXTRAVASAMENTO DE MUCO) 
 
• Rompimento do ducto excretor de uma glândula salivar menor, seguido pelo 
derramamento de mucina que fica acumulado no interior do tecido conjuntivo. 
• Principal fator etiológico: trauma 
• Coloração azulada ou translúcida 
• Assintomática 
• Maior frequência na mucosa labial inferior 
• Maior incidência: sexo feminino e entre crianças de 8 a 14 anos de idade. 
• Tratamento: remoção da lesão, do trauma e das glândulas salivares menores 
circunvizinhas 
1) RÂNULA 
• É um tipo de mucocele 
• Ocorre na região de assoalho de boca devido à ruptura de um ducto da glândula 
sublingual (salivar maior) 
• Lesões extensas podem elevar a língua 
• Lesões mais superficiais: mais azuladas 
• Lesões mais profundas: cor da mucosa 
• Tratamento é variado 
➢ Criar uma nova via de drenagem – marsupialização 
➢ Remover a glândula 
 
 
 
 
Podem aumentar e diminuir de tamanho. Eventualmente rompem, liberam muco e 
cicatrizam. 
2) HERPES LABIAL RECORRENTE 
 
• É uma doença infecciosa causada pelo vírus do herpes simples tipo I(HSV-1) 
• Apenas 1% apresenta a manifestação primária (gengivoestomatite herpética aguda ou 
primária) 
• 45% das pessoas infectadas desenvolve a reativação do vírus, desencadeada por 
fatores como estímulos locais, exposição labial, imunossupressão, estresse e alterações 
hormonais. 
• Múltiplas vesículas e rompem no intervalo de 24 a 48 horas 
• Não deixa cicatriz 
• Prurido, dor, ardência e eritema 
 
3) PÊNFIGO VULGAR 
• É uma doença autoimune mucocutânea crônica que se caracteriza pela formação de 
bolhas intraepiteliais 
• Etiologia desconhecida 
• Mais comum em paciente de 40 a 50 anos. 
• Sinal de Nikolsky – tração delicada da mucosa clinicamente não afetada. Se após alguns 
minutos, houver despendimento da mucosa e produção de uma ferida, considera-se o 
sinal de Nikolsky positivo 
• Exame histopatológico de uma biópsia pacial/incisional 
• Imunofluorescência 
Geralmente iniciam como lesões vesicobolhosas. Após rompimento tornam-se úlceras. 
 
4) PENFIGÓIDE BENIGNO DE MEMBRANA DE MUCOSAS 
• É uma doença autoimune, mucocutânea, vesicobolhosa, que afeta predominantemente as 
mucosas bucais e conjuntivas 
• Bolhas raramente são vistas 
• Pode deixar cicatrizes 
• Adultos/idosos e mulheres 
• Biopsia incisional e exame histopatológico é fundamental 
• Imunofluorescência direta 
 
 
5) ANGINA BOLHOSA HEMORRÁGICA 
• Bolhas/ vesículas contendo sangue 
• Sem ou com dor 
• Etiologia: microtraumatismos, suscetibilidade individual e uso crônico de corticoides 
inalatórios 
• Associação com diabetes e hipertensão 
• Diagnóstico clínico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUAL É A 
COLORAÇÃO 
DO 
LÍQUIDO?
TRANSLÚCIDA
MUCOCLE
RÂNULA
HERPES LABIAL 
RECORRENTE
PÊNFIGO VULGAR
PENFIGOIDE BENIGNO DE 
MEMBRANAS MUCOSAS
AZULADA
MUCOCELE
RÂNULA
ARROXEADA/E
NEGRECIDA
ANGINA 
BOLHSA 
HEMORRÁGICA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Tempo de duração 
• Presença de hiperpigmentação em pele 
• Presença de sinais e sintomas sistêmicos como mal-estar, fadiga e perda de peso 
• Uso de medicamentos prescritos e não prescritos 
• Hábito de fumar 
 
