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Sup�te básico de vida pediátrico Ana Rita Nogueira Pereira As crianças têm particularidades anatômicas e fisiológicas, nesse sentido, torna-se necessário uma abordagem específica para essa população. - Está mais sujeita a obstrução de vias aéreas, por conta do diâmetro menor da estrutura. - Tem suas estruturas anatômicas mais frágil. - Metabolismo basal diferenciado, e consequentemente FC e FR mais elevadas. 1. Qual a principal causa de PCR na idade pediátrica? R- Hipóxia, e as de origem cardíacas são raras, por este fato, a prioridade na reanimação pediátrica é a permeabilização da via aérea e oxigenação. Cadeia de sobrevivẽncia RN imediatamente após o nascimento até 28 dias após o parto. LACTENTE dos 28 dias até 1 ano de idade. CRIANÇA entre um ano e a puberdade. Como se referiu anteriormente, a principal causa de PCR na idade pediátrica é a hipóxia, pelo que nas crianças a prioridade é otimizar a oxigenação (com insuflações iniciais e SBV). A arritmia mais frequente é a bradicardia que evolui para assistolia, pelo que a prioridade é o SBV e não o rápido acesso a um desfibrilhador . Assim, no caso de reanimador único, é fundamental que o SBV seja iniciado de imediato e efetuado durante um minuto, antes de se ativar o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) – (ligar 112). Etapa 1- Assim como em toda e qualquer situação deve ser avaliado primeiramente as condições de segurança para o reanimador, procurando pistas para a causa do acidente. Etapa 2- Depois de garantida a segurança, deve-se avaliar a reatividade da criança. Isso se dá através de estímulo, conversando com ele, mexendo em seus membros. Se a criança responder, mexendo-se, falando ou chorando, deve avaliar a situação em causa e potenciais riscos e, se necessário, deixá-la na posição em que está, ou na que ela pretende adotar e ligar 112, reavaliando-a frequentemente. Se a criança não responder, passe ao “Pedido de Ajuda”. Etapa 3- Se estiver sozinho grite pedindo ajuda, mas não abandone a crianças para pedir socorro, e nem atrase o SBV. Se tiver uma segunda pessoa presente, peça para buscar ajuda. Etapa 4- Agora seguimos as etapas do ABC (Airway, Breathing e Circulation) A- Duas técnicas para a permeabilização das vias aéreas Extensão da cabeça- elevação do queixo Colocando a palma da mão na testa da criança e inclinando a cabeça com cuidado para trás, elevando o queixo com a outra mão. A face dele deve estar paralela ao plano onde está deitado, em posição “neutra”. Em crianças maiores é necessário uma extensão maior da cabeça. Subluxação da mandíbula É a manobra mais eficaz, quando há necessidade de realizar uma imobilização da coluna cervical. Posicionando-se atrás da cabeça da criança, esta manobra é conseguida colocando dois ou três dedos de cada mão debaixo dos ângulos da mandíbula, elevando-a As manobras de SBV devem ser executadas com a vítima em decúbito dorsal , ou seja, deitada de costas, no chão ou num plano duro. (empurrando para a frente), com os polegares apoiados nos malares. Para dar maior estabilidade, os cotovelos do reanimador devem estar apoiados na superfície em que a criança está deitada. B- Avaliar se respira normalmente, vendo, ouvindo ou sentindo durante 10 segundos. Se a criança estiver respirando normalmente, coloque-a em posição de recuperação, reavalie periodicamente e chame a ajuda no 112. Caso não esteja respirando, retire a obstrução se tiver, e inicie a ventilação. →Técnica mais recomendada para lactentes → Fechar narinas para impedir o escape. → Abocanhar o nariz e a boca. → Garantir uma boa selagem da boca. → Mesmo com a manobra correta, a insuflação da caixa torácica não acontecer, deve-se pensar na possibilidade de obstrução. TIRE O OBJETO OBSTRUTOR C- Após 5 insuflações, a pessoa deve determinar se a circulação espontânea está presente, com os sinais de vida, ou se necessita de compressões torácicas. Procurar palpar o pulso- - Se a criança apresenta alguns sinais de vida, mas não respira ou a respiração é inadequada, continue as insuflações com ar expirado numa frequência de 12 a 20 ciclos por minuto; - Se a criança recuperar a respiração normal (e não houver história de trauma), coloque-a em posição de recuperação . - Se não houver sinais de vida deve iniciar de imediato compressões torácicas, mantendo uma alternância de 15 compressões com 2 insuflações. Compressões torácicas As compressões torácicas em lactentes e crianças deve ser realizada na metade inferior do esterno, um dedo acima do apẽndice xifóide. 5 insuflações que duram um segundo cada, com pausas para permitir a expiração Lactentes- pulso braquial Crianças- pulso carotídeo Após cada série de 15 compressões, deve retirar os dedos para fazer a elevação do queixo e efetuar 2 insuflações eficazes, continuando sucessivamente. O reanimador que efetua as compressões pode estar colocado aos pés do lactente ou ao lado, e coloca os dois polegares lado a lado sobre a metade inferior do esterno (no local já referido), com a ponta apontando para a cabeça. Se o lactente é muito pequeno poderá ser necessário sobrepor os dois polegares de forma a não comprimir sobre as costelas. As mãos do reanimador devem envolver o tórax do lactente e apoiar o dorso; 100-120 por min
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