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PROCESSOS PSICOLÓGICOS

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PROCESSOS PSICOLÓGICOS.
1
Básico // PROCESSOS PSICOLÓGICOS1:46
Discutir a relação entre a percepção humana e o desenvolvimento cognitivo proposto por Jean Piaget requer o conhecimento básico destes conteúdos. 
A percepção é um processo que permite interpretar, analisar e integrar os estímulos aos quais somos expostos, organizando o que vem dos sentidos e assim percebemos a forma, a profundidade e o movimento.
 Percebemos a forma dos objetos através dos princípios de organização da Gestalt. Percebemos a profundidade e a distância pelos indicadores monoculares e binoculares. A percepção do movimento passa pelo deslocamento de uma imagem pela retina, mas há os movimentos ilusórios como o movimento aparente.
A constância perceptiva permite perceber os estímulos como invariantes, apesar das mudanças no ambiente ou na aparência dos objetos. Duas teorias a explicam: a teoria da inferência inconsciente e a teoria das constâncias superiores.
As ilusões mostram erros na interpretação perceptiva, exemplificado pela ilusão de Müller-Lyer.
 
A atenção seletiva é o processo perceptivo que nos permite escolher a qual estímulo prestaremos atenção. Nossa atenção é maior para estímulos brilhantes, novos, barulhentos, grandes e significativos para nós. Como nossa atenção é seletiva, ignoramos informações relevantes que estão próximas de nós.
A percepção ocorre por duas vias: de baixo para cima ou processamento botton-up, que considera os componentes elementares do estímulo, e o processamento de cima para baixo ou top-down, que é guiado pelas expectativas, motivações e experiências.
Para Piaget, a criança nasce como um ser biológico, possui reflexos que lhe asseguram a sobrevivência. À medida que interage com o ambiente, os desenvolve esquemas, uma estrutura cognitiva construída pelos processos da assimilação e da acomodação.
A assimilação possibilita receber novas informações do ambiente, que são integradas às estruturas já existentes. A acomodação modifica estas estruturas cognitivas permitindo uma relação mais competente com o ambiente, até que um novo problema apareça.
Segundo Piaget, o desenvolvimento ocorre por equilibrações sucessivas em que a criança interage com a complexidade do ambiente, para autorregular as mudanças geradas pela assimilação e pela acomodação. 
Piaget propõe quatro estágios para o desenvolvimento cognitivo, organizados numa sequência fixa e que são comuns a todas as crianças: o sensório-motor ocorre aproximadamente do nascimento até os dois anos, o estágio pré-operatório vigora aproximadamente dos dois aos sete anos, o terceiro estágio é o operatório concreto que vai, aproximadamente, dos sete aos onze anos. O quarto estágio é o operatório formal.
 
Quadro 1.1- Princípios de organização perceptiva da Gestalt para a percepção da forma. 
 PRINCÍPIO
 Figura-fundo
 Proximidade
 Semelhança
 Continuidade
 Fechamento
 Boa forma
 
Quadro 1.2- Indicadores monoculares para a percepção de profundidade. 
INDICADOR
Tamanho relativo
Perspectiva linear
Gradiente de textura
Interposição
Luz e sombra
Perspectiva aérea
Paralaxe de movimento
 
Quadro 1.3- Indicadores binoculares para a percepção de profundidade. 
INDICADOR
Convergência binocular
Disparidade binocular
 
Quadro 1.4-Estágios de desenvolvimento de Piaget.
ESTÁGIO
CARACTERÍSTICA
PROCESSOS
Sensório-motor
Ação
Permanência do objeto
Pré-operatório
Representação da ação
Egocentrismo/Uso de símbolos
Operatório concreto
Reversibilidade
Conservação/Pensamento lógico experienciado
Operatório formal
Reversibilidade
Pensamento lógico sobre ideias
 