 
 
 
1) PIGMENTAÇÃO FISIOLÓGICA (RACIAL) 
• Pigmentação fisiológica comum em pacientes de pele escura 
• Maior atividade dos melanócitos e não aumento do seu número 
• Coloração acastanhada 
• Assintomática e nenhum tratamento é necessário. 
Podem ser variações do padrão de normalidade que são consideradas alterações 
patológicas (pigmentação racial-melanose), manifestações de doenças sistêmicas 
(doença de Addison) e tumores malignos (melanoma e sarcoma de Kaposi). 
•Melanina
•Hemoglobina
•Hemossiderina
•Caroteno
PIGMENTAÇÃO ENDÓGENA
•Medicamentos
• Intoxicação por metais 
• Implantação de amálgama
PIMENTAÇÃO EXÓGENA
BENIGNAS 
BORDAS REGULARES, SÃO PEQUENAS, 
SIMÉTRICAS, DE SUPERFICIE PLANA OU 
LEVEMENTE ELEVADA E APRESENTA 
COR UNIFORME. 
MALIGNAS 
Bordas irregulares, cor 
heterogêneas e superfície ulcerada. 
2) SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERES 
 
 
• É uma desordem genética rara associada a mutação do gene LKB1, localizado no 
cromossomo 19. 
• Manchas mucocutâneas, pólipos hamartomatosas intestinais e um risco 
aumentado de câncer em vários órgãos 
• Pontos pequenos e múltiplos em torno dos lábios 
• Não requerem nenhum tratamento e não apresentam risco de melanoma 
3) DOENÇA DE ADDISON 
 
• Também chamada de hipoadrenalismo primário (hipoplasia de adrenal) 
• Destruição bilateral progressiva e autoimune do córtex da adrenal por doença 
autoimune. 
• A falta de hormônios adrenocorticais no sangue estimula a produção de hormônio 
adrenocorticotrófico (ACTH) pela glândula ptuitária anterior. Esse hormônio induz 
o hormônio estimulante de melanócitos. 
• Manchas marrons difusas na pele e na mucosa bucal, palato e língua 
• Fraqueza, vômito, dor abdominal, constipação ou diarreia, perda de peso e 
hipotensão. 
• Pode ser fatal se não tratada. 
4) PIGMENTAÇÃO POR METAIS PESADOS 
 
• Níveis aumentados de metais pesados na circulação sanguínea (chumbo, bismuto, 
mercúrio, prata, arsênico e ouro) 
• Exposição ocupacional a seus vapores 
• Tratamento com drogas que contém metal, tais como os arsênios, utilizados para 
sífilis, foram comuns no passado 
• Água ou tinta contaminadas com chumbo 
• É raramente observado em boca 
• Linha azulada ou preto no longo da margem gengival, parecendo ser proporcional 
ao grau de inflamação gengival associada ao acúmulo de placa. 
5) SARCOMA DE KAPOSI 
• É uma lesão maligna vascular multifocal vista predominantemente em HIV-
positivos. 
• O aparecimento desse tumor indica progressão da AIDS 
• Herpes vírus humano (HHV8) tem sido associado a esse tipo de câncer. 
• Afeta palato duro, gengiva e língua. 
• Lesões iniciais são planas ou levemente elevadas (placas) e dor castanha ou roxa 
frequentemente bilaterais. 
• Lesões mais avançadas aparecem como placas ou nódulos vermelho escuros ou 
arroxeados, que podem exibir ulceração, sangramento e necrose. 
• Requer biópsia 
6) PIGMENTAÇÃO INDUZIDA POR DROGAS 
 
