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Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: Retif./Carreg. Baterias Microproc. Numeração / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 1 Elaborado: JPS Verificado: CDR Aprovado: RG Data: 08/03/10 Obs. Adelco Sistemas de Energia Ltda. Av. da Cachoeira, nº 660/706 - Bairro Cruz Preta - Barueri - SP - CEP 06413-000 - Tel. (11) 4199-7500 - Fax (11) 4161-5307 e-mail: asstec@adelco.com.br - Home page: htttp://www.adelco.com.br MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO: RETIFICADOR / CARREGADOR DE BATERIAS MICROPROCESSADO CBM 9000 Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 3 2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .......................................................................................................... 3 3. MANUSEIO ............................................................................................................................................... 4 3.1. MANUSEIO USANDO ANÉIS DE SUSPENSÃO ............................................................................................... 4 3.2. MANUSEIO USANDO VIGAS DE SUSPENSÃO E EMPILHADEIRAS DE PALLET .......................... 4 4. RECEBIMENTO ...................................................................................................................................... 5 5. ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO ........................................................................................... 5 5.1. ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO (SUPERIOR A 3 MESES) APÓS O START UP...... 5 6. LOCAL DA INSTALAÇÃO .................................................................................................................... 6 7. RECOMENDAÇÕES PARA ROTA DE CABOS .................................................................................. 6 8. POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO ......................................................................................... 7 9. INSTALAÇÃO .......................................................................................................................................... 8 9.1. ATERRAMENTO ......................................................................................................................................................... 8 9.2. CONEXÕES DOS CABOS DE ENTRADA E SAÍDA ........................................................................................ 8 10. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................................................................................... 9 10.1. DESCRIÇÃO DO RETIFICADOR .................................................................................................................... 13 10.1.1. DESCRIÇÃO DA PONTE RETIFICADORA ......................................................................................................... 14 10.1.2. SUPERVISÃO E CONTROLE .................................................................................................................................... 17 10.2. PROTEÇÕES ........................................................................................................................................................... 17 10.3. MEDIÇÕES............................................................................................................................................................... 18 10.4. INTERFACE IHM .................................................................................................................................................. 18 10.5. SINALIZAÇÕES E ALARMES .......................................................................................................................... 19 10.6. COMANDOS ............................................................................................................................................................ 26 11. PROCEDIMENTO DE START-UP ...................................................................................................... 28 11.1. INSTALAÇÃO DOS SOFTWARES SUPCON & COMRET .................................................................... 29 11.2. CONEXÃO ENTRE O PC E A UNIDADE DE SUPERVISÃO .................................................................. 29 11.3. CONEXÃO ENTRE O PC E A UNIDADE DE CONTROLE ..................................................................... 30 12. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO DO SISTEMA ................................................................................. 30 13. MANUTENÇÃO ..................................................................................................................................... 31 13.1. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................................................................... 31 13.2. MANUTENÇÃO CORRETIVA .......................................................................................................................... 33 13.2.1. DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS ...................................................................................................................... 34 13.2.2. INSTRUÇÕES DE AJUSTES ....................................................................................................................................... 36 13.2.3. PONTOS DE CONEXÃO.............................................................................................................................................. 37 13.3. SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES (QUANDO APLICÁVEL) ........................................................ 39 13.3.1 TROCA DE VENTILADOR ......................................................................................................................................... 39 13.3.2 TROCA DE CAPACITOR ELETROLÍTICO DE POTÊNCIA........................................................................... 40 13.3.3 TROCA DA BATERIA DO RELÓGIO DA PLACA DA UNIDADE DE SUPERVISÃO SSM (U2) .... 41 13.4. CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES .................................................. 41 14. TERMO DE GARANTIA....................................................................................................................... 43 15. ANEXOS .................................................................................................................................................. 44 Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 3 1. INTRODUÇÃO A finalidade deste manual é fornecer todas as informações necessárias para instalação, operação e manutenção dos Retificadores / Carregadores de Baterias Microprocessados, modelo CBM9000. 2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA Antes de utilizar o equipamento, ler atentamente todas as recomendações deste manual e o termo de garantia. É essencial a conexão da barra de terra do equipamento ao ponto de terra da instalação antes de quaisquer outras conexões; Não expor o equipamento à chuva ou respingos de água. ATENÇÃO Manter o armário limpo mediante o uso de um pano seco; Manter este manual em um lugar de fácil acesso; As laterais e as portas do equipamento fazem parte da blindagem contra interferência eletromagnética. Assim, jamais operar rádios transmissores ou outras fontes de interferência próximas ao equipamento. Com portas abertas ou laterais desmontadas, há risco de mau funcionamento e até dano ao equipamento. Baterias substituídas devem ser entregues a um centro especializado de reciclagem ou diretamente ao fabricante; Este equipamento deve ser mantido sempre na posição vertical; Qualquer conserto deve ser realizado exclusivamentepor pessoal autorizado e devidamente treinado. Assistência Técnica Adelco Fone: +55 (11) 4199-7500 - Fax +55 (11) 4161-5307 e-mail: asstec@adelco.com.br http://www.adelco.com.br mailto:asstec@adelco.com.br Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 4 3. MANUSEIO O transporte deve ser feito com cuidado para preservar componentes frágeis, instrumentos de medição, placas eletrônicas, sensores etc. Todo o serviço de descarga e locomoção do equipamento dever ser feito por pessoal qualificado, de acordo com padrões de segurança e usando os pontos de suspensão apropriados. 