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PLANO DE RECUPERÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PELA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO CAMPUS UNIVERSITÁRIOS DE UNANGO-SANGA

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Faculdade de Ciências Agrárias 
Curso de Licenciatura em Engenharia Florestal 
Cadeira de Reabilitação de Ecossistema Degradados 
3º Ano 1º Semestre 
 
PLANO DE RECUPERÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PELA 
EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO CAMPUS 
UNIVERSITÁRIOS DE UNANGO-SANGA 
 
Discente: 
Manuel João Macaque 
 
Docente: 
Engº Eduardo P. soto, Msc. 
 
 
 Unango, Maio de 2020 
 
Page | 2 
 
Indice 
I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3 
1.1. Objectivos .............................................................................................................................................. 3 
1.1.2. Geral:................................................................................................................................................... 3 
1.1.3. Específicos: ................................................................................................................................... 3 
II. JUSTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE ELABORAÇÃO DO PRESENTE PLANO ................... 4 
III. DESCRIÇÃO DA ÁREA ....................................................................................................................... 4 
3.1. Clima ...................................................................................................................................................... 5 
3.2. Solo ........................................................................................................................................................ 6 
3.3. Topografia .............................................................................................................................................. 6 
3.4. Precipitação ............................................................................................................................................ 6 
3.5. Temperatura ........................................................................................................................................... 6 
3.7. Principais espécies da fauna ................................................................................................................... 7 
IV. PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO PARA A RECUPERAÇÃO ...................................................... 8 
4.1. Identificação dos agentes de degradação ............................................................................................... 8 
b) Agricultura ................................................................................................................................................ 8 
c) Queimadas ................................................................................................................................................ 9 
Duração do processo causador de degradação .............................................................................................. 9 
4.1.1. Efeitos negativos ................................................................................................................................. 9 
Objectivos do PRED ..................................................................................................................................... 9 
4.2. Proposta de recuperação/reabilitação para a área degradada ............................................................... 10 
4.3. Adopção de um modelo de reabilitação/recuperação ........................................................................... 10 
V. COLETA E ANÁLISE DE DADOS .................................................................................................. 11 
VI. RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................................... 12 
VII. ANÁLISE FINANCEIRA .............................................................................................................. 13 
IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS .............................................................................................. 15 
X. ANEXOS ............................................................................................................................................ 16 
 
 
 
 
 
 
 
Page | 3 
 
I. INTRODUÇÃO 
A utilização desregrada de recursos naturais para fins de consumo tem apresentado suas 
conseqüências: alterações climáticas, diminuição dos mananciais, erosão do solo, secas e 
enchentes. 
Enquanto as alterações naturais são momentâneas e mais sutis, as alterações ambientais induzidas 
pelo homem são mais intensas e prolongadas no esforço de extrair benefícios da terra, sendo assim, 
a exploração deliberada desses recursos retarda e dificulta a sucessão ecológica natural. (UHL, 
1997, apud LEMOS, 1999). 
Nas últimas décadas tem se debatido muito sobre os graves problemas ambientais. Isso se deve ao 
uso intensivo dos recursos naturais em várias regiões do mundo.” (ROCHA, 2003). 
“Desde então a humanidade vem se preocupando em conhecer novas maneiras de preservar e 
recuperar esses recursos.” (BRAGA et al , 2003). O solo explorado pelo homem na extração de 
matérias-prima como argila e areia vem sofrendo rápido processo de degradação, perda de 
fertilidade e subseqüente desertificação, e/ou acúmulo de água, tornando-se um problema de 
interesse da humanidade, deixando claro que o bem estar e a qualidade de vida do ser humano 
dependem da preservação e do equilíbrio do ecossistema na Terra. 
A reabilitação dessas áreas é necessária para que a região possa buscar um reequilíbrio ambiental, 
diminuindo os prejuízos que a degradação traz a comunidade. Esta é uma breve descrição de um 
projecto de reabilitação de um ecossistema degradado, com o obectivo de recuperar a área, fala-se 
concretamente do campus universitário de unango-sanga, que devido à actividades mal efectuadas 
e algumas condições naturais desfavoráveis este tende a ficar degradado. 
1.1. Objectivos 
1.1.2. Geral: 
 Recuperar as áreas degradadas pela exploração dos recursos naturais no campus 
universitários de unango-sanga 
1.1.3. Específicos: 
 Identificar as principais causas da degradação; 
 Identificar as sub-áreas prioritárias para o repovoamento; 
 Seleccionar as espécies adequadas a serem usadas na actividade; 
 Aumentar a densidade populacional da flora no campus universitarios de unango. 
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II. JUSTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE ELABORAÇÃO DO PRESENTE 
PLANO 
Segundo o Banco Mundial, as áreas degradadas são cada vez mais comuns de serem encontradas 
em diversas partes do planeta, e o campus universitário de unango no distrito de sanga não é uma 
excepção. 
As queimadas descontroladas constituem uma ameaça para as infra-estruturas da Universidade 
Lúrio (salas de aulas, bloco administrativo, residências, refeitório, e o Arboreto Samora Machel), 
visto que estas se localizam numa zona em que é frequente a ocorrência de incêndios florestais 
pelo facto do campus se encontrar isolado de outras infra-estruturas. Estes localizam-se, a 
aproximadamente 12 Km do posto administrativo de Malulu, que é considerado o ponto 
habitacional mais próximo dos Campos Universitários. Para além das infra-estruturas, o campus 
Universitários possui uma área experimental, zonas de produção etc., que são de vital importância 
para o funcionamento da Universidade, o seu desaparecimento principalmente devido aos 
incêndios florestais, constituirá grandes perdas para a Universidade até mesmo levando a um 
funcionamento deficitário ou a paralisação dos mesmos de forma a abranger as mesmas. E como 
as comunidades locais são o principal alvo deste plano, não seria possível a sua execução sem 
envolvimento das mesmas. Com a elaboração do presente plano espera-se reduzir a degradação da 
floresta nativa devido a ocorrência de queimadas descontroladas e ou por aberturas de campus de 
produção, através da sensibilização das comunidades locais e a comunidade acadêmica,Para 
garantir o equilíbrio ecológico, visto que essas áreas podem ser recuperadas, e existem várias as 
formas usadas para tal feito, sendo o reflorestamento uma das formas geralmente usadas em áreas 
que tenham sofrido desmatamento, quer pelo fogo ou por outra causa. 
 