• Acúmulo de melanina, depósito da droga ou de um dos seus metabólitos, síntese 
de pigmentos sob a influência de drogas ou deposição de ferro após dano dos 
vasos. 
• Região mais afetada é o palato. 
• Tendem a desaparecer após a suspensão do uso da droga 
Antimaláricos: 
quinacrina, 
cloroquina e 
hidroxicloroquina 
Minociclina Clofazimina Doxorubicina 
Quinidina Minociclina Cetoconazol Belomicina 
Zidovudina (AZT) Clorpromazina Amiodarone Ciclofosfamida 
Tetraciclina Contraceptivos 
orais 
Busullfan 5-Fluoracil 
 
7) PIGMENTÇÃO PÓS INFLAMATÓRIA 
• Longa duração 
• Como líquen plano 
 
• É mais frequente em pele escuros 
• Múltiplas áreas de pigmentação, de coloração castanha a preta, que são notadas 
junto a lesões reticulares ou erosivas de líquen plano. 
• Histologicamente, há aumento da produção de melanina pelos melanócitos e 
acúmulo presentes na lâmina própria. 
8) MELANOSE DO FUMANTE 
 
• Aumento da produção de melanina, que confere defesa biológica contra agentes 
nocivos presentes no tabaco. 
• 21,5% dos fumantes 
• A intensidade da pigmentação é relacionada a duração e a quantidade de cigarros 
consumidos 
• Mulheres são mais afetas do que homens, o que sugere provável efeito sinérgico 
entre o fumo e hormônios sexuais. 
• Lesões variam de cor marrom a preta 
• Porção anterior da gengiva labial seguida da mucosa jugal 
• Aparece dentre de 3 anos após a cessação do fumo 
 
1) HEMANGIOMA E MALFORMAÇÃO VASCULAR 
 
• Hemangioma é a proliferação benigna de células endoteliais que contornam os 
canais vasculares. 
• Malformação vascular é uma anomalia estrutural dos vasos sanguíneos sem 
proliferação celular. 
• As duas são anormalidades de desenvolvimento que surgem na infância. 
• A lesão pode ser plana ou levemente elevada e varia de cor de vermelho a 
arroxeada, dependendo do tipo de vaso envolvido (capilares, veias ou artérias) e 
profundidade da lesão nos tecidos. 
• Vitropressão – deixa as lesões mais pálidas 
• O tratamento com substancias esclerosantes (escletoterapia) pode ser 
empregado quando o paciente apresenta dor, refere hemorragias recorrentes ou 
queixa estética 
• Tende a regredir em crianças. 
• Medicamento: oleato de monotanolamina a 5% (Ethamolin) 
2) VARIZES E TROMBOS 
• Varizes ou varicosidades são veias anormalmente dilatadas, vistas principalmente 
em pacientes com mais do que 60 anos. 
• Ventre da língua 
• Coloração azulada ou arroxeada 
• Sitio mais comum é a língua 
• Trombo não muda de cor quando pressionado. 
• Nenhum tratamento é necessário. 
3) HEMATOMA E OUTRAS ALTERAÇÕES HEMORRAGICAS 
• São causadas pelo extravasamento de sangue para os tecidos moles 
• Lesões planas (manchas) ou elevadas (placas) que não mudam de cor com 
vitropressão 
• Distúrbios sistêmicos (trombocitopenia púrpura idiopática) ou como resultado de 
trauma 
• Bilirrubina ou biliverdina – vermelha, roxa, azul ou azul escuro 
4) TATUAGEM POR AMÁLGAMA E PIGMENTAÇÕES POR OUTROS CORPOS ESTRANHOS 
 
• É uma das causas mais comuns de pigmentação intrabucal. 
• Lesão plana (mancha) azulada ou acinzentada de dimensões variáveis. 
• Gengiva e a mucosa alveolar são os sítios mais comuns 
• Nenhum sinal de inflamação 
• Se for grande – são radiopacos em radiografias intrabucais. 
5) MÁCULA MELACNÓTICA/MÁCULA MELANOCÍTICA 
 