3.1. MANUSEIO USANDO ANÉIS DE SUSPENSÃO X L Gabinete Único Observação: O comprimento da corda "X" deve ser 1,5 x L. Se não for possível aplicar a distância "X", utilizar o método de manuseio usando vigas de suspensão ou empilhadeiras de pallet/elevação. 3.2. MANUSEIO USANDO VIGAS DE SUSPENSÃO E EMPILHADEIRAS DE PALLET (Onde aplicável) Utilizar os anéis de suspensão disponíveis. Gabinete único Gabinetes combinados Observação importante: Dependendo do tipo de equipamento, os sobre-tetos são dispostos na mesma embalagem do equipamento e devem ser montados somente quando estiver em local definitivo, evitando assim possíveis problemas durante o transporte. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 5 4. RECEBIMENTO Verificar possíveis danos na embalagem que podem ter ocorrido durante o transporte, como embalagens danificadas ou quebradas. Em caso de qualquer anormalidade, informar ao pessoal responsável. Registrar o observado em documentos de transporte. Retirar a embalagem de madeira de cada equipamento com cuidado para evitar danos em seu conteúdo. Em seguida, fazer uma inspeção visual procurando por possíveis danos mecânicos como deformações, instrumentos quebrados, pintura riscada e ferrugem. Os pallets devem ser mantidos até que o equipamento esteja em seu lugar definitivo. O equipamento deve ser armazenado em local abrigado, seco, limpo e com temperatura ambiente entre –10 e 70ºC; Não empilhar o equipamento; Quando aplicável, alimentar (de acordo com tensão indicada no diagrama elétrico) o borne externo da resistência de calefação para evitar umidade. O borne está fixado a meia altura e em um dos lados da embalagem do equipamento; Manter o pallet até que o equipamento esteja em local definitivo; A cada 30 dias, verificar o estado geral do painel, o funcionamento do sistema de calefação (Onde aplicável), pontos de condensação e ferrugem. 5. ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO 5.1. ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO (SUPERIOR A 3 MESES) APÓS O START UP (Onde aplicável) Quando o equipamento está desativado ou armazenado por longo período, desconectar o equipamento da bateria, evitando a descarga dos elementos. A bateria deve ser mantida carregada. A carga deve ser realizada de acordo com o manual técnico das baterias. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 6 6. LOCAL DA INSTALAÇÃO O local de instalação deve atender as seguintes condições: A sala deve ser seca, limpa e livre de poeira (se for sala com superfícies de concreto, elas deverão ser cobertas com tinta que evite o desprendimento de poeira); O local deve estar livre de vapor inflamável e fumaça corrosível; A ventilação deve ser suficiente para garantir a temperatura uniforme do equipamento e a exaustão de gases no caso de baterias ventiladas. OBS: Consultar a folha de dados do equipamento para obter informações sobre condições ambientais. 7. RECOMENDAÇÕES PARA ROTA DE CABOS Separar os cabos de bateria, cabos de carga, cabos de entrada CA e cabos de controle (Risco de interferências eletromagnéticas). Nunca colocar cabos de potência e de controle juntos na mesma bandeja ou no mesmo grupo. Caso não seja possível, dividir os cabos conforme a figura abaixo: OBS: Todas as bandejas metálicas de passagem de cabos devem ser aterradas. Legenda: (*)- Distancia mínima entre cabos quando em instalação sem divisão física= 10cm. N- Cabos de Neutro PE- Cabos de aterramento Instalação Incorreta Cabos de bateria (Quando aplicável) Bandeja de cabos Cabos de carga Cabos de entrada CA Cabos de controle Instalação Correta com Divisão Física PE N PE N Cabos de bateria (Quando aplicável) Bandeja de cabos Cabos de carga Cabos de entrada CA Cabos de controle Instalação Correta sem Divisão Física (*) (*) (*) PE N PE N Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 7 8. POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO Instalação em piso falso Verificar se o piso resistirá ao peso do equipamento. Restrições de ventilação e ar condicionado EXEMPLOS DE VENTILAÇÃO É importante que ventilação retire o ar quente gerado pelo equipamento. Legenda: A = CORRENTE DE AR FRIO B = CORRENTE DE AR QUENTE OBS: Consultar o Desenho Dimensional do equipamento para informações sobre tamanho da sala para instalação. B A Equipamento Fluxo de ar Face frontal Base INACEITÁVEL SITUAÇÃO IDEAL ACEITÁVEL Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 8 9. INSTALAÇÃO 9.1. ATERRAMENTO Para efetuar a instalação do retificador é necessário que se tome algumas precauções a fim de evitar avarias de qualquer natureza em seu conjunto: Fixar o gabinete do equipamento no piso, o qual deverá suportar todo o peso do equipamento, incluindo cabeações externas (opcionalmente podem ser fornecidos chumbadores e parafusos, que devem ser empregados nesta fase da instalação); Antes de efetuar qualquer conexão elétrica, tenha em mãos o diagrama elétrico do equipamento; A barra de terra (TG) deve ser ligada diretamente a malha de terra da instalação (PE). O terra da instalação deve atender a norma ABNT NBR5410 para que a proteção seja eficaz. Selecionar a bitola do condutor para aterramento de acordo com a tabela abaixo: Seção dos condutores de fase Seção mínima do condutor de aterramento < 16 mm 2 Mesma seção dos condutores de entrada Entre 16 e 35 mm 2 16 mm 2 > 35 mm 2 Metade da seção dos condutores de entrada No caso em que o sistema não seja solidamente aterrado é necessário que o terra ligado ao terminal 1 da placa PC4 (Supressor de transientes da entrada) seja desconectado. 9.2. CONEXÕES DOS CABOS DE ENTRADA E SAÍDA As conexões devem ser feitas com os disjuntores QR (entrada retificador), QC (saída consumidor – Quando aplicável), QB (entrada bateria – Quando aplicável) desligados. Desligar a rede elétrica; Conectar os cabos da alimentação CA, bateria, consumidores e sinalização remota de acordo com o desenho “Régua de Bornes”, respeitando as bitolas (a seção do cabo de alimentação deve ter no mínimo a mesma bitola do cabo de entrada) e observando a polaridade no circuito de bateria. OBS: Verificar se os elementos de bateria estão interligados e com polaridade correta. Mesmo em caso de fornecimento de baterias em gabinetes, algumas ligações são deixadas propositadamente abertas para evitar acidentes. Estas ligações devem ser executadas antes do start-up. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 9 10. DESCRIÇÃO DO SISTEMAO Retificador/Carregador de Baterias, série CBM 9000, é um equipamento para uso industrial, do tipo linear, com controle e supervisão microprocessados, utilizado para suprir energia em corrente contínua, em instalações industriais, usinas e subestações de geração/distribuição de eletricidade, plataformas off-shore e em telecomunicações. O CBM-9000 pode operar com baterias: automotivas ou estacionárias, ácidas ou alcalinas, abertas ou seladas, desde que não seja exigido valor de tensão fora dos limites para os quais foi fabricado. Utiliza o método automático de carga I-U modificado, com limitação adicional do tempo de carga (programável), podendo operar no modo manual. Em situações de emergência, pode operar sem baterias, comportando-se como fonte de alimentação em corrente contínua. Esta série de equipamentos pode trabalhar no modo paralelo/ redundantes (n+1), com equilíbrio forçado de corrente ou sistemas redundantes mais complexos. A interface homem-máquina (IHM) instalada no frontal do equipamento possui além de um painel sinótico que permite uma rápida monitoração funcional do equipamento através de indicações com LEDs multicores, um mostrador de cristal líquido (MCL) com 2x20 caracteres que possibilita ao operador visualizar modo de operação, medições e alarmes presentes. Todos comandos, sinalizações e alarmes estão disponíveis para acesso remoto através de interface serial RS-232, isolada galvanicamente, com protocolo MOD-BUS RTU. Opcionalmente o equipamento poderá ser fornecido com interface RS-485, saídas de contatos secos para sinalização remota de alarmes e sinais de 4 a 20 mA para medições. O equipamento pode ser fornecido com os seguintes opcionais (Consultar folha de dados do equipamento para verificar os itens aplicáveis): B.1 - Sensor de compensação da tensão de flutuação x temperatura das baterias; B.2 - Disjuntor para bateria; B.3 - Disjuntor para consumidor; B.4 - Contator para desconexão