III. DESCRIÇÃO DA ÁREA 
O Campus universitário de unango esta localizada no posto administrativo de Unango, que 
localiza-se no centro do Distrito de Sanga. O posto administrativo de Unango dista 12 km da Sede 
Distrital de Malulu, a Norte, faz fronteira com Posto Administrativo de Macaloge, a Sul com 
distrito de Lichinga através de uma linha imaginária, a Este com distrito de Muembe através do 
rio Lucheringo e Oeste com Posto Administrativo de Lucimbesse (RAPAU, 2014). 
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O Posto Administrativo de Unango apresenta uma extensão de 3000 km2 e contem 9 (nove) 
comunidades: Nhamuedje, Mapudje, Miala, Malulu, Burundi, Cavago 1, Selenje, Ngongote, 
Cazizi. Portanto, Unango não possui nenhuma localidade (RAPAU, 2014). 
 
 
 
3.1. Clima 
O Clima da área de estudo é classificado como tropical húmido, sendo fortemente influenciado 
pela extremidade Sul do Sistema de Monções da África Ocidental. À medida que se aproxima da 
costa do Norte do país a corrente Sul Equatoriana divide- se na Corrente Costeira da África 
Ocidental correndo para Norte e na Corrente quente de Moçambique, fluindo em direcção Sul. A 
precipitação média anual oscila entre 1000 à 1200 mm no extremo norte, ao longo dos rios Rovuma 
e Lucheringo, chegando a atingir os máximos de 2000 mm nas zonas mais altas da cordilheira. A 
estação chuvosa concentra 85-91% da precipitação anual e ocorre de Dezembro a Abril. O 
coeficiente de variação (medida que indica o quanto a precipitação anual varia de um ano para o 
outro) é de 18-19%. 
Os valores médios de temperaturas durante a estação quente e húmida são de 20 e 23 °C na zona 
planáltica e na Cordilheira de Sanga (Unango). Estes valores aumentam para 23 a 26 °C na faixa 
Norte, na zona de planícies, ao longo do Rio Rovuma (MAE, 2014). 
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A humidade relativa é alta durante todo o ano, de uma média de 67.6% em Setembro a uma média 
de 82.2% em Fevereiro. Mais para o interior, em unango, a humidade relativa é ligeiramente mais 
baixa variando de 64.5% em Novembro a 76.7% em Março. A evaporação é alta em unango e 
excede a precipitação durante os meses de Maio a Dezembro. A evaporação mensal varia de 
97.5mm em Fevereiro a 176.3mm durante Julho e Agosto. A evaporação anual em Mocímboa da 
Praia é de 1664.1mm. 
3.2. Solo 
Os solos apresentam boa drenagem e são profundos, caracterizados por areias vermelhas e freanco 
argilosos vermelhos; regista-se também a presença de solos lodosos arenosos vermelhos 
misturados com argilas compactos no seu entorno que são inferteis (campo da cultura de soja). O 
agente degradador não afecta o solo negativamente apesar de deixar o solo compacto. Isso implica 
mais custos da operacao para lavrar a area. 
3.3. Topografia 
A area degradada possuem superficie plana. A altitude aumenta à medida que nos deslocamos a 
leste, alcançando mais de 500m acima do nível do mar. A maior parte da área caracteriza-se pela 
presença de depósitos sedimentares não consolidados, da Era do Terciário. uma das vantagens 
pois ajudara na avaliacao ou controlo e reduzira custos no empregamento de maquinas sua 
manutencao. Pode-se efectuar a limpeza manualmente. 
3.4. Precipitação 
O distrito de Sanga está sob a influência da Zona de Convergência Intertropical que origina duas 
estações bem definidas. A estação quente e chuvosa que vai de Dezembro à Março, com Abril 
como mês de transição e, a estação seca e fria de Maio a Outubro, com o mês de Novembro como 
de transição. A precipitação média anual oscila entre 1000 à 1200 mm no extremo norte, ao longo 
dos rios Rovuma e Lucheringo, chegando a atingir os máximos de 2000 mm nas zonas mais altas 
da cordilheira (MAE, 2014). 
 
