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Teorias principais da psicologia

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As 3 principais linhas teóricas da Psicologia
 Professora Janine Pacheco da Luz
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1- Behaviorismo (Teoria S-R ou Comportamentalismo)
Em função de suas aplicações práticas, tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior) e de seu condicionamento. 
O condicionamento dá-se mediante reforços (estímulos), que resultam numa resposta do comportamento. 
O reforço pode ser:
positivo (fortalece o comportamento que se deseja manter; oferece algo ao organismo), 
negativo (fortalece a resposta que remove o comportamento indesejado; dá-se por meio de punição).
Base teórica: S (stimulus)  R (responsio) = condicionamento
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Exemplos da aplicação do Behaviorismo nas organizações
utilizando-se de reforço positivo: oferecer recompensas e prêmios para melhor produtividade, foto do “funcionário do mês” exposta na empresa; e 
utilizando-se de reforço negativo: ameaçar demissão por mau comportamento, descontar horas ou dias por atrasos ou faltas. 
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2- Gestalt (Psicologia da Forma)
A Gestalt é a tendência teórica mais ligada à filosofia, e iniciou seus estudos pela percepção e sensação do movimento (o estímulo físico é percebido pelo homem de forma diferente que ele tem na realidade). 
Segundo a Gestalt, entre o S (estímulo) e a R (resposta), há o processo de percepção, ou seja, o indivíduo pode conscientizar-se do que está provocando o estímulo, e interferir no processo de resposta. Considera-se as condições que alteram a percepção do S, portanto. 
O fenômeno da percepção é norteado pela busca dos princípios de fechamento, simetria e regularidade. 
A percepção humana tende a buscar a boa-forma, de modo a compreender a totalidade do fenômeno. Nesse momento, dá-se o insight, que é a compreensão imediata do fenômeno (quando entendemos o raciocínio, “cai a ficha”). 
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Exemplos da aplicação da Gestalt nas organizações
Principalmente nas áreas de marketing, publicidade e propaganda, que se utilizam das cores, tamanho e posicionamento das palavras e figuras para chamar a atenção do consumidor.
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3- Psicanálise
Nasce com Sigmund Freud (1856-1939), na Áustria, a partir da prática médica, e postula o inconsciente como objeto de estudo. Freud iniciou os estudos de fantasias, sonhos, esquecimentos, interioridade do homem.
A psicanálise, enquanto teoria, é o conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica, e utiliza o método de investigação do tipo interpretativo (busca os significados ocultos). Enquanto prática profissional, é uma forma de tratamento que visa a cura ou o auto-conhecimento. 
Segundo Freud, a estruturação da personalidade humana está relacionada à resolução da sexualidade (Complexo de Édipo), e tem etapas evolutivas: fase oral – até 1 ano de idade; fase anal – de 1 a 3 anos; fase fálica (de 3 a 7 ou 8 anos); fase de latência (pré-adolescência); fase genital (adolescência ... ). 
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3- Psicanálise
Entre 1920 e 1923, Freud dividiu o aparelho psíquico da seguinte forma: 
id: constitui o reservatório da energia psíquica, onde localizam-se as “pulsões” (instintos) e onde estão guardados os nossos medos e desejos mais ocultos. Relaciona-se à inconsciência, e é regido pelo princípio do prazer; 
ego (consciência): relaciona-se à auto-imagem, à consciência de si mesmo. É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, da realidade e as “ordens” do superego; 
superego: relaciona-se à internalização das proibições, dos limites e da autoridade. É a instância ligada ao controle e às exigências culturais e sociais. 
Existem outros psicanalistas importantes: 
Anne Freud, que desenvolveu a teoria dos mecanismos de defesa psicológicos (métodos internos de gerenciar a ansiedade); 
Carl Jung, que desenvolveu a teoria do inconsciente coletivo (sentimentos ocultos, mas compartilhados por um conjunto de pessoas, que têm a mesma idéia ou percepção do fenômeno).
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Exemplos da aplicação da Psicanálise nas organizações
Reações invejosas ou de desprezo àqueles que são bem-sucedidos; dificuldade de lidar com autoridade (chefia), que muitas vezes está associada a uma história conflituosa com o pai ou educador; simpatias ou antipatias; etc. 
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PRINCIPAIS MECANISMOS DE DEFESA PSICOLÓGICOS
Racionalização é uma justificativa que se dá para o que se sente ou se faz, disfarçando nossos motivos, e tornando nossas decisões e atitudes moralmente aceitáveis. Aplica-se sob medida a esse mecanismo a fábula de La Fontaine, “A raposa e as uvas”. 
Projeção é vermos nos outros coisas que, em verdade, são nossas. Segundo Peter Senge, “temos a propensão de procurar alguém ou alguma coisa para culpar quando as coisas não dão certo”.
Deslocamento ocorre quando uma emoção associada a uma idéia que é para nós inaceitável transfere-se para outra, aceitável. Por exemplo: quero matar meu chefe. Não posso. Afinal, dizem que os presídios não são bons lugares para se morar. Que faço? Grito com meu marido!!
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PRINCIPAIS MECANISMOS DE DEFESA PSICOLÓGICOS
Sublimação ocorre quando a energia é descarregada em ações socialmente aceitáveis. Ex: quero ter filhos e não posso. Então, crio gatos!
Regressão – Refere-se a uma volta psicológica à infância, quando as responsabilidades não eram tão pesadas, nem as exigências tão grandes. 
Repressão – O indivíduo afasta da consciência um evento, idéia ou sentimento provocador de ansiedade, impedindo, assim, uma solução possível para o problema. Ex: Doenças psicossomáticas.

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