• É uma lesão pigmentada benigna comum no lábio inferior, e que pode ser vista em 
sítios intrabucais com gengiva, mucosa jugal e palato. 
• Aumento da produção de melanina sem aumento do número de melanócitos. 
• Menores que 1 cm em diâmetro e mostram limites bem definidos 
• Mais frequente são lesões únicas 
• Benigno e não apresenta risco de transformação em melanoma 
• Biópsia é necessária. 
6) NEVUS PIGMENTADO 
 
• São causas raras de pigmentação focal e representam tumores benignos das 
células produtoras de melanina (melanócitos/células névicas) 
• Coloração marrom ou azul 
• Os nevus se caracterizam pela presença de um acúmulo de células névicas 
(melanócitos) na camada basal do epitélio., no tecido conjuntivo ou em ambos. 
• Nevus juncional são lesões planas de coloração marrom escuro, pois as células 
névicas proliferam na ponta das cristas epiteliais. 
• Nevus intramucoso e nevus composto são lesões de cor tipicamente marrom-
claro e com formato de cúpula. 
• Remoção por biópsia e enviar para a Histopatologia. 
7) MELANOMA 
 
 
• Menos de 1% de todas as malignidades bucais 
• Proliferação de melanócitos malignos ao longo da junção epitélio-conjuntivo, bem 
como no interior do tecido conjuntivo 
• Localização mais comum é no palato, que soma 40% dos casos, seguido da 
gengiva 
 
• Cirurgia radical 
• Quimio e radioterapia são ineficazes 
• Incidência maior em homens de 40 a 70 anosa) Mancha marrom ou preta assimétrica, de crescimento lento e com bordas 
irregulares 
b) Massa/nódulo de crescimento rápido com ulceração, sangramento, dor e 
destruição óssea 
c) Alguns não produzem pigmentos, levando uma maior dificuldade no 
estabelecimento de diagnóstico (melanoma amelanótico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Lesões que tem comportamente benigno, ou seja, não costuma levar o paciente a 
óbito. Este grupo inclui doenças inflamatórias, infecciosas ou não, tumores benignos. 
Em geral, são lesões que podem ser tratadas com mais facilidade pelo CD geral, 
embora algumas delas sejam mais complexas, e as vezes, podem ecigir atuação em 
coloração com médicos. 
BENIGNAS 
•Lesões que exigem maior curidado, pois existe risco de haver transformação maligna 
ao longo do tempo, seja o paciente tratado ou não. A identificação dessas lesões é 
funamental para fazermos diganóstico precoce de câncer, interceptando uma lesão 
que o precede. 
POTENCIALMENTE MALIGNAS
• Compreenda os cânceres de diferentes tipos, stiuações que devem ser prioridade 
para tratamento. No grupo de pacientes que apresentam essas lesões, demora para 
começar o tartamento representa o mairo risoc de mutilação, menos chance de cura 
e menor tempo de sobrevivência. 
MALIGNAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Placa ou mancha, predominante branca, que não pode ser caracterizada clínica nem 
patologicamente como qualquer doença; 
FREQUÊNCIA 
Estima-se que a prevalência desta 
lesão oscile em torno de 1% 
FATORES ETIOLÓGICOS 
Fumo, bebidas alcoólicas 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
Predileção pelo gênero masculino 
40-60 anos 
Mais vistas em fumantes 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA: 
Assintomática 
Única ou múltipla 
Tamanho variável 
Coloração branca e podem combinar 
com áreas vermelhas 
Limites podem ser bem demarcados 
ou imprecisos 
 