das baterias; C.1 - Interface de contatos secos para sinalização remota; C.2 - Instrumentos analógicos e digitais; C.3 - Transdutores de 4/20mA; C.4 - Leitura de corrente RMS da entrada CA; C.5 - Entrada para comando de liga/ desliga, inibe carga e reset; C.6 - Entrada para comando Shutdown (desligamento de emergência da bateria); E.1- Unidade de diodos de queda (UDQ) para alimentação de consumidores sensíveis a grandes variações de tensão (até 04 estágios); E.2 - Correção de fator de potência (Padrão 0,70); E.3 - Ripple especial (Padrão 2%); E.4 - Prolongamento adicional do tempo de carga; E.5 - Carga profunda; G.1 - Iluminação e tomada de serviços; G.2 - Resistência de calefação com termostato; G.3 - Prensa-cabos; G.4 - Chumbadores; Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 10 G.5 - Limitador de abertura de porta; G.6 - Grau de proteção especial (Padrão: IP-21); H.1 - Interface de comunicação RS-485; H.2 - Gateway com protocolo DNP3. Correção da tensão de saída do retificador em função da temperatura ambiente na sala de baterias (Opcional B1) Caso o Retificador/Carregador de baterias trabalhe com baterias do tipo seladas, o mesmo pode ser equipado com sensor de temperatura que permite ajustar a tensão de flutuação conforme a temperatura ambiente. Este dispositivo garante maior confiabilidade referente à vida útil da bateria. Para esta função é necessário o sensor de temperatura, que será instalado na sala de baterias e conectado ao equipamento por cabeação externa. Os fabricantes de bateria impõem uma tensão de flutuação específica por elemento para uma dada temperatura. Geralmente é 2,25V/ elemento em 25°C (temperatura de referência) ou 2,27V/ elemento em 20ºC. Entre 0 e 65°C, a tensão de flutuação é ajustada de acordo com uma determinada "inclinação". A configuração da inclinação depende do tipo de bateria. Esta inclinação varia entre 2mV e 8mV/ °C/ elemento. A figura a seguir mostra a variação da tensão de flutuação em função da temperatura. 25 65 750 T(°C) Ubatt(V) 2,25 8 mV/°C/elem. 2 mV/°C/elem. 2,05V 2,33 2,05 Quando o opcional não estiver incluso, a tensão do retificador fica fixa na temperatura de referência ajustada. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 11 Interface de contatos secos para sinalização remota (Opcional C1) Através de uma placa de interface de contatos secos, o sistema realiza a indicação remota dos estados e eventos. As saídas são disponíveis através de contatos de relés programáveis NA (Normalmente aberto) ou NF (Normalmente fechado). Retificador ligado; Bateria em carga (quando aplicável); Defeito retificador (inclui sub/sobretensão retificador, sobretemperatura, fusível aberto da ponte); Disjuntor/Fusível interrompido (inclui fusível CA e disjuntor/fusível CC); CA anormal (Sub/ sobretensão CA, Seqüência de fase); Subtensão consumidor; Sobretensão consumidor; Fuga a terra (+)/ (-) (resumo); Bateria em descarga; Resumo de alarme. Capacidade dos contatos: 10A@250Vca; 0,8A@125Vcc. Transdutores de 4/20mA (Opcional C3) Interfaces analógicas com isolação galvânica para medição de tensão e corrente (individual para cada parâmetro): saída 4 a 20mA saída 0 a 10V Interface para entrada de comando remoto (Opcional C5) Liga/ Desliga retificador; Reset (Reposição remota); Inibe carga das baterias (falha de ventilação da sala de baterias); Shutdown (desligamento de emergência da bateria). Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 12 Unidade de diodos de queda UDQ (Opcional E1) Grandes variações de tensão na saída do equipamento, podem ocorrer devido às características de carga e descarga das baterias. Para alimentação de consumidores sensíveis a grandes variações de tensão, o sistema permite que uma unidade de diodos de queda de até 4 estágios seja fornecida. O número de estágios de uma UDQ varia em função dos limites de tensão do consumidor e característica das baterias de acumuladores. Interface Serial RS-485 (Opcional H1) Interface de comunicação padrão RS-232, opcionalmente pode ser fornecido saída RS- 485, com protocolo MOD-BUS RTU. Através do software SupCon, tem-se acesso às funções de comando e supervisão que serão detalhadas em outros itens. Gateway com protocolo DNP3 (Opcional H2) Dispositivo no qual é possível que sistemas de Supervisão e Controle acessem o equipamento para monitoração dos diversos sinais digitais e analógicos envolvidos em seu processamento, utilizando o protocolo DNP3. Ele tem três portas seriais RS232. A primeira porta converte o protocolo DNP3 usado pelo cliente para o protocolo Modbus-RTU. A segunda porta permite a conexão de um note-book com software SupCon para conexão local e direta com o retificador. A terceira porta permite o uso do software SupCon remotamente em um centro de controle do cliente Segue abaixo outras opções de Conversores: Conversores DeviceNet e Profibus DP: Esses conversores convertem os protocolos DeviceNet e ProfibusDP usados pelo cliente para o protocolo ModBus-RTU usado pela Adelco. Conversor RS232 – Ethernet: O conversor RS232 – Ethernet converte uma conexão serial RS232 para uma conexão de rede Ethernet. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 13 10.1. DESCRIÇÃO DO RETIFICADOR O retificador é composto basicamente de um transformador de entrada, com ponte retificadora tiristorizada, filtro de saída, circuitos de controle e de supervisão microprocessados e dispositivosde proteção de entrada e saída, conforme indicado no diagrama unifilar simplificado a seguir. Estando o disjuntor (QR) fechado, a tensão CA de entrada é aplicada ao primário do transformador principal (TR1). O transformador serve tanto para ajustar o nível de tensão de entrada CA a um nível compatível com a tensão de saída CC quanto para isolar galvanicamente a entrada e saída do retificador. A tensão de secundário do transformador é aplicada à ponte retificadora (PR) controlada a tiristores, que executa a retificação da tensão alternada. A configuração da ponte depende da capacidade do equipamento e do número de fases da entrada CA, sendo usualmente uma ponte trifásica totalmente controlada. A ponte é de construção robusta, com circuitos de proteção contra transientes, proteção eletrônica por limitação de corrente e uso de fusíveis ultra-rápidos como proteção de retaguarda. O filtro de saída do retificador é composto pelo indutor (L1) e capacitor (C1). O filtro indutivo-capacitivo limita o ripple de corrente para a bateria e permite que, na eventualidade da falta desta, o equipamento possa alimentar a carga diretamente com baixo ripple de tensão, funcionando com fonte de corrente contínua. Associado ao pólo negativo de saída, encontra-se o shunt (SHR), que fornece uma tensão linearmente proporcional à corrente de saída do retificador (60mV para o valor nominal do shunt). Esta tensão é levada por meio de cabo blindado à placa de controle (U1) e à placa de supervisão (U2) que utilizam esta informação para a função de proteção contra sobrecarga e de medição de corrente, respectivamente. Na saída de bateria encontra-se o shunt (SHB) que opera similarmente à (SHR), porém, com função de enviar informações da corrente de bateria às placas de controle e supervisão, que utilizam estas informações para controle da corrente de carga da bateria (U1), para medição de corrente de carga e descarga (U2) e controle do modo de carga/flutuação automático. Os pólos de saída são protegidos por fusíveis de ação retardada com capacidade compatível com a corrente nominal do retificador. O equipamento pode ser fornecido com um dos pólos aterrados ou pré-isolados, dependendo do tipo de aplicação. