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9 Resumão - SIAB e Sistemas de informação

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SIAB: sistema de informação de atenção básica
Os relatórios que o SIAB emite permitirão conhecer a realidade sócio-sanitária da população acompanhada, avaliar a adequação dos serviços de saúde, readequá-los sempre que necessário e melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
Modelo de Atenção - é o resultado da combinação de tecnologias empregadas para assistência à saúde de uma dada população.
PACs
PSF
Outros – diferentes do PACs e PSF (demanda espontânea, oferta programática, entre outros)
Família - é o_conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência que residem na mesma unidade domiciliar. Inclui empregado(a) doméstico(a) que reside no domicílio, pensionistas e agregados
Domicilio - designa o “local de moradia estruturalmente separado e independente, constituído por um ou mais cômodos”. Também são considerados domicílios: prédio em construção, embarcação, carroça, vagão, tenda, gruta e outros locais que estejam servindo de moradia para a família.
Peridomicílio - é o espaço externo próximo à casa e que inclui os seus anexos.
Anexos - é a unidade de construção, permanente ou não, peridomiciliar, que sirva de abrigo para animais ou para depósito, assim como todas as demais dependências externas no peridomicílio, contíguas à casa.
Microárea - o espaço geográfico delimitado onde residem cerca de 400 a 750 pessoas e corresponde à área de atuação de um agente comunitário de saúde
Área - o conjunto de microáreas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde. A composição da equipe de saude e as coberturas assistenciais variam de acordo com o modelo de atenção adotado e a área pode assumir diversas configurações:
No Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) - é o conjunto de microáreas cobertas por uma equipe do PACS (1 instrutor/supervisor e, no máximo, 30 agentes comunitários de saúde) dentro de um mesmo segmento territorial.
No Programa de Saúde da Família (PSF) - é o conjunto de microáreas contíguas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde da família, onde residem em torno de 2.400 a 4.500 pessoas.
nos modelos de atenção onde não há a adscrição de clientela por território, os dados coletados referem-se à população atendida na Unidade de Saúde.
Segmento Territorail - É a divisão territorial utilizada para a análise espacial dos dados em um determinado município.
Intrumentos de coleta de dados 
cadastramento das famílias (ficha A
Acompanhamento de gestantes - Ficha B-GES 
Acompanhamento de hipertensos - Ficha B-HA 
Acompanhamento de diabéticos - Ficha B-DIA 
Acompanhamento de pacientes com tuberculose - Ficha B-TB 
Acompanhamento de pacientes com hanseníase - Ficha B-HAN 
Acompanhamento de crianças - Ficha C (Cartão da Criança) 
Registro de atividades, procedimentos e notificações - Ficha D.
Intrumentos de consolidação dos dados  
Relatórios de consolidado das famílias cadastradas - Relatórios A1, A2, A3 e A4.
Relatório de situação de saúde e acompanhamento das famílias - Relatório  SSA2 e SSA4.
 Relatórios de produção e marcadores para avaliação - Relatório PMA2 e PMA4.
Sistema de informação sobre nascidos vivos (SINASC)
Através desse sistema é possível extrair informações essenciais para o planejamento das ações dirigidas às gestantes e crianças do território:
• estimativa do número de gestantes da área de abrangência da unidade de saúde ou equipe de saúde da família ou município;
• organização do serviço de maneira a oferecer cobertura de 100% de pré-natal (com início da assistência no primeiro trimestre, mínimo de 6 consultas por gestante, exames e imunização antitetânica conforme preconizado pelo Ministério da Saúde);
• identificação de todas as crianças nascidas vivas para a organização do serviço, de maneira a dar cobertura de 100% das crianças na promoção de sua saúde, com o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, aleitamento, imunização e atendimento das intercorrências/patologias agudas da infância;
• identificação da criança de risco ao nascimento, que necessita de acompanhamento prioritário (baixo peso, prematuro, com asfixia ou outra patologia grave ao nascer, filha de mãe adolescente, mãe sem instrução, morador em área de maior risco socioeconômico, além de outros critérios definidos e pactuados na gestão local);
• construção das taxas de mortalidade da população sob responsabilidade do serviço de saúde.