Links
Sobre a teoria de Piaget:
Vários vídeos no youtube.
Sugestão: vídeo “Jean Piaget - fases do desenvolvimento” 
https://www.youtube.com/watch?v=EnRlAQDN2go
 Sobre percepção e Piaget:
http://psicologia-12abc.blogspot.com/2013/10/estadios-de-desenvolvimento-cognitivo.html Tempo: 6:10
Resumo:
O estudo sobre o processo psicológico básico da percepção humana é fundamental para a Psicologia pois através dele podemos entender o funcionamento de muitos mecanismos que formam a cognição do indivíduo.
Uma das correntes que trata da percepção é a Gestalt, que estuda o processo grupal, a integração figura-fundo. A palavra Gestalt tem origem alemã e significa a ideia de totalidade, de partes que se unem. E vai estudar como a pessoa observa o mundo ao seu redor. Se temos experiências que interferem na percepção, não temos a formação de boas gestalts, não temos uma visão correta sobre o que está acontecendo ao nosso redor. A percepção da dinâmica entre figura-fundo leva à consciência da totalidade.
Para a Epistemologia Genética, teoria proposta por Piaget, o desenvolvimento humano ocorre em estágios e em cada um deles a criança é capaz de certos níveis de percepção. A permanência do objeto vai indicar um estágio, o egocentrismo indica outro e o pensamento lógico aponta o desenvolvimento em outro estágio.
Referências Bibliográficas:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
CASTRO, Thiago Gomes de; GOMES, William Barbosa. Fenomenologia e Psicologia Experimental no Início do Século XX. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 31, n. 3, p. 403-410, set. 2015 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722015000300403&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 05 dez. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0102-37722015032125403410.
SERPE, Bernadete Machado; ROSSO, Ademir José.. Uma leitura piagetiana do papel da percepção na construção do conhecimento socioambiental em trilhas interpretativas. Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas. Volume 3 Número 5 – Jan-Jul/2010, p .28-56
AMINHOS DE APRENDIZAGEM DA SEMANA
Encontre abaixo sugestões de Caminhos de Aprendizagem para você potencializar seus conhecimentos em PROCESSOS PSICOLÓGICOS.
1
Básico // PROCESSOS PSICOLÓGICOS3:15
2
Intermediário // PROCESSOS PSICOLÓGICOS0:28
https://conceito.de/percepcao
Vamos falar sobre a percepção social e a interação do ser humano. Você analisará a questão do julgamento que fazemos sobre as pessoas, se mudamos ou não de opinião e se cometemos erros na percepção. O tema é de extrema relevância pois todos vivenciamos no nosso dia a dia, sempre que nos relacionamos com alguém.
A interação social se inicia quando uma pessoa percebe a outra ou as outras e analisa as situações ao seu redor. A percepção que temos de outros indivíduos é fundamental para que tenhamos relações e para que decidamos como será nosso comportamento diante dos outros e do que acontece.
 http://www.pensarbemviverbem.com.br/dificuldade-percepcao/
A análise que fazemos do outro nos leva à impressão. Em relação à primeira impressão é interessante notar a importância da primeira impressão, ela dificilmente se modifica depois de formada, não muda facilmente, na maioria das vezes. Você pode observar que quando mudamos de opinião em relação a alguém nos surpreendemos, o que demonstra que são raras as vezes em que a mudança acontece. O fato é que formamos a primeira impressão com poucas informações, o que pode gerar o risco de estarmos errados em nossa opinião.
E como avaliar com exatidão se tivemos a percepção correta?
Todos achamos que podemos julgar os outros com facilidade através da convivência, pela aparência física, pelo tom de voz, etc mas na verdade, é muito difícil identificar emoções e sentimentos em um indivíduo.
https://paulorogeriodamotta.com.br/sensacao-e-percepcao/
 A percepção que temos tem uma origem, essa origem vem de uma sensação. Os estímulos sensoriais são aqueles que nos tornam capazes de ativar mecanismos orgânicos. O cérebro, recebe os estímulos e começa a processá-los, como mensagens neurais, isto é, a sensação é interpretada ao longo do caminho e se transforma em percepção.
Não conseguimos perceber tudo ao nosso redor, assimilamos as coisas conforme o que as nossas capacidades e essas percepções podem mais tarde ser transformadasem mecanismos cognitivos e se desenrolar em processos de pensamentos.
A percepção pode produzir símbolos para representar a realidade e esses símbolos são resultado do que vivenciamos em nosso universo, em nossas experiências, são subjetivos e particulares e vão servir para representar os objetos quando estes estão ausentes.
Então, imagine a importância dos símbolos para o ser humano e seu desenvolvimento. Se pensarmos na criança, veremos que o seu pensamento é simbólico em um primeiro momento, eles vivem acreditando em várias fantasias, criam histórias, tem amigos imaginários, ou seja, tem uma interação diferenciado com o mundo.
Com o passar do tempo, com o maior contato com a realidade, temos que ajustar os pensamentos com o que está à nossa volta para que ocorra a interação social e o compartilhamento de ideias, e muitos dos símbolos são substituídos por convenções sociais, como por exemplo sinais de trânsito, cumprimentos e outras regras sociais.
Vamos imaginar uma situação em que uma pessoa vai se apresentar para uma entrevista de emprego e quer causar uma boa impressão. Por que será que é tão importante causar essa boa impressão logo de cara? Porque fica muito difícil alterar essa imagem depois que a fixamos em nosso cérebro. O que ela deve fazer? Para a primeira impressão, os elementos não-verbais são fundamentais na primeira comunicação porque quando olhamos alguém não fazemos qualquer comunicação verbal, vamos observar gestos, roupas, maquiagem, humor, confiança, etc
 
 
Assista o vídeo “O que é percepção” que demonstra com exemplos as diferenças de percepção entre os seres humanos com imagens. Disponível no seguinte endereço: https://www.youtube.com/watch?v=MT64iBEJxJ0 Tempo de duração:1:07
Para complementar o seu estudo leia o artigo de Ana C. B. Endo e Marcio A. B. Roque, intitulado . “Atenção, memória e percepção: uma análise conceitual da Neuropsicologia aplicada à propaganda e sua influência no comportamento do consumidor” que trata de tema interessante para a Psicologia que é o uso dessa ciência no ramo do marketing e da propaganda para avaliar como os processos psicológicos influenciam o comportamento do consumidor.
Leia também o artigo de João A. da SILVA; Julio Cesar Bresolin MARINHO; Grasiele Ruiz SILVA; Roberta Chiesa BARTELMEBS e Janaína Borges da SILVEIRA intitulado “Sensação e percepção no contexto dos estudos em Epistemologia Genética”. Nesse artigo os autores vão discutir a relação entre a percepção e a sensação na área da aprendizagem sobre a perspectiva da Epistemologia Genética, da neurociência e da Psicologia contemporânea.
 
Resumo:
Vimos que a percepção é um dos processos psicológicos mais importantes utilizados na aprendizagem porque nos orienta em nossas sensações. A interpretação que fazemos do mundo é muitas vezes resultado das percepções que tivemos da realidade ao nosso redor, por isso para o psicólogo é importante conhecer e entender esse processo psicológico básico do ser humano. A sensação precede à percepção e é essa última que interpretará a primeira e é essa interpretação que será feita de acordo com o que o indivíduo apreendeu de suas vivências e de como ele está recebendo o estímulo externo. Somente a sensação não levará ao aprendizado e nem o estímulo por si só fará isso, deve existir a sensação e a percepção com a interação entre o sujeito e o objeto para que isso aconteça.
 
Referências Bibliográficas:
BRAGHIROLLI. Elaine Maria. et al. Temas de Psicologia Social. Petrópolis/RJ: Vozes, 1994.
ENDO, Ana Claudia Braun; ROQUE, Marcio Antonio Brás. Atenção, memória e percepção: uma análise conceitual da Neuropsicologia aplicada à propaganda e sua influência no comportamento do consumidor. Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun., São Paulo , v. 40, n. 1, p. 77-96, abr. 2017 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-58442017000100077&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 02 dez. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1809-5844201715.
SILVA, João Alberto da; MARINHO; Julio Cesar Bresolin; SILVA, Grasiele Ruiz; BARTELMEBS, Roberta Chiesa; SILVEIRA, Janaína Borges da.“Sensação e percepção no contexto dos estudos em Epistemologia Genética” Schème - Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas. | ISSN: 1984-1655, vol. 6, nº 2 Ago-Dez/2014, p.51-67
CAMINHOS DE APRENDIZAGEM DA SEMANA
Encontre abaixo sugestões de Caminhos de Aprendizagem para você potencializar seus conhecimentos em PROCESSOS PSICOLÓGICOS.
1
Básico // PROCESSOS PSICOLÓGICOS3:15
2
Intermediário // PROCESSOS PSICOLÓGICOS1:36
3
Avançado // PROCESSOS PSICOLÓGICOS0:14
 
 
http://www.ateuracional.com.br/2014/03/a-percepcao-do-real.html
Desde o InÍcio da Psicologia científica com Wilhelm Wundt, no século XIX, que existem estudos para se compreender como os indivíduos compreendem, percebem e organizam os estímulos sensoriais. Em seu famoso laboratório, Wundt, realiza pesquisas voltadas à descrição e identificação de sensações decorrentes de estímulos. Posteriormente, com a Psicologia da Gestalt, temos o interesse na busca da compreensão dos processos perceptivos e da totalidade. Com a teoria de campo de Kurt Lewin, e as noções de espaço vital, a percepção constitui-se a chave para se entender as relações entre o indivíduo e o seu ambiente.
Assim, a compreensão do fenômeno da percepção constitui-se como elo importante para se observar os elos de ligação entre o ser humano e o mundo a sua volta e como ele o absorve e age sobre esse ambiente.
Para nos aprofundarmos, vamos ver agora como a percepção vai fazer essas ligações do ser humano com a realidade.
Para o aprendizado utilizamos de estímulos e esses estímulos tem que ser de boa qualidade para assegurar que o resultado também seja o esperado. Assim, a atenção, sensação, percepção, memória, emoção, motivação, pensamento e linguagem são ingredientes fundamentais nesse processo de cognição.
 
