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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - ONLINE TRABALHO – AV2 Nome do aluno: - Matrícula: Campus: Noturno Considere a seguinte situação hipotética. Marina exerceu, por conta própria atividade econômica de natureza urbana até dezembro de 1999, quando suspendeu os recolhimentos à previdência social, após tê-los feito ao longo de 180 meses, pois deixou de exercer atividade remunerada. Em fevereiro de 2010, aos 66 anos de idade, Marina faleceu. Nessa situação, embora Marina já contasse com 180 contribuições mensais à previdência social seus dependentes não farão jus à pensão por morte , pois ocorreu a perda da qualidade de segurada. A sua resposta deverá estar devidamente fundamentada e com dispositivo de lei. Resposta: Com fulcro no artigo 102, § 2°, do PBPS e também com base no artigo 13, § 5° e § 6°, do RPS, tem se em vista que o enunciado está incorreto, pois o parágrafo 5° do artigo 13 do RPS, fala sobre a perda da qualidade do segurado, sendo que está será considera para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial, e o parágrafo 6° do referido artigo ressalva que se aplica o disposto no parágrafo 5° a aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com o mínimo de contribuições exigidas, para o efeito de carência na data da solicitação do benefício. E por fim o artigo 102, parágrafo 2°, do PBPS, fala que: Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, nos termos do artigo 15 desta lei, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção da aposentadoria na forma do parágrafo anterior. Valendo salientar que até o momento do falecimento da Marina, ela já havia preenchido todos os requisitos indispensáveis para a permissão ou melhor dizendo a concessão da aposentadoria por idade, Direito este adquirido, sendo assim cabível a concessão de pensão por morte.
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