LEUCOPLASIAS HOMOGÊNEAS 
São uniformes em cor e textura 
Predominantemente brancas 
Textura suave 
Fina ou levemente enrugada 
Mais comum e menos agressiva 
Mais frequente em gengiva e na 
mucosa jugal 
LEUCOPLASIAS HETEROGÊNEAS 
Superfície irregular ou verrucosa 
Ventre da língua e borda da língua 
Displasia epitelial ou até mesmo de 
carcinomas espinocelulares em 
estágio inicial 
Comportamento mais agressivo, com 
maior frequência de transformação 
maligna ao longo do tempo. 
DIAGNÓSTICO 
Diagnóstico clínico por eliminação, 
associado à biópsia parcial (múltipla 
quando a lesão for) e exame 
histopatológico complementar. 
ALTERAÇÕES ARQUITETURAIS ALTERAÇÕES CELULARES 
Estratificação epitelial irregular 
 
Variação anormal no tamanho nuclear 
(anisonucleose) 
Perda da polaridade em forma de gota Variação anormal na forma nuclear 
(pleomorfismo nuclear) 
Aumento do número de mitoses Variação anormal no tamanho celular 
(anisocitose) 
Presença de mitoses na metade 
superficial do epitélio 
Pleomorfismo celular 
Ceratinização individual Aumento da proporção 
núcleo/citoplasma 
Presença de pérolas de ceratina Aumento do tamanho nuclear 
Papilas epitelial em forma de gota Mitoses atípicas 
 Aumento do número e tamanho dos 
nucléolos 
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS 
HIPERCERATOSE: Aumento da espessura da camada de ceratina, que pode ser 
constituída de paraceratina (hiperparaceratose) ou ortoceratina 
(hiperortoceratose). Em geral, essa alteração é uma resposta adaptativa frente 
à agressão produzida por agentes externos. 
HIPERPLASIA EPITELIAL: aumento da espessura do tecido epitelial como um todo, 
devido ao aumento da proliferação epitelial. 
ACANTOSE: aumento da proliferação epitelial das células da camada espinhosa do 
epitélio, levando ao aumento da espessura epitelial e ao achatamento da 
interdigitação típica da interface epitélio-conjuntivo 
DISPLASIA EPITELIAL: a presença de displasia é definida a partir da identificação 
de alterações na forma de o epitélio se organizar (alterações arquiteturais) e 
nas células (alterações celulares 
 
TRATAMENTO 
Uso de laser (remoção com laser de 
dióxido de carbono), a crioterapia 
(remoção de lesão com aplicação de 
nitrogênio líquido) e cirurgia 
convencional (remoção cirúrgica 
com bisturi) 
Leucoplasia sem displasia epitelial: 
Se possível, remover toda a lesão, 
mas esse procedimento não é 
considerado obrigatório. Submeter 
o paciente a controle clínico 
periódico, com realização de 
consultas de revisão a cada 6 
meses 
Leucoplasia com displasia epitelial: 
Remoção total da lesão e controle 
clínico periódico, com realização de 
consultas de revisão a cada 3 
meses até completar 2 anos. Se, 
após este período, não houver 
mudanças negativas (ver explicação 
abaixo) na evolução da doença, 
aumentar o intervalo das consultas 
para 6 meses 
PROGNÓSTICO 
Maior risco de se tornarem 
malignas quando: 
Localização: lesões na língua e 
assoalho de boca 
Tamanho: maior do que 2cm em 
extensão (para lesões múltiplas, 
considera-se a soma dos maiores 
diâmetros das lesões) 
Tipo clínico: lesões não homogêneas 
Alterações microscópicas: lesões 
em que houver displasia epitelial 
 
A- Candidíase atrófica crônica; B- Queilite angular 
 
B- Lesão traumática D- granuloma piogênico 
Lesão da mucosa bucal que seja vermelha e que não possa ser classificada como 
nenhuma outra lesão vermelha conhecida do ponto de vista clínico ou histopatógico. 
FREQUÊNCIA 
0,02 a 0,2% 
FATORES ETIOLÓGICOS 
Tabaco e bebidas alcoólicas 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
Plana (mancha) ou como uma 
depressão em relação aos tecidos 
vizinhos (erosão) 
Na maioria das vezes, está 
associada a leucoplasias. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Lesões traumáticas 
Candidíase 
Doenças autoimunes (líquen plano, 
pênfigo vulgar, penfigóide benigno 
de membranas mucosas, lúpus 
eritematoso) 
Carcinoma espinocelular 
Outras doenças 
. 
CONDUTA/TRATAMENTO 
Biópsia parcial 
Excisão cirúrgica 
Suspensão dos fatores de risco 
E- Lúpus eritematoso F- gengivite descamativa 
G- tuberculose H – Histoplasmose 
 