https://revistaculturacidadania.blogspot.com/2013/02/artigos-cognicao-percepcao-e-apercepcao.html
Parece claro para nós que esses processos não podem ser negligenciados mas na realidade muitas vezes indivíduos com distúrbios de aprendizagem apresentam alterações de percepção, motoras e cognitivo-linguísticas que vão prejudicar a situação de aprendizagem.
Importante salientar que tanto a percepção como a sensação não são processos que se restringem ao início da vida, ao desenvolvimento infantil, elas vão permear toda a vida do ser humano, com grau de refinamento da mesma forma que as demais funções mentais superiores e estão diretamente relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem.
Outro aspecto interessante e fundamental é que a percepção também está relacionada à palavra. Como assim? Você deve estar se perguntando.
Ao percebermos objetos ou pessoas vamos incluí-las em categorias, catalogá-las, assim, estamos percebendo por meio dos olhos e por meio da linguagem. E observe, vamos catalogar através do que vivenciamos e pela influência que recebemos de nosso ambiente. Vamos estabelecendo assim, conceitos através das palavras.
Para verificarmos a importância do estudo da percepção, vamos analisar esse estudo de caso realizado sobre a percepção visual de escolares com distúrbio de aprendizagem.
Foi aplicado um Teste Evolutivo de Percepção Visual, em 24 alunos na faixa etária de 7 a 12 anos de idade, de ambos os sexos, de nível econômico médio, em escola de ensino público fundamental. Dividiram os alunos em dois grupos, 12 alunos com distúrbio de aprendizagem que estão no Serviço de Apoio Especializado à Educação Básica-SAEEB e 12 alunos com bom desempenho acadêmico. Nenhum dos alunos possuía atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e de linguagem.
Concluídos os testes, foi verificado que as crianças com problemas de aprendizagem eram aquelas que tinham alterações de percepção visual, reconhecimento de detalhes, processamento simultâneo, o que comprova que o desempenho dos estudantes estava sendo prejudicado pela dificuldade em realizar tarefas de leitura, escrita e cópia devido ao problema relacionadoà percepção, que comprometia o desempenho.
Dessa forma, é importante salientar que a percepção é um aspecto que não pode ser negligenciado pelo profissional psicólogo em seu trabalho na avaliação e intervenção na atuação clínica e na área da Psicologia Escolar.
 
Assista a entrevista com o professor André Cravo, doutor em Neurofisiologia, que aborda o tema Atenção e Percepção, no seguinte endereço: https://www.youtube.com/watch?v=_hWUP8h7s10
Assista o Vídeo “Nós vemos a realidade como ela é?” de Donald Hoffmann, no endereço: http://sites.usp.br/psicofisica/pagina-1/ .O vídeo trata de como acontecem nossas experiências perceptivas e traz várias reflexões sobre o cérebro e seu funcionamento.Tempo: 21:50
Assista o vídeo https://slideplayer.com.br/slide/10502764/ intitulado “O sistema nervoso e a percepção” que trata da neurociência e seu objetivo de compreensão do funcionamento do cérebro. Tempo: 11:01
Leia o texto “Percepção e ambiente: aportes para uma epistemologia ecológica” de Carlos Alberto Steil e Isabel Cristina de Moura Carvalho
Leia o texto “Estudo introdutório sobre desenvolvimento da percepção infantil em Vigotski de S. B. B. Pimenta & R. S. Caldas Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 7 (2), jul - dez, 2014, 179-187
 