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 14 10.1.1. DESCRIÇÃO DA PONTE RETIFICADORA Os tiristores conduzem no respectivo ciclo positivo, no momento em que os pulsos de tensão são aplicados ao seu terminal de disparo (gate) e interrompem a condução na inversão de polaridade (início do respectivo ciclo negativo). Deslocando-se os pulsos de disparo ( ), altera-se o ângulo de condução dos tiristores, o que permite controlar o tempo de condução e portanto a tensão média retificada. A tensão de saída do retificador corresponde ao valor médio da tensão retificada, obtida na saída da ponte retificadora. A seguir será ilustrada a seqüência de disparo dos tiristores na ponte retificadora trifásica e monofásica. Ponte Retificadora Trifásica: R+ R S T G G G GG G + T- T+ S- S+ R- No caso de ponte trifásica (6 pulsos), os pulsos de disparo obedecem à seqüência abaixo: Abertura Total do Ângulo de Disparo 0 140 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664t (s) Vo (V) Abertura Parcial do Ângulo de Disparo 0 196 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664t (s) Vo (V) Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 15 Semiciclo Positivo 0 5 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664t (s) Vg (V) Semiciclo Positivo 0 5 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664t (s) Vg (V) PULSO R+ PULSO S+ PULSO T+ PULSO R+ PULSO S+ PULSO T+ Semiciclo Negativo 0 5 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664t (s) Vg (V) Semicilco Negativo 0 5 0 0,004166677 0,008333354 0,012500031 0,016666708t (s) Vg (V) PULSO R- PULSO S- PULSO T- PULSO R- PULSO S- PULSO T- Ponte Retificadora Monofásica: No caso de ponte Monofásica (2 pulsos), os pulsos de disparo obedecem à seqüência abaixo: Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 16 Abertura Parcial do Ângulo de Disparo 0 180 0 0,004 2 0,008 3 0,012 5 0,016 7 0,020 8 0,025 0,029 2 t (s) Vo (V) Abertura Total do Ângulo de Disparo 0 180 0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029t (s) Vo (V) Semiciclo Positivo 0 1 2 0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029 t (s) Vg (V) Semiciclo Positivo 0 1 2 0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029 t (s) Vg (V) PULSO R+ PULSO S- Semicilco Negativo 0 1 2 0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029 t (s) Vg (V) Semicilco Negativo 0 1 2 0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029 t (s) Vg (V) PULSO S+ PULSO R- Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 17 10.1.2. SUPERVISÃO E CONTROLE O controle e a supervisão das funções do equipamento são executados pelas placas de controle U1 e de supervisão U2. Toda a eletrônica é alimentada por fonte de alimentação redundante que opera tanto pela bateria quanto pela rede. A Placa de Controle U1 é controlada por microprocessador e executa funções de regulação, controle e proteções eletrônicas intrínsecas do retificador. Esta placa se comunica com a placa de supervisão U2 através de interface interna RS-485. A Placa de Supervisão U2, montada na parte interna da porta do equipamento, supervisiona todas as funções do equipamento e controla a UDQ (unidade de diodos de queda), quando existente. A placa de supervisão dispara os alarmes e sinalizações, comunicando-se com o operador localmente através da interface homem-máquina (IHM) e remotamente através de interface de comunicação RS-232. 10.2. PROTEÇÕES DISPOSITIVOS Supressores de transientes na entrada e saída do retificador; Supressores de transientes de tensão (dv/dt) nos tiristores de potência; Disjuntor termomagnético na entrada C.A; Fusíveis de ação ultra-rápida com indicação de ruptura na entrada CA da ponte retificadora; Fusíveis nas saídas de bateria e consumidor; Sensor térmico na ponte retificadora; Fusíveis nos circuitos auxiliares; Elemento de controle para desconexão da bateria (opcional). Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 18 FUNCIONAIS Limitação de corrente na saída do retificador; Limitação de corrente na saída da bateria; Entrada gradativa de corrente; Seqüência de fase C.A. (quando alimentação 3Ø); Sub/ sobretensão na entrada C.A.; Sobretensão na saída do retificador; Inibição dos pulsos nos tiristores da ponte retificadora quando ocorrer: Abertura de qualquer um dos fusíveis da ponte; Atuação do sensor térmico. 10.3. MEDIÇÕES Tensão de cada fase; Tensão e corrente de bateria; Tensão e corrente de consumidor; Tensão e corrente de retificador; Corrente de entrada (Opcional). 10.4. INTERFACE IHM A IHM instalada no painel frontal do equipamento é constituída de um mostrado de cristal líquido (MCL) com duas linhas de 20 caracteres, teclado de membrana e sinóptico de LEDs multicores. O mini-sinótico permite uma rápida visualização do estado do equipamento, trazendo informações referentes aos estágios de entrada, retificador, bateria e saída, e no MCL tem-se acesso às medições, descritivo dos alarmes e sinalizações, data/hora atual e outras informações. O teclado permite navegar pelas funções da IHM, tendo teclas de acesso rápido paramedições de tensão e corrente. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 19 10.5. SINALIZAÇÕES E ALARMES O mini-sinótico é composto por quatro leds multicores conforme a figura abaixo: Vm = Vermelho Vd = Verde Am = Amarelo Em situação normal os leds de entrada, retificador e saída devem ser sinalizados na cor verde, enquanto que em situação anormal a sinalização será feita na cor vermelha ou amarela. A sinalização “Bateria em Descarga” do sinótico ficará amarela somente quando houver falha no fornecimento de energia, indicando que a bateria entrou em descarga. RESUMO DAS SINALIZAÇÕES NO MINI-SINÓTICO LED Verde Vermelho Amarelo Apagado Entrada (E) energizado e tensão C.A. normal disjuntor aberto ou falha C.A. - - Retificador (R) operação normal defeito em manutenção desligado Bateria (B) - - *(1) em descarga flutuação/carga desconectada Saída (S) retificador ligado em operação tensão anormal de consumidor fuga a terra (+ ou -) - Nota: *(1) Quando fornecido opcional de Teste de Estado de Bateria, o vermelho indica bateria anormal. As condições de sinalização no mini-sinótico estão descritas na lista a seguir: LED “R” Retificador AM, VM, VD, Apagado LED “S” Saída AM, VM, VD LED “E” Entrada VM , VD BATERIA EM DESCARGA LED “B” Bateria AM, Apagado, *(1) Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 20 SINALIZAÇÕES NO MOSTRADOR DE CRISTAL LÍQUIDO E MINI-SINÓTICO SOBRETENSÃO CA Mensagem no Display Sobre Tensão CA Causa: *Ocorrência de sobretensão na rede CA.Valor de tensão CA acima do limite especificado. Ação preventiva: Inibição dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do contator de entrada (quando aplicável). Sinalização no mini-sinótico: E-VM. Retardo: 5s Tele-Sinalização no SupCon: Tensão CA Anormal / Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização Não (Automático.após 1 mim da normalização de CA) Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: SUBTENSÃO CA Mensagem no Display Sub Tensão CA. Causa: * Ocorrência de subtensão na rede CA.Valor de tensão CA abaixo do limite especificado. Ação preventiva: Inibição dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do contator de entrada (quando aplicável). Sinalização no mini-sinótico: E-VM Retardo: 5s Tele-Sinalização no SupCon: Tensão CA Anormal / Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização Não (Automático após 1 mim da normalização de CA) Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: SEQÜÊNCIA DE FASE Mensagem no Display Sequência de Fase Causa: * Falha de seqüência de fase na rede CA Ação preventiva: Inibição dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do contator de entrada (quando aplicável). Sinalização no mini-sinótico: E-VM Retardo: Não Tele-Sinalização no SupCon: Tensão CA Anormal / Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: SOBRETENSÃO RET Mensagem no Display: Sobre Tensão Ret. Causa: *Valor de tensão na saída do retificador acima do limite especificado Ação preventiva: Inibição dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do contator de entrada (quando aplicável). Após 80 segundos da ocorrência da falha, faz-se uma tentativa de religar. Caso não apresente alarmes, o retificador retornará à operação normal. Persistindo o evento, este Tensão CA Anormal Tensão CA Anormal Tensão CA Anormal Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 21 será memorizado, o retificador permanecerá desligado, devendo ser reposto manual ou remotamente. Sinalização no mini-sinótico: R-VM Retardo: 3s Tele-Sinalização SupCon Retificador com Defeito/ Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização: Sim *** Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: SUBTENSÃO RET. Mensagem no Display: Sub Tensão Ret. Causa: *Valor de tensão na saída do retificador abaixo do limite especificado Sinalização no mini-sinótico: R-VM Retardo: 60s Tele-Sinalização no SupCon: Retificador com Defeito/ Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: DISJ/ FUS INT Mensagem no Display: Disj/Fus Int Causa: * Disjuntor/Fusível de saída CC aberto