3.5. Temperatura 
Os valores médios de temperaturas durante a estação quente e húmida são de 20 e 23 °C na zona 
planáltica e na Cordilheira de Sanga. Estes valores aumentam para 23 a 26 °C na faixa Norte, na 
zona de planícies, ao longo do Rio Rovuma (MAE, 2014). 
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3.6. Vegetação 
Em toda a área são verificados distinguidos tipos de vegetação (Miombo, vegetação das zonas 
altas entre outros). Reconhecimento aéreo que permitiu a identificação dos referidos tipos de 
vegetação de forma qualitativa, uma vez que um reconhecimento quantitativo e respectivo 
mapeamento seria um exercício custoso, longo e fora do âmbito do presente estudo. Quase toda 
área de estudo está recoberta por vegetacao. A maioria das especies encontradas nessa regiao são 
da família fabacea e subfamilia mimosadae e caesalpinadae. 
3.7. Principais espécies da fauna 
Os estudos mostram que 95% das espécies florísticas são polinizadas por animais, particularmente 
insectos, aves e morcegos. Estima-se ainda que de 75% a 95% dessas espécies têm seus frutos e 
sementes dispersos por animais (Ferreti, 2002). 
As principais espécies que encontram-se na área degradada bem como ao seu redor são: 
 Cobras; 
 Macacos; 
 Coelhos; 
 Galinha de mato; 
 Javali. 
Na área devido a passagem de fogo com maior frequencia, as especies faunisticas foram obrigadas 
a se emigrarem para outras areas, tem-se como exemplo: Cobras. 
Espécie Evidência de ocorrência 
Observação 
directa 
Pegadas Fezes Reportado pela 
população 
Cobras X X 
Macacos X X 
Coelhos X X 
Galinha de 
mato 
X X 
Javali x x x 
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IV. PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO PARA A RECUPERAÇÃO 
A primeira das medidas de restauração a ser tomada deve ser a retirada daqueles fatores que estão 
impedindo o desenvolvimento natural da vegetação em uma área. Se esses fatores não pararem de 
atuar, é bem provável o insucesso de outras medidas que forem tomadas no futuro para recuperar 
a área em questão. Além disso, só a retirada desses fatores de degradação já pode desencadear a 
expressão da regeneração natural, reduzindo fortemente os custos do processo de restauração. 
Pelas características do campus de unango-sanga a primeira ação de recuperação das áreas 
irregulares em Área de Preservação Permanente (arboreto samora Moises Machel) deve ser 
determinada pelo Programa de Restauração de areas degradadas (PRAD) do campus de unango-
sanga é o isolamento dessas áreas dos fatores de perturbação por alguns anos, para depois disso, 
decidir mais acertadamente a metodologia de recuperação. 
 