Resumo:
Observa-se a importância do estudo da percepção como processo psicológico básico que está relacionado com as demais funções psicológicas superiores. É fundamental para o indivíduo e sua sobrevivência porque serve como orientação para a sua adaptação e atuação no ambiente.
Outro aspecto importante a se ressaltar é que a percepção acompanha o desenvolvimento ao longo da vida do ser humano e não fica restrita ao período infantil pois possui um papel importante no processo de aprendizagem.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
COELHO, WILLYANS GARCIA; TEDESCO, PATRICIA CABRAL DE AZEVEDO RESTELLI. A percepção do outro no ambiente virtual de aprendizagem: presença social e suas implicações para Educação a Distância. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , v. 22, n. 70, p. 609-624, jul. 2017 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782017000300609&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 02 dez. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-24782017227031.
SOUZA, Aline Viganô de; CAPELLINI, Simone Aparecida. Percepção visual de escolares com distúrbios de aprendizagem. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 28, n. 87, p. 256-261, 2011 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000300006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 02 dez. 2018.
STEIL, Carlos Alberto; CARVALHO, Isabel Cristina de. Percepção e ambiente: aportes para uma epistemologia ecológica. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, V. especial, março, 2013. Disponível em https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3443/2069. Acesso em 2.dez.2018
PIMENTA, Stéfany Bruna Brito; CALDAS, Rafaela Sousa. Estudo introdutório sobre desenvolvimento da percepção infantil em Vigotski. Gerais, Rev. Interinst. Psicol., Juiz de fora , v. 7, n. 2, p. 179-187, dez. 2014 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202014000200006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 03 dez. 2018.
Olá Caro Acadêmico, tudo bem?
Você já parou para refletir o que seriam Processos Psicológicos ou o que diferencia o homem dos animais?
Leia e reflita esse texto:
A aranha realiza operações que lembram o tecelão, e as caixas suspensas que as abelhas constroem envergonham o trabalho de muitos arquitetos. Mas até mesmo o pior dos arquitetos difere, de início, da mais hábil das abelhas, pelo fato de que antes de fazer uma caixa de madeira, ele já a construiu mentalmente. No final do processo do trabalho, ele obtém um resultado que já existia em sua mente antes de ele começar a construção. O arquiteto não só modifica a forma que lhe foi dada pela natureza, dentro das restrições impostas pela natureza, como também realiza um plano que Ihe é próprio, definindo os meios e o caráter da atividade aos quais ele deve subordinar sua vontade.
Karl Marx, O Capital
Texto extraído do livro, A Formação Social da Mente, L.S. Vigotski.
Neste mesmo livro, em seu prefácio, ainda nos deparamos com uma frase de Friedrich Engels, sobre a alteração da natureza pelo homem e não a natureza enquanto tal.
Você, com certeza já percebeu que uma das coisas que difere o homem dos animais, seria essa sua capacidade de pensar, de construir mentalmente algo que poderá ser idealizado. Também podemos chamar de metacognição, ou seja, capacidade de pensar sobre o próprio pensamento.
Meu convite será levá-lo a ver quais são os processos psicológicos, seus conceitos e importância para se entender o desenvolvimento cognitivo do ser humano.
Para darmos continuidade ao tema, clique neste vídeo e veja os conceitos de Linguagem, Criatividade, Pensamento, Emoção e Motivação, termos que são abordados quando falamos de processos psicológicos, você irá ver imagens interessantes que ira aprofundar seu conhecimento nesse conteúdo.
Esse vídeo foi elaborado para a disciplina de Processos Psicológicos, foram bem criativos os acadêmicos de psicologia, nessa elaboração. Acesse veja as imagens e fique por dento dos termos.
 https://www.youtube.com/watch?v=PB0nnfiUbSo
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
A Psicologia, caracteriza como processos psicológicos básicos, as funções mentais, como memória, sensação, percepção, atenção, pensamento, linguagem, motivação, aprendizagem entre outros.
As funções psicológicas, são derivadas tanto dos processos inatos quanto dos processos adquiridos junto a relações do indivíduo conforme as suas experiências e vivencias com o meio.
Na Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, aborda sobre as reflexões dos estudos que que investigam as funções cognitivas mais complexas, como: linguagem, raciocínio, resolução, resolução de problemas, tomada de decisão.
fonte da imagem: http://seer.ufrgs.br/PsicReflexaoCritica
Para que possamos entender a dinâmica da mente, apesar desses processos não serem a mesma coisa, devemos entender e compreender como eles interagem e como dependem de outros processos.
Estaremos vendo vários conceitos que fazem parte dos processos psicológicos. Estaremos vendo a importância que Vigotsky deu a questão do pensamento e da linguagem, tem uma de suas obras com esse tema.
No link abaixo, você poderá estar lendo o artigo que fala do papel do brinquedo no desenvolvimento da linguagem, relata a um estudo de caso que tem como tema o brincar como instrumento de linguagem da criança, fundamentado na perspectiva teórica da psicanálise, em especial a lacaniana. Aborda sobre a investigação sobre a maneira do brincar de como mostra-se como um instrumento de linguagem da criança. 
O brincar como instrumento de linguagem da criança: um estudo de caso
Lara Monic Gomes Simões, Vívian Volkmer Pontes .
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0810
Resumindo
Podemos observar que a Psicologia tem como foco, entender sobre os processos psicológicos e que Vigotsky, foi um dos Psicólogos, que se dedicou a análise de diversos temas, dentre eles, as diferenças entre psiquismo animal e humano, a gênese social das funções psicológicas superiores e as relações entre pensamento e linguagem, entre outros conteúdos importantes a Psicologia, principalmente em relação ao desenvolvimento e a aprendizagem, que ocorre no ambiente escolar.
Entendendo esses termos: 
PROCESSOS: Alteração ou transformação num objeto ou organismo em que se pode discernir uma qualidade ou direção coerente. Um processo, é sempre um fenômeno ativo: algo que esta acontecendo.
 METACOGNIÇÃO: é um conceito que nasceu na psicologia e nas ciências cognitivas para fazer referência à capacidade que os seres humanos têm de atribuir pensamentos e intenções a outras pessoas ou entidades.
Leia mais: Conceito de metacognição - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/metacognicao#ixzz3hWYvmISp.
Referencias bibliográficas:
CABRAL, Álvaro,NICK, Eva. Dicionário técnico de psicologia. 10. ª ed. São Paulo : Cultrix, 1990.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. 2.ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
_______________ A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6.ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Olá Caro Acadêmico!
Estaremos vendo nesse tópico informações e conceitos importantes sobre processos psicológicos. Preparado para o caminho? Então vamos lá.
Vamos aqui conceituar alguns processos das funções psicológicas básicas:
Emoção: Seria um complexo de estado orgânico, de intensidade variável, habitualmente é acompanhado de alterações víscera-musculares (respiratória circulatória, etc). Desempenha um importante papel central nas atividades humanas, pois a emoção pode alterar a atenção e o nível de comportamento, diferenciando assim a resposta dos indivíduos diante dos estímulos. Conceituamos também, como um estado mental subjetivo associado a uma ampla variedade de sentimentos, comportamentos e pensamentos. 
Saiba mais acessando esse vídeo, elaborado pela Psicóloga Ana Cristina Monteiro Fernandes, sobre " A Emoção do ponto de vista Psicológico".
https://www.youtube.com/watch?v=gz1CCvEgrzg
 
Pensamento: Capacidade de compreender, julgar, abstrair, conceber, raciocinar, formar conceitos e organizá-lo. Estabelece relações entre os conceitos por meio de elementos de outras funções mentais, além de criar novas representações, ou seja, novos pensamentos. 
Linguagem: Uma das principais diferenças entre o Homem e o Animal. É a capacidade de receber, interpretar e emitir informações ao ambiente. Por meio da linguagem podem-se trocar informações e desenvolver formas de compreensão e de expressão. A linguagem reflete a capacidade de pensamento. Ela não só amplia os horizontes da aprendizagem, mas serve como instrumento para modificar o nível geral de impulso do homem, levando-o a realizar um maior esforço
Sensação: A sensação é a resposta sensorial ou objetiva ao estimulo do meio ela detecta a experiência sensorial básica por meio dos sons, objetos, odores e etc. Desse modo, essa função pode classificada como sendo de natureza objetiva.
Percepção: Refere-se a capacidade de captar os estímulos do meio para processamento da informação. Os órgãos dos sentidos são responsáveis pela captação das informações, ou seja, o processamento cerebral depende da visão, olfato, tato e etc. Ela é considerada uma característica subjetiva, diferentemente da sensação que é classificada como sendo objetiva.
 