Sinalização no mini-sinótico: S-VM Tele-Sinalização no SupCon: Disj/Fus Interrompido/ Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Disj/Fus Int Tabela de eventos SupCon: Disj/Fusível Interrompido TEMPERATURA ALTA RET. Mensagem no Display: Temperatura Alta Ret Causa: * Sobretemperatura na ponte retificadora. Ação preventiva: Inibição dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do contator de entrada (quando aplicável). Sinalização no mini-sinótico: R-VM Tele-Sinalização no SupCon: Retificador com Defeito / Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Retificador com Defeito Tabela de eventos SupCon: Retificador com Defeito DISJ/ FUS INT RET. Mensagem no Display: Disj/Fus Int Ret. Causa: * Fusível da ponte retificadora aberto.. Ação preventiva: Inibição dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do contator de entrada (quando aplicável). Sinalização no mini-sinótico: R-VM Tele-Sinalização no SupCon: Disj/Fus Interrompido /Retificador com defeito / Resumo de Alarmes Tensão Ret Anormal Tensão Ret Anormal Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 22 Alarme Sonoro: Sim Memorização: Sim *** Entrada no Log de Eventos SupCon: Retificador com Defeito Tabela de eventos SupCon: Retificador com Defeito SOBRETENSÃO CONS. Mensagem no Display: Sobre Tensão Cons. Causa: * Valor de tensão de consumidor acima do nível especificado. Ação preventiva: Inibição dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do contator de entrada (quando aplicável).Após 80 segundos da ocorrência da falha, faz-se uma tentativa de religar. Caso não apresente alarmes, o retificador retornará à operação normal. Persistindo o evento, este será memorizado, o retificador permanecerá desligado, devendo ser reposto manual ou remotamente. Sinalização no mini-sinótico: S-VM Retardo: 3s Tele-Sinalização no SupCon: Sobre Tensão Consumidor / Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização: Sim *** Entrada no Log de Eventos SupCon: Sobre Tensão Cons Tabela de eventos SupCon: Sobre Tensão Consumidor SUBTENSÃO CONS. Mensagem no Display: Sub Tensão Cons. Causa: * Valor de tensão de consumidor abaixo do nível especificado. Sinalização no mini-sinótico: S-VM Retardo: 5s Tele-Sinalização no SupCon: Sub Tensão Consumidor / Resumo de Alarmes Alarme Sonoro: Sim Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Sub Tensão Cons Tabela de eventos SupCon: Sub Tensão Consumidor FUGA A TERRA [–] Mensagem no Display: Fuga a Terra [-] Causa: Fuga a terra no barramento negativo Sinalização no mini-sinótico: S-AM Retardo: 5s Tele-Sinalização no SupCon: Fuga a Terra Alarme Sonoro: Não Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Fuga a Terra FUGA A TERRA [+] Mensagem no Display: Fuga a Terra [+] Causa: Fuga a terra no barramento positivo. Sinalização no mini-sinótico: S-AM Retardo: 5s Tele-Sinalização no Supcon: Fuga a Terra Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 23 Alarme Sonoro: Não Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Fuga a Terra FIM DE BATERIA (QUANDO APLICÁVEL) Mensagem no Display: Fim de Bateria Causa: A bateria atingiu seu limite de descarga. Quando o sistema possui contator de bateria, ao atingir este limite, a bateria é desconectada do consumidor.. Ação preventiva: Desligamento do contator de bateria (opcional). Retardo: 60s Tele-Sinalização no Supcon: Entrada no Log de Eventos SupCon: Fim de Bateria Tabela de eventos SupCon: FALHA COMUNICAC Mensagem no Display: Falha Comunic.1 Causa: ** Falha de comunicação entre a unidade de controle (U1) e unidade de supervisão (U2). Sinalização no mini-sinótico: R- Apagado Alarme Sonoro: Não Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Falha Comunicação RECARGA INIBIDA(QUANDO APLICÁVEL) Mensagem no Display: Recarga Inibida Causa: Recarga das baterias inibida por comando externo. Ex.: falha de ventilação sala de baterias. Alarme Sonoro: Não Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: BAT EM DESCARGA Mensagem no Display: Bat em Descarga Causa: Falha no fornecimento de energia. A bateria entrou em descarga suprindo os consumidores. Sinalização no mini-sinótico: B-AM Retardo: 60s Tele-Sinalização no Supcon: Bateria em Descarga Alarme Sonoro: Não Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: BAT EM CARGA Mensagem no Display: Bateria em Carga Causa: A bateria está sendo carregada. Tele-Sinalização no Supcon: Bateria em Carga Entrada no Log de Eventos SupCon: Retificador em Carga / Comando Manual Exec. Tabela de eventos SupCon: Carga Recarga Inibida Bateria em Descarga Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 24 COMANDO EXTERNO DE CARGA (QUANDO APLICÁVEL) Mensagem no Display: Bateria em Carga Causa: A bateria está sendo carregada. Tele-Sinalização no Supcon: Bateria em Carga Entrada no Log de Eventos SupCon: Retificador em Carga / Comando Manual Exec. Tabela de eventos SupCon: Carga <<<< MANUTENÇÃO >>>> Mensagem no Display: <<<<MANUTENÇÃO >>>> Causa: Acionamento do comando MANUTENÇÃO. Ação preventiva: Nesta situação, os alarmes remotos (exceto manutenção) na tele-sinalização são inibidos. Os alarmes no software SupCon e mensagens no MCL são mantidos. Sinalização no mini-sinótico: R-AM Alarme Sonoro: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Tabela de eventos SupCon: BATERIA AUSENTE (QUANDO APLICÁVEL) Mensagem no Display: BATERIA AUSENTE Causa: Quando fecha o disjuntor de bateria ou quando liga o sistema. Sinalização no mini-sinótico: B-VM Tele-Sinalização no SupCon: Bateria Anormal / Resumo de Alarmes Entrada no Log de Eventos SupCon: Bateria Anormal Tabela de eventos SupCon: Bateria Anormal BATERIA EM TESTE (QUANDO APLICÁVEL) Mensagem no Display: BATERIA EM TESTE. Causa: Comando manual ou o tempo foi excedido para execução do Teste de Estado de Bateria. Entrada no Log de Eventos SupCon: Teste de Estado Bateria Tabela de eventos SupCon: Teste de Estado Bateria TESTE BATERIA FALHOU (QUANDO APLICÁVEL) Mensagem no Display: Teste Bateria Falhou. Causa: Na realização do teste houve algum alarme ou cancela manual. Ação preventiva: Interrupção do Teste de Estado da Bateria. Entrada no Log de Eventos SupCon: Bateria Anormal Tabela de eventos SupCon: Bateria Anormal FALHA VENTILAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL) Mensagem no Display: Recarga Inibida. Causa: Falha de Ventilação na Sala de Baterias. Ação preventiva: Inibição do comando carga. Tele-Sinalização no SupCon: Recarga Inibida Alarme Sonoro: Não Memorização: Não Entrada no Log de Eventos SupCon: Recarga Inibida. Tabela de eventos SupCon: Recarga Inibida. Manutenção Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 25 - = MODO DE OPERAÇÃO =- LIGADO/DESLIG – MAN/AUT / CARGA/FLUTUAÇÃO Indica se o sistema está ligado/desligado, em modo manual/automático ou operando em regime de carga/flutuação. ERRO CRÍTICO Causa: Falha grave do sistema de microprocessamento que pode ter sido gerado por um problema de interferência ou um defeito de componentes da placa “Unidade de Supervisão – SSM”. As sinalizações Sobretensão ret, Disj/ Fus int ret. e Sobretensão cons. têm como principal característica a memorização do evento ocorrido. Mesmo depois de saírem da condição de alarme, os eventos permanecem ativos (alarme sonoro) até que o comando de reposição seja efetuado (tecla de acesso rápido “0 – Reset”). * Sinalizações que compõem o resumo de alarmes através de um contato seco programável NA ou NF (opcional). ** Não disponível remotamente em contato seco. *** As sinalizações “Sobretensão Ret”, “Disj/Fus Int Ret.” (configurável) e “Sobretensão Cons” têm como principal característica à memorização do evento ocorrido. Mesmo depois de saírem da condição de alarme, os eventos permanecem ativos (alarmesonoro) até que o comando de reposição seja efetuado (tecla de acesso rápido “0 – Reset”). Esta memorização só ocorrerá se o evento tiver duração maior que 1minuto, pois dentro deste período é feita uma tentativa de restabelecimento e se o defeito não existir mais o sistema volta à operação normal sem necessidade de reposição. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 26 DESLIGA RETIFICADOR 0 RETIFICADOR LIGA BATERIA EM DESCARGA 7 1 5 9 6 2 3 10.6. COMANDOS Os comandos do equipamento são realizados através de circuito microprocessado, permitindo que seu modo de operação possa ser modificado ou supervisionado tanto localmente, através da IHM, como remotamente, via modem ou microcomputador conectado à saída serial RS-232 (opcional RS-485), isolada galvanicamente. TECLAS DE ACESSO RÁPIDO 1 BAT: Indica a tensão e a corrente da bateria. 