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aula_11_Amphibia

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GBI 131 ZOOLOGIA
AULA 11
CLASSE AMPHIBIA
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CONQUISTA DA TERRA
 Transição da água para a terra é um evento marcante na evolução.
 Como é um ambiente mais hostil, exigiu mudanças estruturais e funcionais do corpo, já que as condições físicas nos dois meios são bem diferentes:
1) Esqueleto forte: cinturas firmemente presas à coluna vertebral;
2) Sistema sensorial: adaptações nos olhos, ouvidos e nariz;
3) Sistema respiratório: brânquias → pulmões;
4) Sistema circulatório duplo: pulmões – coração – corpo;
5) Sistema excretor: uréia → ácido úrico; sistema de reabsorção de água;
 Adaptações fisiológicas e comportamentais as variações de temperatura.
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Passos para a transição da vida aquática à vida terrestre:
1) Fertilização interna e órgão copulador;
2) Ovipostura na terra;
3) Ausência de larvas aquáticas com brânquias;
4) Tamanho pequeno, influência da gravidade.
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NOVIDADES EVOLUTIVAS DOS ANFÍBIOS
a) Audição: no ar, as ondas sonoras são muito fracas para atravessar o corpo e alcançar o ouvido. Os anfíbios passam a possuir uma membrana (tímpano) que vibra com as ondas sonoras, transmitidas ao ouvido interno pela columela.
b) Locomoção: surgem membros locomotores apropriados a locomoção em terra; as cinturas passam a ancorar os membros a coluna vertebral; a cintura pélvica, quando presente, está fortemente articulada à vértebra sacral.
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c) Vértebras: o centro vertebral se ossifica e aparecem as zigapófises que articulam uma vértebra a outra, dando à coluna vertebral maior rigidez;
d) Esterno: surge para sustentar as vísceras, porém nunca unido às costelas, quando estas estão presentes;
e) Crânio platibásico: achatado dorso-ventralmente, muito simples se comparado ao dos peixes.
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f) Dentes: adultos podem possuir dentes verdadeiros nas mandíbulas e, ocasionalmente, no palato (vômer);
g) Coração tricavitário: 2 átrios e 1 ventrículo; as paredes do ventrículo podem contrair-se diferentemente, dividindo “funcionalmente” ambos os tipos de sangue;
h) Patas: são quadrúpedes e o número de dígitos é 4/5.
 
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Características gerais dos anfíbios:
 
	Forma do corpo:
 As salamandras e as cecílias nadam como os peixes;
 Os anuros têm corpo inflexível, e nadam por meio dos membros pélvicos;
 Dois pares de apêndices locomotores adaptados para: o nado (membranas interdigitais); a marcha; alguns são ápodos (gimnofionos = “cobras-cegas”, “cecílias”).
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Aparelho digestório
 Língua bem desenvolvida, todos os adultos são carnívoros;
 Esôfago curto, ciliado e bem suprido de glândulas mucosas;
 Adultos têm um trato digestório relativamente curto e simples (1/3 a ¼ o comprimento do corpo);
Girinos com trato digestório longo;
- Presença de cloaca.
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Aparelho respiratório:
 Um par de narinas em comunicação com a cavidade bucal providas de válvulas que impedem a entrada de água;
 Respiração branquial (girinos e algumas salamandras adultas); pulmonar; tegumentar e mucosa bucal, concomitantes ou separadas;
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Anura têm pulmões grandes, o interior é um saco aberto; superfície respiratória varia inversamente com a eficácia da respiração cutânea. 
Os Apoda, com seu corpo longo e delgado, geralmente retêm apenas o pulmão direito. 
- Os pulmões das salamandras regrediram, a maioria das espécies os perdeu inteiramente. Quando presentes são longos sacos finos de paredes lisas; sua função respiratória é diminuída (pele ou brânquias funcionam em seu lugar) e atuam como órgãos hidrostáticos.
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Sistema Circulatório:
 Troca de respiração branquial (peixes) pela pulmonar;
Transporte de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre as células e outros órgãos, defesa, imunidade e drenagem de fluídos dos tecidos;
 Coração tricavitário
 (02 átrios e 01 ventrículo)  
necessário circulação pulmonar!
 Sangue oxigenado e não 
oxigenado não se misturam!
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Audição nos anfíbios
 Os anfíbios possuem um ossículo auditivo denominado estribo ou plectro ou ainda columela. 
 Na maioria das espécies, principalmente anuros o ouvido médio com a membrana timpânica juntamente com o estribo conduzem as ondas sonoras através da janela oval até o nervo ótico. 
 Nos urodelos, cecílias e algumas espécies de anuros o tímpano e cavidade do ouvido médio estão ausentes. 
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Reprodução:
 Machos vocalizam para encontrar parceiras; estações quentes;
Amplexo para reprodução; 
Fecundação pode ser interna ou externa; maioria ovípara; ovos fecundados e encerrados em cápsulas gelatinosas espiraladas ou em fios.
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Reprodução:
 Machos vocalizam para encontrar parceiras; estações quentes;
Amplexo para reprodução; 
Fecundação pode ser interna ou externa; maioria ovípara; ovos fecundados e encerrados em cápsulas gelatinosas espiraladas ou em fios.
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Reprodução:
 Machos vocalizam para encontrar parceiras; estações quentes;
Amplexo para reprodução; 
Fecundação pode ser interna ou externa; maioria ovípara; ovos fecundados e encerrados em cápsulas gelatinosas espiraladas ou em fios.
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Reprodução:
 Machos vocalizam para encontrar parceiras; estações quentes;
Amplexo para reprodução; 
Fecundação pode ser interna ou externa; maioria ovípara; ovos fecundados e encerrados em cápsulas gelatinosas espiraladas ou em fios.
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A METAMORFOSE DOS AMPHIBIA
 Consiste em uma mudança radical e profunda pela qual os anfíbios (principalmente os anuros) passam em seu desenvolvimento ontogenético. 
 O gatilho que dispara a metamorfose são hormônios da tireóide (tiroxina). 
 Nos Anura quase toda a estrutura do girino é alterada:
	- A cauda é absorvida e reciclada para produzir as estruturas do adulto. 
	- A pequena boca adaptada a algas alarga-se e se transforma na boca imensa do anuro adulto. 
	- O longo intestino do girino, característico dos Vertebrata herbívoros, modifica-se e se torna o intestino curto do animal carnívoro.
 