No Vídeo abaixo, você terá mais informações através de um breve resumo da obra A Formação Social da Mente de Vigostky.
https://www.youtube.com/watch?v=_F9huuhXHio
 
Saiba mais:"
http://www.infoescola.com/psicologia/processos-psicologicos-basicos/
 
No artigo "A psicologia como neurociência cognitiva: Implicações para a compreensão dos processos básicos e suas aplicações", você terá informações sobre como os desenvolvimentos das neurociências cognitivas poderão ajudar a compreender alguns dos processos psicológicos básicos. Poderá encontrá-lo acessando: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S0870-82312014000100001&script=sci_arttext.
 
Um dos processos também que tem um grau significativo a Psicologia se refere a memória, conceituado no dicionário técnico de psicologia como "retenção de aptidões e informações recebidas através de processo de aprendizagem, abrangendo quatro operações fundamentais: decorar, reter, recordar e reconhecer explicitamente. A Psicologia moderna, não reconhece a memória como faculdade unitária. Acesse o link abaixo e você terá mais informações sobre tipos de memória, processos de memorização, procedimento fisiológico. Um trabalho bem completo, realizado por alunos, para a disciplina Processos Psicológicos básicos.
http://files.meucaderno-psicologia.webnode.com.br/200000091-f2c58f3bfc/Trabalho%20sobre%20Mem%C3%B3ria.pdf. 
 
Concluindo
Até aqui relembramos conceitos importantes que fazem parte dos processos psicológicos básicos e como eles fazem parte do processo do desenvolvimento físico, fisiológico, social e psicológico do ser humano.
 
Entendendo esses termos:
 
Aprendizagem: Processo de transformação relativamente permanente do comportamento, em resultado do desempenho prático ou experiência de certas tarefas específicas.
Vísceras: Também chamadas de entranhas, fazem parte do aparelho respiratório ou do aparelho digestivo, como os pulmões, o fígado, o coração ou o pâncreas.
Leia mais: Conceito de visceral - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/visceral#ixzz3htgbhkAl.
 
Referencias bibliográficas:
CABRAL, Álvaro, NICK, Eva. Dicionário técnico de psicologia. 10. ª ed. São Paulo : Cultrix, 1990.
SCHULTZ, Duane P. História da Psicologia Moderna - 9ª Ed., Cengage Learning, São Paulo: 2012
 VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. 2.ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
_______________ A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6.ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
 
 
 
 
 
Olá! seja bem vindo ao nosso Caminho de Aprendizagem, aqui estaremos nos aprofundando mais sobre os processos psicológicos.
Você saberia explicar como nós percebemos? Quais seriam os Fatores que influenciam em nossa percepção?
http://image.slidesharecdn.com/aula9-percepoeatitude-140801083823-phpapp02/95/psicologia-organizacional-aula-9-percepo-e-atitude-3-638.jpg?cb=1406882795http://image.slidesharecdn.com/aula9-percepoeatitude-140801083823-phpapp02/95/psicologia-organizacional-aula-9-percepo-e-atitude-3-638.jpg?cb=1406882795
O estudo das sensações e das percepções, confundem-se com a origem da psicologia cientifica. Foram estes os primeiros processos psicológicos estudados experimentalmente pela Psicologia Moderna.
Para falarmos sobre elas vamos fazer mais um pouquinho do caminho histórico, observe esses teóricos abaixo ( Weber, Fechner e Wundt).
 
 SABER MAIS: no link abaixo, tem o blog, com informações sobre o estudo da percepção e apresentação de teóricos que contribuirão para o estudo da mente. Destaque a três grandes nomes.
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCJCXsKnLqMcCFYhMkAodct4Gig&url=http%3A%2F%2Festudospercepcao.blogspot.com%2Fp%2Fernst-heinrich-weber.html&ei=6uDNVZD6BYiZwQTyvJvQCA&bvm=bv.99804247,d.Y2I&psig=AFQjCNFPq8Vt-Fegjfnzj0PxCPoKXjW0Lw&ust=1439642170728945 WundtWundthttp://estudospercepcao.blogspot.com.br/p/ernst-heinrich-weber.html
http://estudospercepcao.blogspot.com.br/p/gustav-theodor-fechner.html
http://estudospercepcao.blogspot.com.br/p/wilhelm-wundt.html
 