2 CONS: Indica a tensão e a corrente de consumidor. 3 RET: Indica a tensão e a corrente de retificador. 5 CORRENTES: Indica as correntes de consumidor, bateria e retificador. 6 REDE CA: Indica a tensão de cada fase. 7 ALARMES: Reconhece os alarmes sonoros e Habilita/Desabilita a buzina. 9 RELÓGIO: Indica data e hora. 0 RESET: Repõe os alarmes. MENU: Tecla de acesso à leitura e configuração de parâmetros. MINI SINÓTICO TECLAS DE ACESSO RÁPIDO MOSTRADOR DE CRISTAL LÍQUIDO COM 2 LINHAS DE CARACTERES Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 27 MODO DE OPERAÇÃO: Seleciona o modo de operação: 1 - Auto 2 - Man 3 - Manut CANCELA: Retorna ao menu principal ou tela anterior. ENTRA: Insere valor / Confirma. LIGA RETIFICADOR: Liga o retificador. DESLIGA RETIFICADOR: Desliga o retificador. Exemplo: TECLAS DE ACESSO RÁPIDO MENSAGENS (INDICAÇÕES) 1 BAT --= Bateria =-- [V] = 52,8 [A]=10,0 2 CONS --=Saída Consumidor=-- [V] = 48,0 [A]= 2,0 3 RET --= Retificador =-- [V] = 52,8 [A]=8,0 5 CORRENTES Bat[A] Con[A] Ret[A] 1,5 2,0 3,5 6 REDE CA -=R=- -=S=- -=T=- 220,0 220,0 220,0 9 RELÓGIO -=Adelco Sistemas=- 08/08/2001 - 11:05:32 Além das teclas de acesso rápido disponíveis no frontal do equipamento e, quando fornecido, o opcional de medição de corrente de entrada R, S, T que é feita através de chave comutadora, pode-se executar outros comandos via software ComRet e SupCon.: Comando Liga/ Desliga retificador; Seleção modo de operação “Flutuação/ Carga”; Reposição; Leitura das medições. (**) Ajustes dos sensores de tensão de Retificador e Consumidor, Carga Automática, níveis da UDQ (**); Ajustes dos limites de corrente de bateria e retificador (*); Ajustes das tensões de Flutuação e Carga (*); (*) Disponível apenas no software ComRet. (**) Disponível apenas no software Supcon. 3 – Flutuação 4 – Carga Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 28 11. PROCEDIMENTO DE START-UP Seguir os passos abaixo: 1. Abrir o disjuntor de entrada. 2. Abrir o disjuntor de bateria*. 3. Antes de alimentar o equipamento, verificar o desenho da Régua de Bornes e certificar-se de que todas as conexões de: rede, bateria, consumidor e aterramento estejam firmes e corretas. Cuidados especiais devem ser tomados quanto aos valores nominais da tensão CA, e polaridade da tensão CC das baterias e consumidor; IMPORTANTE: A conexão do cabo de bateria deve-ser feita com o disjuntor de bateria* aberto. 4. Ligar a rede elétrica; 5. Verificar se a tensão da rede elétrica está de acordo com a tensão de entrada do equipamento; 6. Fechar o disjuntor de entrada CA (QR); 7. Ligar o retificador (Tecla “Liga retificador” no painel frontal). 8. Fechar o disjuntor de bateria** * No caso de utilização de fusíveis na saída para a bateria, os mesmos deverão ser sacados e desconectados os cabos para sinalização de queima dos fusíveis que estão associados aos micro-switches correspondentes. ** Instalar os fusíveis e reconectar os cabos de sinalização. OBS: O gabinete, suas laterais e a porta fazem parte da blindagem contra interferência eletromagnética. Não se deve operar rádios transmissores ou outras fontes de interferência próximas ao equipamento, com portas abertas ou laterais desmontadas, com risco de mau funcionamento e até dano ao equipamento. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 29 11.1. INSTALAÇÃO DOS SOFTWARES SUPCON & COMRET O SupCon foi desenvolvido para simplificar a operação e configuração dos retificadores microprocessados Adelco. Permite comunicar-se remotamente à Unidade de Supervisão através da interface RS-232, possibilitando ajustes (sensores de tensão de retificador e consumidor, carga automática, níveis da UDQ), verificação das sinalizações, eventos e leitura das medições. O Software ComRet permite ter acesso ao retificador, possibilitando a execução de alguns comandos como ligar, desligar, repor, selecionar modo carga e flutuação, verificar o status do retificador e ajustar os valores das tensões de carga e flutuação, e limites de corrente de retificador e bateria, atuando diretamente na rede interna de comunicação RS-485 do retificador, através do protocolo MODBUS. Para utilização deste software é necessária a instalação de um conversor RS-232-485 (Adelco ou similar - Opcional H1). OBS: Na utilização deste software, é necessário que a conexão entre a unidade de supervisão (U2) e a unidade de controle (U1) seja desligada momentaneamente. Configuração recomendada Pentium 133MHz ou superior; Unidade de disco 3. 1/2" ou unidade de CD-ROM; Windows 98 ou superior; Mouse desejável. Instalação Para a instalação, os programas e os manuais de operação (SupCon ou ComRet ou Modbus), são fornecidos em CD-ROM. Sua instalação é muito simples, bastando executar o comando setup.exe do CD-ROM do respectivo software e seguir as instruções na tela. 11.2. CONEXÃO ENTRE O PC E A UNIDADE DE SUPERVISÃO Comunicação utilizando o software SupCon: Conector Macho RS-232 Saída RS232 da unidade de supervisão (U2) (localizada atrás do painel frontal) Porta de Comunicação PC (Com 1 ou Com 2) Cabo RS-232 (DB9) Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 30 11.3. CONEXÃO ENTRE O PC E A UNIDADE DE CONTROLE Comunicação utilizando o software ComRet (quando aplicável): 12. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO DO SISTEMA Operação manual Configurar o equipamento para operar em “Flutuação” através do programa ComRet. O retificador não deve ultrapassar os níveis de flutuação. Configurar o equipamento para operar em “Carga” através do programa ComRet. O retificador não deve ultrapassar os níveis de tensão de carga. Operação automática Configurar o equipamento para operar em “Automático” através do programa ComRet . Com a bateria consumindo baixa corrente, o retificador deve permanecer operando no modo flutuação. Com o aumento da corrente, cerca de 4% da capacidade da bateria, o retificador deve chavear automaticamente para o modo carga. O retificador deve retornar para o modo flutuação se a corrente da bateria alcançar valores abaixo de (~1,7% C10). OBS: Desconsiderar as operações acima para baterias seladas. Baterias seladas operam somente com tensão deflutuação. Falha / desconexão da rede Com o sistema em operação e uma carga equivalente à total de consumidor conectada, simular uma falha na rede abrindo o disjuntor de entrada (QR). A bateria de acumuladores irá suprir os consumidores sem nenhuma interrupção na saída, sendo a autonomia definida a partir da capacidade da bateria. Com o retorno da rede, o retificador será reativado automaticamente, passando a recarregar as baterias e suprir o consumidor. Cabo telefônico (RJ11) Conector Macho RS-232 Conector Fêmea RS-232 Conector Fêmea RS-485 Saída RS485 da unidade de controle (U1) Porta de Comunicação PC (Com 1 ou Com 2) Cabo RS-232 (DB9) Conector Fêmea RS-485 Conversor RS232/RS485 (Fornecido opcionalmente) Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 31 13. MANUTENÇÃO Ferramentas e equipamentos Os equipamentos e ferramentas para manutenção são as utilizadas em eletrônica geral. Alicate amperímetro; Alicate de bico; Chave de fenda - média e grande; Multímetro; Osciloscópio (2 canais); Pincel para limpeza; Saca fusível NH. Cuidados Respeitar as sinalizações externas; Verificar a tensão da rede local; Usar ferramentas e instrumentos apropriados; Cuidado com capacitores carregados; Conhecimento prévio deste manual. 13.1. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA Os retificadores da Adelco, não requerem manutenção preventiva especial. No entanto recomenda-se seguir a programação abaixo: Manutenção preventiva mensal Verificar o funcionamento das medições no MCL e instrumentos (quando aplicável); Registrar as tensões de entrada e saída; Efetuar limpeza interna no equipamento, podendo utilizar-se de jato de ar comprimido seco; Verificar o funcionamento, seguindo o item “Instruções de operação”; Inspecionar as entradas e saídas de ar, verificando se não estão obstruídas. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 32 Manutenção preventiva semestral Verificar se existem pontos sobre-aquecidos no painel; Verificar se existem vestígios de corrosão; Verificar se existem terminais soltos ou quebrados; Repetir os itens referentes à inspeção mensal. Manutenção preventiva anual Submeter o equipamento a um reaperto geral, sobretudo nas conexões das partes do circuito de força, tais como: Transformador de Potência, Indutores, Semicondutores de Potência; Testar todos os disjuntores (somente a cada 2 anos); Verificar o funcionamento do sistema, incluindo operação com 100% de carga, simulação de falha de rede e operação das baterias; Calibrar todos os instrumentos de medição (quando aplicável); Nos equipamentos em que a operação exija filtros contra pó, estes devem ser limpos ou substituídos para evitar o bloqueio dos ventiladores; Verificar visualmente se os capacitores eletrolíticos de do filtro LC apresentam sinais de vazamento, sobreaquecimento ou estão inchados. Caso apresentar estes sinais proceder à substituição. Componentes com vida útil limitada ou sujeito a desgaste VENTILADOR (se aplicável): Caso haja ventilador instalado no gabinete para refrigeração do sistema, o mesmo tem vida útil limitada e deve ser substituído periodicamente. Seu tempo médio de vida útil é de 20.000h e para prorrogá-lo sua operação é controlada termostaticamente, somente ligando quando as condições de operação exigirem. Em condições extremas, em que o ventilador fica a maior parte do tempo ligado, recomendamos sua troca em intervalos não superiores a 5 anos; CAPACITORES ELETROLÍTICOS DE POTÊNCIA: A periodicidade para substituição dos capacitores eletrolíticos, que fazem parte do Filtro LC de saída do retificador, identificados no diagrama elétrico por C1 no caso de filtro simples, e C1/C2 no caso de filtro duplo, deve ser levada em consideração os parâmetros abaixo mencionados. - Com o equipamento operando em ambientes climatizados ou em locais onde a temperatura média ambiente não ultrapasse 30ºC, recomendamos a troca a cada 10 anos. - Caso o equipamento opere em ambiente com temperaturas superiores a 30ºC, recomendamos a troca a cada 5 anos. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 33 BATERIA DE ALIMENTAÇÃO DO RELÓGIO DA SSM: Esta bateria localizada na placa “Unidade de Supervisão” (SSM) deverá ser substituída a cada 5 anos. Nota: Esta bateria não interfere na operação elétrica do equipamento, porém é essencial para os dados guardados na memória do relógio (log de eventos e religamento automático) no caso de falha da rede CA e ausência da bateria, ou seja, a placa SSM estará desenergizada. Para efetuar a substituição de ventiladores, capacitores e/ou bateria do relógio é necessário adotar os procedimentos descritos no item 13.3 TROCA DE COMPONENTES (QUANDO APLICÁVEL). Registrar as manutenções preventivas nos formulários respectivos apresentados no item 13.4 CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES. 13.2. MANUTENÇÃO CORRETIVA É indispensável que o operador se familiarize com o equipamento, conhecendo a disposição física de cada componente e placas eletrônicas. É fundamental distinguir as diversas sinalizações em função da atuação dos circuitos, além de conhecer as funções de cada comando. Procedimento inicial Verificar o funcionamento do equipamento, seguindo o item “Instruções de operação”. Havendo problemas em uma das etapas proceder da seguinte forma: Verificar se a tensão CA está presente na entrada do equipamento. Não havendo tensão, verificar e corrigir a causa da falha de fornecimento de energia entre o quadro de distribuição CA e o equipamento. Se a tensão de entrada CA do equipamento estiver dentro do especificado e não houver tensão de saída CC, a alimentação CA e os circuitos consumidores devem ser desconectados do retificador. Feito isso, o retificador estará isolado e a manutenção poderá ser feita com segurança. Verificar se existem disjuntores desligados, fusíveis desconectados da base ou componentes com mau contato. Conectar a alimentação CA, fechar o disjuntor de entrada, ligar o equipamento e medir os sinais (tensões ou formas de onda) em pontos importantes, por exemplo, saída da ponte retificadora e secundário do transformador principal. Consultar o item “Defeitos e causas prováveis” deste manual. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 34 13.2.1. DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS Defeito Causas Prováveis Diagnóstico Retificador não entra em funcionamento. Falta de tensão de comando. Verificar a condição dos fusíveis de comando CA e fusíveis da placa PTM (U6). Um dos sensores de: Sub/Sobretensão CA, Sobretensão ret, Temperatura alta ret, Disj./Fus. int. ret. pode estar atuando Sub/Sobretensão CA Seqüência de fase A rede deve estar fora dos limites toleráveis quanto ao valor nominal Nestas condições deverá haver alarme e desligamento do retificador Erro de seqüência de fases ou falta de uma das fases de entrada (aplicável somente para entrada CA trifásica) Com o osciloscópio, verificar e cuidar para que as fases de entrada R, S e T estejam presentes e na seqüência positiva Subtensão cons. Desajuste da placa de controle. Medir a tensão de flutuação/carga e se necessário, ajustar a tensão de flutuação/carga através do software ComRet. Retificador operando em limitação de corrente. Quando o Retificador está em limitação de corrente, a tensão de saída será menor que a ajustada. Aguarde a recuperação das baterias ou diminuaa carga na saída do consumidor. Diodo da UDQ aberto (Quando aplicável) Verificar com o multímetro os diodos da UDQ. Falha do contator da UDQ (Quando aplicável) Se há tensão na bobina do contator da UDQ e os contatos de força não fecham o contator deve ser recuperado ou substituído. Dispositivo de proteção de saída atuado por sobrecarga ou curto circuito. Placa de controle U1 (CMU) defeituosa. Verificar possível sobrecarga ou curto circuito no barramento de saída. Caso os dispositivos de proteção estejam normais, entrar em contato com a assistência técnica Adelco. Fusível de proteção da ponte (F1, F2 ou F3) interrompido. Verificar o estado dos fusíveis e substituir se necessário. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 35 Defeito Causas Prováveis Diagnóstico Sobretensão cons. Desajuste da placa de controle U1 (CMU) Medir a tensão de flutuação/carga e se necessário, ajustar a tensão de flutuação/carga através do software ComRet. Falha do contator da UDQ (Quando aplicável) Se há tensão na bobina do contator da UDQ e os contatos de força não fecham o contator deve ser recuperado ou substituído. Desajuste na UDQ (Quando aplicável) Ajustar os níveis de tensão da UDQ. Seguir roteiro de ajuste utilizando o software SupCon. Defeito na ponte retificadora Verificar se há componentes em curto na ponte retificadora principal. Se houver, os mesmos devem ser substituídos. Temperatura alta retificador Falha de rede. Defeito no retificador. Verificar a presença de tensão C.A. Verificar disjuntor de entrada C.A. Verificar o defeito do retificador, seguindo os demais itens desta tabela. Bateria em descarga A recarga pode ter sido inibida por falha de ventilação na sala de baterias (se aplicável). Verificar a situação dos dispositivos de ventilação na sala de baterias. Recarga inibida A recarga pode ter sido inibida por falha de ventilação na sala de baterias (se aplicável). Verificar a situação dos dispositivos de ventilação na sala de baterias. Erro Crítico Defeito gerado por um problema de interferência ou defeito em componentes da placa SSM Desenergizar a placa SSM e enrgizá-la em seguida. Persistindo o defeito a placa deverá ser trocada. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 36 Observações: 1. A substituição de fusíveis, como regra geral, não deve ser feita até que seja verificado e reparado o motivo de sua abertura. Sempre substituir um fusível por outro idêntico em valor nominal de corrente (In). 2. Mesmo não interferindo no funcionamento normal do equipamento, os defeitos de sinalização devem ser solucionados rapidamente, uma vez que a sinalização errada, ou a falha desta, quase sempre trás conseqüências desagradáveis, tais como: alarmes falsos, investigações desnecessárias de defeitos, desperdício de tempo, etc. 3. Em caso de defeito em uma das placas eletrônicas, recomenda-se sua substituição imediata por uma sobressalente. Os reparos na placas avariadas devem, preferencialmente, ser realizados em laboratório. 