Desordem potencialmente maligna observada nos lábios devido à exposição crônica 
aos raios solares (radiação ultravioleta-UV) 
FREQUÊNCIA 
Não há estimativas precisas 
FATORES ETIOLÓGICOS 
 Radiação UV 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
Perda de nitidez no contorno do 
lábio, devido a presença de 
manchas e placas brancas na 
mucosa de transição do lábio 
Placas brancas espessadas 
Áreas descamativas – lábios que 
descascam 
Áreas ulceradas 
Áreas crostosa (de casca) 
Áreas endurecidas à palpação 
Áreas erosivas/eritematosas 
Áreas acastanhadas 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Surgimento de edema e 
vermelhidão, podendo evoluir para 
vesículas/bolhas que se rompem, 
formam úlceras e depois crostas 
 
CONDUTA/ TRATAMENTO 
Protetor solar labial – FPS 30, 4x ao 
dia 
Bepantol creme – fina camada a 
noite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Líquen plano (LP) é uma doença mucocutâneas, inflamatória crônica, mediada por 
células T, de potencial de malignização discutível 
FREQUÊNCIA 
0,5 a 4% da população geral 
FATORES ETIOLÓGICOS 
Doença autoimune de causa 
desconhecida 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
Mulheres 
Pessoas com mais do que 40 anos 
Pessoas ansiosas ou estressada 
Ocorrência em crianças é incomum 
50 a 70% dos pacientes com a 
doença tem manifestações bucais 
Reticular: forma mais típica, são 
estrias (linhas brancas) que se 
entrecruzam formando um arranjo 
em rede ou anéis. Mucosa jugal, 
bilateral e simétrica 
Atrófica: como o efeito do ataque 
dos linfócitos, algumas camadas de 
células epiteliais podem ser 
perdidas, levando o aparecimento 
de lesões vermelhas que deveriam 
ser chamadas de erosões. Contudo, 
elas são chamadas de atróficas. 
Papulosa/ Placa: manifestação na 
forma de pápulas brancas não 
removíveis por raspagem é comum 
Erosiva: presença de lesões 
ulceradas, as quais surgem pelodestacamento do epitélio como 
resultado do ataque dos linfócitos 
aos ceratinócitos basais. 
Bolhosa: rara e se rompem 
facilmente. 
SÍTIOS ACOMETIDOS 
Mucosa jugal, gengiva, dorso da 
língua, mucosa labial e mucosa de 
transição do lábio. 
DIAGNÓSTICO 
Recomenda-se biópsia parcial para 
confirmação do diagnóstico 
Avaliação histológica 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Mordiscamento crônico da mucosa 
(morsicatio) 
Candidíase pseudomembranosa – 
passe gaze ou espátula 
Outras doenças autoimunes – 
pênfigo vulgar, penfigóide benigno 
de mucosas e lúpus eritematoso. 
Lesões liquenóides: reações de 
contato causadas por metais de 
restauração dentária; 
 
 
 
 
 
 
 
A- Candidíase pseudomembranosa, B – gengivite descamativa, C e D– Reação linquenóide 
CONDUTA/ TRATAMENTO 
 Tratar sintomas quando houver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Aproximadamente 95% dos casos, o tipo de tumor maligno encontrado na boca é do 
tipo carcinoma espinocelular. 
• Câncer de boca, definido de forma simplificada, consiste em um distúrbio do 
processo de renovação da mucosa bucal de forma simplificada, vezes, por hábitos 
relacionados ao estilo de vida. 
• Em função desses hábitos, ocorrem mutações em genes que controlam os eventos 
evolvidos na renovação da mucosa bucal, resultando na multiplicação descontrolada 
de células que têm capacidade de se infiltrar nos tecidos vizinhos. 
• Estas células tem a capacidade de se disseminar e se instalar em tecidos/ órgãos 
distantes (metástases), levar à destruição de outros órgãos e, muitas vezes, levar o 
paciente a óbito. 
 
