Buscar

atividade toxicidade Controle Biológico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Exercício de fixação -Toxicidade
1.Por que é importante avaliar a toxicidade de um medicamento?
Os ensaios de toxicidade são relevantes para avaliar o potencial de dano, principalmente para determinar a dose tóxica aquela que causa dano ao corpo e a dose efetiva que é aquela que não causa dano.
2.Como ocorre a avaliação da toxicidade?
É essencial que seja realizado in vitro, mas ainda é realizado in vivo em animais. O modelo vivo é essencial que seja considerado a similaridade biológica com o homem, pois o modelo experimental irá produzir resultados qualitativos e quantitativos que devem ser extrapolados para outras espécies animais, também dependerá do tipo de substância que se está preparando. 
3.Qual a diferença entre toxicidade aguda e a subcrônica?
A principal diferença está relacionada ao tempo de duração do teste, estudos de toxicidade aguda: podem ser avaliados em até 24 horas, observação de 14 dias para confirmação. Toxicidade subcrônica: dura 21 a 90 dias
4.O que significa o conceito 3Rs?
1R: O refinamento: Condições ambientais para os animais (ato de bem-estar animal)
2R: Replacement: Possibilidade de substituir o animal por um ensaio in vitro 
3R: Redução: Tentar diminuir ou adequar o menor número possível de animais 
5.Como se avalia a toxicidade aguda com efeito local?
Pode ser feito o estudo em animais extrapolado para uso em humanos. Utiliza de 6 a 10 animais por grupo de tratamento com 5 níveis de dosagens é necessário fazer a solubilidade em veículo aquoso ou orgânico 
6.Quais são os testes mais utilizados para avaliar a toxicidade?
Teste de irritação primária de pele – método de Draize, Teste de sensibilização, Teste de irritação ocular, Exposição à substâncias químicas e o aumento da sensibilidade a luz. 
7.Descreva como ocorre o teste de Citotoxicidade pelo método de difusão em Ágar, Citotoxicidade pelo método da captura de vermelho neutro, Citotoxicidade pelo teste em células de ovário de Hamster Chinês e Citotoxicidade pelo teste de liberação do Cromo
Citotoxicidade pelo método de difusão em Ágar
Esse sistema de teste emprega uma camada confluente de células, à qual se sobrepõe meio de cultura para células (Eagle) adicionado de 1,8% ou 2% de ágar. Preferencialmente, o vermelho neutro também é incorporado ao meio, devendo corar as células saudáveis (corante vital). A superfície de ágar proporciona um sistema flexível para teste de uma variedade de sólidos, como plásticos, pós e borrachas, bem como amostras líquidas (matérias- -primas, cosméticos e outras) impregnando discos de papel de filtro atóxico. O grau de citotoxicidade é baseado na extensão de células descoradas ao redor das amostras, dimensionada em distância, assim como em índice de lise, parâmetros respectivamente macro e microscópicos. O procedimento consiste em preparar monocamadas em placas de Petri, pipetando uma quantidade de cerca de 105 células em volume total de 5 mL de meio de cultura, contendo 10% de soro fetal bovino. As placas são incubadas por 48 horas, a 37°C, numa atmosfera de 5% de CO2 e, após a monocamada celular estar formada, o meio líquido deve ser removido por aspiração. A camada de células é lavada uma vez com solução salina tamponada, volume de 5 mL por placa, sendo então adicionado volume de 10 mL de meio Eagle, adicionado de 1,8% ou 2% de ágar. Devem, adicionalmente, ser efetuadas observações microscópicas, confirmatórias. Vantagem adicional da incorporação do vermelho neutro ao meio de cultura é sua capacidade de revelar excessivos desvios de pH, prejudiciais às células, nas placas-controle que devem acompanhar o ensaio.
Citotoxicidade pelo método da captura de vermelho neutro
A citotoxicidade é avaliada utilizando-se uma cultura de células de córnea de coelho, SIRC (ATCC CCL 60), ou outras linhagens. As células são semeadas em placas de 96 orifícios e mantidas por 24 horas em estufa a 37°C, com atmosfera de 5% de CO2 , para formar monocamada confluente. Após esse período, o meio de cultura é desprezado e as células são expostas a diferentes concentrações da amostra ou do seu extrato, e mantidas novamente em estufa por mais 24 horas. Depois deste período, em cada orifício é adicionado corante vital, que pode ser o vermelho-neutro ou MTT. A captação do corante pelas células viáveis é quantificada por espectrofotometria, através de um leitor automático de microplacas, e a porcentagem de viabilidade celular calculada para cada concentração da amostra ou extrato.
Citotoxicidade pelo teste em células de ovário de Hamster Chinês
Proporciona sensibilidade em avaliações quantitativas. As células são semeadas em placas de Petri de 10 x 100 mm, a uma densidade de inóculo que permita o desenvolvimento de colônias a partir de células individuais. Decorridas 24 horas após a semeadura, as células são incubadas em contato com pelo menos cinco concentrações da substância-teste, por período de 5 a 8 dias. Nesse momento, o número de colônias desenvolvidas é contado. A porcentagem de colônias sobreviventes, comparativamente ao número de colônias presentes nos meios de cultura controle, é obtida para cada concentração da substância-teste. Os efeitos citotóxicos da substância-teste são quantificados pelo cálculo da CL50 (concentração letal a 50% das células), valor obtido da curva concentração-resposta.
Citotoxicidade pelo teste de liberação do Cromo
O teste de liberação do Cromo é recomendado para a avaliação de biocompatibilidade de materiais dentais, mede a capacidade de uma substância de produzir efeitos tóxicos na integridade celular. Emprega células de fibroblasto de camundongos, previamente marcadas com o radioisótopo Cromo, que são semeadas em placas de cultura celular com 24 cavidades, em densidade que permita camada confluente. Uma hora após a semeadura, um período de tempo suficiente para a aderência das células, o meio é aspirado das cavidades e as células são tratadas com as substâncias-teste e controle incorporados no meio de cultura. Após tempos de 4 e 24 horas de incubação, uma alíquota do meio é removida de cada cavidade, e a quantidade de Cromo liberada no meio é dimensionada com um contador de radioisótopo. O grau de toxicidade é baseado na porcentagem de material radioativo liberado no meio, comparativamente ao meio controle. Se a porcentagem da amostra exceder duas vezes o valor médio do controle, após tratamento de 4 horas, a amostra é considerada citotóxica.

Outros materiais