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Reprodução:
 Machos vocalizam para encontrar parceiras; estações quentes;
Amplexo para reprodução; 
Fecundação pode ser interna ou externa; maioria ovípara; ovos fecundados e encerrados em cápsulas gelatinosas espiraladas ou em fios.
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CLASSE AMPHIBIA
SUBCLASSE LISSAMPHIBIA (anfíbios atuais):
	Ordem Anura (sapos e rãs);
	Ordem Urodela/Caudata (salamandras);
	Ordem Gymnophiona (cecílias ou ápodes);
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 LISSAMPHIBIA (anfíbios atuais) 
EOTRIÁSSICO - RECENTE
Anfíbios recentes: 6.091 espécies descritas (três ordens):
 - Urodela/Caudata- 556 spp
 Anura - 5.362 spp
 - Gymnophiona - 173 spp
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 Presença permanente da cauda;
 Quatro membros funcionais; 
 Corpo alongado; adultos geralmente sem pulmões;
- Formas adultas são providas muitas vezes de brânquias externas. 
1) ORDEM URODELA
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1) ORDEM URODELA=(CAUDATA) (Salamandras e tritões) 
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SALAMANDRA BRASILEIRA
 Bolitoglossa altamazonica (uma espécie); 
 Típica de mata tropical chuvosa vive no substrato florestal úmido próximo à margens de igarapés;
 Alimentam-se de pequenas minhocas, lesmas e alguns caramujos terrestres e límnicos. 
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Cecílias, cobras-cegas, cobras de duas cabeças 
Terrestres, escavadoras ou aquáticas;
Corpo alongado e dividido em anéis; escamas;
Cauda reduzida ou ausente;
Membros ausentes nas espécies viventes;
Olhos reduzidos e cobertos por pele ou osso nas espécies viventes;
Pulmão esquerdo reduzido ou ausente;
2) ORDEM GYMNOPHIONA
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ORDEM GYMNOPHIONA (cerca de 170 espécies)
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Olhos recobertos pela pele – estruturas foto receptoras
Tentáculos retráteis entre os olhos e as narinas, nos quais estão associados os músculos retrator bulbi e o levator bulbi que nos outros vertebrados estão associados aos olhos
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Anura - 5.362 spp
 4.300 espécies em 27 famílias
 Ocorrem em todos os continentes, 
exceto na Antártida. 
Divididos em:
 Sapos 
 Rãs
 Pererecas 
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Desprovidos de costelas, mas suas vértebras são dotadas de desenvolvidos processos transversos;
Membros posteriores mais longos que anteriores;
Fusão do rádio e ulna; fusão da tíbia e fíbula;
Ossos tarsais alongados;
Penta ou tetradáctilos;
Coluna vertebral curta e rígida
 (5
a 9 vértebras pré-sacrais);
Cintura escapular muito 
	desenvolvida;
Uróstilo.
Distribuição cosmopolita;
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 Pele lisa e mucosa;
 Formato mais hidrodinâmico - hábito mais aquático;
 Possuem membranas interdigitais que as auxiliam na propulsão para o nado;
 Patas posteriores maiores que demais anuros e algumas são utilizadas para alimentação.
Rãs 
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 As formas mais terrestres de anuros;
 Mais marchadores do que saltadores (o salto é curto); 
 Vivem em locais úmidos porém fora da água;
 Membros mais curtos que de rãs e pererecas;
 Corpo robusto, cabeça grande.
Sapos 
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 Pele rugosa com verrugas, pode possuir glândulas de veneno;
 As bufotoxinas (Bufo sp.) têm propriedades cardiotóxicas; 
 Bufo arenarum e B. marinus são sapos muito venenosos possuindo duas grandes glândulas de veneno posteriores às órbitas (glândulas parótidas);
Sapos 
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 Os sapos da família Dendrobatidae são os mais venenosos que se conhecem (“sapos-veneno-de-flecha”);
Estão entre os animais mais venenosos do planeta.
Sapos 
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 Corpo pequeno e pernas muito alongadas e finas;
 São grandes escaladoras (geralmente arborícolas);
 Dotadas de discos adesivos (ventosas) na extremidade de suas falanges;
 Algumas espécies são dotadas de pele mucosa e venenosa.
Pererecas 
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