• 15.000 – 16.000 
 
➢ 11.140 em homens e 4350 mulheres 
 
 
• Alta taxa de mortalidade de câncer de boca quando comparado ao restante do 
mundo. 
• Taxa ainda se mantém inalterada durante décadas 
➢ Combinação de fatores que incluem atraso no diagnóstico, demora na busca por 
atendimento especializado por parte dos pacientes e lentidão do sistema de saúde 
no momento em que o paciente está diagnosticado e busca por tratamento. 
 
• Um dos grandes problemas relacionados ao câncer de boca é o diagnóstico tardio, o 
que leva a necessidade de tratamento cirúrgicos mutiladores e uma baixa taxa de 
sobrevida de 5 anos. 
 
 
1) CONSUMO DE ÁLCOOL E FUMO 
• São os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de boca. 
• Quanto mais cigarros o indivíduo fuma ao longo da vida, maior o risco de 
desenvolver câncer de boca. 
 
• Um dado interessante e que pode ser utilizado no encorajamento dos fumantes ao 
abandono do hábito é que o risco ao desenvolvimento. 
 
• O consumo de álcool (etanol) tem aumentado em várias populações e faixa etária 
dos indivíduos consumidores tem sido cada vez mais baixa. 
➢ Aumenta a permeabilidade da mucosa bucal a carcinógenos presentes no tabaco, 
mas também que atua sistematicamente prejudicando o sistema imunológico. 
➢ Acetaldeído seria o principal responsável pelas alterações relacionadas ao câncer 
bucal 
 
2) EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA 
• A exposição desprotegida à radiação ultravioleta é o principal fator associado ao 
câncer de lábio. 
3) VÍRUS DO PAPILOMA HUMANO (HPV) 
• HPV 16 causa câncer de boca ou se ele apenas se sobrepõe em lesões já 
estabelecidas. 
4) DIETA 
• Consumo de frutas e saladas atenua o risco aumentado para o desenvolvimento de 
câncer bucal em fumantes, sendo este efeito protetor maior em fumante leves. 
• Deficiências nutricionais favorecem a ocorrência de câncer de boca. 
5) CONSUMO DE CHIMARRÃO 
• Temperatura elevada e componentes da própria erva-matte.
• Evidências não são suficientes consistentes para afirmar que o chimarrão é um 
fator de risco para o câncer de boca.
 
Úlcera indolor, de bordas endurecidas e elevadas que não cicatriza após duas 
semanas de acompanhamento. 
LOCALIZAÇÃO COMUM 
Língua e assoalho bucal 
LESÕES ULCERADAS 
Úlcera indolor, de base endurecida, 
bordas elevadas/ roladas com área 
de necrose central 
 
Pode se confundir com úlceras 
traumáticas, herpes secundário, 
ulceração aftosa recorrente, 
micoses profundas, sífilis, 
sialometaplasia necrosante. 
LESÕES BRANCAS 
Leucoplasia não homogênea 
 
LESÕES EROSIVAS/VERMELHAS 
Eritroplasia 
 
LESÕES 
PROLIFERATIVAS/NODULARES 
Lesões de consistência endurecida 
Comum na região de 
retrocomissura, ventre da língua e 
assoalho bucal 
 
 
 
 
É determinado pela biópsia seguida do exame anatomapatógico. 
TNM – CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA 
Categorias T – Exame físico e 
diagnóstico por imagem 
Categorias N – Exame físico e 
diagnóstico por imagem 
Categorias M – Exame físico e 
diagnóstico por imagem. 
 