 A Psicologia da Gestalt
 
http://portalmath.files.wordpress.com/2010/11/questao5.jpg
Qual a diferença entre a abordagem de Wundt e Gestalt, acerca da percepção? 
fonte da imagem http://portalmath.files.wordpress.com/2010/11/questao5.jpg
Se quiser ficar mais informado sobre essa abordagem, acesse a Revista de Gestalt, ela é um veículo de difusão científica que tem como objetivo publicar trabalhos inéditos na Abordagem Gestáltica, Fenomenologia, Abordagens Humanistas e áreas afins. 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1809-6867&lng=pt&nrm=iso
fonte da imagem: http://www.sedes.org.br/site/sites/default/files/publicacao/gestalt_terapia.jpg?1363115053
A Percepção: O que os Olhos Não Veem
Vamos aqui fazer uso do exemplo que a autora Schultz, usa em seu livro a História da Psicologia Moderna, 9ª edição, p319, para ilustrar a diferença entre a abordagem de Wundt e a da Gestalt, sobre a percepção.
Exemplo:
" O Psicólogo responsável pede-lhe para descrever um objeto sobre a mesa, e você responde: "Um livro". . . — Sim, claro, é um livro .- ele concorda —, mas o que você de fato vê? — O que você quer dizer com o que de fato vejo? — você pergunta, atônito. — Eu lhe disse que vejo um livro. É um pequeno livro de capa vermelha. O psicólogo é persistente. — Qual é realmentea sua percepção? — ele insiste. — Descreva-a pare mim com toda a exatidão que puder. - Você quer dizer que não é um livro? De que se trata, alguma espécie de truque? Há indícios de impaciência. — Sim, é um livro. Não há nenhum truque. Eu só quero que você descreva para mim o que você vê exatamente, nem mais nem menos".
Este exemplo tem continuidade, para ver na integra, busque no livro já citado acima, ou no PDF que estamos disponibilizando, p488, para ter um acesso mais rápido a leitura.
Os Psicólogos da Gestalt, enfatiza que há mais na percepção do que os olhos veem, ela vai muito além dos elementos sensoriais.
Os Princípios da Gestalt sobre Organização Perceptual: proximidade, continuidade, semelhança, preenchimento, simplicidade e figura e fundo. Observe algumas figuras que apresentam esses princípios, seguindo a ordem acima descrita:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5f/Gestalt_ley_de_proximidad.png http://4.bp.blogspot.com/_42M08WtsKBs/SNR1TwlKLCI/AAAAAAAAANU/p4o9NK50Mcw/s400/250px-Cup_or_faces_paradox_svg.pnghttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/69/Gestalt_ley_de_semejanza.png/300px-Gestalt_ley_de_semejanza.pnghttp://1.bp.blogspot.com/-TUff11Rb_hI/Tg-RKNEjhqI/AAAAAAAAADA/H0H0ljxGwZc/s1600/88888.png
Acesse o link abaixo e veja mais figuras que podem ajudar a compreender os princípios de Psicologia da Gestalt, no blog da Psicologia da Educação da UFRGS.
Acesse: http://www.ufrgs.br/psicoeduc/gestalt/figuras-sobre-psicologia-da-gestalt/
Convido você a assistir o vídeo que apresenta alguns conceitos importantes sobre os processos psicológicos.
https://www.youtube.com/watch?v=9T6Kb25BVZQ
Os slides que foram elaborado pelo Professor Henrique Moraes da EBMSP, sobre História da Mente, apresenta um panorama histórico da sistematização e formação do campo. Para ver acesse:
http://pt.slideshare.net/HMorais/aula-03-bases-interdisciplinares-dos-processos-psicolgicos?related=
Outra Teoria que merece destaque quando falamos de processos básicos da psicologia é a Psicanálise, ela deu origem a certas teorias que derivam de seus dados de observação e procuram ordenar e explicar esses dados, no link abaixo você terá mais informações sobre o determinismo psíquico e os processos mentais inconsciente, excelente artigo.
https://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/12452/o-determinismo-psiquico-e-os-processos-mentais-inconscientes
A Psicanálise se interessa tanto pelo funcionamento mental normal como pelo patológico. 
Uma outra leitura sugerida será o artigo "Processo Psicanalítico e Pensamento", da Revista Brasileira de Psicanálise, onde um dos objetivos será apresentar a visão do método psicanalítico como "promotor de expansão da capacidade do paciente de pensar suas experiências emocionais".
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2007000300011
Vygotski, foi um dos teóricos que muito contribuiu para o entendimento dos processos psicológicos, destaca que o que nos diferencia dos animais, são as funções psicológicas superiores, ou seja a nossa capacidade de pensar. Seus estudos voltados a construção do pensamento e da linguagem, em busca de entender o desenvolvimento da criança, reflete o seu olhar sobre o universo multidisciplinar, as sua preocupações nesse campo do saber.
Abaixo selecionamos um vídeo muito interessante, que além de nos apresentar a teoria de Vygotski, como para ele se dá o pensamento, a linguagem e o desenvolvimento, por Marta Khol de Oliveira, uma das tradutoras e pesquisadora de suas obras. Vai falar sobre a Fala egocêntrica, a mediação simbólica, os níveis de desenvolvimento e fazer um paralelo com a teoria piagetiana.
https://www.youtube.com/watch?v=KwnIKDXeEdI 
 
Concluindo
Nesses caminhos de aprendizagem, vimos a importância de se conhecer as diversas teorias, conceitos e importância, como esses pensadores, desenvolveram suas experiencias em questões voltadas aos processos psicológicos, para que possamos entender o funcionamento da dinâmica da mente e estarmos preparado para saber entender, compreender e lidar com nossos processos psicológicos e assim estar preparado para desempenhar as funções acadêmicas e profissionais de forma, eficiente, eficaz e efetiva.
Entendendo alguns termos:
Ansiedade básica: definição de Horney, para solidão invasiva e impotência, sentimentos que dão a origem a neurose.
Constância perceptual: qualidade de integridade ou plenitude da experiência perceptual, que não se altera com a mudança dos elementos sensoriais.
Efeito de Zeigarnik: tendência de se lembrar mais facilmente das tarefas não completadas do que das completadas.
Insight: compreensão ou percepção imediata.
Motivação: Complexo de fatores intrínsecos e extrínsecos ( instintos, necessidades, impulsos, homeostase, libido e outras variáveis intervenientes), que determinam a atividade persistente e dirigida para uma finalidade ou uma recompensa).
Teoria de Campo: sistema de Lewin, que aplica o conceito de campo de força para explicar o comportamento de um indivíduo com base no seu campo de influências sociais.
 Leia Mais:
No link abaixo, você terá acesso ao PDF do livro: Gestalt do Objeto, sistema de leitura visual da forma, 6ª edição, 2004, o livro tem como objetivo abordar sobre os seguintes temas:
 Absorção de repertório teórico-conceitual / base científica.
 Otimização da performance projetual e prática.
 Otimização da performance projetual e prática / estudantes e profissionais estudantes e profissionais
 Absorção de terminologia adequada / diversas atividades.
Nesse link abaixo, o Dr. João Gomes, autor do livro Gestalt do Objeto, disponibiliza slides de sua palestra, com figuras gestálticas que fazem parte de seu livro, o qual esta descrito acima.
 http://www.joaogomes.com.br/7-Ges-TEORIA-palestra-OUTUBRO-06%20ok.pdf
 
Referências Bibliográficas
CABRAL, Álvaro, NICK, Eva. Dicionário técnico de psicologia. 10. ª ed. São Paulo : Cultrix, 1990.
SCHULTZ, Duane P. História da Psicologia Moderna - 9ª Ed., Cengage Learning, São Paulo: 2012
 VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. 2.ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
 