4.1. Identificação dos agentes de degradação 
Os agentes causadores da degradação são: extração de madeira, pastoreio de animais, incêndios, 
aberturas de campus agrícolas, abertura de caminhos para facilitar a circulação das pessoas, colecta 
de mel, produção de carvão, renovação das áreas de pastagem. 
a) Extração de madeira 
No campus Universitários de unango-sanga há extração excessiva de madeira para produção de 
carvão, para construção de casas e para uso de lenha. reduz o potencial da área florestal 
compromentendo a captação de CO2 e por consequente aquecimento brusca. São atividades 
comumente realizadas em fragmentos florestais e mesmo em áreas em processo de recuperação. 
Podem, contudo, desequilibrar a fauna e flora locais 
 
 
b) Agricultura 
Corte das árvores para abertura das machambas e uso de fogo para o mesmo proposito os quais 
resultam na degradação de solos, florestas e perda de habitat, visto que a população Moçambiçana 
na sua maioria prática a agricultura de subsistência. Atividades agrícolas que estão sendo 
realizadas nas áreas a serem recuperadas devem ser retiradas, para permitir o desenvolvimento de 
vegetação nativa (natural ou artificial). 
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c) Queimadas 
As queimadas descontroladas são as maiores causadoras de desmantamento no distrito de sanga, 
essas queimadas são feitas pelos seguintes motivos: 
 Abertura de machambas; 
Renovacao de pasto; 
 Para a quebra de dormencia de algumas especies florestais. 
Duração do processo causador de degradação 
O desmante e frequente na área de estudo, tem ocorrido 2-3 anos atras, o que vem tornando mais 
intenso devido aos agentes causador, isto e, com incendio das florestas ocorre a poluição do área, 
sabido que as arvores sequestram o CO2 e libertam o O2, com redução das florestas ira se ter altas 
temperaturas o que pode elevar alta taxa de incendio porque muita vegetação poderá secar com 
muita facilidade. 
O abate das arvores para construção de casas, produção de carvao e abertura de machambas há 
muitos anos tem sido praticado para gerar o desenvolvimento nas famílias. 
 
4.1.1. Efeitos negativos 
As florestas sao consideradas fonte da vida na terra devido a varios benificios que elas proporciona: 
Produtos Madeira e não madereiras e funcoes ambientais. 
Os efeitos negativos de desmantamento são: 
 com as chuvas relativamente intensas pode causar processos erosivos, 
 Alteração da dinâmica dos corpos hídricos, 
 Lesão ou morte de indivíduos da flora ou fauna, 
 Perda de biodiversidade, 
 Perda de espécies ameaçadas ou endêmicas. 
Objectivos do PRED 
O objectivo do PRED de acordo com com nível de degradação da área de estudo e proporcionar 
uma Recuperação lato senso: 
 Orientar o monitoramento e o acompanhamento das operações de reposicao vegetal, 
ordenando e conduzindo a atividade de forma a obter um melhor aproveitamento dos 
Page | 10 
 
múltiplos produtos gerados pela mesma, de tal forma que sejam minimizados os impactos 
ambientais decorrentes; 
 Contribuir para reduzir riscos de acidentes de trabalho nas operações; 
 
4.2. Proposta de recuperação/reabilitação para a área degradada 
De acordo com o nível de degradação da área é pertinente fazer o reflorestamento e a limpeza da 
área, construindo aceiros. A limpeza da área consiste na retirada de capim e espécies arboreas 
indesejaveis na área para poder reduzir o material que favorece produção de fogo. Construção de 
aceiros de pelo menos 10 metros como limite de fogo de uma parcela para outra. 
 
4.3. Adopção de um modelo de reabilitação/recuperação 
Com base no diagnóstico da área opta-se em fazer-se reflorestamento e abertura de aceiros. 
Os indicadores são os seguintes: 
 Quantificacao de plantas a partir dos Inventários Florestais (em 1 ano ¼ da area 
reflorestada); 
 Incremento no conhecimento de espécies nas diferentes fitofisionomias na região ; 
 Cálculo de romaneio dos caminhos e aceiros (10 aceiros em 1 ano); 
 Emissão dos relatórios nos prazos especificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Page | 11 
 
V. COLETA E ANÁLISE DE DADOS 
Os dados foram obtidos mediante a análise cautelosa da área do estudo através de observações 
diretas e indiretas, através de aplicações de questionários direcionados aos chefes dos agregados 
familiares com base em uma amostragem, para complementar a informação foram obtidos das 
pesquisas bibliográficas, bem como em pesquisas de bibliotecas virtuais, repositórios de bases de 
dados,e para o processamento e para análise de dados a partir de georeferenciamentos foram 
usando ferramentais como o Google Earth e ArcGis. Através da análise da área estudada, 
identificou-se os impactos causados pela extração e exploração de madeira, Agricultura, 
queimadas foram supressão de áreas de vegetação, alteração da superfície topográfica, impacto 
visual, aceleração dos processos erosivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VI. RESULTADOS ESPERADOS 
Com base neste trabalho espera-se os seguintes resultados. 
 Espera-se que: 
 A área ora identificada como degradada no campus universitários de unango-sanga, seja 
completamente recuperada; 
 
 reduzir a degradação da floresta nativa devido a ocorrência de queimadas descontroladas e 
ou por aberturas de campus de produção, através da sensibilização das comunidades locais 
e a comunidade acadêmica; 
 
 
 melhor equilíbrio ecológico, visto que essas áreas podem ser recuperadas, e existem várias 
as formas usadas para tal feito, sendo o reflorestamento uma das formas geralmente usadas 
em áreas que tenham sofrido desmatamento, quer pelo fogo ou por outra causa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Page | 13 
 