• Educação que levam à mudança de conceitos e hábitos, que não se modificam 
em campanhas curtas e datas pontuais. 
• Programa de educação continuada 
 
• Sinais e sintomas que podem indicar presença de uma CEC 
➢ Úlceras que não cicatrizam 
➢ Desconforto ou dor persistente na boca 
➢ Manchas/placas brancas, vermelhas ou que intercalam as duas cores; 
➢ Dificuldade (disfagia) ou dor (odionofagia) para engolir 
➢ Dificuldades para falar (dislalia) ou mudança de voz 
➢ Nódulos endurecidos e fixos na região submandibular ou do pescoço 
➢ Perda de peso 
➢ Mal hálito (halitose) 
 
 
 
 
 
 
1) TUMORES MALIGNOS DE GLÂNDULAS SALIVARES 
a) CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE 
 
• Aumento de volume 
• Assintomático 
• Coloração igual a da mucosa adjacente ou azulada 
• Paralisia do nervo fácil (se o tumor for localizado na glândula parótida) 
• 20 a 70 anos 
• Localização preferencial: glândula parótida e palato 
• Tratamento: excisão cirúrgica com margem de segurança 
• Prognóstico: em geral muito bom, sendo observado taxa de mortalidade de 10% 
em 5 anos. 
b) CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO 
 
• Aumento de volume de crescimento lento 
• Dor 
• Paralisia do nervo facial 
• Mucosa integra ou ulcerada 
• Faixa etária adultos (>30 anos) 
• Localização preferencial: palato, glândula parótida e glândula submandibular 
• Tratamento: excisão cirúrgica com margem de segurança, associada ou não a 
radioterapia complementar. 
• Prognóstico: agressivo, taxa de sobrevida de 25 a 70% 
2) MELANOMA 
 
• Manchas (estágios inicias) ou nódulos (estágio mais avançado) 
• Coloração marrom ou preta, com áreas de maior e menor intensidade 
• Bordas irregulares 
• Áreas ulceradas podem estar presentes 
• Idade: 50 anos 
• Localização preferencial: palato e gengiva 
• Tratamento: excisão cirúrgica com ampla margem de segurança. Possibilidade 
de associação com radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. 
• Prognóstico: reversado. Taxa de sobrevida de 20% 
 
• Avaliação e manejo antes do tratamento oncológico 
➢ Realizar o exame clínico (anamnese + exame físico extra + intra bucal) e exames 
de imagem (radiografia panorâmica e periapicais) para diagnosticar possíveis 
focos de infecção e de trauma 
➢ Orientação dos pacientes, familiares e/ou cuidadores sobre os possíveis efeitos 
adversos do tratamento oncológico que será realizado na boca do paciente. 
➢ Orientação de higiene bucal (escova extra-macia, dentifrício sem laurilsulfato de 
sódio, enxaguatório oral não alcoólico e se possível contendo flúor), a qual deve 
ser realizada 3 vezes ao dia 
➢ Profilaxia, raspagem supra/ e ou subgengival 
➢ Selamento de cavidades de cáries 
Cirurgia, RxT ou Qxt, de forma isolado ou em associações. 
➢ Extrações dentárias de dentes sem condições de reabilitação ou dentes com 
potencial de gerar processos inflamatórios ou infecciosos, como quadros de 
infecções nos tecidos moles adjacentes (pericoronarite) 
➢ Tratamento endodôntico de dentes sem vitalidade pulpar, quando houver tempo 
suficiente para realiza-lo 
➢ Retirada de aparelhos ortodônticos 
➢ Suspensão de próteses removíveis após o início da terapia 
➢ Planejamento de próteses bucais e bucomaxilofaciais que visam reabilitar o

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