Desenvolvimento da Linguagem a partir da abordagem sócio-histórica
Ao tratarmos do desenvolvimento da linguagem na perspectiva sócio-histórica de Vygotsky, devemos considerar alguns aspectos gerais. Nesta perspectiva todo indivíduo possui duas características principais mutualmente dependentes, uma baseada em sua constituição biológica e outra relacionada às funções psicológicas superiores, baseada em suas relações sociais (VYGOTSKY, 1979).
Nessa perspectiva, homens e animais não-humanos possuem características comuns em relação à sua psicobiologia, sendo a história evolutiva (filogenética) responsável por todo comportamento baseado em ações reflexas e imediatas. Enquanto que as funções psicológicas superiores são responsáveis por todo comportamento intencional, estas funções têm origem social e é uma exclusividade dos humanos, sendo resultado das interações biológico-culturais no processo evolutivo (LUCCI, 2006).
Existe uma inter-relação entre as dimensões biológica e cultural, de modo que só é possível uma constituição social por que, antes, existe um aparato que possibilita a atividade neural. Em contrapartida, as atividades sociais retroagem no desenvolvimento do sistema nervoso, direcionando seu desenvolvimento. Vale ressaltar que, para a abordagem sócio-histórica não existe hierarquia entre essas dimensões, já que ambas atuam na constituição do indivíduo e possibilitam o seu desenvolvimento em um amplo espectro (PALANGANA, 2015).
A aquisição da linguagem não é um processo puramente imitativo, mas implica a compreensão de novos paradigmas, isto é, o entendimento de como a linguagem se organiza nos múltiplos níveis de sua estrutura. Tal compreensão está atrelada não somente ao nosso aparato psicobiológico, mas também está conectada ao desenvolvimento histórico e cultural do meio em que estamos inseridos (LUCCI, 2006).
Ao tratarmos da linguagem,referimo-nos não apenas à fala ou à escrita, mas a um sistema de códigos que se constitui a partir de signos, os quais devem decodificados e significados pelo indivíduo. A aquisição da linguagem tem relação, portanto, com a apreensão de um sistema de códigos construído num determinado contexto cultural, sendo tal sistema capaz de modificar o organismo biológico e as funções superiores acima descritas como socioculturais.
Vygotsky classifica os signos entre aqueles de primeira e segunda ordem. Nos signos de primeira ordem tem-se a interação da criança com objetos (o brinquedo, por exemplo), gestos e a língua falada, enquanto que, nos signos de segunda ordem, tem-se o aprendizado da língua escrita (LUCCI, 2006). O autor definiu três principais estágios de desenvolvimento da linguagem: um estágio de conhecimento real, um de desenvolvimento potencial, e um último estágio, intermediário, que reside entre o real e o potencial, que é a zona de desenvolvimento proximal.
A zona de conhecimento real diz respeito ao estado de conhecimento atual do indivíduo, ou seja, aquilo que ele é capaz de realizar sozinho sem o auxílio de outra pessoa, revelando as atividades em que é independente. Na zona de desenvolvimento potencial o indivíduo é capaz de realizar atividades se estas forem mediadas por alguém que já possui a habilidade. E a zona de desenvolvimento proximal se encaixa em uma interseção entre a zona de desenvolvimento real e potencial (PALANGANA, 2015). As relações sociais se mostram essenciais dentro da zona de desenvolvimento proximal, pois é nesse estágio que ocorre o movimento oscilatório que permite que o desenvolvimento potencial se torne real, possibilitando o aprendizado e a constituição da linguagem (Figura 1).
Figura 1. Zonas de conhecimento de acordo com Vygotsky
A linguagem é um sistema complexo de símbolos, e só é possível esse aprendizado dentro da relação entre indivíduos que compartilham sua cultura, esse compartilhamento segue um fluxo que aproveita aquilo que a criança possui de conhecimento anterior (real) para ensinar outros signos (potencial) levando ao aprendizado (proximal).
 
Para aprender mais:
UNIVESP. D.04 - Lev Vigotski - Desenvolvimento da Linguagem. Duração 9min20seg. Disponível em: https://youtu.be/_BZtQf5NcvE. Acesso em: 19.05.2018.
 
Referências Bibliográficas:
 
LUCCI, M. A. A Proposta de Vygotsky: A Psicologia Sócio-histórica. Revista de currículum y formación del profesorado, v. 10, n. 2, p. 1–11, 2006.
 
PALANGANA, I C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vigotski: a relevância do social. São Paulo: Summus editoral, 2015
VYGOTSKY, L S. Linguagem e pensamento. Lisboa: Editora Antídoto, 1979
O desenvolvimento da linguagem na perspectiva behaviorista radical
 
Na perspectiva comportamental, a comunicação ocorre quando o comportamento de um organismo produz estímulos que afetam o comportamento de outro. Por exemplo, um pássaro ao emitir um sinal sonoro, pode comunicar a outros pássaros sobre uma situação predatória, no entanto isso não é considerado linguagem. Qual seria diferença entre a comunicação e o comportamento verbal humano? Para responder a essa pergunta devemos separar o conceito de comunicação, que é uma categoria comportamental ampla, baseada tanto em comportamentos reflexos (estímulo-resposta), quanto ao condicionamento operante, enquanto o comportamento verbal é unicamente operante, relacionado às consequências emitidas por outro indivíduo da comunidade verbal (BAUM, 2009).
Para definir linguagem, devemos diferencia-la do conceito mentalista que nos suscita, a dizer, de que a linguagem é uma ferramenta que utilizamos para nos comunicar. Tal definição não se aplica à abordagem comportamental, pois se a linguagem fosse uma ferramenta, onde ela estaria armazenada? E como seria encontrada? Afim de evitar o mentalismo neste tópico, ao falarmos em linguagem, será referente ao comportamento verbal que o indivíduo emite (BAUM, 2009).
Como a maior parte dos conhecimentos que possuímos do mundo, a linguagem vem de um processo de condicionamento operante, ou seja, de um relacionamento direto entre os estímulos que recebemos do mundo, as respostas que emitimos em relação a este e as consequências dessas respostas. Essas consequências mudam a frequência da emissão da nossa resposta em relação ao estímulo. A consequência que aumenta a frequência de uma determinada resposta é denominada reforço, enquanto que, aquela que diminui a ocorrência de tal comportamento, é chamada de punição (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).
O que diferencia o comportamento verbal de outros comportamentos operantes é que a consequência deve ser emitida por um outro agente que faça parte da comunidade verbal, ou seja, um outro humano. Em outras palavras, dizemos que o emissor do comportamento verbal é o falante, enquanto que, aquele que o reforça, é o ouvinte. É importante salientar que o ouvinte deve ser alguém que faça parte da comunidade verbal deste falante, mesmo que em potencial, e deve ser capaz de “trocar de papel” dentro da cena verbal, ou seja, o falante pode se tornar ouvinte e o ouvinte se tornar o falante (SKINNER, 1978), o que pode ser visto na Figura 2.
 
Figura 2. Exemplo de episódio verbal
Legenda: Um episódio verbal, SD é o contexto para o comportamento verbal do falante (Cv), que gera um estímulo discriminativo (SD) que determina a ocasião para o ouvinte agir (Co), de forma a prover reforço (SR) para o comportamento do falante (Cv). O reforço ao falante serve também como estímulo discriminativo (SD) que determina a ocasião para uma resposta de retribuição (CR) da parte do falante. Essa provê o reforço (SD) para o comportamento do ouvinte (Co). Fonte: Extraído e modificado de BAUM (2009)
 
Como o comportamento verbal é um comportamento operante, o processo de aquisição desse comportamento é possível pela modelagem. A modelagem é um processo que consiste em reforçamento diferencial e aproximações sucessivas. O reforço diferencial é a seleção de comportamentos que serão reforçados, e quais comportamentos estarão em extinção. E gradualmente, a partir dos novos comportamentos apresentados pelo sujeito que entram no repertório pelo reforço diferencial, faz-se a aproximação sucessiva, que é a modificação da seleção dos comportamentos reforçados, para aqueles que se aproximam do comportamento-alvo (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Na aquisição da linguagem, o reforço diferencial atua no aumento da probabilidade de emissão de fonemas já presentes no repertório comportamental em relação a outros sons emitidos e é responsável pelo aumento do repertório (SKINNER, 1978). Essa sequência de reforçamentos e aproximações sucessivas direcionam o aprendizado comportamental da fala que, por consequência, leva o indivíduo à generalização dos estímulos verbais circunscritos à sua comunidade verbal, possibilitando ao indivíduo representar os papeis de falante e ouvinte (BAUM, 2009). Dentro desses papeis, é possível identificar 8 categorias de comportamento verbal que relacionam as condições antecedentes, respostas e consequências que podem ser observados no Quadro 1 (MATOS, 1991).
 