Taxa de mortalidade infantil:
A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais utilizados para se verificar as condições de vida e saúde de uma população. 
mortalidade infantil pós-neonatal (28-364 dias), 
mortalidade infantil neonatal (0-27 dias)
Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade x 1000 = taxa de M. infantil
Número de nascidos vivos de mães residentes
Sistema de informação sobre mortalidade (SIM)
Através desse sistema é possível extrair informações de avaliação das ações realizadas, relativas aos óbitos maternos e de crianças, especialmente aqueles passíveis de prevenção pela atuação do sistema de saúde. É essencial o conhecimento dos óbitos ocorridos na área de abrangência do serviço de saúde, para avaliação da ocorrência de eventos-sentinela, como a morte de crianças e mulheres por causas evitáveis e identificação das oportunidades perdidas de intervenção pelos serviços de saúde, de modo a reorientar as práticas de assistência e evitar novas ocorrências. Além disso, permite a construção das taxas de mortalidade para avaliação da realidade local e atuação dos serviços sobre a população de sua responsabilidade.
Sistema de informação da atenção básica (SIAB)
O SIAB é um sistema de informação territorializado, cujos dados são gerados por profissionais das equipes de saúde da família, sendo coletados em âmbito domiciliar e em unidades básicas nas áreas cobertas pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde e Saúde da Família (PACS/PSF), possibilitando a construção de indicadores referentes às áreas de abrangência do Programa.
Pode-se obter informações sobre cadastros de famílias e pessoas, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, com o acompanhamento de crianças, gestantes, pessoas com hipertensão, diabetes, tuberculose e hanseníase, hospitalizações e óbitos ocorridos no território, produção e composição das equipes de saúde.
Vale destacar que este sistema de informação disponibiliza indicadores Sociais.
Sistema de informações de agravos de notificação (SINAN)
Nesse sistema são armazenadas as notificações e investigações de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria 1.943, de 18 de outubro de 2001), bem como problemas de saúde de interesse dos estados e municípios. A partir do banco de dados do SINAN é possível conhecer a magnitude dos agravos sob vigilância, como incidência, prevalência, letalidade e mortalidade, assim como analisar variações geográficas e temporais na distribuição dos casos de determinado agravo, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica para prevenção, controle ou eliminação das doenças. Isso permite subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para o controle das doenças evitáveis por imunização, bem como avaliar a qualidade da atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Sistema de Informação Hospitalar (SIH)
O SIH foi concebido para operar o sistema de pagamento de internação aos hospitais contratados pelo Ministério da Saúde. Hoje, reúne informações sobre 60% a 70% das internações hospitalares realizadas no país.
São disponíveis dados individualizados sobre o diagnóstico de internação e de alta – codificados pela Classificação Internacional de Doenças (CID) –, os procedimentos realizados, os valores pagos e os dados cadastrais das unidades de atendimento.
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA)
O SIA/SUS é o sistema responsável pela captação e pelo processamento das contas ambulatoriais do SUS, que representammais de 130 milhões de atendimentos mensais. O documento básico é o Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), preenchido pelas unidades ambulatoriais, que contém o número de atendimentos realizados por tipo de procedimento e, dependendo deste, por grupo populacional.
Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI)
O SI-PNI foi desenvolvido para orientar as ações do programa de imunização, constituindo-se dos módulos de Apuração do Programa de Imunizações (API), Estoque e Distribuição de Imunobiológicos (EDI), Avaliação dos Imunobiológicos Utilizados (AIU), Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) e Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão (PAIS). Os documentos básicos do sistema correspondem a cada módulo e estão implantados em todos os municípios brasileiros.

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