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semiologia: dispneia Semiologia da Dispneia A dispneia é a definida como a experiência subjetiva de desconforto respiratório falta de ar, cansaço, canseira, fôlego curto, fadiga, respiração difícil, abafada ou sufocação. Eupneia e tido como uma respiração tranquila e normal. No exame físico, pode haver sinais que explicitam objetivamente a respiração trabalhosa ou difícil, como: ba6timento de asas de nariz, uso de mm. acessórios e ↑ da frequência respiratória (FR). Em algumas ocasiões, o paciente pode não ter a consciência da dificuldade para respirar. A experiência subjetiva de desconforto respiratório é um sintoma complexo, que deriva de interações entre múltiplos fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e ambientais. Anatomia e fisiologia do sistema respiratório As principais estruturas do sistema respiratório são cavidade nasal, faringe, laringe e traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares. Estruturalmente, o sistema respiratório pode ser dividido em superior e inferior (o inferior é formado da traqueia para baixo). A divisão funcional consiste em uma parte condutora (todas as estruturas que transportam os gases para os alvéolos) e uma parte respiratória (alvéolos pulmonares). A respiração consiste em 3 etapas básicas: · Ventilação pulmonar: é o fluxo mecânico de ar par dentro (inspiração) e para fora (expiração) dos pulmões · Respiração externa: troca de gases entre os espaços de ar dos pulmões e o sangue nos capilares pulmonares · Respiração tecidual: troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais. Causas da dispneia A dispneia pode ter causas de origem respiratória, cardíaca ou outas causas. · Causas obstrutivas: · Obstruções da laringe: ocasionadas por difteria, laringite estridulosa, edema angioneurótico, estenose por tuberculose ou blastomicose e neoplasia. · Obstruções de traqueia: ocorrem por compressão extrínseca, ex: bócio, neoplasias malignas, aneurisma de aorta e adenomegalias mediastínicas · Obstruções brônquicas: podem ser intraluminais, parietais ou mistas, e são causadas por neoplasias do mediastino, adenomegalias e carcinoma brônquico · Obstruções bronquiolares: são sempre mistas e aparecem na asma e nas bronquiolites. · Causas parenquimatosas: todas afecções que reduzem de modo intenso a área de trocas gasosas, tais como intersticial pulmonar e rarefações parenquimatosas · Causas diafragmáticas: são todas as afecções que prejudique os movimentos do diafragma; as principais são paralisia, hérnias e elevações uni ou bilaterais · Causas pleurais: pleura parietal pode ficar inflamada (causa dor na respiração) ou sofrer derrame pleural (reduz a expansão pulmonar) · Causas ligadas à parede torácica: anormalidades capazes de modificar a dinâmica toracopulmonar, reduzindo sua elasticidade e sua movimentação, ou provocando assimetria entre os hemitóraces; incluem fraturas dos arcos costais, a cifoescoliose, anormalidade musculares e obesidade · Origem cardíaca · Insuficiência ventricular esquerda: valvopatias, arritmias cardíacas, doenças da vasculatura pulmonar e doenças do pericárdio · Alterações do pericárdio: pericardite, tamponamento cardíaco · Alterações elétricas: arritmias · Doenças neuromusculares: miastenia gravis, guillan barré, esclerose lateral amiotrófica, hipertensão intracraniana (alteração do ritmo respiratório), lesões do hipotálamo e psicogênicas · Origem tecidual/metabólica (excessiva demanda por ventilação): acidose, hipertireoidismo, ansiedade, descondicionamento e dor Avaliação clínica Na maioria das vezas, o paciente refere dispneia mostrando outros sintomas e sinais sugestivos de uma condição específica. A investigação da queixa de dispneia envolve uma adequada caracterização do sintoma através da história clínica. Alguns elemento a serem investigados na dispneia são: · Início: época e horário do aparecimento · Modo de instalação: dispneia de instalação súbita é comum no pneumotórax espontâneo ou na embolia pulmonar; dispneia progressiva é comum em processos crônicos, como DPOC e fibrose pulmonar · Duração: desde o início dos sintoma e duração das crises · Fatores desencadeantes · Fatores que melhoram · Comparação: cansaço, esforço, sufocação, aperto