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Alterações da gravidez Adenohipófise: A adenohipofise aumenta cerca de 50% e consequentemente hormônicos como a prolactina aumenta, entretanto, FSH e LH estão praticamenes suprimidos por conta do feedback negativo com o estrogênio. Adrenais: Há um aumento em sua atividade, e consequentemente há aumento na produção de cortisol, aldosterona. A aldosterona, junto com o excesso de estrogênio, pode levar a gravida a uma tendecia de reabsorver sódio e consequentemente líquido, logo, aumenta as chances de uma hipertensão. Tireóide: A tireóide aumenta cerca de 50% por conta do efeito tireotrópico do HCG e consequentemente aumenta a produção de tiroxina. Paratireóide Tem sua atividade aumentada por conta da necessidade de ter cálcio no meio extracelular para que o feto possa usar para sua própria ossificação. Secreção Relaxina pelo ovário e placenta Para facilitar o relaxamento dos ligamentos da sífise púbica. É estimulado principalmente pelo HCG, porem seu efeito é fraco. O estrogênio é muito mais relevante. Aumento de peso da gestante Durante a gravidez, as mulheres tendem a comer mais e algumas estruturas corpo começam a crescer, então a mulher geralmente aumenta de 13 à 15Kg. Aumento do débito cardíaco O fluxo de sangue entre mae e placenta, mais o aumento do metabolismo, aumenta do débito cardíaco em 30 à 40%, porem,nas utimas oito semanas o fluxo volta quase ao vaor normal por razões inexplicadas. Após 30 semanas, o débito cardíaco se torna sensível à posição do corpo. Posições que causam aumento uterino (p. ex., posição deitada) que obstrui em parte a veia cava causam diminuição do débito cardíaco. Aumento da volemia Aumenta cerca de 30%, principalmente pelo efeito da aldosterona e estrpgênio que aumenta a retenão urinária, porem no momento do parto, esse sangue extra é perdido. A volemia aumenta proporcionalmente ao débito cardíaco, mas o aumento no volume de plasma é maior do que a massa eritrocítica assim, a hemoglobina (Hb) diminui por diluição de cerca de 13,3 para 12,1 g/dL. Essa anemia dilucional diminui a viscosidade do sangue Função Renal A reabsorção renal aumenta, além da filtração. Modificações posturais afetam a função renal, mais durante a gestação do que em outras situações; isto é, a posição supina aumenta a função renal e a posição ereta diminui a função renal. A função renal também aumenta acentuadamente na posição lateral, especialmente quando deitado no lado esquerdo; essa posição alivia a pressão do útero sobre os grandes vasos quando a gestante está em supinação. O aumento posicional da função renal é uma das razões pelas quais a gestante necessita urinar com frequência enquanto tenta dormir. Respiratória A função pulmonar se altera nas gestantes, em parte pelo aumento da progesterona e em parte porque o aumento uterino interfere na expansão pulmonar. Além disso, a progesterona estimula o cérebro a diminuir os níveis de dióxido de carbono (CO2). Para conseguir tal feito, o volume corrente, o volume-minuto e a frequência respiratória se elevam, o que aumenta o pH plasmático. o consumo de oxigênio cresce cerca de 20% para suprir o aumento metabólico necessário ao feto, à placenta e a vários órgãos maternos. As reservas inspiratória e expiratória, o volume e a capacidade residual e a PCO2 plasmática diminuem. A capacidade vital e a PCO2 plasmática não se alteram. Vale ressaltar que a circunferência torácica aumenta em torno de 10 cm.Ocorrem hiperemia e edema consideráveis do trato respiratório. Gastrointestinais e hepatobiliares O útero aumentado pressiona o reto e as porções inferiores do cólon, causando constipação intestinal. Associado à isso, a motilidade gastrintestinal diminui em decorrência dos níveis elevados de progesterona que causam relaxamento da musculatura lisa. Pirose e eructações são frequentes, possivelmente como resultado da demora do esvaziamento gástrico e do refluxo gastroesofágico, em razão do relaxamento do esfíncter esofágico inferior e do hiato diafragmático. Todavia, a produção de ácido hidroclorídrico diminui; desse modo, por isso é incomum o surgimento de úlcera péptica durante a gestação e as úlceras preexistentes tornam-se menos agressivas. Bile A incidência de doenças da vesícula biliar aumenta um pouco. A gestação afeta sutilmente a função hepática, em especial o transporte de bile. Os testes de função hepática habitualmente são normais, mas os níveis de fosfatase alcalina aumentam de modo progressivo durante o 3º trimestre e podem chegar a 2 ou 3 vezes acima dos valores normais no parto; esse aumento decorre da produção placentária dessa enzima e não da disfunção hepática. Dermatológico O aumento dos níveis de estrogênio, progesterona e MSH (produzido pela placenta) contribuem para as mudanças pigmentares, apesar de sua patogênese exata ser desconhecida. Essas alterações incluem · Melasma (máscara gravídica), que são manchas de pigmento acastanhado que cobre a testa e as proeminências malares · Escurecimento da aréola mamária, axila e genitais · Linea nigra, uma linha escura que aparece na parte inferior média do abdome. Pré eclampsia e eclampsia Ocorre em cerca de 5% das grávidas, é o aumento rápido da pressão arterial nos últimos meses da gravidez associado a perda de proteínas pela urina. A pré eclampsia (ou toxemia gravídica) é caracterizada pela: 1- Retenção excessiva de sodioa e agua pelos rins 2- Ganho de peso 3- Edema 4- Hipertensão Além disso, há espasmos em artérias e diminuição da filtração renal. Referências: Livro Guyton e Site MedManuals
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