Quadro 1 – Categorias de comportamento verbal
Fonte: MATOS (1991)
 
Para aprender mais:
COUTO, A. Afinal, o que é esse tal Comportamento Verbal? Comporte-se: Psicologia e Análise do Comportamento. 12 out.2012. Disponível em: https://www.comportese.com/2012/10/afinal-o-que-e-esse-tal-comportamento-verbal. Acesso em: 19.05.2018.
 
Referências Bibliográficas:
BAUM, W M. Compreender o behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2009.
 
MOREIRA, M B; MEDEIROS, C A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
 
MATOS, M. A. As categorias formais de comportamento verbal em Skinner. Anais da XXI Reunião Anual da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, v. 1991, p. 333-341, 1991.
 
SKINNER, B. F. Comportamento verbal. São Paulo: Cultrix.1978.
Neurodesenvolvimento da Linguagem e aspectos cognitivos de sua natureza e aquisição
 
A linguagem é um dos aspectoselementares que nos diferenciam dos outros seres vivos, definido como um sistema que nos permite a comunicação por meio de um conjunto de símbolos compartilhados entre indivíduos. Embora as estruturas anatômicas elementares ao surgimento da linguagem pareçam ter surgido a cerca de 500.000 anos atrás, é bem provável que a linguagem em si tenha surgido muito depois, e que todas as línguas humanas tenham um único ancestral em comum, o que justificaria a similaridade entre as mesmas (KANDEL, 2014).
Entre os aspectos cognitivos, podemos dizer que a linguagem possui dois pontos fundamentais, a codificação e a decodificação das mensagens. A codificação pode ser definida como a transformação dos nossos pensamentos em uma forma possível de expressão, como a fala, escrita, uso de sinais. Enquanto que a decodificação é a dedução da mensagem recebida dentro da referência simbólica utilizada (STERNBERG, 2010).
Apesar da pluralidade de expressões potenciais à linguagem, esta constitui-se a partir de uma estrutura regular - um conjunto estrito de sons (fonemas) que sinalizam conteúdos quando organizado em sequências previsíveis. Diferentemente de outros sistemas de comunicação que tem seus significados restritos a um contexto específico, a linguagem é capaz de comunicar abstrações. Sendo também um processo dinâmico, em constante modificação e evolução, que não somente age como meio para nossa comunicação social, mas modula nossas experiências sensoriais e nossa identidade (KANDEL, 2014).
Os grandes avanços que se obteve até então no estudo da linguagem devem-se às investigações de sua aquisição por crianças, por estudos de neuroimagem e por pesquisas dos distúrbios neurológicos. Embora a aquisição da linguagem implique notadamente a aprendizagem por imitação, diversos estudos têm apontado que grande parte deste processo é inato. Tal argumento é sustentado pelo fato das funções da linguagem natural e de sinais estarem predominantemente representadas no hemisfério cerebral esquerdo, que, por sua vez, pode estar relacionado às diferenças anatômicas encontradas entre hemisférios (KANDEL, 2014).
Assim, independente da cultura, crianças exibem comportamentos universais de percepção e produção da fala. A língua específica, bem como o dialeto e o sotaque são determinados culturalmente. De maneira geral, pôde ser observado que nos primeiros anos de vida nós, humanos, passamos por 5 estágios principais no desenvolvimento da linguagem, sendo eles: o balbucio inarticulado; o balbucio articulado; o enunciado de uma palavra; o enunciado de duas palavras, e, por fim, a estrutura básica de sentenças. As formas de se adquirir a linguagem dentro de uma cultura também são parecidas, sendo possíveis através da imitação, modelação e condicionamento (STERNBERG, 2010).
Apesar de todo o encéfalo trabalhar para a construção do conteúdo da fala, existem apenas duas áreas cerebrais específicas para a linguagem, uma anterior e uma posterior. A área de Wernicke, área posterior da linguagem, é responsável pelo planejamento do conteúdo da fala, sendo a área em que ocorre o processamento simbólico da fala e a sua coerência, situa-se na junção entre os lóbulos temporal e parietal. Enquanto a região de Broca, área anterior da linguagem, localizada nas partes opercular e triangular do giro frontal inferior, é responsável pela execução da fala (MACHADO, 2014), como demonstrado na figura 3.
 
Figura 3. Localização das áreas cerebrais responsáveis pela linguagem
Fonte: extraído e modificado de DEWEY (2017)
 
Estudos sobre a natureza da degeneração da linguagem têm também trazido consideráveis progressos desde as descobertas de Broca e Wernicke. O comprometimento parcial nas funções da linguagem decorrente dos distúrbios referente a essas áreas reforça a existência de regiões especificas para cada funcionalidade. Tais estudos reforçaram ainda a hipótese de que o processamento cognitivo da linguagem de modo geral, e não apenas da língua falada, ocorre no hemisfério esquerdo do cérebro e atua independentemente dos processos sensoriais e motores relacionados à mesma (KANDEL, 2014).
 
Para aprender mais:
 
FARIA, L. Linguagem e Cérebro: confira as principais áreas ativadas. Meu Cérebro, 19 jul.2015. Disponível em: https://meucerebro.com/areas-linguagem-cerebro/. Acesso em: 19.05.2018.
 
 
Referências Bibliográficas:
 
DEWEY, R A. Psychology: An Introduction. 2017. Disponível em: http://www.intropsych.com/ch02-human-nervous-system/neuropsychology.html, acesso em 19/05/2018.
 
KANDEL, Eric et al. Princípios de Neurociências. Porto Alegre: AMGH, 2014.
 
MACHADO, A B M. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Livraria Atheneu; 2014.
 
STERNBERG, R J. Psicologia Cognitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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