 
VII. ANÁLISE FINANCEIRA 
Previsão de custos 
O nível de degradação que verificou-se campus universitarios de unango-sanga constituem uma 
ameaça para as infra-estruturas da Universidade Lúrio (salas de aulas, bloco administrativo, 
residências, refeitório, e o Arboreto Samora Machel), dá a perceber que os custos serão maiores 
pois desde a produção de mudas ate o plantio necessitará de tratamentos, controlo e o uso de 
insumos. 
Orçamento 
Ordem Designação do 
material 
Custo unitário 
(mt) 
Quantidade Unidades Total (mt) 
1 Insumos 200 400 1 80.000.00 
2 GPS 1 100000 1 1.000.00 
3 Cordas 250 200 1 50.000.00 
4 Fita metrica 380 300 1 114.000.00 
5 Mudas 100 500 1 50.000.00 
6 Mao-de-obra 150 150 1 30.000.00 
Total 325000 
Por tanto sera necessario 325000 (Trinta e dois mil e quinhentos meticas), para a implementacao 
do projeto de recuperacao da area degradada(salas de aulas, bloco administrativo, residências, 
refeitório, e o Arboreto Samora Machel). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Page | 14 
 
 
VIII. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA EFECTIVIDADE DA 
REABILITAÇÃO 
A monitoria deve será feita de 12 meses em 12 meses, tendo em conta que o plano de reabilitação. 
Para a efetividade da avaliação da reabilitação nos intervalos de tempo de 12 em 12 meses ¼ da 
área devera ser reflorestada e estar em efetiva rega. 
Cronograma 
Actividades 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses 
Limpeza do terreno 
Plantio das especies 
rega 
Construcao de aceiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Page | 15 
 
IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS 
AUMOND, J. J. Teoria dos sistemas: Uma nova abordagem para recuperação e restauração 
ambiental. In: II Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental, 2003, Itajaí. Anais... Itajaí, 2003, 
6 p 
BANCO DO NORDESTE (Brasil). Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre 
aspectos ambientais de atividades produtivas. In: Dias, M. do C. O. (Coord.), Pereira, M. C. B, 
 
MAE. (2014). Perfil do Distrito de Quelimane, Provincia de Zambezia. 
 
RAPAU. (2014). Relatório das actividades desenvolvidas durante um ano, de Janeiro a Dezembro 
2014 
ROCHA A. G. Proposta de recuperação de área degradada por extração de argila, Santa 
Maria, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Page | 16 
 
X. ANEXOS 
DADOS PESSOAIS E DA REGIÃO 
Dados gerais da região 
Nome: Faculdade de ciências agrarias 
Localidade: cidadela da paz 
posto administrativo e distrito:Unango, Sanga. 
coordenadas geográficas (UTM ou Geográficas) da sede: 12o52'30.15''S- 35o25'48.37''L 
DUAT n° : 545823 
cartório/livro/folha (ou de outro documento de posse ou propriedade): 
Inscrição nº: 
Área da propriedade: 
Área de uso alternativo do solo 
Área da reserva legal 
 
Dados gerais do requerente ou interessado: 
nome/razão social: Aleno Dionisio 
n° de BI: 090010721435G 
Órgão emissor: Maputo 
validade: 22/09/2022 
NUIT: 1855782 
endereço completo: casa no 244 
município: Lichinga 
distrito e província: Sanga, Niassa 
Page | 17 
 
endereço eletrônico (e-mail): Alenodionisio@gmail.com 
telefone / fax: +258844160152 
 
Dados gerais do responsável pelo PRED: 
Nome: Manue João Macaque 
BI n°. 070105759912D 
órgão emissor: Cidade de Beira 
validade: 22/01/2021 
NUIT: 150269441 
Endereço completo: Eduardo Modlane, Av.n6 
Município: Dondo 
distrito e província: Dondo, Sofala 
endereço eletrônico (e-mail): ManuelMacaque408@gmail.com 
telefone / fax:842422158 
formação profissional: Engenheiro florestal 
n° de alvará: 04282554

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