no peito · Número de crises e periodicidade · Intensidade · Sintomas concomitantes: tosse, chiado, edema , palpitações e etc. Classificação Quanto ao grau de esforço físico: · Dispneia aos grandes esforços: aparece em reposta à realização de uma atividade fora do habitual, como correr · Dispneia aos médios esforços: surge durantes exercícios físicos de média intensidade, como caminhar ou subir degraus · Dispneia aos pequenos esforços: em situações do cotidiano, como tomar banho, rir, falar, vestir a roupa A avaliação da intensidade da dispneia é um elemento importante tanto em condições clínicas como experimentai. Diversas escalas têm sido desenvolvidas e propostas com essa finalidade. Ao quantificar a dispneia, o médico pode estimar sua gravidade e ter ideia mais precisa do impacto desse sintoma sobre a qualidade de vida. Um dos instrumentos mais comuns é a escala do Medical Research Council (MRC), que consiste em uma pontuação que varia de 0 a 4, com os pontos baseados no tipo e quantidade de esforço necessário par o aparecimento da dispneia. Há também a Escala de Borg Modificada, que pode ser utilizada para quantificar a dispneia; sua aplicação é feita de maneira direta, no momento em que o paciente está apresentando a dispneia. Tipos de dispneia · Eupneia 12 a 20 rpm; a inspiração dura quase o mesmo tempo que a expiração, com mesma amplitude respiratória e intercalada por uma leve pausa. · Taquipneia FR > 20 rpm; aparece em condições de derrames pleurais, doenças intersticiais, edema pulmonar, febre, ansiedade e etc · Bradipneia FR<8 rpm; surge em lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas, fadiga dos músculos respiratórios e etc · Dispneia inspiratória: quando a inspiração fica forçada e difícil, se tornando mais prolongada; pode vir acompanhada de um ruído inspiratório de timbre grave (o estridor consiste em um ruído respiratório áspero produzido pelo fluxo aéreo turbulento ao atravessar uma via aérea estreita); além disso, pode vir acompanhada de tiragem (depressão inspiratória da parede torácica), devido ao predomínio da pressão atmosférica em relação a p. intratorácica. · Dispneia expiratória: é a dificuldade respiratória predomina na expiração, que se torna prolongada e difícil · Dispneia paroxística: ocorre com maior frequência à noite (dispneia paroxística noturna); aparece subitamente, podendo atingir grandes intensidades. Assim, o paciente acorda com intensa dispneia, acompanhada de sufocação, tosse seca e opressão torácica, sendo obrigado a sentar-se. Durante a crise pode haver broncoespasmo, observando-se pele fria e pálida, muitas vezes cianótica, tórax expandido, sudorese e taquicardia. A maioria é de origem pulmonar ou cardíaca. · Origem cardíaca insuficiência aguda do VE. Ocorre mais a noite, pois a posição em decúbito aumenta o retorno venoso e a pressão venosa impede a drenagem linfática da linfa para os espaços intersticiais; ou por depressão do centro respiratório durante o sono; ou pela diminuição do estímulo adrenérgico necessário à dinâmica do VE insuficiente · Ortopneia: é a dispneia que surge quando o paciente adota a posição deitada e o obriga a sentar-se. Este tipo é causado pela sobrecarga do volume causado pelo deslocamento de líquido represado nas partes pendentes por compartimento intratorácico; aparece assim que o paciente se deita · Dispneia de decúbito: semelhante à ortopneia mas menos intensa · Trepopneia: é a dispneia que é percebida ao assumir um decúbito lateral, mas que não é sentida com o decúbito contalateral; ocorre em pacientes com derrame pleural · Platipneia: sensação de dispneia que surge ou se agrava com a adoção de posição ortostática, particularmente em pé; ocorre devido à presença de dilatações vasculares intrapulmonares; ocorre em pacientes com hepatopatiasgraves (síndrome hepatopulmonar) ou na presença de shunts direito-esquerdos; pode acompanhar de ortodeoxia (queda acentuada da saturação arterial de oxigênio também ao assumir a posição em pé). 