4. As intervenções em componentes do sistema, só podem ser executadas depois que os componentes em questão estiverem completamente isolados da fonte de alimentação, a fim de evitar qualquer contato acidental do operador com tensões perigosas. 5. Se detectada alguma falha no retificador, a assistência técnica Adelco deve ser acionada para que o reparo seja feito em laboratório. 13.2.2. INSTRUÇÕES DE AJUSTES Embora já feitos em fábrica, eventuais ajustes dos níveis de alarmes, atuação da unidade de diodos de queda e sensor de compensação temperatura podem ser necessários devido à substituição de placas defeituosas ou readequação do equipamento às necessidades do cliente e para isso é necessário a utilização dos softwares. Procedimento de ajuste dos sensores Os ajustes disponíveis no software Supcon são: Nível de tensão de flutuação (Leitura); Nível de tensão de carga (Leitura); Níveis de entrada e saída de carga automática (quando aplicável); Nível de limitação de corrente de bateria (Leitura); Nível de tensão de fim de bateria; Limite de tempo de carga da bateria; Níveis de tensão de entrada e saída de UDQ (quando aplicável); Níveis de alarme para subtensão e sobretensão de consumidor. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 37 Procedimento de ajuste dos níveis de tensão e corrente Os ajustes disponíveis no software ComRet são: Nível de tensão de flutuação; Nível de tensão de carga; Nível de limitação de corrente de retificador; Nível de limitação de corrente de bateria. 13.2.3. PONTOS DE CONEXÃO Unidade de supervisão SSM (U2) CN9-Interligação das telesinalizações na placa de relés PIR (U3) CN10-Interligação à placa de alimentação – PTM (U6) CN8-Interligação a Placa PEX (U7) relativo as Entradas Digitais CN5-Rede RS232 para acesso Externos via DB9 da Placa Acrílica CN6 e CN7 – Rede RS485 Para Interligação da unidade supervisão com a unidade de controle CN1 – Interligação a Placa de LEDs SGN (U5) Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 38 Placa PIR (U4) – Placa de interface a relés Placa PTM (U6) A placa PTM possui os transformadores que colhem a amostra da tensão CA para a placa de Supervisão. Desta placa também é retirada a alimentação tanto CA, proveniente dos transformadores, como a de CC da Bateria. CN1 – Interligação à placa de supervisão SSM (U2) CN2 – Interligação aos blocos terminais de sinalização CN2 – Interligação à placa de supervisão SSM CN1 – Conector de entrada de tensão (R, S, T, N) Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 39 Placa CMU (U1) – Unidade de controle microprocessado universal 13.3. SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES (QUANDO APLICÁVEL) Para efetuar a troca de componentes como o ventilador, capacitor eletrolítico e bateria do relógio da placa de Supervisão são necessários adotar os seguintes procedimentos abaixo: 13.3.1 TROCA DE VENTILADOR Caso 1: ventilador instalado no subteto (quando instalado) - Procedimento para substituição do ventilador principal do equipamento. Esta troca pode ser executada com equipamento energizado ou desenergizado: Abrir a porta frontal do equipamento. Localizar e abrir o fusível de proteção associado ao ventilador instalado na placa de montagem. Remover o sobreteto. Caso haja filtro sobre o ventilador para garantir grau de proteção, retirar o mesmo soltando os parafusos que o prendem ao suporte e deslizá-lo para removê-lo. CN8-Entradas e Saídas para o Painel frontal CN6-Conector de Comando da Placa DRL (3) – Driver dos Tiristores CN9-Entradas de Alimentação CA e CC da PTM (U6) CN7B- Saídas dos Relés de Alarme da CMU (U1) CN4 e CN5 Saídas da Rede RS485 para ligar a SSM (U2) Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 40 Desconectar a fiação do borne de conexão de ventilação que está localizado na parte superior do subteto, deixando o ventilador isolado da fonte de alimentação, evitando qualquer contato acidental do operador. Retirar os parafusosque fixam o suporte do ventilador no subteto e em seguida remover o ventilador retirando os parafusos que o prendem neste suporte. Após proceder a troca, recolocar o ventilador no suporte fixando os parafusos. Fixar o suporte no subteto recolocando os parafusos. Encaixar o filtro de proteção e apertar os parafusos para fixá-lo. Recolocar o sobreteto. Caso 2: ventilador na ponte retificadora (quando instalado) O ventilador da ponte retificadora somente poderá ser trocado com o equipamento desenergizado: Desconectar a fiação do borne de conexão de ventilação que está localizado ao lado do ventilador deixando o ventilador isolado da fonte de alimentação, evitando qualquer contato acidental do operador. Retirar os parafusos que fixam o ventilador em um suporte logo abaixo da ponte e em seguida remover o ventilador. Se necessário solicitar atendimento da Assistência Técnica da Adelco 13.3.2 TROCA DE CAPACITOR ELETROLÍTICO DE POTÊNCIA Recomendamos a substituição dos capacitores eletrolíticos do filtro CC com o equipamento desligado e as baterias desconectadas. Este tipo de serviço de ser feito pela Assistência Técnica da Adelco ou por pessoal qualificado. Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 41 13.3.3 TROCA DA BATERIA DO RELÓGIO DA PLACA DA UNIDADE DE SUPERVISÃO SSM (U2) Esta substituição somente poderá ser realizada com o equipamento desenergizado. - Procedimento para substituição: Abrir a porta frontal do equipamento. Localizar a placa SSM instalada na parte interna da porta Retirar a placa de proteção de policarbonato soltando os parafusos. Remover a bateria localizada no canto inferior direito, identificada por B1. Após proceder a troca, recolocar a placa de proteção fixando-a com os parafusos. Uma vez energizado o equipamento, o relógio da SSM deverá ser atualizado via software SupCon. Gerar um comando de reposição geral, pressionando a tecla “RESET” no painel sinótico. 13.4. CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES Sempre que houver substituição de ventiladores, capacitores eletrolíticos de potência e/ou bateria do relógio da placa de Supervisão (SSM) é recomendado o preenchimento do formulário a seguir deixando-o no porta documentos instalado na parte interna da porta: Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 42 CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO - VENTILADORES DATA DA SUBSTITUIÇÃO OBSERVAÇÕES DATA DA PRÓXIMA SUBSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ - CAPACITOR ELETROLÍTICO DE POTÊNCIA DATA DA SUBSTITUIÇÃO OBSERVAÇÕES DATA DA PRÓXIMA SUBSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ - BATERIA DO RELÓGIO DA SSM DATA DA SUBSTITUIÇÃO OBSERVAÇÕES DATA DA PRÓXIMA SUBSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 43 14. TERMO DE GARANTIA Garantimos integralmente os equipamentos contra defeitos de projeto e/ou fabricação, por 18 meses da data de entrega ou 12 meses da data de entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Esses períodos serão controlados, respectivamente, pelo número de série do equipamento, o qual está impresso na placa de identificação do mesmo, e pelo comunicado do cliente à Adelco, via www.adelco.com.br, campo extensão da garantia, quanto à data de entrada em operação. Essa garantia é válida para os equipamentos postos em nossa fábrica (Barueri - SP). Na necessidade da intervenção em campo, independente da modalidade de entrega FOT ou CIF,a garantia é válida para Mão-de-Obra em horário comercial e peças comprovadamente com defeito de fabricação (exceção de fusíveis e semicondutores), havendo portanto a cobrança das despesas de locomoção e estadia do técnico. A garantia não será válida para uso incorreto do equipamento, instalações provisória ou inadequadas e principalmente para start-up realizado por pessoa não autorizada, por escrito, pela Adelco - Dep. de Assistência Técnica -e-mail - asstec@adelco.com.br, tel. 11-4199.7529 / 4199.7596 Adelco Sistemas de Energia Ltda. C.N.P.J.: - 61.693.461/0001-81 I.E.:..... - 206.031.390/110 http://www.adelco.com.br/ mailto:asstec@adelco.com.br Documento ESP PP Manual de Instalação, Operação e Manutenção. Título: CBM 9000 Número / Rev. PP34/42.02 / 8 Folha: 44 15. ANEXOS DESENHOS ELÉTRICOS, DIMENSIONAIS, LAY OUT E LISTA DE MATERIAL FOLHA DE DADOS RELATÓRIO DE INSPEÇÃO FINAL MANUAL DE OPERAÇÃO DO GATEWAY DNP3 (QUANDO APLICÁVEL) MANUAL TÉCNICO DAS BATERIAS (QUANDO APLICÁVEL)
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