2 SEMIOLOGIA: DISPNEIA 1 Semiologia da Dispneia A dispneia é a definida como a experiência subjetiva de desconforto respiratório à falta de ar, cansaço, canseira, fôlego curto, fadiga, respiração difícil, abafada ou sufocação. Eupneia e tido como uma respiração tranquila e normal. No exame físico, pode haver sinais que explicitam objetivamente a respiração trabalhosa ou difícil, com o: ba6timento de asas de nariz, uso de mm. acess�rios e ↑ da frequ麩cia respirat�ria (FR). E m alguma s ocasi�es, o paciente pode n縊 ter a consci麩cia da dificuldade para respirar.� A experi麩cia subjetiva de desconforto � respirat�rio � um sintoma complexo, q ue deriva de intera鋏es entre m�ltiplos fatores � fisiol�gicos , psicol�gicos , sociais e ambientais . Anatomia e fisiologia do sistema respiratório As principais estruturas do sistema respiratório são cavidade nasal, faringe, laringe e traqueia, brônquios , bronquíolos e alvéolos pulmonares. Estruturalmente, o sistema respiratório pode ser dividido em superior e inferior (o inferior é formado da traqueia para baixo). A divisão funcional consiste em uma parte condutora (todas as estruturas que transportam os gases para os alvéolos) e uma parte respiratória (alvéolos pulmonares). A respiração consiste em 3 etapas básicas: · Ventilação pulmonar: é o fluxo mecânico de ar par dentro (inspiração) e para fora (expiração) dos pulmões · Respiração externa: troca de gase s entre os espaços de ar dos pulmões e o sangue nos capilares pulmonares · Respiração tecidual: troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais. Causas da dispneia A dispneia pode ter causas de origem respiratória, cardíaca ou outas causas. · Causas obstrutivas : Ø Obstruções da laringe : ocasionadas por difteria, laringite estridulosa, edema angioneurótico, estenose por tuberculose ou blastomicose e neoplasia. Ø Obstruções de traqueia : ocorrem por compressão extrínseca, ex: bócio, neoplasias malignas, aneurisma de aort a e adenomegalias mediastínicas Ø Obstruções brônquicas : podem ser intraluminais, parietais ou mistas, e são causadas por neoplasias do mediastino, adenomegalias e carcinoma brônquico Ø Obstruções bronquiolares : são sempre mistas e aparecem n a asma e nas bronqu iolites. SEMIOLOGIA: DISPNEIA 1 Semiologia da Dispneia A dispneia é a definida como a experiência subjetiva de desconforto respiratório falta de ar, cansaço, canseira, fôlego curto, fadiga, respiração difícil, abafada ou sufocação. Eupneia e tido como uma respiração tranquila e normal. No exame físico, pode haver sinais que explicitam objetivamente a respiração trabalhosa ou difícil, como: ba6timento de asas de nariz, uso de mm. acessórios e ↑ da frequência respiratória (FR). Em algumas ocasiões, o paciente pode não ter a consciência da dificuldade para respirar. A experiência subjetiva de desconforto respiratório é um sintoma complexo, que deriva de interações entre múltiplos fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e ambientais. Anatomia e fisiologia do sistema respiratório As principais estruturas do sistema respiratório são cavidade nasal, faringe, laringe e traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares. Estruturalmente, o sistema respiratório pode ser dividido em superior e inferior (o inferior é formado da traqueia para baixo). A divisão funcional consiste em uma parte condutora (todas as estruturas que transportam os gases para os alvéolos) e uma parte respiratória (alvéolos pulmonares). A respiração consiste em 3 etapas básicas: Ventilação pulmonar: é o fluxo mecânico de ar par dentro (inspiração) e para fora (expiração) dos pulmões Respiração externa: troca de gases entre os espaços de ar dos pulmões e o sangue nos capilares pulmonares Respiração tecidual: troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais. Causas da dispneia A dispneia pode ter causas de origem respiratória, cardíaca ou outas causas. Causas obstrutivas: Obstruções da laringe: ocasionadas por difteria, laringite estridulosa, edema angioneurótico, estenose por tuberculose ou blastomicose e neoplasia. Obstruções de traqueia: ocorrem por compressão extrínseca, ex: bócio, neoplasias malignas, aneurisma de aorta e adenomegalias mediastínicas Obstruções brônquicas: podem ser intraluminais, parietais ou mistas, e são causadas por neoplasias do mediastino, adenomegalias e carcinoma brônquico Obstruções bronquiolares: são sempre mistas e aparecem na asma e nas bronquiolites.
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